One day... [HIATO] escrita por Carina Everllark


Capítulo 4
Capítulo 3.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente, lembram de mim? *-*
Pois é, "estou de volta". Pra quem leu o aviso, sabem que eu estou sem notebook e não posso escrever os capítulos das fanfics, mas eu escrevi no computador da minha tia. Foi bem difícil, o word é diferente e tal. Eu não sei quando vou poder postar o próximo capítulo, pois ainda estou sem o notebook.
Espero que gostem e não esqueçam de comentar, POR FAVOR!



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POV. BRANCA

Todos levaram um susto quando eles acordaram, todos juntos, por incrível que pareça.

Eles levantaram e se afastaram uns dos outros, cada um em seu grupinho. Uma garota apontou o arco e flecha na direção de todos e um garoto apontou uma arma diferente para ela.

– CALMA, CALMA! – David gritou, indo na direção deles.

A garota e o garoto apontaram as armas para ele, e ele levantou os braços.

– Não vou machucar vocês, é sério. Só queremos ajudar vocês, por que acham que todos estão reunidos aqui? – ele apontou para o grupo de gente que estava se escondendo atrás de mim.

– Nos deixe sair daqui – o garoto com a arma rugiu as palavras.

– Vamos deixar, só queremos ajudar vocês a voltarem para casa. Vocês não são daqui – David começou a dizer, mas um outro garoto, que parecia perneta, o derrubou no chão. A menina com o arco e flecha já apontava a flecha para a garganta dele. Eles pareciam trabalhar em conjunto...

Meu coração parou.

– NÃO! – gritei, quando ela ameaçou soltar a flecha.

De repente, todos eles estavam congelados e Rumpelstiltskin saiu de trás de minha cama.

– Os levem para as prisões fajutas que vocês têm aqui e vamos arrancar informações deles – ele disse e sentou na cama, relaxado.

– Não somos bárbaros – eu disse.

– Bom, se prefere que seu amor – ele debochou da palavra – morra porque não quer prendê-los tudo bem.

Olhei para David e ele ainda estava preso, a flecha congelada estava a centímetros de seu pescoço.

– Faça o que quiser – disse, indo até David e tentando tirá-lo dali sem que se machucasse.

– O que diabos esta acontecendo aqui? – Regina entrou no quarto seguida por Henry.

Ela está morando conosco desde que voltamos a Floresta Encantada.

Contamos toda a história para ela e ela ficou perplexa.

– Quem teria lançado essa maldição que os trouxe? – perguntou, passando em volta de cada um deles.

– Sei lá.

Não tenho ideia de como, mas Gold os fez flutuar e mandou Emma mostrar o caminho dos calabouços. E ele foi embora com as pessoas congeladas.

Não devia ter deixado isso acontecer, mas se os descongelasse David morreria na hora.

– O que vamos fazer com eles? – perguntou Regina.

Todos demos de ombros e sentamos em uma roda no chão.

– De onde eles diziam que vinham?

– Illéa, Estados Unidos e Panem – respondeu Aurora, que parecia assustada com a situação.

– Estados Unidos! – exclamou Emma – Pelo menos sabemos onde fica um deles... Storybrooke ficava nos Estados Unidos gente. Posso ajuda-los, mas precisamos saber como voltar para lá.

– Mas e os outros? Não fazemos ideia de onde ficam esses lugares. E se esses vieram, outros também podem vir e estamos ferrados. Não sabemos o que eles querem – Aurora estava começando a ficar brava.

– Vamos dar um jeito – foi tudo o que disse.

– Já estão presos, eles estão dormindo, mas acordarão daqui alguns minutos – disse Gold.

POV. HAZEL

Acordei com uma dor muito forte na cabeça. Ajeitei minha cânula e balancei a cabeça, tentando desembaçar minha visão.

Estava em uma cela.

Augustus e mais algumas pessoas estavam conosco. Não lembro de nada, só de estar em uma floresta com uma garota estranha com umas roupas que pareciam cosplays das princesas da Disney.

Devo ter levado uma pancada muito forte na cabeça para não me lembrar de exatamente nada.

– Gus, onde estamos? – sussurrei, me encolhendo perto dele.

– Não sei – sussurrou ele de volta.

– Gente, sabem onde estamos? – uma garota ruiva perguntou.

Todos fizeram que não com a cabeça e voltaram a ficar calados.

– Seguinte, temos que dar um jeito de sair daqui – disse um garoto de cabelos castanhos e olhos cinzentos. – Não conheço vocês, mas sei que estamos na mesma situação. Não sei como viemos parar aqui ou que droga de névoa rosa foi aquela que nos trouxe, mas temos que dar um jeito de sair.

“As pessoas daqui nos prenderam, não sabemos o que querem fazer conosco. Qualquer coisa que eles ameaçarem, sejam fortes, não deem informações a eles, a menos que sintam que eles são confiáveis de verdade.”

Todos assentimos e ele ficou pensando.

– Qual o nome de vocês? – perguntou a mesma ruiva.

– Hazel.

– Augustus.

– Katniss.

– Peeta.

– Gale.

– Aspen.

– Prim.

– America – ela terminou. – De onde vocês vêm?

Todos hesitaram em responder, mas o que ela poderia fazer? Estávamos todos na mesma.

– Panem – respondeu Katniss, Peeta, Gale e Prim.

– Estados Unidos – respondi por mim e por Gus que se recusava a abrir a boca.

