Uma Nova Vida - Peeta e Katniss escrita por MaryG


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Desculpem pela demora! Como vocês sabem, eu passei por uma cirurgia ortopédica, e fiquei tão focada em minha recuperação que não tive cabeça para escrever. Mas agora já estou me sentindo bem melhor e vou voltar a postar com mais frequência. Vou tentar uma vez na semana, como eu fazia com "Amor Real", mas não vou prometer nada.

Vocês assistiram a "A Esperança- Parte 1"? Mesmo mancando, eu fui ver na estreia e AMEI! Gente, que adaptação bem feita! A rebelião, o distrito 13, o sofrimento do Peeta, o amor da Katniss pelo Peeta, a maldade do Snow... Tudo estava lá de forma muito fiel ao livro. Confesso que fiquei encantada com a forma como o amor da Katniss pelo Peeta foi retratado. Ficou muito, muito óbvio. Na estreia eu vi o filme com a minha mãe, mas depois fui ver de novo com uns amigos e eles, mesmo sem terem lido os livros, ficaram convencidos de que ela o ama. Isso me deixou muito satisfeita. Só tenho a agradecer ao roteirista, a Francis Lawrence (diretor) e também, é claro, a Jennifer Lawrence e Josh Hutcherson, os maravilhosos atores que interpretam esse casal que nós tanto amamos. :)

Agora chega de blá blá blá.

Boa leitura!



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– O jantar já está pronto? – pergunta Peeta logo que chega à cozinha.

– Sim – respondo enquanto arrumo a mesa.

Após nossa discussão, eu me retirei do banheiro e ele não me pediu para ficar. Não sei se ele agiu assim por não querer levar a discussão adiante ou por ter ficado chateado comigo. Levanto o rosto e experimento olhar para ele. Ele está parado no meio da cozinha, com a cabeça baixa e examinando alguma coisa em suas mãos, como um gesto nervoso. Em seu rosto, há uma expressão séria. Pelo que eu o conheço, acho que ele está realmente chateado.

Ponho os pratos em cima da mesa e me aproximo dele.

– Peeta?

– Sim... – diz ele, sem levantar seu olhar para mim.

Sim, ele definitivamente está chateado, o que faz com que eu me sinta muito mal. Mas, sinceramente, o que posso fazer? Eu não quero nem nunca quis ter filhos. Talvez a forma como falei é que o tenha chateado. Se foi isso, tenho como consertar a situação.

– Peeta, eu... – antes que eu possa falar, a campainha toca.

– Eu vou atender – diz ele, e então se retira da cozinha.

Eu vou atrás dele, mas quando chego à sala, ele já atendeu a porta.

– Finn! – exclama ele, abrindo os braços para o menino.

– Tio Peeta! – exclama Finn com sua voz fininha, se atirando nos braços de Peeta.

Desde que Finn entrou na escolinha, nós o temos visto com bem menos frequência. É bem natural que um esteja com tanta saudade do outro, uma vez que eles são muito apegados. Eu mesma não sou apegada a ele como Peeta e já estava com saudade dele.

– Ele estava ansioso para ver vocês – diz Annie. – Desculpem ter vindo a essa hora, mas ele ficou pedindo sem parar.

– Não tem problema nenhum, Annie – digo, me aproximando dela para abraçá-la.

– Isso mesmo – concorda Peeta, enfim soltando Finn. – Quero que vocês fiquem para jantar conosco.

Depois de Peeta abraçar Annie e de eu dar um beijo no rosto de Finn, nós rumamos para a cozinha. Há comida suficiente para os quatro, então eu apenas coloco pratos e talheres a mais.

É engraçado ver como o Peeta que minutos atrás estava sério e amuado agora está alegre e animado só de ter Finn por perto. Ele ajuda o menino a cortar a carne do cozido, faz brincadeiras que o fazem rir, beija a cabecinha loura dele... Seu jeito com crianças é inegável. Isso faz com que eu me sinta culpada, como sempre. Não aguento mais essa culpa, mas o que posso fazer? Deixá-lo ir para ter filhos com outra mulher é algo impensável. Sei que isso é egoísta da minha parte, mas Peeta é meu e eu não sei viver sem ele ao meu lado. Só de imaginá-lo dando a outra mulher todo o carinho, toda a atenção e todo o amor que ele me dá, raiva se espalha pelo meu corpo como uma lava quente.

