O loiro platinado não tinha deixado de perceber a beleza da garota, desastrada mas linda, alguém delicada, doce e gentil.

–Sim, eu estou bem!-disse Jack Frost.

Jack Frost era loiro como nuvens macias de algodão, bem macias, seus olhos, eram tão azuis, que o céu era refletido, seus olhar era sedutor, ele era charmoso, inteligente, bonito, boas características para um rapaz.

~*~

–Eu, estou morta!-disse a Hofferson jogando-se em sua cama.

–Verdade, nunca fiquei tanto tempo em uma biblioteca!-retrucou a ruiva.

–Bom, pelo menos você não está com uma dor de cabeça do mal!

–Melhor a gente ir dormir!

–Não, eu vou me casar com essa cama!

–Hum, você vai se casar é com aquele ruivo-Disse Merida em um tom quase profano.

–Merida, nada haver, ele é só um conhecido!

–É mesmo é?

–Claro, não estou apaixonada, eu nunca me apaixono!

–Asty, você não tem que ter medo do amor.

–É mas eu tenho, tenho medo de ser magoada!

–Não vai, tenho certeza.

–E você conhece as pessoas agora Meri? Não né

–Talvez, mas de uma chance a ele!

–Vou pensar no seu caso, agora vamos dormi!

~*~

O sol mal havia nascido em Hogwarts e Astrid já estava de pé, vagando pelos gélidos corredores, pensando no que Merida disse, talvez devesse mesmo da uma chance ao amor.

Astrid, nunca teve namorados, nunca foi beijada, ela não queria isso, não queria se magoada, por isso sempre evitava os meninos, mas esse, parece que o destino de alguma forma queria coloca-lo em sua vida. Seus pensamentos foram cortados quando o sinal tocou, ainda bem que a dor de cabeça do dia anterior tinha passado.

–O que fazes aqui? Acordaste cedo. –disse Merida segurando no ombro da garota, que quase pulou de susto.

–Ah, é você Merida. Eu vim pensar, quem diria que Hogwarts podia ser um lugar calmo

–Verdade, agora vamos, aula de DCAT, lembra?

–Claro, como esquecer, minha aula favorita?-a loira riu ao se lembrar do dia anterior, dial qual o professor pegou, Literalmente fogo.

–Ah, é verdade!-Merida disse dando uma gargalhada ao se lembrar.

~*~

Todos estravam na sala, com livros na mão, pensamentos abertos.

–Evans, gostaria de fazer uma rápida demonstração de um feitiço que congela objetos?-pergunta o professor Gilderoy Lockhart.

–Ah, claro!-disse receosa, a garota mal havia entrado na sala e já havia sido chamada para fazer um feitiço.

–Pois bem, congele aquela estatua!-ordenou Gilderoy.

–Glacius!- disse a loira apontado os dedos para o objeto inanimado, que por sua vez congelou-se completamente, dava para ver uma faísca azul soltar de seus dedos.

–Muito bem Evans! Pode se sentar. Então todos aprenderam, o feitiço é Glacius, você pode usar para deter seus inimigos, congela-los pela metade, ou inteiramente.

A loira dirigiu-se para seu lugar onde Merida a esperava.

–Muito bem Elsa, me ensina depois?

–É bem fácil, só precisa se concentrar!- disse Elsa ao fitar sua prima, que por acaso estava de seu lado. – Asty, ontem eu fiz o trabalho com você então, não vai dar hoje, pode ser?

–Por min, tudo bem!- Falou a loira, retirando, Astrid procurava em todos os lugares, mas já ocupados, até que sua única alternativa era justamente o ruivo.

–Está ocupado?-perguntou ao rapaz.

–Não, se quiser sentar!-respondeu o ruivo de um jeito tanto desengonçado.

–Obrigada!-disse sentando-se perto do rapaz. –Então, o que estava fazendo?

–Nada, só prestando atenção, mas e você, fazia o que?

–Procurava um lugar.

–Suas amigas não, tinham lugar?

–Tinham, mas é uma longa historia.

–Tenho tempo o suficiente.

–Longa e Chata!

–Nada é chato pra mim!

–Você é persistente!

–Digamos que pra min é sonhar e não desistir!

–E você sonha que vou responder está pergunta?

–Sim!

–Faria mal se mudássemos de assunto, é serio isso é muito chato!

–A então você quer conversar?

–Talvez, tem algo contra?

–Não, é que vamos ter uma aula agora sabe?

–Então silêncio.

–Então alunos começaremos com os 3 feitiços proibidos. As maldições imperdoáveis, sabem quais são? A Cruciatus, maldição que provoca dores psicológicas e físicas no seu inimigo. A Imperius, maldição que faz seu inimigo obedecer somente a você. E por ultimo a Avada Kerdavra, está maldição mata seu inimigo sem deixar rastros, assim que os pais de Harry Potter morreram, então sabe por que são proibidas? É porque, elas são maliciosas, são feitiços que propositalmente machucam alguém, e isso é imperdoável!

~*~

–Essa aula foi até normal comparando a anterior!-Disse o ruivo.

–Concordo, nunca vi ninguém pegar fogo antes!-Retrucou a loira sorridente.

–Isso deveria ser um feitiço proibido!-Brincou Hiccup.

–Verdade, ele fez mal a uma pessoa!-Falou a Hofferson na gargalhada.

Os dois passearam e conversaram por Hogwarts por um tempo, brincavam de quadribol a dois (se é que isso existe!), trocaram alguns feitiços, fizeram muitas piadas, típico jeito adolescente.

Astrid, jamais havia sentido isso com alguém, algo novo que a fazia sorrir o tempo todo, que a mostrasse um mundo novo, seria Paixão?

Não, Astrid se nega cair nessa armadilha com o nome de amor.

Ela não quer ser magoada, quantas vezes viu uma amiga entrar em depressão por causa de um rapaz, inúmeras vezes, claro que ela não queria passar por isso, mas também não queria ser alguém fria, talvez em sua vida houvesse lugar para um romance, Astrid jamais soube o que é um beijo, nunca sou o que significa se apaixonar.

–Então, acho melhor você ir, seu namorado deve está morrendo de ciúmes!- disse o ruivo enquanto se afastava, mas foi impedido.

–Ei, eu não tenho namorado!-revelou a Hofferson.

–Hum.., Não brinque, é serio.
–Então vá atrás da sua namorada.

–Mas, eu não tenho.

–Então somos dois!

–É verdade mesmo?

–Claro, porque não acredita?

–Na verdade não, você é muito bonita pra não namorar ninguém!

–Obrigada e nunca nem beijei ninguém.

–Tá brincando?

–Porque eu estria brincando sobre isso, justo sobre isso?

–Nada não!- disse sarcasticamente fazendo a loira cair na gargalhada.

–Nunca conheci ninguém como você!

–Nem eu como você!

–Bom, temos que arrumar a biblioteca, claro não estou nem um pouco afim, mas é castigo né?

–Verdade, mas falando serio, varrer aquilo não é brincadeira não, aquilo é uma verdadeira casa do tamanho do mundo!-disse ele mexendo suas mãos tentando inventar um tamanho para o lugar, isso fez a loirar rir, rir muito.

~*~

Lá estava a biblioteca, linda como sempre esperando uns amiguinhos para arruma-la, certamente não estava bagunçada como antes, o trabalho tem efeito, o cansaço é o primeiro, e claro a biblioteca arrumada, então novamente, varre, guarda, empilha, tudo de novo, até o fim da semana, a semana que mal havia começado, mas havia começado bem, muito bem.