– Illéa – Aspen e America responderam.

– Ei, espera! – America arregalou os olhos – Você disse Estados Unidos?

– Sim – disse hesitante.

– Mas... Como assim?

– Mas Estados Unidos não existe faz muito tempo, vou destruído com a terceira guerra e ressurgiu Illéa... – Aspen murmurou para America.

– Como isso pode acontecer? – sussurrou ela.

– Acho que estão mentindo – sussurrou ele.

– Não estou mentindo. E que loucura é essa de terceira guerra? Só tiveram duas guerras mundiais até agora! – respondi.

Mas que gente louca era essa? Illéa? Terceira guerra mundial? Só podia ser uma pegadinha. Com certeza é uma pegadinha daquelas de programas de televisão e logo estarei em casa.

– Não... Tiveram três guerras mundiais até agora – respondeu Aspen – A menos que... Não. Isso é impossível.

– O que? – perguntou Gus.

Ele ia começar a responder, mas o mesmo monte de gente que nos prendeu aqui subiu as escadas que davam em nossa cela.

– Primeiramente, quero que saibam que não vamos machucar vocês – uma garota loira falou. – Queremos ajudar vocês, mesmo que não acreditem. Também não queremos vocês aqui.

– Até parece – murmurou Katniss.

– Pensem o que quiserem, mas sei como leva-los de volta para casa. Pelo menos alguns de vocês – ela parou e nos observou - Quais de vocês vieram dos Estados Unidos?

Ninguém respondeu. Todos tentavam manter a regra que Gale disse.

– Estamos tentando ajudar, vamos explicar tudo sobre como chegaram aqui e o que acontece, se deixarem – disse uma outra mulher, com um bebê nos braços.

Nos entreolhamos e Gale balançou a cabeça para o lado, como quem diz “vocês que sabem”.

– Nós... Somos dos Estados Unidos – disse Gus, hesitante.

– Bom – a loira assentiu. – Vou explicar tudo a vocês.

Ela se sentou no chão junto com os outros. Pelo jeito a história seria longa.

POV. MAXON

– Cara, vai demorar muito para acharmos essa planta? – perguntei.

– Não sei, talvez demoremos o tempo de revirar essa ilha toda – respondeu Killian.

Minhas pernas estavam doendo demais. Estávamos andando já fazia um dia inteiro, logo pararíamos para dormir, graças a Deus.

Na verdade, eu não estava nem um pouco concentrado em achar a droga da planta. Só pensava em como tinha vindo parar neste lugar, aonde America estava e como estava e como sairia daqui.

Não tive uma má impressão do pirata, mas que ele é estranho é.

– Vamos parar para descansar e quando amanhecer continuamos – o pirata fez um colchonete com folhas enormes que eu nunca havia visto em minha vida.

– Como fez isso?

– Ah, já passei várias noites na Terra do Nunca... – ele deitou-se. – Estou acostumado.

Tentei fazer o mesmo colchonete que ele fez, mas ficou ridículo. Mesmo assim, deitei na folha enorme e me cobri com uma outra.

– Cara... Como você chegou aqui? – perguntou Killian.

– Não sei... Eu estava deitado na minha cama e de repente estava aqui, com uma névoa em minha cabeça.

– Alguma maldição o trouxe, ou alguém te congelou e trouxe-o sem que visse nada... – ele colocou um dedo no queixo pensativo.

– Ahn? Que? Maldição? – comecei a rir. – Acho que você anda assistindo muitos filmes de ficção.

– O que são filmes de ficção?

– Não sabe o que são filmes de ficção? – ri mais ainda. – São filmes contando histórias que não existem.

– E o que são filmes?

Ele devia estar de brincadeira. Em qual dimensão eu estava em que as pessoas usavam ganchos nas mãos, acreditavam em maldições e feitiços e ainda ficavam andando em uma ilha misteriosa procurando por uma planta?!

POV. EMMA

Expliquei a eles sobre a magia, sobre as maldições, poderes, portais e tudo desse mundo.

Eles não acreditaram em nada, apenas ficaram me olhando como se eu fosse maluca.

– Precisam acreditar em mim. Juro que não sou louca. Como acham que chegaram aqui do nada? Acham isso normal? – disse.

– Você é louca. Acha mesmo que vamos acreditar na sua história de contos infantis? – a garota que usava uma cânula respondeu. – Com certeza isso é uma pegadinha televisionada.

– Não, não é – eu ia começar a falar quando Regina me interrompeu:

– Acham que se fosse mentira eu conseguiria fazer isto? – ela simplesmente abriu as mãos e a cela onde eles se encontravam foi aberta.

Todos ficaram pasmos. A garota ruiva começou a ficar pálida e eu realmente achei que ela fosse desmaiar.

Regina fechou a cela novamente e disse:

– Sim, tudo isso é real. Se querem voltar para a casa de vocês, tem de acreditar em nós e fazerem o que pedimos.

Eles se olharam e depois assentiram com a cabeça, mas estava na cara que ainda estavam indecisos.

– Primeiro os nomes de vocês.

Katniss, Peeta, Prim, Gale, America, Aspen, Hazel e Augustus.

– Vão nos tirar daqui? – perguntou Prim. Ela tinha um rosto tão angelical e delicado, dava vontade de guardá-la em um pote e protegê-la desse mundo.

Eu prometo – respondi.

Na verdade, eu não fazia idéia de como ia tirá-los daqui.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor!