Passionais escrita por HinaHyuuga09


Capítulo 4
Pra sonhar


Notas iniciais do capítulo

Status: Não conseguindo acompanhar as músicas, postando capítulos das músicas anteriores. T.T

De qualquer forma, espero que gostem! *-*

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542548/chapter/4

Lá fora, na extensa área verde do hotel, alguns casais hóspedes criavam coragem para arriscar passos de dança. Havia aqueles que realmente sabiam o que estavam fazendo, outros só queriam se divertir por estarem exatamente na situação contrária a dos primeiros. Era noite, a lua grande auxiliava na iluminação exterior do ambiente e dos olhos apaixonados que também bailavam em sincronia.

Da janela do terceiro andar, praticamente escondida pela árvore de poucos anos que crescia, a dama observava furtivamente toda a festa. Arrastava os olhos gélidos de um casal a outro, e depois para o céu e a lua cheia que imperava naquela noite bonita, e depois para o chão de novo.

Nem tinha se preocupado em usar algum disfarce corporal daquela vez, apenas outra identidade bastaria. Além do mais, ficara tanto tempo presa naquele quarto que poucos tiveram a chance de vê-la. Às vezes, nem a fome era suficiente para convencê-la a sair um pouco. Naqueles dias de reclusão voluntária, a Hyuuga desejou poucas coisas: uma delas era nunca ter conhecido ele.

Ele. De novo e sempre, ele. Afastou-se da janela bruscamente. Tinha vontade de quebrar o quarto inteiro quando as imagens vinham na sua cabeça. Mas em vez disso, ela andava por todo o lugar até quase gastar o chão e assim, já mais calma, procurava alguma outra distração, o que era cada vez mais difícil de encontrar.

Acabou voltando para a janela, admirando os casais sorridentes e barulhentos, quase os invejando. Isso era outra coisa que ela jamais admitiria para si mesma, claro. Isso era também uma coisa que ela nem sequer deveria cogitar. Já estava cansada de se sentir uma idiota completa. Ela não recebera todo aquele condicionamento físico e mental para acabar se lamentando por um...

Batidas na porta. Três. Rápidas e ansiosas.

Hinata girou todo o corpo para contornar a cama e caminhar até a porta. Rápida e ansiosa. Quando percebeu o motivo, quase deu meia volta para se jogar da janela. Não era possível que aquele idiota fosse tão...

Abriu. Mudou o humor imediatamente. Não era o sorriso nojento e convencido que a esperava, mas havia um sorriso. E a julgar pelo horário, um convite.

– Boa noite. – Ele disse.

– Boa noite. – Ela respondeu, abrindo um sorriso curto.

– Espero não estar incomodando.

– Você salvou o meu carro e eu. Nunca vai incomodar. – Ela brincou, sorrindo um pouco mais.

– Mas acho que agora eu vou. – Ele insistiu. Agora viria o convite, ela pensou. – Sabe, parece que o hotel organiza um tipo de festa em certas noites, e esta é uma delas. O pessoal está dançando lá embaixo. Sei que posso parecer antigo e cafona, mas... Você não quer vir comigo?

– Dançar?

– É. Se você quiser, claro.

Ela escorou-se na porta, tentando esconder um sorriso envergonhado.

– Eu agradeço muito, Kiba. De verdade, você é um fofo. E não tem nada de antigo ou cafona em você, mas... Eu sou uma péssima dançarina. Acredite em mim.

– Por mim tudo bem. Adoraria passar vergonha junto com você. Também sou péssimo.

Ele era um homem e tanto. Independente, inteligente, bonito, gentil, forte e qualquer outra característica que uma mulher inteligente pudesse desejar. E estava ali na porta dela, inocente como um filhote, sem saber que ela poderia anestesiá-lo e fazê-lo dormir por dias, até que ele acordasse em uma banheira cheia de gelo, vazio por dentro, literalmente. Nem precisava pensar. Nem queria. Infelizmente, só queria continuar no seu confinamento, fingindo ser a mulher que fora um dia.

– Agradeço, Kiba. Mas não estou me sentindo muito bem. Quero ficar aqui mesmo, descansando.

– Ah, tudo bem. Eu entendo. – Decepcionado, levemente.

– Para me retratar, quero tomar café da manhã com você. Posso?

A surpresa agradável inundou o rosto dele, que tentou disfarçar. Hinata quase riu. Tão previsível! Tão ridiculamente frágil!

