Percy Jackson e o bracelete de Afrodite escrita por Imaginária, DreamComeTrue


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi!!!! Quem está aqui com um capítulo fresquinho???
EUUU!!! Nesse capítulo tem uma dica de quem é que faz os desenhos e ajuda a Piper, só quem sabe de mitologia grega vai entender (N/Hades: Não, mitologia egípcia! ) Ah, saí daí, pai! Deixa de estragar meu raciocínio!
(N/Hades: Olha o abuso, garota!) Você que veio dar uma de irônico na minha frase! (N/Tio Suquinho: Quer ficar sem presente de dia das crianças, ou de Natal e Aniversário? E pode tirar esse 'Tio Suquinho' da minha fala!) Não!!! Sem presente não!!! Tá bom, parei... Desculpa, papai...
Enfim, esse capítulo é dedicado (por mim e pela Julie) para a linda e maravilhosa leitora Maya Black, que nos acompanha desde o primeiro capítulo e não abandonou a fic nem quando nós ficamos um tempão sem postar. Maya, você é uma pessoa muita boa por acompanhar esse treco, seu pai (ou mãe) olimpiano deve estar orgulhoso de você (desculpa, não sei de quem você é filha *-*).
Espero que gostem ;)



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POV. Piper

Estamos andando por horas e não encontramos nada, absolutamente nada! Leo não para de reclamar que seus "lindos pés" estão doendo, e olha que a filha da deusa da beleza daqui sou eu!

Jason, que por mais quieto que esteja, não me engana, seus olhos azuis elétricos apresentam marcas de cansaço, irritação e frustração. Apesar de não demonstrar, eu o conheço e sei que parte dele pede para parar e descançar, enquanto outra segue dizendo para seguir em frente, eu costumo chamar essa sua segunda parte de "lado líder", pouco criativo, não?

Não posso reclamar de eles estarem cansados, pois também estou, e muito. Meu corpo e meu cérebro me dizem para parar, mas, sempre que eu lembro da imagem do meu último encontro com a minha mãe, meu coração bate mais rápido e uma onda de coragem e adrenalina toma conta de cada célula do meu organismo. Então, com muita energia, não paro nem um instante para descansar.

No começo da busca, nós conversamos um pouco, sobre coisas banais, mas depois, somente os dois continuaram o diálogo. Eu tenho uma mania de que sempre que eu começo a andar, eu começo a pensar, mas pensar sobre tudo ao mesmo tempo. Não consigo parar até alguém chamar minha atenção ou eu chegar onde eu queria. Minha mente parece que trabalha sozinha, meu pai diz que eu faço isso desde pequena, disse que eu ficava rodando pela casa com os olhos grudados no chão.

E desta vez não foi diferente, eu comecei pensando em todas as informações que tínhamos descoberto até agora, depois me peguei pensando em que tipo de criaturas infrentaríamos para poder chegar aos pingentes, até que, depois da minha cabeça trabalhar bastante, eu comecei a pensar sobre quem é que poderia estar me ajudando, quem poderia fazer esses desenhos, será isso tudo era um plano desse alguém? Será que essa pessoa estaria querendo ajudar minha mãe ou então somente prejudicar Perséfone?

Será que devemos mesmo confiar nesses desenhos, ou melhor, nessa pessoa?

No momento em que essa pergunta domina minha mente, um grande rugido preenche o ar, fazendo com que eu, Jason e o senhor gostosã...(N/Nanda: Leo, que coisa é essa?!) (N/Leo: Ué, é só minha descrição completa, ora!) (N/Nanda: Eu mereço... Cai fora daí, Leo. Deixa a Piper narrar) (N/Leo: Tá bom... :/ ) Enfim... Eu, Jason e Leo levamos um susto com o grande rugido que surgiu de repente.

Sacamos nossas armas, e olhamos para todos os lados, a procura do monstro, porém nada achamos, nenhum sinal de vida. Depois de alguns minutos, meus amigos baixaram a guarda, mas eu continuei firme:

– Pipes, seja lá o que foi, já foi embora...- Jason disse

– Não, esperem.- Eu disse, sentindo um frio estranho correr pela minha espinha.

Em um minuto eu estava olhando para os dois, e em outro, algo em minha cabeça guiava meu corpo para dentro da mata, uma luz azul clara brilhava na frente de meus olhos, como se me ipnotizasse. Não sei por quanto tempo eu andei mas quando chegamos à uma clareira iluminada pela luz da lua, eu voltei a recobrar meus sentidos, e percebi que estávamos na frente da entrada para uma grande caverna.

Outro grande rugido foi dado, e nós nos entreolhamos com um pouco de receio do que nos aguardava lá dentro. Mas, como de fosse um incentivo, a luz azul começou a se dirigir cada vez mais profundamente na escuridão da caverna. Que outra opção nós tínhamos além de seguí-la?

(...)

Passamos um bom tempo seguindo a luz azul, e cada vez a caverna ficava mais escura, até chegar ao ponto de precisarmos pegar as lanternas nas mochilas (N/Nanda: 'Cause you're my flashlight!', Não? Okay, parei... Esqueçam o momento retardado... ).

Quando a luz finalmente parou de se mover, estávamos, pelo que parecia, no meio da caverna, pois tinha grandes e elevadas paredes, e grandes blocos de pedras, além de ter um leão alado gigante rosnando para nós... (N/Nanda: SIMBA!!! Peraí, o Simba não tem asas... Bizarro...)

