Fim dos Tempos escrita por Cerberus


Capítulo 2
Primeiro Capitulo; Sobrevivendo.


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com você?
Bem, neste capitulo tentei caprichar deixando ao gosto da geral, estão espero que gostem, tenham uma boa leitura, e aguardo comentários. rs



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Algumas horas se passavam, os zumbis estavam por todas as partes, a qualquer lugar que se olhava poderia ver um bando de mortos vivos atacando alguém ou já devorando seus corpos espalhados, fazendo do mundo um enorme cemitério, onde os mortos andam e comem de forma brutal, sendo que os humanos estão em constante busca de sobrevivência.

— Isso está ficando cada vez pior, a gasolina está acabando e os alimentos também, e até agora não encontramos nada onde nos reabastecer... Droga. — Bufou batendo a palma de sua mão contra o volante, nesse momento o rapaz olhou para o lado e viu a moça encolhida dormindo tranquilamente. — Foco Marcos, a gente vai conseguir chegar a um lugar seguro a tempo, mantenha confiança. — Ditou pra si mostrando autocontrole.

A viagem era longa, o desconforto era visível assim como a sede, pois controlar a água era o necessário para sobreviver naqueles tempos, o carro já estava quase na reserva e enquanto isso nada pela estrada que eles pudessem aproveitar. O tempo ainda estaria claro, mais não era por muito tempo, e essa noticia não agradava muito.

— O que foi isso? — Disse a mulher acabando de acordar um pouco assustada.

— A gasolina acabou.

— Como assim Marcos? Estamos no meio do nada com esses monstros por todos os lados.

— Eu sei Alice, mas não temos escolha e de acordo com o GPS tem uma cidade não muito longe daqui.

— Eu tenho medo, e se formos pegos?

— Não vamos ser, estou aqui e lhe protegerei a todo custo.

Naquele instante a mulher abraçou o homem enquanto de seus olhos escorreu um pranto.

— Você sabe que é só você que tenho no resto desse mundo... Não sabe?

— Tanto sei que não quero perder você, então vamos pegar algumas coisas e tranca o carro, caso encontre gasolina voltaremos para pega-lo.

— Sim vamos. — Findou a mulher com um ar de conforto pelas palavras de seu amado.

Não custou muito para que eles pegassem uma mochila para cada, e por ser um bombeiro eficiente e exemplar, nunca deixava seus equipamentos fora do carro, e assim pegando seu machado e olhando para lamina.

— Nunca pensei que fosse usar você pra isso. — Bufou iniciando a caminhada pela estrada deserta rumo à suposta cidade.

A estrada era cercada por matos e os leigos olhos de ambos mantinham-se atentos a qualquer sacolejar de galhos que mostrava-se perigo, passos calmos inicialmente até se adaptar ao nervosismo e anciã de morrerem sem nenhuma salvação, mas foi por um curto tempo até eles poderem avistar a pequena e pacata cidade onde nenhum ruído podia-se ouvir.

— A noite está para cair, temos que achar algum lugar para passar a noite, aqui fora não é seguro.

— Tudo bem, mais se dentro dessas casas tiverem aqueles monstros?

— Darei um jeito, não se preocupe.

Os diálogos eram bem diretos e quase sussurrados, totalmente sorrateiros conseguiam adentrar a cidade sem chamar atenção qualquer, o homem que estaria com um machado em mãos sempre à frente cobrindo a mulher que no momento estava monitorando em sua volta.

— Marcos, aquela casa há frente parece segura, quem sabe não tem alguém por lá que possa nos ajudar.

— Acho improvável, a cidade está vazia e aposto que todos foram para o abrigo, mas vamos lá, temos que achar mantimentos.

Uma breve corrida iniciaram até a porta da frente de uma residência avistada outrora, chegando os dois ficaram frente à porta e levemente com a mão na maçaneta o rapaz girou abrindo a porta que fez um leve ruído, bem atentos foram olhando os cômodos da casa a até perceber que estava totalmente vazia.

— Agora podemos revirar toda a casa sem medo... Alice pegue somente o necessário, não podemos levar muito peso.

— Certo, vou olhar na cozinha, deve ter algum tipo de comida enlatada por lá.

— Tudo bem, vou olhar lá em cima, deve ter alguma arma ou algo que nos sirva, se perceber algo de estranho grite.

Não demorou e Marcos subiu na esperança de achar algo de valia, enquanto isso a mulher colocava alguns enlatados que conseguira achar pelos armários, mas não se deu conta que havia deixado a porta da casa aberta, logo um zumbi solitário adentrou a casa todo desengonçado derrubando algumas coisas, ao ouvir aquilo a mulher ficou desconfiada e resolveu olhar, mal deu alguns passou e virando a porta deu de cara com o zumbi gritando desesperada.

— Aaahhh!

Ao ouvir o grito, o jovem desceu a escada rapidamente correndo diretamente a cozinha e avistou a moça escondida dentro da dispensa e o monstro a bater na porta tentando derruba – lá, sem hesitar levantou o machado e cravou contra a cabeça da aberração que caiu desacordado, Alice velozmente abraçou seu namorado ainda tremula.

— Fique calma, disse que iria lhe proteger.

Enquanto tentava confortar a bela mulher, um barulho alto e estranho soou, em seguida alarme de vários carros começaram a buzinar chamando bastante atenção.

— Alice, suba e fique no quarto lá em cima, irei trancar a porta da frente e logo irei a seu encontro, temos que nos manter seguros, já que esse entrou aqui deve haver mais nas redondezas.

— Ainda estou com medo.

— Entendo, então venha comigo.

Os dois foram lentamente até a porta e antes de fechá-la poderá ver um grande grupo de zumbis emprestando a cidade pelo alarmante som ocasionado, em estado de choque fecharam a posta de entrada e os dois subiram as escadas e foram para um quarto onde se isolaram, trancafiando a porta e colocando moveis para segura-lá.

— Estamos totalmente cercados, nãos podemos fazer nenhum barulho ou estaremos mortos.

Alice respirou fundo e então sentou na cama que havia ali, seus olhos castanhos encaravam o homem em busca de respostas.

— É melhor você descansar amor, amanhã será um longo dia e você tem que está preparada pra tudo, então descanse que eu ficarei vigiando para que nada ocorra.

Após aquelas breves palavras foi até sua amada onde deu lhe um beijo e redirecionou para a janela onde passou a observar tudo o que acontecia e como eles agiam, mas era difícil ver na escuridão, pois a noite havia chegado. E os mortos nunca dormem.


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Notas finais do capítulo

É isso gente, espero que tenham gostado, vou posta um capitulo a cada semana, quem sabe não posto dois... Obrigado.



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