POV.Percy

Acho que aquela comida da Annie fez mais mal do que eu pensava, porque acho que eu estou vendo coisas...

Deixa eu contar desde o começo... Tudo começou quando nós resolvemos que iríamos começar a busca dos pingentes no dia seguinte, já que estava quase de noite. Mas estávamos todos com fome, bem, menos o Hedge Jr. que devorou toda aquela gororoba da Annie. Mas enfim, três de nós teriam que sair e comprar comida; fizemos "zerinho ou um" e sobrou pra mim (N/Percy: Novidade.Sintam a ironia...), pro Leo e pro Grover. Você deve estar se perguntando "Por que vocês precisam comprar comida se a Annabeth fez mais cedo?", bem, é simples, ela para fazer aquela gororoba gastou todos os recursos que nós tínhamos pego na casa da minha mãe...(N/Poseidon: Toma, Athena! Parece que seus filhos não são tão perfeitos assim!) (N/Athena: Não se mete na história, Peixe!)

O que acabou de acontecer aqui?! Eu escutei a voz do meu pai e da Lady Athena vindo do além! (N/Nanda: Só volta a narrar a história, Percy... E se alguém tentar interromper vai ter que comer o cereal da Deméter por um ano inteiro!!!)Ehhh... Tá bom, onde eu parei? Ah sim, eu, Leo e Grover saímos à procura de um lugar onde tenha comida que agrade todos no Argo||. Vou dizer que não foi nada fácil achar um lugar que não fosse caro, já que nós tínhamos mais dracmas do que dólares, mas, depois de algum tempo nós achamos um... Não, "o" lugar:

– É aqui! Tem que ser aqui!"Restaurante de comidas azuis do Billy". Temos que comprar ali!

Eu disse com os olhos pidões e brilhantes, tipo o gato de botas do Shrek, mas Grover respondeu:

– Percy, nem eu nem ninguém entende esse seu facínio por comida azul, mas nem todo mundo gosta...

Ele foi interrompido pelo Leo, que disse:

– Ah, Grover, vamos comprar algumas comidas azuis. E eu aproveito para ver se tem alguma gatinha que quer um pedacinho do Leo aqui- Ele esfregou as mãos no peito e tinha um sorriso zombeteiro no rosto; eu acho, só acho que ele estava tentando ser sexy... Falhou na missão...

Grover revirou os olhos mas acabou se rendendo aos olhos pidões meus e do Leo(N/Nanda: Imagina o Percy e o Leo com carinha do gato de botas...). Saímos do restaurante, com hamburgueres azuis e um Tofú azul pra Piper, e seguimos o caminho que levava para o navio, mas no meio do caminho eu comecei a me sentir como se estivesse sendo observado, até que do meio de um arbusto saiu um... troço, meio parecido com um cachorro só que meio zumbi, o maior problema era que ele era grande, bem grande. Eu nunca tinha visto um monstro como aquele, e pela cara dos meus amigos, eles também. Então fizemos a coisa mais sensata à se fazer:

– CORRAM!!!

Grover gritou, e nós fizemos exatamente isso, porém sem nunca largar os sanduiches, até porque o mundo gira em torno da comida, não? (N/Nanda: Sim... Tudo gira em torno da comida...)

POV.Jason

Admito que nós enganamos o Percy e o Leo no zerinho ou um, mas não nos julguem, tem um bom motivo. Um é porque nós tínhamos que ver cada detalhe da história de Adônis para ver se achavámos algumas pista de por onde começar à procurar; e vocês tem que concordar comigo que não dá pra fazer coisas que exijam concentração com o Percy, já que ele é meio lerdo, e muito menos com o Leo, que ia fazer piadinhas sem graça à cada minuto.(N/Nanda: Como você ousa insultar o Leo!!!Ehhh... Desculpem, momento Time Leo...).

Enfim, nós estávamos indo bem, até que:

– CORRE!!!

Era a voz do Percy? Sim, definitivamente era ele. Todos corremos para ver do que eles fugiam, e Caramba! Que bicho era aquele?! Meus deuses, que troço feio, mas apesar de feio era bem grande e corria rápido, bem rápido e estava quase alcançando o Percy, Grover e Leo.

O Nico e a Hazel se entreolharam com os olhos arregalados como se soubessem de alguma coisa, e deveriam saber mesmo, já que filhos de Hades são bem misteriosos...

Mas, bem, quando os três entram quase voando no navio, Leo pediu aos berros para que Festus levantasse voo, e o dragão o fez bem rápido até, o suficiente para deixar aquele monstro para trás.

Os três estavam caídos no chão respirando rápido até que Percy levanta uma sacola de papel meio amassada e diz com uma voz meio abobalhada:

– Salvamos a comida azul!!!

Nós rimos e Annabeth revirou os olhos, se limitando somente à perguntar:

– O que era aquilo?

POV. Hazel

Depois que a Annie perguntou aquilo, eu olhei novamente para o meu irmão como se pedisse para ele explicar, e ele o fez:

– Aquilo era um cão de caça paranormal. Meio raros, difíceis de treinar mas são ótimos caçadores e seguem fielmente as ordens de seu dono.

– Eles não estavam meio que trancados no submundo, Nico?

Eu perguntei com certa dúvida, sendo logo respondida:

– Sim, e com isso já temos nossa resposta de quem roubou os pingentes da deusa Afrodite. Os únicos que tem poder para libertar e controlar os cães de caça paranormais são meu pai, Thanatos e... bem, Perséfone.

– Cara eu nunca achei que a Perséfone, a deusa das flores, repito das "flores", fosse capaz de fazer alguma coisa assim...- Percy disse indignado

– É porque ela nunca te transformou em uma flor!-Nico murmurou

– As aparências enganam, Cabeça de Alga...- Annabeth falou pegando a mão do namorado

– Tá, foi a Perséfone, mas podemos comer agora?- Nem preciso dizer que foi o Leo que disse isso...