Herock Tales escrita por Herock


Capítulo 5
O ASSASSINO DE BRANCO - Capitulo Cinco




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O ASSASSINO DE BRANCO – Capítulo Cinco

Julian olhou para os lados, viu toda a cidade de Londres de ponta cabeça, olhou para baixo e viu o rio Tâmisa. Ele estava no topo do Big Ben, pendurado de cabeça para baixo. Aqueles seriam seus últimos momentos?

Os Policiais estavam embaixo e no topo da torre, todos mirando para o Assassino, que segurava Julian, se Julian caísse, o pior lhe aconteceria.

Julian já havia sentido a água do rio na pele, mas foi de cinquenta metros de altura, não de quase cem metros de altura, como iria acontecer se o Assassino largasse aquela corda.

Ele queria ao menos ver o rosto da pessoa que o matou. Mas ele sabia que não poderia. O Assassino disse-lhe algumas palavras, mas Julian não conseguia ouvi-lo, o Jovem Adams não podia fazer nada, ele teria que esperar a sua morte ou ser salvo pelos policiais.

Começou então um tiroteio. Os Policiais atiravam no Assassino. Mas não adiantava, gastavam balas. O Assassino era muito rápido, muito ágil, muito mais que os policiais.

Cada tiro do Assassino derrubava um policial. E Julian jogado no chão, a dez metros de morrer, assistia tudo.

O Assassino então, pegou Julian e o levou até um ponto mais alto da torre. O telhado. E subindo cada vez mais, o Assassino amarrou a corda em que o Jovem Adams estava na ponta do Big Bem. O Clima frio e ventoso ameaçava derrubar Julian, que já rezava para que tudo aquilo tenha sido um sonho.

Os tiros atravessavam o telhado e passavam perto de Julian, certa vez, um passou de raspão pelo seu braço, o que rasgou uma parte da corda que o prendia, enquanto isso, o Assassino atirava nos policiais que subiam para o telhado.

Novamente um tiro passou pela corda de Julian soltando-lhe o braço. Ele estendeu-o e conseguiu desamarrar uma parte da corda de sua perna. Bem silenciosamente um policial subiu e atirou no Assassino, ele revidou e o policial voou para a morte. Porem sua arma caiu no telhado, bem na ponta. Julian pensou em pegar o revolver, mas ele tinha medo de altura.

Julian pensou consigo mesmo que se ele pegasse o revolver iria poupar a vida de vários dos policiais, mesmo correndo o risco de morrer, ele estava a quinze metros do revolver, e a cada metro que ele andava o revolver ficava mais perto de cair, quando estava a apenas dois metros do revolver, o revolver ficou a poucos centímetros da queda.

O Jovem Adams se jogou e ficou pendurado por apenas uma mão a cem metros da água. Ele ainda estava com as costelas machucadas, mas ele fez aquilo como se estivesse curado, pois aquilo salvaria não só a sua vida, mas sim a de vários policiais.

Subiu com uma dor insuportável nas costas e atirou no Assassino de Branco, errou. O Assassino se virou e Julian tentou atirar de novo, mas a armas estava descarregada, e ele escorregava cada vez mais para perto de sua morte. Estava a dois metros da queda. Decidiu jogar a arma no Assassino e Jogou-a.

O Assassino escorregou e ficou bem próximo de sua queda, Julian se arrastava ate ele, mas demorava muito. Quando Julian chegou bem perto do assassino, o assassino atirou no braço de Julian.

Julian queria gritar, mas não gritou, seguiu em frente, pois queria sua vingança de tudo que o Assassino de branco havia lhe feito nos últimos dias.

Julian se levantou. Mesmo com as costelas quebradas e com um tiro no braço, e correu na direção do Assassino e empurrou-o, ele ficou pendurado.

– Por que você quer me matar? - Perguntou Julian indignado, porem o Assassino ficou calado – Diga-me!

– Eu quero me vingar – disse friamente o Assassino.

– Você quer se vingar pelo que? – Perguntou Julian.

– Por ter matado ele – Julian não fazia a menor ideia sobre quem o Assassino estava falando

– Por ter matado quem? – Perguntou Julian, Mas o Assassino não respondeu – Me Responda agora!

– Você matou meu pai! – Gritou o Assassino.

– Quem é o seu pai? – Julian nunca havia matado ninguém.

– Foi você que provocou o incêndio que fez com que meu pai morresse – Berrou o Assassino de Branco – Meu pai não merecia morrer – disse o assassino – Você que merecia. Eu falei para ele não adotar aquela criança.

– Eu nunca fiz nada de mal a ninguém – berrou Julian. – Qual é o seu nome?

– Peter Fitzpatrick! – Disse o Assassino, e então Julian se lembrou daquele sobrenome, era o sobrenome de seu pai adotivo. Que havia tido um filho anos antes de adotar Julian.

– Eu nunca fiz nada de mal a ninguém! – Berrou Julian Chorando.

– Você é um assassino! – Berrou o Assassino – Você merece morrer!

O Assassino de Branco se jogou contra a água. E deixou o Jovem Adams sozinho chorando. Depois do ocorrido, o corpo do Assassino de Branco nunca foi achado.

Dias depois, quando Julian já conseguia andar direito de novo, ele foi até a delegacia para descobrir o que aconteceu com o pai adotivo dele.

Ele descobriu que quem causou o incêndio que matou John Fitzpatrick não foi Julian e sim Peter, que tinha problemas mentais que o faziam colocar toda a culpa de tudo no irmão adotivo dele, tanto que o incidente ocorreu num dia em que Peter foi liberado da clinica de reabilitação para visitar seus pais, sem que ele visse o irmão. Mas no dia, acabou ocorrendo este acidente.

Mas a vida de Julian voltou ao normal, foi readmitido no seu emprego, se casou em 1958, em 1960, seu filho nasceu. Porem em 1961, Algo estranho aconteceu. 11 de Outubro, seu filho foi assassinado no apartamento onde morava com a sua mulher, que foi morta no dia 15 daquele mesmo mês.

Julian não queria que aquilo fosse verdade, mas...

...O Assassino de Branco Voltou.


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