One day... [HIATO] escrita por Carina Everllark


Capítulo 6
Capítulo 5.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal! Eu resolvi que vou continuar a fanfic! Bem, perdoem-me pela demora, mas trouxe essa capítulo (pequeno) para vocês. Não vou voltar antes do ano novo, então quero desejar um próspero ano novo, tudo de bom pra vocês e FELIZ NATAL!
Hoje, em pleno Natal vim postar pra vocês, considerem como um presente aushaushasuh.
Boas festas pessoal! Espero que não esqueçam da fic até ano que vem!

Espero que gostem!



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POV. EMMA

– Regina, o que vamos fazer? – perguntei, puxando-a para um canto afastado.

Todos estavam cochichando uns com os outros e alguns até choravam.

Eu não fazia ideia do que fazer.

– Realmente não sei – Regina balançou a cabeça. – Podemos pesquisar em livros de portais do tempo, ou procurar feijões mágicos... Não faço ideia.

– O pior de todos os problemas é que eles vêm de épocas diferentes. Por exemplo, a tal Hazel veio do mundo que conhecemos, que teve apenas duas guerras mundiais, já America vêm de um que teve três. Mas é o mesmo mundo – sussurrei.

Tinha até medo de pronunciar as palavras em voz alta.

– Quem os mandou para cá com certeza não foi por um bom motivo – conclui.

– Parabéns pela descoberta – ela ironizou.

Como ela podia estar calma diante das circunstâncias?

– E tem outra, Gancho e um tal de Maxon estão na Terra do Nunca com alguma coisa. Estava falando com eles no telefone quando ouvi uns barulhos grotescos e a ligação caiu.

– Acha que possa ter vindo com algum deles? – perguntou ela.

– Não sei, só quero tirá-los de lá e você pode me ajudar.

– Não vou fazer nada, Emma. Killian se enfiou naquele lugar por algum acordo com Gold. Você sabe, mais do que ninguém, que não se contraria o Senhor das Trevas – disse ela impaciente.

– Não tenho medo dele. Não passa de um idiota cheio de poder – bufei.

– O.k então, mulher esperteza, resolva seus problemas com Gold, não comigo – disse e foi se juntar aos outros.

Depois de todos esses anos eu conclui: nunca se pode contar com Regina. Ela é a pessoa menos viável quando se precisa de ajuda.

POV. AMERICA

– Aspen, precisamos dar um jeito de dar o fora daqui – disse, secando as lágrimas das minhas bochechas.

– Por que está chorando?

– Maxon também está aqui. Só que não sei aonde. Uma tal de Terra do Nunca. A ligação caiu de repente e eu não sei o que aconteceu, não sei se ele está em apuros, se está com fome, com sono, ou até mesmo torturado – as lágrimas voltaram a cair.

– Ei, fica calma – ele limpou minhas lágrimas com seus dedos fortes – ele deve estar bem, assim como nós.

– Eu quero ir embora. Precisamos dar um jeito de sair desse lugar. Sabe como voltar?

Aspen negou com a cabeça e começou a olhar em volta, assim como eu. Todos que também não eram daqui estavam em grupos, conversando preocupados.

Ninguém sabia como ir embora. Ninguém sabia que lugar era esse ou onde ficava.

Estávamos presos nesse lugar.

POV. GANCHO

– Mas o que diabos?! – gritei para Maxon, observando as criaturas a minha frente.

Criaturas que eu nunca tinha visto em minha vida estavam destruindo a área ao nosso redor. Eram de vários tipos, alguns pareciam uma junção de animal e máquina, outros eram lagartos enormes e com dentes afiadíssimos, outros pareciam uma junção de animais e pessoas.

– Que tipos de animais são esses? – perguntou ele, praticamente se amontoando em mim.

Estávamos um de costas para o outro, observando aquelas coisas. Como aquilo chamaria?

Foram poucas as vezes que realmente senti medo em minha vida, mas essa era a pior vez. Eu sentia a adrenalina correndo por minhas veias, minha mão e o gancho trêmulos. Só tinha uma espada mal afiada no cinto de minha calça. E o gancho. Duas armas toscas para mais de quinze animais enormes e desconhecidos.

O que seriam aquilo? De qual mundo? Qual época?

Cada vez isso ficava mais confuso. Isso teria a ver com esse cara que aparecera do nada e das pessoas que Emma citara? Como vieram parar aqui?

– Cara, você já viu isso alguma vez na sua vida? – perguntei, a voz falhando.

– Realmente não – percebi que ele tremia mais que eu. – E você?

– Se tivesse não estaria te perguntando, mané – respondi. Estava nervoso demais para perguntas idiotas.

Engoli seco, sentindo o nó em minha garganta se formar.

Os animais estavam um tanto distraídos, engolindo as plantas e destroços de costas para nós. Porém, sempre que eles passavam os olhos por nós, eles paravam e continuavam comendo as coisas ao redor.