Mas ele sabia que eu não queria ser mãe quando me pediu em casamento, e ainda assim quis se casar comigo. Pelo visto, ele tem esperança de que eu um dia mude de ideia, e talvez nunca deixe de ter. Eu só espero que um dia ele se conforme, ou jamais conseguiremos viver em paz, apesar do que sentimos um pelo outro.

O jantar transcorre normalmente, e ao fim, embora Peeta insista para Annie e Finn ficarem mais um pouco, ela diz que já está na hora de ele dormir. Ele se aproxima de mim para se despedir.

– Tchau, tia Katniss – diz ele, me abraçando.

– Tchau, querido.

Quando ele se afasta de mim e sorri para mim, eu tomo um susto. Sua semelhança com Finnick é grande, e isso não é novidade para mim, mas sempre que ele faz algum trajeito do pai, sinto uma emoção estranha, uma sensação de que meu amigo continua perto de mim, perto de nós.

– Tchau, Katniss – diz Annie, tirando-me dos meus pensamentos. Eu me despeço dela e depois Peeta abre a porta para ela e o filho irem embora.

Sem dizer nada, Peeta se encaminha para a cozinha, deixando-me parada no meio da sala com meus pensamentos.Talvez agora, que ele está feliz pela visita de Finn, ele esteja mais tranquilo para ter uma conversa comigo. Eu não vou mudar de ideia, sei que não vou, mas também sei que não é legal cortá-lo a cada vez em que ele fala sobre filhos. Creio que devo pedir desculpas, por mais que deteste esse assunto.

Decido, então, ir atrás dele na cozinha. Quando chego lá, ele está lavando a louça.

– Eu vou enxugar o que você já lavou – digo, aproximando-me do balcão. Esse me parece um jeito natural de me aproximar dele para ter a conversa que desejo.

– Tudo bem – diz Peeta, num tom formal demais.

Se achei que a visita de Finn abrandaria o clima estranho que se instalou entre nós, estava enganada. Ainda assim, insisto no meu intento.

– Peeta, sobre a nossa conversa na banheira... – começo, mas ele me interrompe.

– Agora não, ok? – diz ele, finalmente olhando para mim. – Eu tive um dia cheio e estou muito cansado – ele termina de lavar o último prato e fecha a torneira. – Você enxuga e guarda as coisas, ok? Eu te espero lá em cima, no nosso quarto.

Ele diz isso e se retira da cozinha, deixando-me realmente chateada. Peeta não costuma agir dessa forma comigo. Ele conhece as minhas imperfeições e aceita cada uma delas, mesmo aquelas que realmente o desagradam. Ele é uma pessoa muito compreensiva e tolerante, apesar do telessequestro e de todas as dificuldades pelas quais passou na vida. Nada foi capaz de mudá-lo em sua essência.

Mas agora ele está sendo incompreensivo comigo, e eu não sei lidar com isso. Anos atrás, quando ele chegou ao distrito 13 me odiando e querendo me matar, eu fugi dele e do meu dever de resgatá-lo do mundo sombrio no qual o telessequestro o colocara. Haymitch me deu uma lição de moral e eu enfim percebi que estava agindo errado com Peeta. Eu não sou mais tão covarde quanto era naquela época, e sei que jamais o abandonaria novamente. Mas ainda vejo resquícios da antiga Katniss em mim. Percebo isso a cada vez em que eu e ele invertemos nossos papéis e eu é que tenho que compreendê-lo.

É como se eu desejasse que ele aceitasse absolutamente tudo em mim, como se eu achasse que ele não tivesse o direito de reclamar de nada. Eu não quero nem nunca vou querer ter filhos, mas ele não é obrigado a aceitar isso calado, por mais que isso faça com que eu me sinta culpada. Preciso trabalhar para que minha mente egoísta aceite isso, mas não sei se consigo.

