Love Different escrita por Louise Borac, Miss Volturi


Capítulo 18
Capítulo 1 - CMSA


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, o título é : Certas mudanças simplesmente, acontecem. É que não deu para colocar tudo D;
E bem, talvez amanhã eu não esteja mais aqui. Sabe por que? Eu estou postando sem a Helo saber, ae sabem que ela irá me matar D;
Eu escrevi, porque fiquei atormentando ela, e como essa doidinha deixou, escrevi *-*
Ela betou e disse que gostiu U.U
Espero que gostem, 12Beijos ;*OBS: Talvez a Helo volte e poste alguma coisa depois de eu ter postado !



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1º Capítulo: - Certas mudanças simplesmente, acontecem.

Eu ainda estou aqui no colo de Laura, sem fome alguma. E as lágrimas continuavam a rolar pelo meu rosto, a maquiagem fraca já se fora. Não aguento mais! Meus pensamentos não estão organizados, meu corpo não atende ao meu comando. Tudo parece estar desmoronando ao meu redor e por mais que todos estivessem ao meu lado eu ainda me sinto sozinha.

-Helo, toma coma. É seu yokurt preferido, a Maah foi comprar para você. Ela foi até o centro da cidade. Por favor, não vá recusar. – Dizia Laura

-Eu, eu não tenho fome ou sede.

-Tem sim! Você é humana, lembra? – A palavra humana me afetou profundamente. Me fez lembrar de Alec o suposto vampiro.

-Tá, mas eu não quero agora. Guarda na minha mochila que depois eu bebo.

-Ooh, é para beber mesmo! – Falou ela com um tom de autoridade. Laura me fez lembrar da minha mãe. Bem ela nunca fora super protetora, mas me amava muito. Pra quê vou mentir? Se ela me amasse tanto assim não teria me abandonado quando fiz três anos.

Eu continuei nos meus pensamentos, viajando entre as galáxias. Acabei ouvindo o barulho de uma cadeira se movimentando, na verdade eram duas. E um monte de pessoas cochichando. Era Alec, ela tinha se levantado junto com a sua irmã gêmea. Suas bandejas estavam intactas e limpas.

-Alô, alô pessoal.  – Levantou, alguém. Perae! Aquela é a filha da puta da Haley. Ela subiu em cima da mesa chamando a atenção de todos. Alec e Jane continuaram andando.

-Sabia que o Volturi terminou com a Thompson? Ela está sem Prantos, mas perae. Desde quando eles namoravam? Por favor, né Heloisa. Se toca, bitch. – Disse ela, nesse momento Jane continuou a andar, mas Alec parou e olhou dentro dos olhos dela. O ódio estava naqueles olhos extremamente azuis.

-O que foi, Volturi? Só estou falando a verdade e facilitando a sua vida, por que se você não percebeu estão te culpando.

-Quer saber de uma coisa, Haley? Eu não me importo com a sua porra de opinião. Ninguém aqui te perguntou nada, se não percebeu. – Disse Alec com a voz firme, era de dar medo. Começaram os cochichos.

-E você, Thompson? Vai deixar esse ser ignorante falar por você? Ou você fala por si só? – Ela fala e eu me levanto rapidamente, enxugando minhas lágrimas no mesmo ritmo.

-O Al... Volturi tem razão. Olhe em volta, se você não percebeu ninguém liga para você! – Eu estava gritando na verdade, as emoções estavam a mil. Falei e olhei fixamente para ela, depois olhei para Alec que bem, também olhava fixamente para ela. Haley desviou o olhar.

-Dane-se, vadia. Só estou falando a minha opinião, assim como ninguém pediu a minha também não pediram a sua.  – Assim que ela disse isso, uma lágrima escondida saiu limpando o meu rosto.

-SAIAM, O DIRETOR TÁ VINDO! – Disse um menino qualquer, fazendo com que todos se movimentassem rapidamente para fora do refeitório. Haley foi embora com as suas víboras, Laura saiu me puxando, mas Alec continuou no mesmo lugar. Fitando o vento.

-Anda, Helo. Não tenho tanta força para te carregar no colo. – Disse Lau, se esforçando o máximo para não me deixar cair, juntamente a ela.

-Desculpa. – Falo e outra lágrima fdp escorre pelo meu rosto.

-Calma, vai ficar tudo bem, Helo. – Lau falou e eu me desvencilhei de seus braços e disse.

