Fui até o forno ver a carne que estava assando ela ainda não estava no ponto, a coloquei no forno novamente e diminui a temperatura do forno, e deixei ela assando lentamente, Pedro ainda ia demorar um pouco, me sentei no sofá e liguei a TV, para o tempo passar mais rápido, fiquei um tempo sentada no sofá e nada dele, fui até o quarto e abri meu guarda-roupa, Pedro tinha organizado todas as roupas dele, peguei uma se suas camisas e coloquei em meu nariz sentindo seu cheiro, até escutar um barulho na sala.

– Pedro. – Ele me olhou boquiaberto, com os olhos cheios de desejo, confesso que sentir-se desejada pelo homem que amo, é maravilhoso.

– Se hoje pela manhã você falou que não era nada sexual. – Pedro fito meu corpo inteiro. – Por que esta vestida assim? – Não evitei de sorrir, fui até ele e dei um selinho em seus lábios.

– Mudei de idéia. – Falei o provocando, Pedro me beijou com avidez, sua língua dançava uma dança erótica, sua mão estava na minha coxa direita, ele a apertou e ergueu, continuou beijando minha boca, depois roçou seus lábios em meu pescoço, me jogou no sofá e deitou sobre mim.

– Pensei que eu ia ter que fazer você mudar de idéia. – Murmurou em meu ouvido.

– E o que faz você pensar que eu ia ceder. – Falei, massageando seu abdômen.

– Meu charme. – Falou convencido, empurrei Pedro que ficou sentado no sofá, me sentei em suas pernas, e penetrei meus olhos nos dele, massageando seu pescoço, seu corpo ardia, e o meu também, rebolei minha bunda sobre o quadril dele, que revirou os olhos e soltou um leve gemido, suas mãos foram até as alças da minha camisola, ele abaixou uma primeiro, deu leves beijos no meu ombro, na minha clavícula, e no seio que estava nu, meu corpo se arrepiou inteiro, depois abaixou a outra alça, e fez a mesma coisa que fez antes, me levantei e deixei a camisola deslizar pelo meu corpo, Pedro ficou me admirando, maravilhado, depois puxou meu corpo sobre o dele, eu tirei sua camisa e a joguei longe, ele me virou de costas para ele, deu beijos na parte de trás dos meus ombros.

Senti que ele parou. – Que cheiro de queimado é esse? – Perguntou, imediatamente eu lembrei da carne que estava no forno, levantei rapidamente do sofá e vesti a camisola de novo.

– A carne esta no forno. – Sai correndo, abri o forno e tirei a carne que estava toda queimada, Pedro começou a rir incontrolavelmente, joguei as luvas nele e comecei a rir, Pedro era uma grande distração, ainda mais se estivesse nu e me tocando.

– Eu vou pedir uma pizza. – Pegou o celular e discou o numero da pizzaria mais próxima, voltei a sala e me sentei derrotada, ele sentou ao meu lado, e afagou meus cabelos.

– A carne ficou pretinha. – Debochou de mim, joguei uma almofada nele, e cruzei os braços como uma criancinha. – Não fica assim, prometo que daqui em diante só eu cozinho. – Ele me deu um beijo na testa e me aninhou em seus braços. – Podemos voltar aonde paramos? – Sorri para ele.

– Vamos comer primeiro. – Não demorou muito, e o entregador estava na nossa porta com uma pizza de calabresa que Pedro pediu, ele pegou a pizza foi a cozinha, pegou dois pratos, colocou uma fatia de Pizza em cada um e voltou a sala, sentou ao meu lado, e me puxou para perto dele, comemos a pizza e assistimos um filme muito bom que estava passando na TV, que ambos gostamos, Pedro levou os pratos para a cozinha e limpou toda a cozinha novamente, tentei questioná-lo mais ele teimou, depois foi tomar um banho, dessa vez eu lutei contra meu sono e esperei ele.

[...]

Depois de um tempo Pedro saiu do banheiro com uma toalha enrolada nos quadris, meu corpo ardeu de desejo, me levantei rapidamente e aproximei meu corpo do dele, Pedro me beijou com urgência, passando as mãos pelas minhas costas, me pegou no colo e me levou até a cama, deitou sobre mim e começou a me beijar, o clima ficou quente e intenso, até eu escutar batidas na porta da cozinha, Pedro bufou e eu também.

– Quem será agora? – Falei irritada.

– Vai lá ver. – Me levantei, e corri até a porta seja quem for, despacharei rapidamente, abri a porta e vi meu pai parado feito uma estatua, e com uma cara nada feliz.

– O que ta fazendo aqui pai? – Pedro já estava atrás de mim, vestido com uma regata e uma bermuda.

– A então é verdade, o guitarrista esta morando aqui. – Meu pai entrou rapidamente encarando Pedro. – Quando você ia me contar essa novidade Karina? – Falou um pouco ríspido.

– Olha mestre eu prometo que... – Pedro começou a falar mais meu pai o interrompeu.

– Eu não sou seu mestre. – Se virou para mim. – Não vai se explicar Karina?

– Eu convidei o Pedro para morar aqui, e acho que eu já sou bem grandinha não preciso ficar dando explicações. – Meu pai me olhou sério.

– Ta bom, dona grandinha, mais se ele magoar você de novo...

Pedro encheu o peito de ar e interrompeu meu pai. – Gael eu não vou magoar sua filha, eu a amo mais do que a mim próprio. – Veio até mim e me abraçou, meu pai observou a cena e saiu com um olhar satisfeito.

Depois disso nós fomos para a cama e dormimos de conchinha, o que Pedro falou me deixou muito feliz, ele teve a coragem de bater de Frente com o mestre Gael, provando que me ama de verdade.