Crônicas demoníacas escrita por Jullie Buchanan


Capítulo 21
A forma de um anjo - Primeira parte


Notas iniciais do capítulo

Desculpaaaaaaaaaaaa a demora pessoas amadas



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Lucy

Lucy acordou em um campo verde, cheio de flores, árvores e passarinhos. A garota se levantou e olhou em volta enquanto limpava sua blusa das folhagens que nela estavam grudadas. Tinha um balanço pendurado em uma das árvores e uma garotinha se balançando nele. Lucy foi até a garota e deu um sorriso amigável a ela.

– Você está perdida? - perguntou Lucy à menina.

A garotinha não respondeu, só continuou a se balançar e a olhar o horizonte. Lucy voltou seu olhar para onde a menina olhava e se deparou com uma mansão, era uma mansão antiga e de pedra, mas era rústica e enorme. Lucy reconhecia aquela mansão, era a mansão dos tios dela quando moravam em Sófia, Bulgária. Lucy franziu as sobrancelhas e começou a observar a mansão, sentia falta daquele lugar mas não se lembrava muito de sua infância, só lembrava que foi feliz e que teve a atenção de todos a sua volta. Um homem subia pela escadinha de pedra que dava até a pequena colina onde estava a garotinha. Ele trazia consigo uma bandeja cheia de cookies, suco de laranja e docinho. A garotinha já se animou toda e sorriu ao ver ele chegando, ele sorriu para ela enquanto caminhava na direção da garotinha. Lucy não conseguia ver o rosto dele, mas seu cabelo era castanho escuro e ele vestia uma calça jeans surrada e rasgada e uma blusa xadrez.

– Trouxe os cookies que Mary fez para você, Lucy. - disse o homem.

– Obrigada, Cass! - disse a menina sorrindo.

Lucy franziu a testa e continuou a observa-los. O homem esticou um pano na grama e ele e a garotinha se sentaram no pano. Ele colocou a bandeja no pano e a garotinha puxou um cookie.

– Depois podemos brincar com o Dragon? - perguntou a menina.

– Claro!

O homem pegou um docinho e estralou os dedos, rapidamente ele fez o docinho parecer um cachorrinho e latiu, fingindo ser o cachorrinho. A garotinha riu e ele deu o cachorrinho para ela.

– Castiel! - ela riu - Pode transforma-lo em madeira? Não posso comer um cachorrinho.

Castiel. Esse nome ecoou pela cabeça de Lucy, o nome da menina era Lucy e o cachorrinho de chocolate lhe era familiar, assim como o nome Castiel.

– Posso, Dragon não vai gostar de você come-lo em forma de doce.

A garotinha riu e ele estralou os dedos, rapidamente o chocolate em forma de cachorro se transformou em madeira e ela colocou do seu lado o brinquedo e sorriu, dando outra mordida no cookie. Um cachorro veio correndo feliz na direção dos dois, um pastor alemão da cor preta e trazia consigo uma bola na boca. Ele foi até a garotinha e colocou a bola do seu lado e se deitou no chão, lambendo o joelho dela.

Lucy reconhecia o lugar, o cachorro, os nomes e o brinquedo. Era uma lembrança dela, isso estava na cabeça dela. Um momento feliz. A garotinha era ela a um bom tempo atrás, o brinquedo ela ainda guardava mas sem recordação de quem havia lhe dado, o cachorro era de seu tio Lúcifer e tinha Castiel, que ela nem fazia ideia de quem poderia ser mas pelo visto ele fez sua infância valer a pena e sempre estava lá. Lucy sorriu, queria se lembrar dele. Magnus havia dito que ela tinha matado Castiel e Selene, mas Lucy nem fazia ideia de quem eles eram. Mas se ela matou realmente Castiel, ela se arrependia profundamente mesmo não sabendo quem ele era, só por ver essa cena dele em sua infância já fez seu coração se aquecer com o que via.

– Castiel - disse a garotinha - , porque eu sou diferente das outras crianças?

– Você não é. Você é especial, Lucy. - disse Castiel sorrindo - Você tem o que todas as crianças pediriam para ter, um ótimo lar, uma família que te ama, um cachorro legal e tudo que poderia desejar, literalmente. Sem contar que você é muito esperta para a sua idade. - Castiel sorriu.

– Isso é uma coisa ruim? - perguntou a pequena Lucy colocando o cabelo para trás da orelha.

– Não querida, isso é ótimo. Confia em mim, não confia?

– Confio. - a pequena Lucy sorriu e voltou a comer seu cookie.