– Claro que sim! Vai ser um prazer!

Com o combinado, Kiba saiu praticamente saltitante pelo corredor. Hinata já tinha entrado, mergulhado sob lençóis e lembranças indesejáveis, mas que não iam embora. Era incrível como até mesmo as memórias dele eram irritantemente convencidas e teimosas demais para deixarem-na em paz.

As horas passaram, as luzes e cores começavam a se apagar lá fora e ela não conseguia pegar no sono, como se tornara habitual. Desistiu de se remexer na cama e despiu-se no caminho do banheiro. Já preparava o banho, mas desistiu no meio do caminho e ligou a ducha, mergulhando sob o jato de água morna. Ficou ali por longo tempo, querendo se silenciar e se agitar ao mesmo tempo. Quando desligou o chuveiro, a festa também tinha acabado.

Três batidas na porta. De novo. Suspirou de cansaço, vestiu seu roupão e levou a toalha consigo. Alcançou a primeira porta e depois de alguns passos distraídos, parou, tensa. Os móveis estavam todos fora do lugar. As batidas voltaram, três longos toques. A Hyuuga virou lentamente a cabeça, medindo enquanto já arquitetava uma maneira de escapar caso fosse necessário.

Os toques amadeirados, feitos pelo lado de dentro do quarto, cessaram assim que Hinata conseguiu ver. O moreno estava preguiçosamente escorado na parede. O braço ocupado logo voltou a se enroscar no outro, entrecruzando diante do peito. O sorriso começou torto, para se alargar até adquirir a sua característica comum. Os olhos acompanharam o movimento, expressando tudo antes dele dizer.

– Sentiu minha falta, não sentiu?

Nos primeiros segundos, os olhares simplesmente continuaram mergulhando um no outro, com a intensidade que a distância provocara. Nos outros segundos restantes, Hinata fora tão rápida em recuperar sua arma e atirar três raivosas vezes que Itachi quase não teve tempo de correr até a mesa de madeira, inclinada por ele – que claramente já sabia o que lhe esperava – enquanto a mulher se banhava. A última bala arrancara um pedaço superior da madeira, local em que ele colocou um dos olhos.

– Querida, eu sei que os seus sentimentos são intensos, mas você precisa...

Mais cinco. Como naquela noite de discussão, duas delas passaram gritando pelos ouvidos dele.

– O que você está fazendo aqui? – Ela disse, entredentes, enquanto carregava a arma.

– Não acha que você é quem deve essa resposta?

Mais uma chuva de balas. Itachi, encolhido sob sua proteção, percebeu que logo teria que encontrar outro abrigo. A madeira começava a se desgastar perigosamente.

– Você deveria ter ficado bem longe de mim. – Uma hesitação, que Itachi achou realmente interessante. – Deveria ter ficado com a sua putinha.

Itachi sorriu com vontade, de maneira a compensar tantas outras vezes que o fizera sem realmente desejar. Mesmo tão satisfeito por estar certo, deveria ter evitado o que tanto queria dizer. Deveria, sabia disso.

– Ciúme, é você? – Não conseguiu resistir.

Se não desse um jeito de sair do lugar, ele sabia que seria mandado para o inferno e só se daria conta disso quando o diabo viesse espetar suas partes mais preciosas. As balas vieram com tanta fúria e ininterrupção que Itachi realmente acreditou que seria o seu fim. O Uchiha conseguiu escapar de algum modo que jamais conseguiria explicar ou repetir, talvez. Os tiros só acabaram quando a munição acabou, mas Itachi sabia que Hinata carregava muito mais consigo.

Os olhos escuros emergiram lentamente da nova proteção, mas tiveram que se abaixar de imediato pela surpresa que a mulher preparava. Apesar de sua situação, Itachi ainda sentia uma vontade incontrolável de rir de tudo aquilo. Ela tinha ciúme mesmo, estava na cara! As suposições dele, as mais improváveis, realmente estavam certas.

– Como foi que me achou? – Ela exigiu saber, enquanto se preparava para um novo ataque. Estava possessa.

– O GPS do amor nunca falha, Hina.

Hinata não podia acreditar na audácia dele. Mal esperou a resposta e atirou com vontade, querendo explodir o Uchiha. Sorriso nojento, convencido. Jeito de quem sabe tudo, de quem pode tudo. Conclusões precipitadas, erradas e também convencidas. Tudo nele era tão irritante! Tão...

