Anything Can Happen escrita por monirubi2009


Capítulo 31
Capítulo 30 – Localizar e preparar




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Dois dias se passam e Ellie ainda continua sequestrada. Don e os outros tentam de tudo para localizar o local em que ela possa estar, mas sem sucesso. Mikhail tenta achar um modo de falar para a polícia sobre o local onde Ellie está, mas não consegue. Ele então começa a escrever uma carta sobre o lugar e começa a pegar algumas coisas pelo local tais como folhas das árvores, pedaço de madeira, pedras, etc e vai colocando tudo dentro de uma caixa de madeira. Assim que Mikhail acha que está bom ele tem que deixar seu posto na janela para poder ir até a delegacia e assim ele o faz. Pouco depois um rapaz adentra a delegacia carregando uma caixa de madeira e segurando uma carta.

 

— Pois não? – pergunta um policial na recepção.

— Me mandaram entregar essa caixa e essa carta para o detetive Flack. – fala o rapaz.

— Hum, pode deixar comigo que eu entrego pra ele. – diz o policial.

— Eu só vou deixar essas coisas com o detetive. Não posso com ninguém mais. – diz o rapaz.

— Está bem. Fica aqui que eu vou chamar o detetive Flack. – diz o policial à contra gosto.

 

Pouco depois o policial com Don ao seu lado.

 

— Você tem algo pra mim? – pergunta Don.

— Só você for o detetive Flack. – fala o rapaz o firmemente.

— Sim, sou eu. – diz Don sem paciência.

— Prove. – fala o rapaz sem hesitar.

— Sério? Está bem. – diz Don.

— É você sim. Que bom. Aqui está. – fala o rapaz.

— Obrigado. – fala Don.

 

Assim que o rapaz entrega a carta e caixa para Don ele se retira e vai embora. Don vai até sua mesa e é seguido por Danny.

 

— O que será que tem dentro da caixa? E essa carta é de quem? – pergunta Danny ao lado de Don.

— Nem imagino. É um pouco pesada, mas eu nem abri ainda e tem um cheiro de alguma coisa natural. E eu nem imagino sobre o que se trata a carta. – fala Don.

— Então abre a caixa logo. – diz Danny curioso.

— Quer se acalmar. – fala Don abrindo a caixa.

— Estou muito curioso pra me acalmar. E aí? – fala Danny curioso.

— Folhas, madeiras e pedras. Será que eu devo levar para o laboratório? – fala Don confuso.

— Tem alguma coisa aqui. – fala Danny pegando um pedaço de papel dentro da caixa.

— O que diz aí? – pergunta Don.

— “Sei que pode parecer estranho essas folhas, madeiras e pedras dentro de uma caixa assim, mas é a única forma que eu achei de dizer onde estou. Se você ler a carta que te mandei detetive Flack entenderá melhor. Você pode ler a carta com o pessoal do laboratório, eles podem te ajudar. Mikhail.” – diz Danny confuso.

— Tenho que ir ao laboratório. – fala Don colocando a carta no bolso.

— Ei. O que deu em você? – pergunta Danny.

— Agora não. Fui. – fala Don.

 

Don pega a caixa e o bilhete e deixa a delegacia rumo ao laboratório.

Mikhail retorna rapidamente para o local onde ele foi da última vez. Ele desce do carro correndo e segue rumo à janela. Assim que olha pela janela ele percebe que Ellie ainda está bem na medida do possível.

Assim que chega ao prédio onde fica o laboratório Don desce correndo do carro e segue rumo ao elevador, em poucos segundos o elevador para no andar do laboratório e Don sai do mesmo dando de cara com Mac.

 

— Era de você mesmo que eu estava atrás. – fala Don se aproximando de Mac.

— Oi pra você. Hum, o que é essa caixa? – diz Mac.

— Oi. Bem, agora a pouco um rapaz adentrou a delegacia carregando essa caixa e uma carta. Ele só iria dar essas coisas para mim então eu fui até e peguei. – diz Don.

— Sei e você veio aqui pra que? – fala Mac confuso.

— Dentro dessa caixa tem umas folhas de árvore que eu nem imagino de onde possam ter vindo, madeiras e pedras. E tem um bilhete também. Eu não li a carta ainda. – fala Don.

— Está bem. Vem comigo. – diz Mac.

 

Don e Mac seguem pelo corredor e logo avistam Annie, Stella, Lindsay e Jo conversando que se juntam a eles; pouco depois Sheldon aparece e juntando-se ao grupo. Todos seguem para uma sala. Assim que entram Don coloca a caixa em cima da mesa.

 

— E então o que foi? – pergunta Jo confusa.

— O Don recebeu essa caixa agora pouco com um bilhete, e tem uma carta que ainda não foi lida. – diz Mac.

— Hum. – dizem os outros juntos.

— Aqui está o bilhete. – fala Don passando o bilhete para Mac.

— A caixa, o bilhete e a carta foram mandados por Mikhail. O que será que ele deseja? – diz Mac.

— Bem, só há um jeito de saber. Você vai ler essa carta quando? – diz Stella.

— Pode ser agora. – diz Don pegando a carta.

— Todos quietos agora, vamos ouvir. – fala Mac.

 

Todos fazem silêncio e Don se prepara para ler a carta.

 

 

— “Eu não sei como explicar o lugar em que eu estou, mas vamos lá. Aqui parece um cemitério de casas, todas estão caindo aos pedaços e abandonadas, não possuem nenhum número. Eu segui o carro de Edward até esse lugar, ele levou a Ellie para dentro de uma dessas casas, eu consegui descobri qual casa e agora fico de vigia. Eu enviei essa carta junto a uma caixa de madeira com algumas folhas, madeiras e pedras daqui do local para ver se vocês conseguem localizar esse lugar. Fui ver no mapa e simplesmente não consegui achar esse tal lugar. A Ellie está bem na medida do possível, mas não sei por quanto mais tempo eu consigo fazer o Edward ficar sem fazer nada contra ela. Se for necessário irei invadir a casa e tentar fazer alguma coisa para ajudar. Só pra constar esse lugar fica fora da cidade, não sei exatamente onde ele virou para chegar nesse lugar. Se conseguirem mesmo descobrir sobre esse lugar tragam o Lupine com vocês, ele vai encontra-la. Mikhail.”

 

— Mas, que raio de lugar é esse? – fala Sheldon.

— Sem querer atrapalhar. Eu acho que posso achar esse lugar pelo computador. – diz Annie.

— Sério? Mas como? – fala Don.

— Eu tenho um palpite. – diz Annie.

— Nós vamos estudar sobre essas coisas que estão na caixa para ver o que conseguimos. – fala Mac.

— Está bem. Avisem-me do que descobrirem. – fala Don.

— Pode deixar amigo. Vamos tentar descobrir logo. – fala Stella.

 

Todos se dividem e cada um segue para um lugar. Don volta para a delegacia. Mais um dia se passa. De manhã, Jimmie aparece no laboratório e logo é “arrastado” por Annie para conversarem.

 

— Ainda bem que veio rápido. — fala Annie.

— É, mas não precisa me arrastar desse jeito. – diz Jimmie tentando se equilibrar.

— Está bem, mas vem logo então. – diz Annie.

— Você disse que precisa da minha ajuda, mas com o que? – fala Jimmie.

— Eu já te falei sobre a caixa e a carta do Mikhail, mas não é bem sobre isso. Você andou pela cidade inteira, certo? – fala Annie.

— Falou. Sim, por quê? – diz Jimmie confuso.

— Você viu alguma coisa estranha com algumas casas abandonadas? – pergunta Annie parando em frente à porta de uma das salas.

— Hum, sim eu vi. Porque quer saber? – fala Jimmie confuso.

— Você já foi até um cemitério de casas? – pergunta Annie entrando na sala.

— Hum, já. Só tem um aqui na cidade. Por quê? – diz Jimmie entrando na sala também.

— Você saberia ir até lá? – pergunta Mac.

— Hum, oi Mac. Talvez. Mas, por qual motive vocês estão querendo ir lá? – fala Jimmie curioso.

— Hum, porque o Mikhail disse que eles estão em um tipo de cemitério de casas. – fala Don.

— Então quer dizer que vocês não sabem onde fica. Está bem vou mostrar alguma coisa sobre aquele lugar. – fala Jimmie indo até o computador.

— Como assim? O que você sabe sobre esse lugar? – pergunta Don.

— Vocês vão ver. – diz Jimmie.

 

Logo várias casas velhas, algumas até caindo aos pedaços, vidros quebrados ou tampados com madeira, o chão da rua ali já fora bonito, mas agora era só poeira e terra por todo lado. As únicas coisas que ainda resistia eram as árvores.

 

— Esse é lugar? – pergunta Lindsay.

— Só tem esse. Esse lugar é chamado de cemitério de casas porque todos que moravam nesse lugar sumiram, todos os moradores foram assassinados um a um pelo filho de um dos moradores, ninguém sabe o que levou o garoto a fazer isso, mas ele foi preso e morreu anos depois na prisão. Ele arrumou briga com um detento de uma das gangues e foi morto em um confronto. Se Edward escolheu esse lugar é por causa de ser afastado e ninguém ir lá para procurar por nada nem ninguém. Disseram-me que esse lugar é tipo aquelas cidades fantasma. – diz Jimmie.

— Temos que investigar então esse lugar. – fala Annie.

— Calmos aí todos vocês. Se o Edward está mesmo mantendo a Ellie presa em uma dessas casas pode ser perigoso para ela se forem todos. – diz Jimmie.

— É verdade. E o Mikhail falou do Lupine. – diz Don.

— Don monte uma equipe que eu já volto. Vou buscar o Lupine. – fala Jimmie.

— Está bem. – fala Don.

 

E assim Jimmie segue para a casa de Ellie tentar convencer Lupine a ir com ele. Don começa a montar uma equipe para ir até o cemitério de casas.

Mikhail olha mais uma vez através da janela e ele vê Edward admirando Ellie que está amarrada na cama ainda. Mikhail fecha o punho de ódio. Ele então ouve Edward dizer algo que faz Mikhail ficar com um ódio mortal dele.

 

— Hum, amanhã acho que vou ver como você é. Se o Don pôde eu também posso. – fala Edward.

— Como assim? O que você vai fazer comigo? – diz Ellie assustada.

— Vou provar de você. Fazer amor. – diz Edward sorrindo maliciosamente.

— Nem pensar. Você ficou maluco? – fala Ellie desesperada.

— Ah, mas vai ser bom. – fala Edward com um sorriso malicioso nos lábios.

— Não se atreva idiota. – fala Ellie.

— Você não pode fazer nada comigo, está amarrada. – diz Edward rindo.

 

Ellie fica sem saber o que falar e fazer, mas alguém observa tudo e fecha o punho mais ainda quase fazendo a mão sangrar.

 

— Se você encostar nela amanhã nem que seja um dedo você vai ver seu idiota. – diz Mikhail entre dentes.

 

Mikhail fica observando Edward e Ellie. Edward sorri maliciosamente para Ellie que começa a chorar baixinho.


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