Depois de terminar de enxugar e guardar a louça, eu me encaminho para o meu quarto no primeiro andar. Quando entro, vislumbro a silhueta de Peeta na cama. Ele está dormindo, ou pelo menos fingindo estar dormindo. Depois de trocar de roupa e escovar os dentes, eu me junto a ele. Ele está deitado dando as costas para o meu lado da cama, como se deixasse claro que não deseja me abraçar esta noite. Ainda assim, eu o abraço por trás. Ele não rechaça o meu contato, então continuo abraçando-o e adormeço nessa posição.

Após uma noite sem sonhos, eu me acordo com o sol entrando pela janela. Imediatamente olho para o lado oposto da cama, que está vazio. Por um momento, penso que Peeta está na cozinha preparando o nosso café da manhã, mas assim que vislumbro um bilhete na mesa de cabeceira, por experiência eu sei que ele já saiu.

Chateada, pego o pequeno papel e vejo a caligrafia de Peeta.

Katniss, eu já fui para a padaria. Deixei pães de queijo para você na cozinha.

Peeta.

Se eu já estava chateada antes de ler o bilhete, agora estou mais ainda.

Onde estão as palavras doces que ele sempre usa para se dirigir a mim? Certo, eu sei que não agi da melhor forma com ele, mas também não é certo ele me tratar assim. Eu não sou perfeita, mas sou a esposa dele. Não, definitivamente não posso deixar que as coisas continuem dessa forma entre nós. Hoje nós iremos ter uma conversa, sem falta.

Levanto-me da cama e rumo para o banheiro para fazer minha higiene matinal. Penso em ir à padaria, mas sei que se eu o procurasse no trabalho, ele só ficaria ainda mais aborrecido. Decido esperar para ter com ele essa conversa em casa. Por fim, decido ir caçar.

Ponto de vista de Peeta

Sovo a massa dos pães com agressividade, descontando nela toda a minha frustração. Por que Katniss tem que ser tão teimosa e inflexível? Eu entendo que ela tem seus traumas, suas inseguranças. Ela viu sua mãe definhar diante da morte de seu pai e deixar ela e sua irmã sem nenhum cuidado. Ela viu um mundo onde os Jogos Vorazes existiam. Ela viu sua irmã morrer na sua frente, sem que nada ela pudesse fazer para impedir. Eu a compreendo nesse sentido.

O que não entendo é como ela não se permite nem mesmo considerar a possibilidade de no futuro mudar de ideia. Ela não considera o meu desejo, nem mesmo reflete sobre ele. Ela simplesmente me corta a cada vez que tento falar sobre o assunto, como se o que eu penso não valesse nada, como se não fôssemos dois em nossa relação.

Eu não quero forçá-la a ter filhos. Eu só ficaria feliz em ter um filho com ela se isso fosse algo que ela desejasse, se ela pudesse compartilhar sua alegria comigo. O que eu quero é que ela pelo menos considere a possibilidade, que ela me deixe ter esperança de que um dia pode mudar de ideia e realizar esse desejo tão grande que tenho.

Sempre que imagino um filho nosso, sinto algo se agitando em meu peito. Uma criança, metade minha e metade dela. Nosso filho. Sangue do nosso sangue. Fruto do nosso amor. Essa criança nem mesmo existe, mas sei que em meu coração há um espaço para o amor que eu sei que sentiria por ela, um espaço que apenas esse amor poderia preencher.

Pensar que Katniss nem mesmo considera a possibilidade de me dar essa alegria faz com que meu coração se aperte de tristeza. Ela não pode me impedir de sonhar com isso. Ela não pode tentar arrancar esse desejo do meu coração. Se ela nunca se sentir pronta, eu vou entender, e jamais vou deixá-la, pois só quero ter um filho se for com ela. Mas ela tem que ao menos se permitir pensar nisso, avaliar a situação, ter em mente que o que eu desejo também importa, pois nós somos dois nessa equação.

