Fim dos Tempos escrita por Cerberus
Notas iniciais do capítulo
Olá, tudo bem com você?
Bem, neste capitulo tentei caprichar deixando ao gosto da geral, estão espero que gostem, tenham uma boa leitura, e aguardo comentários. rs
Algumas horas se passavam, os zumbis estavam por todas as partes, a qualquer lugar que se olhava poderia ver um bando de mortos vivos atacando alguém ou já devorando seus corpos espalhados, fazendo do mundo um enorme cemitério, onde os mortos andam e comem de forma brutal, sendo que os humanos estão em constante busca de sobrevivência.
— Isso está ficando cada vez pior, a gasolina está acabando e os alimentos também, e até agora não encontramos nada onde nos reabastecer... Droga. — Bufou batendo a palma de sua mão contra o volante, nesse momento o rapaz olhou para o lado e viu a moça encolhida dormindo tranquilamente. — Foco Marcos, a gente vai conseguir chegar a um lugar seguro a tempo, mantenha confiança. — Ditou pra si mostrando autocontrole.
A viagem era longa, o desconforto era visível assim como a sede, pois controlar a água era o necessário para sobreviver naqueles tempos, o carro já estava quase na reserva e enquanto isso nada pela estrada que eles pudessem aproveitar. O tempo ainda estaria claro, mais não era por muito tempo, e essa noticia não agradava muito.
— O que foi isso? — Disse a mulher acabando de acordar um pouco assustada.
— A gasolina acabou.
— Como assim Marcos? Estamos no meio do nada com esses monstros por todos os lados.
— Eu sei Alice, mas não temos escolha e de acordo com o GPS tem uma cidade não muito longe daqui.
— Eu tenho medo, e se formos pegos?
— Não vamos ser, estou aqui e lhe protegerei a todo custo.
Naquele instante a mulher abraçou o homem enquanto de seus olhos escorreu um pranto.
— Você sabe que é só você que tenho no resto desse mundo... Não sabe?
— Tanto sei que não quero perder você, então vamos pegar algumas coisas e tranca o carro, caso encontre gasolina voltaremos para pega-lo.
— Sim vamos. — Findou a mulher com um ar de conforto pelas palavras de seu amado.
Não custou muito para que eles pegassem uma mochila para cada, e por ser um bombeiro eficiente e exemplar, nunca deixava seus equipamentos fora do carro, e assim pegando seu machado e olhando para lamina.
— Nunca pensei que fosse usar você pra isso. — Bufou iniciando a caminhada pela estrada deserta rumo à suposta cidade.
A estrada era cercada por matos e os leigos olhos de ambos mantinham-se atentos a qualquer sacolejar de galhos que mostrava-se perigo, passos calmos inicialmente até se adaptar ao nervosismo e anciã de morrerem sem nenhuma salvação, mas foi por um curto tempo até eles poderem avistar a pequena e pacata cidade onde nenhum ruído podia-se ouvir.
— A noite está para cair, temos que achar algum lugar para passar a noite, aqui fora não é seguro.
— Tudo bem, mais se dentro dessas casas tiverem aqueles monstros?
— Darei um jeito, não se preocupe.
Os diálogos eram bem diretos e quase sussurrados, totalmente sorrateiros conseguiam adentrar a cidade sem chamar atenção qualquer, o homem que estaria com um machado em mãos sempre à frente cobrindo a mulher que no momento estava monitorando em sua volta.
— Marcos, aquela casa há frente parece segura, quem sabe não tem alguém por lá que possa nos ajudar.
— Acho improvável, a cidade está vazia e aposto que todos foram para o abrigo, mas vamos lá, temos que achar mantimentos.
Uma breve corrida iniciaram até a porta da frente de uma residência avistada outrora, chegando os dois ficaram frente à porta e levemente com a mão na maçaneta o rapaz girou abrindo a porta que fez um leve ruído, bem atentos foram olhando os cômodos da casa a até perceber que estava totalmente vazia.
— Agora podemos revirar toda a casa sem medo... Alice pegue somente o necessário, não podemos levar muito peso.
— Certo, vou olhar na cozinha, deve ter algum tipo de comida enlatada por lá.
— Tudo bem, vou olhar lá em cima, deve ter alguma arma ou algo que nos sirva, se perceber algo de estranho grite.
Não demorou e Marcos subiu na esperança de achar algo de valia, enquanto isso a mulher colocava alguns enlatados que conseguira achar pelos armários, mas não se deu conta que havia deixado a porta da casa aberta, logo um zumbi solitário adentrou a casa todo desengonçado derrubando algumas coisas, ao ouvir aquilo a mulher ficou desconfiada e resolveu olhar, mal deu alguns passou e virando a porta deu de cara com o zumbi gritando desesperada.
— Aaahhh!
Ao ouvir o grito, o jovem desceu a escada rapidamente correndo diretamente a cozinha e avistou a moça escondida dentro da dispensa e o monstro a bater na porta tentando derruba – lá, sem hesitar levantou o machado e cravou contra a cabeça da aberração que caiu desacordado, Alice velozmente abraçou seu namorado ainda tremula.
— Fique calma, disse que iria lhe proteger.
Enquanto tentava confortar a bela mulher, um barulho alto e estranho soou, em seguida alarme de vários carros começaram a buzinar chamando bastante atenção.
— Alice, suba e fique no quarto lá em cima, irei trancar a porta da frente e logo irei a seu encontro, temos que nos manter seguros, já que esse entrou aqui deve haver mais nas redondezas.
— Ainda estou com medo.
— Entendo, então venha comigo.
Os dois foram lentamente até a porta e antes de fechá-la poderá ver um grande grupo de zumbis emprestando a cidade pelo alarmante som ocasionado, em estado de choque fecharam a posta de entrada e os dois subiram as escadas e foram para um quarto onde se isolaram, trancafiando a porta e colocando moveis para segura-lá.
— Estamos totalmente cercados, nãos podemos fazer nenhum barulho ou estaremos mortos.
Alice respirou fundo e então sentou na cama que havia ali, seus olhos castanhos encaravam o homem em busca de respostas.
— É melhor você descansar amor, amanhã será um longo dia e você tem que está preparada pra tudo, então descanse que eu ficarei vigiando para que nada ocorra.
Após aquelas breves palavras foi até sua amada onde deu lhe um beijo e redirecionou para a janela onde passou a observar tudo o que acontecia e como eles agiam, mas era difícil ver na escuridão, pois a noite havia chegado. E os mortos nunca dormem.
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É isso gente, espero que tenham gostado, vou posta um capitulo a cada semana, quem sabe não posto dois... Obrigado.