The Returned, Outra Chance escrita por LS Valentini, Lins Girl


Capítulo 2
Sam?


Notas iniciais do capítulo

Agradecemos pelos reviews!
Demoramos um pouquinho mas aqui está o novo capítulo! Boa leitura.



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P.O.V Samantha

Confusão é a palavra que me descreve nesse momento. Só consigo me lembrar que eu estava correndo por entre alguns carros em NY, e sentia muita raiva. Agora eu me encontrava num lugar desconhecido.
Era algo parecido com uma estufa, cheio de flores e ramalhetes. " The Urban Seed... Promoção especial no dia 13/09/2014", dizia um folheto pregado na parede.
SF: 2014 - repeti alto a última data.
XX: O que faz aqui, moça? - uma voz ecoou pelo cômodo.
SF: Estou precisando de ajuda - falei me virando.
Era um segurança, já na meia idade, com olhos verdes acolhedores. Infelizmente a reação dele não foi a que eu esperava.
XX: Tantos lugares para assaltar, e você escolhe uma floricultura?
SF: Es... espera - eu gaguejei - Não sou uma ladra.
É claro que ele não estava acreditando em mim. Por isso, me distanciei e saí correndo o máximo que pude.
Havia corredores e mais corredores repletos de plantas, mas não encontrava uma saída. Meus pés estavam machucados com o salto e o vestido preto que eu usava e... Espera, eu não estava com essas roupas, não que eu me lembre.

Por sorte achei uma porta. Testei a tranca e ela se abriu. Saí num beco sujo atrás da floricultura, e continuei correndo até sair daquele local.

Observei a minha volta e percebi que eu estava na Ilha de Manhattan, próximo à Estátua da Liberdade, parecia que havia passado um bom tempo quando estive ali pela última vez.

Comecei a correr novamente sem destino, mas meu caminho foi interrompido por um sujeito, ou melhor, uma sujeita.

SF: Desculpa... - assim que prestei atenção, percebi o quão ela era parecida comigo. Na medida do possível, ela era eu...


...

P.O.V Rachel

Eu e Tom estávamos dando um passeio de mãos dadas, na região da Estátua da Liberdade, antes de voltar para Arcadia, onde todos voltaríam a me olhar torto, e me chamando de "obra do demônio" ou coisas piores, se é que existiam.
Foi quando uma moça veio correndo na nossa direção, o que resultou em nós duas se chocando contra o chão. O grande problema era que eu me sentia de frente à um espelho.
SF: Meu deus - ela sussurrou.
Tínhamos as mesmas características: pele extremamente clara, olhos bem azuis, cabelos castanhos lisos. Parecíamos até irmãs.
TH: Como é possível? -Tom perguntou assustado.
XX: Hey, vocês - era um segurança, seguido por dois policiais.
RB: Não fizemos nada - eu disse ao me levantar.
XX: Não se faça de desintendida... - ele parou de falar e percebeu a semelhança, mas viu que a outra moça era quem ele estava procurando.
TH: Senhor, com certeza temos uma explicação para isso.
XX: E eu também, ela está presa.
RB: Como assim presa?- Eu ainda estava atordoada com a moça a minha frente.- O que aconteceu...?- Percebi que ainda não sabia o nome dela.
SF: Samantha Flack. Eu não sei o que houve, eu acordei do nada naquela floricultura e comecei a correr por que ele estava me perseguindo.
XX: Você deve poupar seu fôlego. Você foi pega no flagra. Vamos, você está presa.- Samantha ficou sem reação e foi levada até a viatura.
RB: Pra onde a estão levando?
XX: NYPD.
TH: Rachel...
RB: Samantha nós já chegamos lá. Okay?!
SF: Okay.
TH: Ela é uma ladra, não deveríamos ajudá-la.
RB: Tom, ainda não percebeu? Ela é como eu, uma Ressurgida.

...

P.O.V Flack

A lápide de mármore parecia ainda mais fria de perto. Eu não conseguia me manter calmo quando via aquele túmulo. Coloquei as flores que eu havia comprado sobre ele.
DF: Quando olho pra trás, lembro que você me perturbava o tempo todo, querendo saber de tudo e mais um pouco. A gente brigava por besteiras, e você me chamava de "babaca". E eu queria gritar com quando você me fazia passar vergonha na frente das minhas namoradas, mas não podia. Ah, eu adorava quando era minha cúmplice na hora de "pegar escondido" os doces da vovó, lembra? - uma lágrima percorreu meu rosto - Não era fácil conviver com você... e não é fácil viver sem você. Te amo, Sam, você sempre vai ser minha baixinha, feliz aniversário.
O destino brinca com a gente de tal forma que não dá pra parar o ódio que eu tenho da morte, que eu tenho do Adam por fazer minha irmã sofrer tanto.
Fui interrompido por uma ligação, do NYPD, estranho, já que era meu dia de folga.
DF: Alô?
XX: Flack? Temos um problema.
DF: Qual?
XX: Tem uma moça que garante ser sua irmã.
Desliguei o celular. Quem quer que fosse essa mulher ia pagar caro por brincar com meus sentimentos.
Dei uma última olhada na lápide de mármore e sorri ao lembrar mais uma vez da Samantha.
DF: Eu te amo Sam.- Sussurrei e me virei para ir embora. Senti uma brisa acalentar meu rosto e as lágrimas tomaram conta mais uma vez.
Segui para o NYPD, e ao chegar lá Charles me recebeu e a cara dele não era nada boa.
DF: Cadê ela? - perguntei nervoso
CC: Está na sua sala.
DF: Eu vou até lá.
Assim que entrei na sala fui surpreendido pela imagem de uma mulher igual a minha falecida irmã!
DF: Sam?- A surpresa em minha voz era evidente.
Ela vestia o mesmo vestido preto do dia de seu enterro, e calçava os mesmos sapatos vermelhos que ela adorava usar em ocasiões especiais.
SF: Don, meu irmão.- ela veio até mim para me abraçar eu recuei pelo susto.- O que foi?
DF: Você não é a minha irmã. A Sam está morta.
SF: O quê?
............
To be continue


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Notas finais do capítulo

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