Love or not Love? escrita por EuSemideus


Capítulo 6
V


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!!! Uma semana e to aki!!!
Meu Sangue do Olimpo chegou na terça!!!!!! N deem spoilers, n pude ler ainda por contas das provas e pq fiquei doente, mas isso vai ser resolvido logo logo hehehe
O cap ta fraco (tava sem criatividade) mas eh necessário
Espero q gostem!



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V

Annabeth

Annabeth olhou pela janela do carro e viu as paisagens passarem, sendo substituídas por outras. O sol já se punha no céu, que, por esse motivo, tomava um tom alaranjado um tanto bonito e tranquilizador.

A loira acariciou os cabelos do irmão mais novo, que dormia sobre seu peito. Connor tinha dez anos, nascera quando ele tinha quinze e, por conta disso, Annabeth acabou por ser uma segunda mãe para ele. Lembrava claramente de como odiava trocar suas fraldas, ou ter que ficar tomando conta dele quando queria sair com seus amigos, mas com o tempo passou a apreciar a presença do pequeno.

Connor fora um bebê um tanto fofo e calmo. Estava sempre sorrindo e querendo colo. Não chorava muito, ou fazia pirraças, gostava de observar e de carinho, sempre amara qualquer tipo de carinho.

Annabeth lembrava claramente de um dia, quando seu irmão já tinha por volta dos dois anos. Ela, junto de seus pais, levaram-no para passear. Por um momento, quando Athena e Frederick se afastaram, uma senhora simpática perguntou se eles eram mãe e filho. A garota, na época, ficou tentada a dizer que sim, mas acabou por contar a verdade.Não era exatamente impossível que ele fosse seu filho. Além de existirem milhares de adolescentes que engravidavam, até mesmo, antes dos quinze anos, os dois eram extremamente parecidos. Os mesmos cabelos loiros, olhar curioso, sorriso. Somente a cor dos olhos mudava, já que os dele eram azuis como os de seu pai.

Connor se ajeitou no colo da irmã, e esta sorriu e voltou a afagar seus cabelos. Ao ver o pequeno ali, em seus braços, lembrou de sua mais recente visita ao orfanato. Ainda lembrava do rosto de Perseu. Parecia pensativo, quase como se repensasse suas opiniões. Mas aquele semblante triste sumiu assim que a pequena Melany reapareceu. O moreno, de coração mole, acabara por prometer que os dois, juntos, voltariam para visita-la.

Ela e seus pais,naquele momento, estavam voltando do aeroporto, aonde haviam levado seu tio, Max. Ele finalmente voltaria para o Texas. Annabeth admitia que sentiria saudades enquanto ele estivesse longe, mas não realmente se preocupava, ele sempre acabava por voltar a casa dos Chase.

Ao pensar em seus afazeres, lembrou-se que seria naquela noite que conheceria o namorado misterioso de Thalia. A loira sorriu. Ou aceitaria o rapaz de braços abertos, ou enxotaria-o de vez, e sua amiga sabia muito bem disso.

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Annabeth, finalmente, estava pronta. Depois de horas se arrumando com Thalia (que estava particularmente ansiosa) podiam, em fim, sair.

De acordo com a morena, o restaurante a que iriam era chique, portanto a loira estava vestida com um lindo vestido azul que ia até pouco abaixo dos joelhos, elegantes sapatilhas pretas e maquiagem leve.

Sim, sapatilhas. Annabeth sempre odiara saltos. Na adolescência eles não eram necessários, já que ela era uma das mais altas da turma, porém com o tempo seu um metro e setenta deixou de ser algo extraordinário. Contudo, ela continuou não usando o calçado. Em sua opinião eles eram incômodos e um tanto desnecessários, assim só usava-os em ocasiões muito especiais.

Thalia estava tão elegante quando a amiga. Seu vestido, preto como de costume, era especialmente bonito e combinava com sua típica maquiagem escura. Ela, sim, usava saltos. A morena só chegava a altura de Annabeth com os demais, era um tanto baixinha.

– Vamos, Annie! - gritou Thalia da porta do apartamento da loira.

– Já vou! - ela respondeu pegando sua bolsa em cima da cama e correndo em direção a porta.

Annabeth saiu do apartamento e Thalia trancou a porta. Logo as duas já estavam no elevador, esperando que o mesmo chegasse ao térreo.

– O taxi já está lá em baixo - comentou Thalia.

Annabeth assentiu. Ela havia se certificado de pegar o telefone do taxista. Enquanto estivesse sem carro, poderia precisar de seus serviços.

A porta do elevador se abriu e a morena ao seu lado sorriu.

– Vamos? - perguntou Annabeth.

– Vamos - ela respondeu animada.

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Autora

Percy e Nico aguardavam na sala de espera do restaurante. De acordo com o Di Ângelo, era falta de educação entrar antes que as garotas chegassem.

Aquele "s" na palavra "garotas" deixava Percy mais confortável. De início, achara que ficaria de vela enquanto seu melhor amigo tinha um lindo jantar romântico com sua mais nova namorada. Quando soube que esta também levaria sua melhor amiga, acalmou-se significativamente. Nico chegara a brincar dizendo que talvez o Jackson tivesse alguma chance com a "amiga", mas Percy limitara-se a sorrir. A única com que esperava ter uma chance era a Chase mais nova, que insistia em povoar seus sonhos.

Já para Nico aquele plural era o símbolo de seu nervosismo. Thalia avisara que a garota que traria era sua melhor amiga, e que se ela não gostasse dele... Bem, as coisas complicariam para o lado no rapaz.