– Está tudo bem, Peeta? – ouço alguém dizer. Eu nem precisaria levantar a cabeça para saber que é Henry, pois reconheço sua voz, mas levanto mesmo assim, por educação.

Ele está me olhando com uma expressão preocupada no rosto. Ele com certeza percebeu que não estou bem, pelo modo agressivo como estou sovando a massa.

– Sim, Henry – minto. – Só acordei um pouco irritado hoje, mas agradeço a preocupação.

Ele faz uma cara de quem não está convencido do que eu acabei de falar.

– Se você não quer falar o que está havendo, tudo bem, mas quero que você saiba que eu estou aqui, caso você deseje um amigo com quem conversar – diz ele.

Eu sei perfeitamente disso. Henry é muito mais que um funcionário. Ele é um amigo com quem eu sei que posso contar. Eu não queria incomodar ninguém com meus problemas, mas se eu não dividir isso com alguém, sinto que vou explodir.

– Não é nada sério... É a Katniss...

– Vocês brigaram, foi isso? – pergunta ele, puxando uma cadeira e se sentando nela.

– Não exatamente. É que ela... Você sabe que eu quero muito ter filhos, não sabe?

Ele dá um sorriso.

– Sim. Dá pra ver pelo jeito como você trata as crianças que chegam aqui.

– Pois é. Eu quero muito, mas Katniss não quer de jeito nenhum. Eu entendo que ela tem seus motivos para ter medo, por tudo pelo que já passou, mas o que me chateia é que ela nem mesmo se abre a essa possibilidade. Ela me corta sempre que toco no assunto. É como se meu desejo não valesse de nada, como se não fôssemos dois nesse casamento.

Henry fica calado por um tempo, como se estivesse avaliando o que eu disse. Logo fala:

– Você vai ter que ser paciente com ela. Vocês ainda são muito novos, e ela ainda vai ter muito tempo para mudar de ideia. Quando você estiver mais calmo, converse com ela. Explique com calma que quer que ela pense sobre isso e depois dê tempo ao tempo. Pelo que você me fala dela, ela é bem teimosa, mas ela ama você. Se você abrir o seu coração, ela vai te entender.

– Eu não tenho tanta certeza disso, mas vou tentar – digo, já me sentindo um pouco mais calmo. – Obrigado, Henry.

– Por nada. Agora pare de sovar a massa desse jeito. Ela vai terminar ficando mole – diz ele, com um tom cômico.

Não posso evitar um riso.

Ponto de vista de Katniss

Buttercup mia e esfrega o rabo nas minhas pernas, claramente pedindo comida.

– Ok, já entendi que você está com fome – digo, e me levanto do sofá para ir à cozinha para buscar comida para ele.

Eu estava assistindo a um programa de TV qualquer enquanto esperava Peeta. Ele não veio almoçar comigo e não deu nenhuma notícia o dia inteiro. Pensei em telefonar para a padaria, mas sei que quando ele está chateado com algo, é melhor deixá-lo quieto.

Já está anoitecendo, e sei que logo mais ele chegará da padaria. Ele não vai poder me evitar para sempre, afinal nós dois moramos na mesma casa e dormimos na mesma cama. Em algum momento, vamos ter a conversa que precisamos ter.

Assim que chego à cozinha, pego no armário o saco da ração de Buttercup (sim, agora nós temos ração para animais aqui no Distrito 12) e despejo na panelinha dele. Ele logo começa a comer, visivelmente satisfeito. Encho sua outra panelinha com água e volto para a sala, deixando-o comendo na cozinha. Já sei que depois ele vai pular pela janela da cozinha para ir dar seu passeio noturno. Ele come ração e depois vai caçar, esse gato idiota e guloso.

Sento-me novamente no sofá para esperar Peeta. Cinco, dez, quinze minutos se passam e nada dele. Termino pegando no sono. Quando ouço o barulho da porta abrindo, me acordo sobressaltada, sem saber quanto tempo se passou.