-Ficar calma? Como assim? Tá tudo dando errado na minha vida, e você me pede calma? Laura, cansei. – Disse com o tom de voz super alterado. Todos a nossa volta nos olhava. Eu nem ligava mais. Saí correndo com lágrimas escorrendo pelo meu rosto em direção a minha mochila que estava no meu armário. Pelo menos o mesmo ficava no final do corredor, perto do portão de saída.

Peguei minha mochila rapidamente e sai andando em direção ao portão.

-Hey, Thompson. As aulas ainda não terminaram. Por que está saindo tão cedo, ein? – Disse um garoto totalmente desconhecido. Ela usava uma camisa xadrez e uma calça jeans, seus sapatos eram all-star pretos. Fisicamente era alto, com os olhos azuis idênticos aos do Alec, sua boca era rosa bem rosa mesmo, seu nariz tinha o tamanho perfeito para se encaixar no seu rosto. Eu fitei ele, que continuava a me olhar.

-Tá ouvindo?

-É claro, seu imbecil.

-Então? Volta pra sala e vá estudar. Não deixa o Volturi te deixar assim. – E ao ouvir seu nome, meus olhos se encheram d’água.  Ele se aproximou e as secou. Olhando fixamente para os meus olhos e eu para os dele.

-Vem, vamos. Eu te levou até em casa. – Ele disse, e não sei como. Mas eu senti confiança em suas palavras.

Ele me levou até seu carro e dirigiu até o final da rua, me perguntou e eu fui o guiando. Ela parou na esquina da minha rua.

-Pode me deixar aqui, eu vou sozinha a partir de agora.

-Okay. Você está bem?

-Err.... Percebe-se que não. Mas eu supero. Pode ficar calmo. – Eu disse e ela estendeu a mão para que eu apertasse a mesma.

-Eu nem sei o seu nome.

-Desculpe. Sou o Cameron, Cameron Dobrev.

-O que faz na cidade? – Digo me acomodando no banco. Ele dirigiu até um canto.

-Não! Vamos para a minha casa. – Ele assentiu e foi. Eu indiquei a casa amarela e ele parou em frente a casa. Saímos do carro e eu procurei minhas chaves na minha mochila. Abri a porta e a casa estava do jeito que eu deixara. Joguei a mochila em cima do sofá e fui em direção a cozinha. Abri a geladeira e perguntei ao desconhecido dentro da minha casa:

-Quer algo para beber?

-Tem refrigerante? – Abusado, não? Mas tudo bem. Assenti e peguei a garrafa. Pedi para que ele pegasse dois copos, e servi os mesmos. Nós bebemos em silêncio.

-Aonde paramos mesmo? – Disse para quebrar o gelo.

-Você me perguntou o que eu fazia aqui, na cidade.

-É, pode começar a falar.

-Bem, meus pais se mudaram. Eles abriram uma loja na cidade mais próxima daqui. E eu os convenci de morarem aqui.

-Você controla os seus pais?

-Bem. Quando eu quero, consigo.

-Garoto mimado, não?

-Pode ser que sim. – Ele disse e a porta se abriu. Era o meu pai. Ela abriu a porta e olhou para a cozinha. Estávamos nós dois lá e ele na sala. A expressão do meu pai mudou. Ela ficou séria, de dar medo.

-Olá Pai. – Disse com medo da resposta.

-Oi Heloisa, vi que trouxe um amigo.

-Ah, sim. Cam, esse é o meu pai. Pai esse é o Cam. – Meu pai nem chegou perto para complementá-lo.

-Desculpe senhor Thompson. É que a Heloisa passou mal e eu a trouxe em casa. – Ele mentiu perfeitamente. Cheio de vergonha.

-Obrigada, então. Pensei que fosse o Alec. Me desculpe. – Ele disse e apertou a mão dele.

-Vou sair de novo, Heloisa. Fiquem a vontade. – Ele disse e foi em direção a escada. Depois disso eu e Cam nos entre olhamos, mas seu telefone tocou.

-Alô. Sim, claro. – Ele disse e me deu um beijo na testa e se foi. Nem disse nada, ele apenas saiu porta a fora. Seu beijo me lembrou o de Alec, mas não era tão gelado.

-Helo, tenho uma surpresa. – Disse meu pai tirando dos meus desvaneios.

-O que?

-Seu amigo se foi?

-Sim.

-O que acha? – Ele disse e levantou uma caixa.


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Notas finais do capítulo

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