Lucy sorriu ao ver essa cena. Ela podia não se lembrar de Castiel mas pelo visto ele foi ótimo para ela. Lucy se lembrava do que fez quando era criança, ela não queria, mas as outras crianças zombavam dela e isso era péssimo, Lucy nunca quis machucar ninguém, nunca mesmo. O lindo jardim e a cena dela pequena e de Castiel sumiram. Tudo que estava ali sumiu e Lucy gritou. Seu grito ecoou pelo lugar e a garota caiu de joelhos no chão, olhando tudo aquilo se esvaecer. Enquanto ela olhava tudo mudava diante de seus olhos, o chão de grama foi substituído por um chão rachado de cinzas e as folhas das árvores caíram por completo, deixando-as nuas. Lucy se levantou lentamente e observou o local mudando. Três portas apareceram em sua frente e Lucy não deu um só passo, apenas continuou parada observando-as.

– Olá.

Lucy olhou para onde vinha a voz, uma voz rouca mas encantadora. Um homem de terno preto e cabelos negros olhava para Lucy com um sorriso no rosto, ela conhecia aquele homem, infelizmente conhecia.

– Tânatos... Que diabos você faz aqui?

– Dã, estamos na sua mente. - respondeu a morte.

– Eu estou morrendo?

– Não minha querida - respondeu suavemente a morte - , você está em um coma.

– Como assim eu estou em coma?! - gritou Lucy - Desde quando vampiros entram em coma?

Tânatos suspirou e estralou os dedos, em segundos uma cadeira apareceu em seu lado e ele se sentou enquanto observava Lucy.

– Desde quando você se prendeu na sua mente e se feriu que nem uma pessoa comum.

– Eu não me prendi na minha mente! Eu simplesmente desmaiei.

– Chega de desculpas. - Tânatos acariciou sua testa, frustrado.

– Como você está na minha mente?

– Eu vim te ajudar.

– Porque? - disse Lucy se aproximando um pouco mais dele.

– Porque uma pessoa tão importante quanto Lucy Leclerq não merecia qualquer um de meus ceifeiros e sim a morte pessoalmente, ou mentalmente, tanto faz.

Lucy revirou os olhos e passou as mãos em seu rosto.

– Tudo bem, então o que são essas portas?

– Suas lembranças, felizes, tristes, melancólicas e chatas. Escolha uma porta.

– Eu não quero, eu só preciso acordar.

– E você vai, assim que se desprender da sua própria mente.

– E como eu faço isso?

– Reveja seus melhores e piores momentos.

Lucy suspirou e Tânatos se levantou e foi até a garota, colocou um de seus braços em volta do ombro dela e caminhou com Lucy três passos à frente das portas.

– Escolha uma.

Lucy as observou, não conhecia sua própria cabeça pelo visto, mas isso tinha que bastar. Caminhou até a primeira porta e a abriu. Uma luz branca surgiu e em segundos Lucy sumiu daquele local e se viu em um parque. Tinha balanços improvisados, caixas de areia onde crianças faziam castelos e outros brinquedos da época, da época que Lucy era pequena e vivia na Bulgária. Mary e mais cinco famílias poderosas tinham decidido compartilhar seu dinheiro com um pequeno governo de Sófia onde eles fundariam uma escola para crianças ricas, Mary foi a única que queria que todas as crianças estudassem ali, não importava cor, religião ou situação financeira e como Mary era popular entre o povo e entre todos da Bulgária, ela conseguiu que fosse assim.

A pequena Lucy não tinha amigos naquela época, todos achavam ela estranha e diferente, por isso não falavam com ela. A garotinha passava a maior parte do recreio sozinha ou com algum cachorro que aparecia por ali, ela fazia amizade mais rápido com os animais.

– Ei Lucy! - disse uma garotinha se aproximando dela - Porque você é tão estranha?

A garotinha era Evy, uma menina loirinha e filha de um nobre de Porto Royal. Lucy não respondeu, apenas colocou o cabelo para trás e continuou no balanço.

– Estou falando com você. - disse Evy.

Evy estava seguida por mais seis crianças, que pareciam concordar com tudo que a garotinha falava.

– Eu ouvi... - disse Lucy.

– Porque não respondeu então?

– Porque eu não quis.

– Não quis? - disse Evy - Isso não é resposta!

Evy foi até Lucy e a empurrou do balanço. Lucy caiu com tudo para trás e como o dia tinha sido chuvoso, caiu bem em cima de uma poça de lama onde sujou seu vestido. Todas as crianças começaram a rir e saíram do pátio, seguindo Evy. A pequena Lucy começou a chorar e se levantou da poça, seu vestidinho estava completamente sujo por causa da lama. Lucy só tinha oito anos nessa época e isso tudo era bem difícil para uma menininha que não tinha noção do mundo e só queria um pouco de paz para ela.

Uma névoa branca ficou em volta de Lucy e o cenário mudou. Agora ela estava em um anfiteatro e conseguia vê-la aos 12 anos de idade. A própria Lucy sorriu e voltou a observar tudo, mas seu coração estava apertado.