– Acho que – disse baixo, tentando não chamar atenção das aberrações – se ficamos bem parados eles não perceberão nossa presença.

– É, eles parecem bem centrados nos destroços dessa ilha maldita – disse Maxon. – Mas, acho melhor tentarmos ir para algum lugar longe deles.

Assenti com a cabeça e comecei a pensar. Conhecia todos os cantos dessa maldita ilha, mas não agora, que ela era só destroços. As cavernas estavam um tanto longe, teríamos que correr para chegar lá em, pelo menos, dez minutos, e chamaria atenção dos animais.

Eu não sabia o que fazer.

Podíamos andar devagar até as árvores e tentar se camuflar entre os arbustos, mas não duraria muito para nos acharem. Bem, era melhor do que ficar aqui, no meio deles, em pé.

– Seguinte, sempre que não estiverem olhando vamos dar passos silenciosos até as árvores atrás de nós, lá nos esconderemos e pensaremos em outro lugar – disse ao garoto, segurando uma das suas mãos.

– Ei cara – ele soltou minha mão. – Acha que eu sou uma bicha?

– Se toca – forcei a voz – temos que ir juntos, imbecil. Vai ver depois que sairmos dessa.

Segurei sua mão novamente, dessa vez com mais força, e comecei a observar os animais.

Eles faziam barulhos grotescos, enojadores, enquanto se mexiam, comiam ou simplesmente faziam sem motivo. Estavam virados de costas ou de lado, mas não prestavam a atenção em nós.

Demos um passo para o lado, depois dois para trás.

Uma folha fez barulho.

Merda.

Os que pareciam macacos, só que muito maiores e intimidadores, levantaram as orelhas e olharam em nossa direção.

Não. Se. Mexa. – disse devagar e firme.

Não mexemos um músculo, estávamos como árvores plantadas no meio da ilha.

Eles não pararam de olhar em nossa direção, os narizes mexendo, provavelmente tentando farejar algo e pensei se poderiam sentir nosso cheiro. Os que pareciam lagartos enormes também estavam atentos, olhando em nossa direção e para os lados, mexendo de leve as patas para perto de nós, mas estavam cautelosos.

Ficaram cerca de mais meio minuto olhando e depois voltaram a concentrar-se nos destroços ou brigar entre si.

Suspiramos. Só agora tinha percebido que estava segurando a respiração.

– De novo – disse Maxon.

Demos mais um passo para o lado direito e três para trás. Nenhum dos animais pareceu perceber. Mais cerca de onze passos e chegávamos à floresta.

Fizemos a mesma coisa mais duas vezes e os animais pareciam estar percebendo a movimentação, embora continuassem concentrados em outras coisas.

– Eles vão perceber alguma hora, temos que ir logo – disse, sentindo meu coração acelerar a medida que a orelha grotesca dos bichos desconhecidos se mexia.

Maxon não disse nada, mas começou a puxar-me para a floresta mais rapidamente, porém silenciosamente. Conseguimos chegar a primeira árvore a salvo, sem que nenhum deles tivesse vindo atrás de nós.

– O.k. E agora? – perguntou ele.

Movemo-nos para trás de alguns arbustos secos e ficamos agachados observando o local.

Eles estavam por todos os cantos, por todos os caminhos que eu poderia imaginar.

– Talvez eles não queiram nada conosco. Não sei qual é a deles – disse. – Mas, de qualquer forma, temos que achar algum abrigo. Podemos tentar ir para as cavernas, mas teremos que passar por eles – apontei a direção oeste, mostrando o caminho.

Naquela direção vários animais parecidos lagartos gigantes e com dentes tão afiados como nunca vi perambulavam. Eles pareciam um pouco alienados, como se tivessem um objetivo que não estivesse presente.

– Não é melhor voltarmos para a praia? Acho que lá não tem dessas coisas – perguntou Maxon.

– Talvez seja uma boa ideia.

Para trás de nós, em direção à praia não parecia ter sinal desses animais. Lá, porém, estaríamos em ambiente aberto, se tivesse algum perigo estaríamos desarmados e sem ter para onde fugir.

– O.k, vamos.

Deitei-me no chão, tentando arrastar-me para perto dos próximos arbustos, que ficavam atrás de nós e mais perto da praia. Maxon fez o mesmo.

Só que o cara fazia muito barulho, e os botões da minha roupa também.

– Cara, isso não vai dar certo – parei e olhei para ele – estamos fazendo muito barulho, acho melhor irmos agachados ou em pé do mesmo jeito que fizemos.

Maxon ia responder, quando foi interrompido por um barulho alto e forte a cima de nossas cabeças.

Ah, ótimo.

Olhamos para trás ao mesmo tempo e tive o vislumbre da boca grotesca e enorme pronta para nos engolir.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, deixem aí uma review dizendo.
O que será que são esses bichos? Qual universo? Qual história? :3 HU3HU3HU3HU3