27/09 - 14:20

Diário, meu pai está morto agora. Eu estou praticamente só no mundo, tirando o fato de que meu pai tinha uma parte da família na Inglaterra e eu nem sabia. Agora estou no avião na metade do caminho pra ir para lá.

Eu não estou tão animada com essa ideia de sair de Nova York tudo lá é diferente daqui.

Realmente gostaria que minha mãe e meu pai estivessem aqui comigo..


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Quando o avião pousou eu me levantei peguei minha bolsa e desci do avião.

Minha roupa era típica para o inverno; Um casaco lilás com algumas bolinhas, uma camisa roxa por baixo com listras mais roxas também só que mais claras, uma calça jeans e uma bota de esqui beje.

O tempo estava frio e neblinoso.

Já era 15:45 e eu teria que pegar um táxi para ir até lá.

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Depois de pegar o táxi até a ruaWhitehall Street, parei na frente da Casa dos Morgan.

Uma casa beem grande com um jardim florido na frente. Uma fonte ficava ao centro do jardim.

Do portão não dava para ver muita coisa então me aproximei do muro que continha uma campainha e a apertei algumas vezes.

Então uma mulher ruiva com uma roupa de colegial veio até mim.

– Você é? - Perguntou ela.

– S-sou Katherine. Meu pai me mandou aqui antes de falecer - Respondi.

– Seu pai? - Perguntou ela agora surpresa. - Lúcio?

– Sim - Disse. - Ele mesmo. - Então abri um sorriso no rosto e ela abriu o portão menor pra mim.

– Vou lhe apresentar á todos - Disse ela retribuindo o sorriso. - Eu sou Emily Morgan a mais velha entre as meninas.

– T-tem mais meninas? - Eu era desacostumada pois na minha casa só tinha eu.

– Mais duas meninas e seis meninos - Disse ela como se aquilo fosse muito normal.

– Todos filhos dos mesmos pais? - Ela começou a andar então tive que acompanhar.

– Na verdade não - Disse ela - ,ao chegar lá eu explico, certo?

– O.K. - Respondi então adentramos a grande mansão.

Por dentro parecia um castelo de algum rei da época medieval.

Não tem como falar de tudo mas o salão principal ficava logo á entrada dando vista para duas escadas; uma para direita e outra para a esquerda. Logo depois vinha uma grande sala com vários sofás, quadros nas paredes, vasos com flores, uma grande lareira e uma TV enorme.

Emily caminhou até a frente da lareira.

– Minna! Temos visitas - Disse ela tranquilamente.

Então aos poucos todos já estavam sentados nos sofás.

– Bom, essa é a Katherine, filha do nosso tio Lúcio que morava em Nova York - Continuou ela. - Pessoal se apresentem.

Rapidamente uma menina com cabelos negros, e a mesma roupa da Emily se levantou e veio ao meu encontro.

– Eu sou Alícia a irmã do meio - Disse ela meigamente.

Logo depois ela apontou para uma menina com cabelos brancos com o mesmo uniforme das duas meninas.

– Aquela é Hannah a mais nova das meninas - E novamente se sentou com um sorriso meio na face.

– Are, are, uma novata para anêmica - Disse um menino com cabelos levemente ruivos e os olhos verdes. Ele era realmente atraente em seu estilo.

– Thomas fique queto! - Disse a Emily o fuzilando com o olhar.

– O.K. - Ele deu de ombros e sorriu maliciosamente.

– Continuando - Disse Emily -, o menino deitado com os fones - Ela apontou para um menino loiro com olhos azuis que aparentemente ouvia música. - É o Edward.

Agora que eu percebi tinham apenas quatro meninos na sala, e a Emily havia dito que eram seis meninos.

– O albino sentado na poltrona - Ela apontou para o menino descrito. - É o Matthew, e o menino com o urso - Ela continuou apontando para um menino com aparência infantil. Ele estava com um urso de pelúcia nas mãos e seus cabelos eram arroxeados.

– Eu sou o Sam - Disse ele finalmente sorrindo com infantilidade.

– Ei! Emily - Sussurrei para a garota. - Você não havia dito que eram... - Um estrondo rompeu na sala.

– Mais uma Bitch para mim!! - Disse um menino que usava um chapéu e tinha cabelos levemente ruivos também.

– Eu vi primeiro Jason!! - Falou o Thomas erguendo o punho.

– Meninos parem com isso! Aposto que ela tem sangue para todos dessa casa - Disse um menino de óculos e cabelos negros.

– Eu concordo com o Romeo - Disse o Sam ainda sorrindo.

– Ter sangue para todos da casa? - Disse me encolhendo em um canto me afastando até da Emily.

– Sim, você ainda não percebeu que somos vampiros? - Disse o Thomas se aproximando com o sorriso malicioso no rosto.