A Lucy de 12 anos andava pelo corredor do anfiteatro com três livros na mão. A menina desceu uma das escadas onde dava direto para o auditório e sem querer esbarrou em um garoto que devia ter 13 anos, ela o conhecia, era o pequeno Lorde de Porto Royal. Ao esbarrar com o garoto ela acabou deixando seus livros caírem e acidentalmente eles caíram no pé do pequeno Lorde. O garoto gritou de dor e os outros três garotos que seguiam seu pequeno Lorde tentaram fazer de tudo para acalma-lo. Lucy juntou seus livros rapidamente.

– Sinto muito. - disse Lucy.

O pequeno Lorde olhou para Lucy com um olhar de fúria e ajeitou sua roupa, um de seus pequenos servos se meteu na frente dele e encarou Lucy.

– Que desrespeito é este? Este é Jeffrey Naydenov, o futuro Lorde de Porto Royal da Bulgária inteira! Você derrama livros nos pés sagrados do futuro Lorde e apenas diz que sente muito?

– Derrama? - disse Lucy - Acho que a palavra derramar é mais para líquidos, meu caro capacho. - ironizou Lucy.

Jeffrey tirou seu servo do caminho e se dirigiu até Lucy, o garoto deu um tapa nos livros por baixo, fazendo-os voar e cair imediatamente no chão e um até bateu no rosto de Lucy.

– Como ousa desrespeitar seu futuro Lorde?!

– Quem disse que você será Lorde? Você pode acabar morrendo antes. - disse Lucy.

Jeffrey fuzilou Lucy com um olhar e deu um tapa no rosto da garota.

– Você merece ser tratada como todas as mulheres! Vocês não tem que questionar, apenas seguir nossas ordens. Um dia talvez eu deixe você governar a meu lado, você é ajeitadinha. Mas se continuar assim, mais tarde mandarei enforcar você.

Lucy passou a mão no seu rosto onde tinha acabado de levar um tapa. Ela encarou Jeffrey e também o fuzilou com o olhar.

– Prefiro morrer ao me casar com você.

Jeffrey ficou espantado com a coragem de Lucy ao responde-lo, ninguém nunca tinha o enfrentado antes. O garoto deu outro tapa no rosto de Lucy e chutou a perna da garota.

– Já chega! - gritou Lucy.

Assim que ela gritou todas as luzes do corredor explodiram e Lucy ergueu uma das mãos e a apertou, Jeffrey rapidamente caiu de joelhos e começou a cuspir sangue. A roupa de Jeffrey já estava ensopada de sangue e por suas orelhas escorria um pouco também. Todos os garotos que estavam do lado de Jeffrey começaram a gritar mas era impossível sair de seus lugares, eles pareciam presos. Lucy rapidamente os soltou e fez Jeffrey parar de vomitar seu próprio sangue, ela colocou as mãos na boca e começou a chorar e saiu correndo do local.

Aquela imagem começou a desaparecer e Lucy voltou para o ponto de partida.

– Você realmente fez aquilo com o garoto? - perguntou Tânatos.

– Fiz.

Tânatos começou a rir que nem um louco.

– Muito bem, ele mereceu. Você devia ter matado o imbecil.

– Eu era só uma criança.

– Tudo bem, voltando aos assuntos...

– Vá ao ponto, eu preciso sair daqui.

– E você vai. Assim que achar a saída.

– Como é?

Eric


– Precisamos fazer alguma coisa! - gritou Eric enquanto segurava Lucy no colo.

– Mas o que?! - gritou Adeline - Não sabemos o que está acontecendo e até ontem nem sabíamos que vampiros podiam ter uma febre alta e suar tanto!

– Fiquem quietos e coloquem ela no carro! - gritou Godric.

Eric fez o que seu pai mandou e colocou Lucy no banco de trás do carro e Logan foi atras, segurando a garota. Eric foi para frente junto de Godric e Adeline foi atrás junto de Logan.

Eric dirigiu a toda velocidade para Shreverport e parou em sua mansão, estacionou o carro e puxou Lucy e correu até uma cabana de madeira que ficava ao lado da casa. Chutou a porta e colocou Lucy deitada em uma cama dentro da armadilha do diabo. Logan, Adeline e Godric o seguiram.

– O que você está fazendo? - perguntou Adeline.

– Conheço uma bruxa que pode ajudar Lucy. - disse Eric enquanto jogava uma areia preta em volta da grande armadilha para o diabo - Um de vocês chame a Jessica e mande ela trazer salsa, sal, sangue humano e uma costela de bode.

– Como é? - perguntou Adeline.

– Rápido!

Enquanto Eric gritava um vulto rapidamente percorreu o local e deixou tudo que Eric pediu em uma mesa no canto.

– Eu consigo ouvir você lá de dentro.

– Jessica. - disse Eric indo até a garota.

Eric e Jessica se abraçaram e logo se soltaram, ele estava com presa.

– Que diabos está acontecendo?

– Não sabemos! - respondeu Godric - Só sabemos que Lucy pode estar morrendo por causa de Magnus.

– O que? - disse Jessica - A história antiga que vocês me contavam?

– Ele voltou. - respondeu Logan.

Jessica arregalou seus olhos e tentou processar tudo isso.

– Não temos tempo. - respondeu Eric.

Eric pegou tudo de que ele precisava e jogou dentro de uma tigela de madeira, quando tudo estava dentro ele começou a misturar e depois recitou algumas coisas em latim.

– Podemos escrever um livro - disse Adeline - , o nome vai ser '' A vida secreta do meu irmão vampiro.''

– Isso é um feitiço. - respondeu Eric - Preciso chamar...

– Eu.

Todos voltaram seus olhos para onde vinha a tal voz e se depararam com uma mulher dentro da armadilha do diabo. Ela tinha cabelos pretos encaracolados, pele morena e lançava um sorriso consolador para Eric.

– Você podia ter me ligado.

– Oi pra você também Raya.

– Oi.

– Quem? - disse Adeline, ela parecia estar não entendendo nada.

– Não temos tempo para apresentações! - disse Eric - Raya, preciso da sua ajuda.

Eric lançou seu olhar na direção de Lucy e Raya logo desvendou o problema.

– Você podia ter me ligado.

– Por favor... - Eric forçou a voz - Faça o que puder.

– Eu sempre faço.

Raya se dirigiu até Lucy e levantou a cabeça da garota enquanto se sentava na cama e fazia a cabeça se Lucy se deitar no seu colo. Raya colocou as mãos na testa de Lucy e começou a recitar algumas palavras em uma língua totalmente diferente, como dizia Eric, a língua das bruxas.

– Ela está em coma.

– Coma?! - gritou Godric.

Raya assentiu e fechou os olhos e voltou a recitar mais algumas palavras. Um rosnado percorreu o local e cinco lobos negros entraram na cabana.

– Eu não sabia que hoje era noite de lua cheia. - disse Logan.

– Porque não é. - respondeu Godric.

Raya rapidamente parou o feitiço e arregalou os olhos.

– Entrem no círculo! Rápido! Eles não são lobisomens, são metamorfos! - gritou Raya.

– O que metamorfos fazem nessa parte de Shreverport?! - gritou Jessica enquanto entrava no círculo.

– São controlados por bruxas de Kessig! - gritou Raya.

– E que diabos é isso? - gritou de volta Adeline.

Raya fechou os olhos e começou a recitar outro tipo de feitiço. Todos já estavam dentro da armadilha do diabo. Os lobos não paravam de latir.

– Eles vão nos comer vivos! - gritou Jessica.

Raya soltou todo o ar que estava respirando.

– Fiquem calmos, agora eles não podem entrar no circulo.

– O que?! - gritou Jessica.

– Não precisa gritar, já fiz o feitiço onde impede eles de entrar.

Os lobos pararam e rapidamente voltaram a ser humanos. Humanos sujos e pelados. Jessica lançou o olhar em cima de um metamorfo loiro e de barba mal feita.

– Eu amo metamorfos. - disse a ruiva.

Eric deu um tapa de leve em sua própria testa, não acreditava no que estava ouvindo.

– Raya - disse uma garota se aproximando do círculo - , sentimos muito. Mas Hyla está nos forçando a fazer isso.

– Eu sei Catarina, não culpo vocês.

Catarina deu um sorriso forçado e fungou, não queria derramar nenhuma lágrima. Todos os metamorfos voltaram a virar lobos, conseguia ver em seus olhos a frustração, a dor e o brilho que dava quando eles perdiam a razão por causa do feitiço. Quando Catarina estava se preparando para a transformação, alguém colocou a mão em sua cabeça e a garota gritou e uma luz branca saiu de seus olhos e da sua boca e então, Catarina caiu no chão, morta. Os outros metamorfos começaram a uivar e saíram correndo, como se o encantamento de Hyla tivesse ido embora depois da morte da líder da alcateia. Um homem se dirigiu até a armadilha do diabo e entrou no círculo e olhou para todos, mas seus olhos se fixaram em Lucy.

– Quem é você? - perguntou Eric dando um passo a frente e colocando Jessica para trás dele.

– Meu nome é Castiel. - disse o homem de cabelos castanhos - Eu sou um anjo.


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Notas finais do capítulo

A criatividade pra escrever notas finais acabou.



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