Porém, todo aquele nervosismo se esvaiu assim que as duas moças passaram pela porta. Os rapazes se levantaram e, sem que o outro percebesse, suspiraram levemente. Nico sorriu ao ver quão linda estava sua namorada, e aproximou-se, dando-lhe um beijo casto. Já Percy mal podia acreditar em quem estava a sua frente. Um sorriso involuntário formou-se em seus lábios, parecia que o destino estava de seu lado.

– Olá, Annabeth - ele disse beijando as costas da mão da loira.

– Perseu - ela respondeu ainda atônita.

– Espera aí! Vocês se conhecem?! - indagou Nico.

Percy sorriu.

– Foi com ela que fiz o acordo - respondeu o rapaz.

Nico assentiu e Thalia tomou um olhar brincalhão e malicioso.

– Pronto! Agora vocês podem se pegar! - brincou a morena.

Percy virou a cabeça envergonhado e Annabeth abaixou a sua, já com o rosto em brasa, ao perceber que a amiga havia repetido a brincadeira que fizera no taxi. Nico limitou-se a sorrir e beijar o topo da cabeça da namorada.

– Você não o médico? Aquele que atendeu antes do Perseu? - A perguntou Annabeth tentando mudar de assunto.

Nico assentiu.

– Sim, sou eu mesmo.

Annabeth olhou para o rapaz, e então para Thalia, e de volta para Nico.

– Mas como...

– Ele pediu meu telefone depois que você dormiu - interrompeu Thalia.

Annabeth assentiu e sorriu. Bem, talvez aquilo fosse divertido.

Com o passar da noite, o jantar seguiu tranquilo. Os quatro estavam à vontade, a conversa fluía, como se fossem bons amigos que depois de muito tempo se reencontravam.

Annabeth acabou por dar, por hora, a razão para sua amiga. Nico era educado, respeitoso e, o mais importante, parecia não só estar apaixonado pela garota, mas algo mais, mostrado pelo brilho em seus olhos ao olhar para ela. E a loira também precisava admitir, a presença de Perseu a fazia sentir-se bem, até mesmo, segura.

Thalia não podia estar mais feliz. Depois de tantos anos sozinha, ou fazendo más escolhas, finalmente tinha encontrado a pessoa certa. E melhor! Annabeth havia gostado dele! Nico era tudo que a morena sempre quisera. Bonito, inteligente, carinhoso e ainda tinha bom gosto. O que Thalia sentia por ele crescera tão rapidamente que a garota chegara a se assustar, mas estava feliz, sabia que ele era merecedor de tal sentimento.

Por fim, o jantar chegou ao fim. A lua já estava alta no céu e iluminava aquela linda noite. Logo os quatro estavam na saída do restaurante.

– Annie, eu vou voltar com o Nico - anunciou Thalia - Tudo bem?

Annabeth assentiu. Não estava realmente surpresa, a verdade era que já esperava por aquilo.

– Eu posso te levar em casa - sugeriu Percy.

Annabeth negou sorrindo.

– Vou chamar um taxi, não será necessário - ela garantiu.

– Se você está pensando em chamar o mesmo taxista que nos trouxe, bem... Ele só atende até às dez - alertou Thalia.

Annabeth olhou as horas em seu telefone. Já passava das onze. Ela suspirou e acabou por aceitar a bendita carona. Não sentia-se confortável com aquilo, Perseu quase se tornara seu motorista particular nos dias que haviam se passado.

– Aproveite o passeio com seu médico gato - brincou Thalia quando a abraçou para se despedir.

Annabeth arregalou os olhos e fitou a amiga, que simplesmente sorriu e piscou para loira, voltando para os braços do namorado e seguindo para o carro do mesmo.

– Vamos? - perguntou Perseu abrindo a porta de seu carro.

Annabeth acabou por sorrir e aceitar.

– Vamos.

Já nos meio do caminho, quando pararam no sinal, Percy fitou a loira e notou que essa dormia sobre o banco de seu carro. Ele sorriu e involuntariamente passou uma das mãos por sua bochecha. "Tão linda", pensou. Porém seu momento logo acabou, quando a luz vermelha a sua frente substituiu-se pela verde, permitindo sua passagem.

Quando chegaram ao prédio de Annabeth, Percy, mesmo com pena, acordou a moça. Ela abriu os olhos vagarosamente e o fitou um pouco confusa, para só então entender o que tinha acontecido. Naquele momento agradeceu por não ter ido de taxi.

– Desculpe-me, Perseu - ela pediu se ajeitando.

Percy balançou a cabeça.

– Não se preocupe, não é problema - ele garantiu - Você vai estar livre amanhã de manhã?

Bem, pelas lembranças da garota, tudo o que tinha a fazer naquele sábado pela manhã era dormir.

– Sim

– Acha que pode me encontrar aqui ás 9:30 am? - ele indagou um pouco nervoso.

– É claro, Perseu - respondeu a loira sem nem mesmo precisar perguntar o porquê - Obrigada e boa noite.

Com isso Annabeth lhe deu um beijo na bochecha e saiu do carro, sem deixar que Percy a ajudasse. Esse, ainda parado dentro do carro, olhava a loira entrar em seu prédio com um sorriso bobo. E, por um momento, acreditou que realmente tinha chances de ganhar aquela aposta.


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Notas finais do capítulo

Ta pequeno, eu sei, mas foi o q eu consegui. N se preocupem, vou ter uma semana sem provas (a primera do semestre aaaeeeeee) e vou fazer um cap legal pra vcs, ok?
Bjs, até!
EuSemideus
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