Olá, sou uma estranha! escrita por Sam Valdez Styles


Capítulo 2
Oi


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem XOXO



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“Oi”

Uma das coisas mais importantes. Era assim que tudo começava. Com apenas um “Oi”. Em seguida a uma pergunta chave: Homem ou mulher?

Em seguida vinha o fim do anonimato. As perguntas sempre eram as mesmas:

Nome?”

“Idade?”

“É de onde?”

As identidades eram mudadas nessa hora. As histórias eram alteradas. A mentira corria nas veias dos seres imersos na imaginação, dando a vida a um personagem, criando um novo ser. Alto, baixo, moreno, louro. Novo, velho, olhos claros ou escuros, cabelos lisos ou cacheados. Corações inteiros, outros quebrados. Pessoas sinceras, pessoas mentirosas. Homens, mulheres, todos em busca de uma pessoa. Para quem sabe conversar, outros pensam logo em outra coisa.

Há dias o tédio me domina então resolvi tentar algo diferente. Já tentou entrar em chat com estranhos? Pois é, às vezes acho que sou a única pessoa a fazer isso, porém cada vez que entro nestes sites vejo que nunca fui, nem irei ser a única.

Tenho reunido experiências de pessoas há tais dias, às vezes umas que surpreendem, outras tão comuns que não fazem a mínima diferença. Aqui eu quero relata-las, talvez nem todas, aquelas que realmente importam e aquelas que despertaram a minha curiosidade. Afinal, o que se pode encontrar em site para conversar com estranhos?

É exatamente isso que eu vou descobrir

Uma das primeiras pessoas com quem falei um dos sites foi um tanto que curioso. Um homem, já de meia idade, procurando alguém para conversar e até algo mais. Mas okay, o que isso tem de estranho? Era um bi de 41 anos, nada contra é claro. Um homem muito engraçado, não tinha filhos, divorciado, um bom partido pra muitas mulheres que não sabem procurar um homem direito. Porém não era algo pra mim. Apesar de ser um homem bem gentil, era claro todas as segundas intenções dele em mim ou em qualquer outra pessoa, no caso dele, ali naquele lugar. Eu era apenas um personagem observador ali.

Porém ele disse algo que me chamou atenção logo de cara (além de ser bi, é claro). Ele disse:

“-Você é muito simpática. Isso é raro de se encontrar por aqui”.

Achei algo totalmente estranho. Na pura lógica, como alguém não pode começar sendo simpático com a alguém que não conhece, aliás, se não é pra ser simpático, pra que estar ali?

Depois, ao conversar com outras pessoas, sem ser o tal homem, senti na pele o que ele dizia. As pessoas eram totalmente abusivas e quando vinha alguém que parecia ser legal, nós já conseguimos reconhecer apenas pelo “oi” da pessoa.

Pois é, acreditem em mim. O “Oi” é e sempre será algo importante em uma pessoa.


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Notas finais do capítulo

Comentem pfv!



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