– Peeta... – digo. Na verdade, eu queria dizer que estava esperando por ele, mas só saiu isso.

– Oi, Katniss – responde ele. Tento decifrar sua expressão e seu tom de voz. Ele está contido, mas não parece estar com raiva de mim.

Eu me levanto do sofá e me aproximo dele.

– Escuta, eu... – começo, mas ele me interrompe.

– Sim, nós precisamos conversar. Venha, vamos sentar.

Ele não precisa pedir duas vezes. Eu me sento no sofá e ele, na poltrona de junto.

– Katniss, nós realmente precisamos conversar – começa ele.

– Eu sei. Eu queria ter feito isso já ontem, mas você não quis.

– Eu sei. É que eu estava muito chateado, e não queria brigar com você.

Ele fita o chão por um instante, mas logo volta a olhar para mim.

– Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que não é o fato de você não querer ter filhos que me chateia. É o fato de você me cortar sempre que falo sobre isso.

– Eu sei... – digo, com a cabeça baixa.

– Você nem mesmo se abre à possibilidade de um dia mudar de ideia. É como se o que eu sinto, o que eu desejo, não valessem nada pra você...

Levanto a cabeça na mesma hora.

– Não diga isso! – digo, me esforçando para não ficar com raiva. – É claro que seus sentimentos importam para mim! A questão é que para mim é difícil ouvir você falando que quer ter filhos. Eu me sinto culpada, porque eu sei que eu nunca...

– Esse é o problema – diz Peeta, me interrompendo. – Você diz que nunca vai me dar filhos. Você já dá a questão como encerrada, sem nem mesmo cogitar a possibilidade de um dia, quem sabe, mudar de ideia. É isso que me chateia, Katniss.

– Mas eu realmente não acho que vou mudar de ideia, Peeta – digo, com a sensação de culpa ameaçando se transformar em lágrimas.

– Exatamente. Você acha – ele enfatiza a palavra. – Você não tem como saber o que o futuro lhe reserva, então, por favor, não se feche assim a essa possibilidade. Não tente arrancar de mim a esperança de que você um dia possa mudar de ideia.

Os olhos azuis de Peeta estão brilhando de lágrimas que eu sei que ele está segurando para não derramar. Sim, eu não posso fazer isso com ele. Por mais que eu ache que nunca vou mudar de ideia, não posso tirar dele a esperança de um dia formar uma família comigo.

– Tudo bem, eu não vou me fechar – digo.

Peeta dá um leve sorriso e enfim derrama suas lágrimas. Quando dou por mim, também estou derramando as minhas. Sem combinar nada, nós nos levantamos e nos atiramos nos braços um do outro. Passamos menos de um dia brigados, mas a emoção da reconciliação ainda assim está presente.

– Me desculpe... – digo, enterrando minha cabeça em seu peito.

– Me desculpe, também... – diz ele. – Eu nunca mais quero dormir brigado com você, nunca mais. Eu te amo, meu amor.

– Eu também te amo.

Ele levanta o meu queixo e me beija. O que era para ser um simples beijo de reconciliação logo se transforma num beijo ardente, faminto. Ter o corpo de Peeta junto ao meu da forma mais íntima que existe torna-se tão necessário para mim quanto respirar. Quando seguro a barra da camisa dele para tirá-la, ele se afasta da minha boca, segura minhas mãos e sussurra no meu ouvido:

– Eu estou um pouco suado, você não prefere que eu tome um banho antes?

– Não mesmo – digo, e volto a beijá-lo.

Com nossas roupas jogadas no chão, nós nos amamos em nosso sofá, com uma paixão que incendiaria a Aldeia dos Vitoriosos inteira.


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Notas finais do capítulo

É isso, pessoal. Espero que vocês tenham gostado deste capítulo. Lembrem-se de dizer nos comentários o que acharam. A história está agora com 80 comentários, e eu gostaria que chegasse aos 100 com este capítulo. Vocês acham que conseguem realizar o meu desejo? Rs.

Beijos e até a próxima.



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