O leão ficou nos encarando por alguns segundo até, do nada, ele abriu aquelas enormes asas negras e voou para cima de nós. Sacamos as armas e começamos a lutar contra o mostro. Jason tentava, em vão, atacar as pernas do leão, enquanto Leo o distraia com seu fogo. Eu andava sorrateiramente para atrás do monstro, para tentar pelo menos ter a vantagem do ataque surpresa. Mas não deu certo, logo o leão percebeu minha presença e olhou diretamente nos meus olhos com suas íris vermelhas que pareciam pegar fogo. Ele abriu a enorme boca e deu um rugido, e, apesar de quase ficar surda, eu consegui ver que no lugar de um de seus dentes estava uma coisa brilhante:

– Leo! Jason!- eu os chamei- Acho que eu encontrei um dos pingentes- disse assim que nos reagrupamos atrás de uma das grandes rochas que tinha ali:

– Ótimo, rainha da beleza, e onde está?- Leo perguntou

Nesse momento, eu sai de trás da rocha e gritei para o leão:

– EI! REI LEÃO! ESTAMOS AQUI!!!- eu puxei os dois para o meu lado ao mesmo momento em que o monstro abria novamente a bocarra e rugia:

– Ali está nosso prêmio- apontei para o pingente na boca do leão.

– Ah não...- Jason reclamou

Nós três nos dividimos e cercamos o felino gigante, cada um com sua arma na mão. Atacamos ao mesmo tempo, mas fomos empurrados violentamente para trás. Senti a colisão de minhas costas com a parede da caverna, e tudo ficou escuro. Não desmaiei, pois ainda ouvia tudo que acontecia ao meu redor, mas não conseguia ver quase nada. Ouvi os gritos de meus amigos e outro rugido.

Depois de um tempo, quando consegui enxergar novamente, localizei Jason caído de um lado da caverna e Leo do outro. Logo o foco de minha visão foi para as orbes vermelhas que me encaravam com uma expressão raivosa. Procurei desesperadamente por minha adaga, mas não a achei em nenhum lugar ao meu alcance.

Já estava até preparando meu testamento quando a luz azul voltou, deu forma à um floco de neve, e, como de fosse magia, uma espada com a lâmina prateada e o cabo branco apareceu na minha frente.

Toquei-a hesitantemente, e quando o fiz, minhas mãos encaixaram perfeitamente no frio cabo da espada. Mal deu tempo para eu admirar a arma, pois o monstro partiu velozmente para cima de mim.

Eu girei para o lado, desviando da morte certa. Pulei para cima de uma das pedras e chamei a atenção do leão, quando ele se virou e tentou me morder, eu me taquei para cima de seu dorso, montando-o como se fosse um cavalo

Ele começou a voar pela caverna, tive que me segurar firme para não cair, e, depois de quase bater com a cabeça no teto, eu empunhei a espada e cortei suas asas. Nós dois caímos com força no chão, minha sorte foi cair em cima dele e ser amparada por seu pelo.

Com o animal morto, eu arranquei o pingente de sua boca. A jóia tinha a forma de um coração vermelho com um poema escrito em grego atrás:

"Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser"

Permitir-me sorrir levemente por um instante, isso é bem a cara da minha mãe.

Ouvindo uma tosse, corri para perto de meus amigos, que tinham acordado a algum tempo, e os abracei com força:

– Ei, rainha da beleza, assim é você que vai nos matar, não o monstrengo ali- Leo apontou para o monstro morto no chão:

– Não enche, garoto dos reparos..- eu disse, rindo. Jason se aproximou e me beijou apaixonadamente, ficamos assim por algum tempo até que Leo nos interrompeu (N/Nanda: Leo sempre interrompendo momentos assim... ) dizendo:

– Ei, não me deixem de vela, não!- Nós dois rimos do palhaço filho de Hefesto (N/Nanda: Aí está uma descrição perfeita de você, Leozito) (N/Leo: Ha. Ha.Ha. Muito engraçado...) :

– Por que isso? - perguntei me virando de frente para Jason:

– Acho que fiquei inspirado pelo que está escrito no pingente da sua mãe...- ele respondeu encolhendo os ombros:

– Pipes, que espada é essa?- Leo perguntou, olhando curiosamente para a arma ao meu lado:

– Eu... Eu não sei. Ela apareceu do nada quando o leão ia me atacar e a minha adaga tinha sumido.- eu lhe respondi. Jason fez uma expressão de que escondia alguma coisa e eu o olhei desconfiada:

– Jason Grace, não me esconda nada!- apertei os olhos.

Ele estendeu as mãos e ali estava o que restou de Katoptris, que tinha partido em vários pedaços. Fiquei um pouco chateada porque, apesar de tudo que passei por causa das 'visões' e da história dessa arma, eu realmente gostava desta adaga. Quando toquei no primeiro pedaço, a espada começou a brilhar, e acabou virando um cordão com um pingente em forma de floco de neve. Peguei-o e vi a escritura atrás:

"Χειμώνας έκρηξη"

Pendurei o cordão em meu pescoço e disse:

– Vamos, meninos, ainda temos alguns pingentes para achar...

E nós saímos da caverna com um dos pingentes que salvaria a vida da minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!
Vejo vocês no capítulo 9,
Beijinhos de Nutella,
Nanda.



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