P. V. O. Herny Thomas Grünne

– Querido, quero que você saiba que você pode escolher qualquer uma das facções, faça assim como o Fred escolha a facção que você mais gosta, ok? - diz minha mãe, meus pais não são do tipo que querem que os filhos fiquem na facção de origem, minha mãe até bateu palma na seleção do meu irmão, quando ele abandonou a Franqueza para virar um careta, eu não tenho nada contra eles nem nada só que eles são meios radicais demais é tudo muito certinho e isso não combina comigo.

E por um lado a franqueza combina comigo, já que eu nunca menti na vida, ok que eu sou da franqueza e tal e eu não quero abandonar os meus pais, mas meu teste teu Audácia e segundo meu pai " o teste é pra mostrar quem somos e se o teste ter uma coisa e por que tem que ser " então estou indo para a Audácia.

– Herny Thomas Grünne.

Minha mãe arruma meu cabelo castanho-escuro antes de eu ir, meu pai me da boa sorte e eu sego em direção aos vasos das facções, pego a faca, e a coloco no vaso da audácia.

Pronto.

Sego para os iniciantes da Áudacia estão, não conheço quase ninguém, me sento e olho para ver se conheço alguém vejo Maggie, minha colega da franqueza, conversando animadamente com duas garotas uma usa roupas azuis e a outra com roupas cinzas, além dela mão vejo ninguém conhecido, volto minha atenção para o palco, Steve McQuenn um garoto loiro de olhos verdes da minha facção, eu meio que odeio esse cara ele é insuportável além de mentiroso apesar de ser da franqueza, ele é meu vizinho o cara sempre foi do tipo pegador e o que me da mais raiva nele era que ele sempre consegue o que quer mentindo.

Torço mentalmente para ele ficar na franqueza ou ir para a erudição, já que ele é arrogante a erudição é arrogante, mas infelizmente ele escolhe a audácia, ele sai do palco sorrindo e senta do meu lado falando:

– Grünne, olha você me surpreendeu, eu pensando que você ia ficar na franqueza, viver uma vida verdadeira, casar e ter filhos.

– Não enche Steve.

– Então ta, vou ir lá falar com as gatas. - ele sai com um sorriso malicioso.
Nossa como eu odeio esse cara.

P. V. O. Kaya Laurel Collins

Penso no meu desenho, um círculo formado com os símbolos da erudição, audácia e a abnegação. Foi meu último desenho , havia desenhado isso por causa do meu teste, erudição, audácia e abnegação.

Já tinha feito a minha escolha: Audácia, eu nasci na erudição mas nunca gostei dela mesmo é tudo muito sério, chato, ninguém tem liberdade e sempre me criticaram lá então nunca que eu ia escolher erudição, a Abnegação lá teve ser ainda pior e segundo minha irmã eu sou meio psicopata e eu sou mesmo, a única vantagem que a abnegação ia me dar era ver a cara dos meus pais quando escolhesse a abnegação.

– Kaya Laurel Collins

Levanto num movimento rápido, tão rápido que me da até aquela tontura que as vezes da quanto nosso corpo quer ficar parado e a gente levanta saindo do lugar, isso é uma das coisas que eu aprendi na erudição que vão ser tão útil para mim na audácia. Só que não, nem sei como eu sei disso.

– Não nós envergonhe. - ouso minha mãe falando, reviro os olhos em pensar que nunca mais vou ver minha família me faz ficar tão feliz.

– Não posso prometer nada. - digo erguendo a sobrancelha à desafiando, sei que isso a irrita mais do que tudo é por isso que eu continua fazendo.

Chego no centro, pego a faca e corto minha mão em cima do carvão, vejo que minha mãe está bufando de raiva o que só me faz aproveitar mais ainda o momento.

P. V. O. Clarice Woods

Olho para atrás antes de sair correndo, minha mãe e meu pai ainda estão sentado, queria apenas não ter que os abandona-los, mas eu não queria ficar na erudição, eu quero viver aventuras ser livre, mas em pensar nos meus pais sinto uma dor no coração eu os amo tanto.

Ontem quando falei com eles sobre a minha escolha eles disseram que me apoiavam completamente e que eu tinha que fazer o que eu achava que era o certo e é isso que eu fiz eu escolhi a audácia porque era o certo para mim.

Com esse pensamento começo a correr com os outros membros da erudição, rio sozinha enquanto corro e tão bom sentir o vento contra meu cabelo castanho claro, depois de um tempo correndo a gente chega nos trilhos da estação do trem, vejo que a algumas pessoas pulando para dentro do trem, arregalo meus olhos, o que?

– Pulem! - um cara dentro do trem grita, começo a correr para ganhar impulso e pulo, consigo entrar no trem vejo que um garoto gorducho da amizade não tem a mesma sorte.

– Oi, eu sou Jade Le Park e você?

– Clarice Woods, aí meu deus eu acabei de pular para dentro de um trem. - falo rindo, eu coração bate a mil por hora.

– É eu nem consigo acreditar. - diz Jade também rindo.

Depois de um tempo no trem um dos que eu julgo serem instrutores abrem o vagão onde nós estamos e grita:

– Pulem!

– O que? Pular?

– Ai meu deus, eles querem nós matar. - fala Jade apavorada

Nós nos levantamos juntas e chegamos perto do portão do vagão, nos outros vagões as pessoas já estavam pulando do trem para um prédio, olho para Jade ela parece tão apavorada quanto eu.

– Vamos? - pergunto

– Vamos se eu morrer, morri.

Nós fomos um pouco mais para trás, corremos e pulamos, meu coração batia cada vez mais forte e eu estava amando aquilo tudo mesmo tento grandes chances de eu morrer.

– Ahhh - gritou uma garota que segundos depois caio no meu lado.

– Oi eu sou Maggie.

–Prazer, Clarice.