Do outro lado da sala, a espontaneidade de um som abafado e doloroso a fez parar. Hinata abaixou as mãos, trêmulas, e aguçou os ouvidos para tentar ouvir de novo. O som se repetiu, ainda mais intenso. Ela nem viu quando largou a arma e se desesperou na direção do móvel pesado, só o fez. Inclinou-se para olhá-lo e o encontrou estirado contra a parede, pressionando a lateral do corpo com sua jaqueta, os olhos fechados com força.

Usou tudo de si para empurrar o móvel e assim poder agachar-se ao lado dele, em desespero trêmulo.

– Itachi... – Ela sussurrava sem perceber. – Itachi... Eu não pensei que...

Outro gemido de dor escapou dele, que tentava pressionar cada vez mais forte o ferimento. Hinata levou a mão e os olhos para a mesma direção.

– Não era para ter acertado... Não era para ter acertado... – Ela repetia febrilmente, enquanto tentava tirar as mãos dele do local.

Itachi escorregou pela parede, cada vez mais fraco. Hinata cuidou para que sua cabeça não batesse no chão.

– Itachi, por favor. Por favor! – As mãos continuavam insistindo.

Por fim, depois que conseguir vê-la brevemente, ele afrouxou o aperto das mãos e permitiu que ela fizesse o trabalho. Hinata foi cuidadosa, apesar de estar tão ansiosa. Imaginou que o tecido poderia ter grudado ao ferimento, então o tirou com delicadeza. Ela já devia estar preparada para o que viu, mas ficou perplexa.

Nada. Nenhum ferimento. Nem mesmo um arranhão. O corpo dele estava perfeito, assim como a roupa dele e o vigarismo dele. Hinata sentou-se pesadamente no chão, onde estava, sentindo o coração que quase explodia no peito se aliviar.

Itachi movimentou-se e colocou as mãos atrás da cabeça, relaxadamente. Olhou com intensidade para ela até ser retribuído. A Hyuuga parecia ainda não ter se recuperado do choque. Mas ele não poderia aguentar mais.

– Depois desta demonstração, acho que provei para nós dois o quanto você se preocupa comigo.

Ela não conseguiu falar ou expressar algo. Só continuou olhando para ele, vez ou outra descendo o olhar para o local “ferido”.

– Não vai me matar, não é? – Ele precisava se garantir. – Ainda preciso perguntar. Nunca se sabe. Às vezes você é tão...

O moreno foi interrompido. Detestava quando acontecia, já tinha eliminado algumas cabeças por esse motivo, mas aquela interrupção seria bem-vinda sempre. Hinata resolvera atacá-lo de uma maneira diferente, bem mais interessante. Itachi sorriu e afagou a nuca dela antes de puxá-la ainda mais para si e aprofundar o beijo longo e tão desejado. O moreno já a apreciava de qualquer maneira, mas receber um beijo espontâneo dela era tão...

Hinata se afastou da mesma forma que tinha se aproximado. Levantou-se, saiu do pequeno espaço e caminhou um pouco, prendendo os cabelos ainda úmidos. Itachi também já tinha se levantado, e a observava, ainda pensando em fingir outro mal estar.

– Quer saber? Eu sou uma idiota. Muito mais que você. – Ela concluía em voz alta, sem parar de se movimentar. – Você, um vigarista perigoso...

– Desculpe, eu não ouvi bem. Você disse gostoso? – Ele resolveu participar, rindo com a expressão dela.

– ...que tem esse sorriso tão...

– Lindo?

– ...trapaceiro! E eu, que não consigo parar de pensar nele. Idiotamente. Mesmo depois que você passou a noite com aquela vagabunda... Que merda! Eu não consigo me controlar! Estou falando tudo como se eu fosse uma adolescente que tivesse um melhor amigo e ele fosse você!

Na meia volta, ela colidiu com o corpo dele. Itachi a segurou, caprichando no sorriso do qual ela tanto tentava escapar. Quando ela se afastou, mais delicada que de costume, ele entregou a ela o gravador.

– Para que isso? – Ela pegou antes mesmo de saber.

– Eu não dormi com ela. E antes que você venha para cima de mim com duas armas nas mãos, escute a gravação.

Alternando o olhar desconfiado entre o Uchiha e o gravador, ela acabou cedendo e se afastou dele, acomodando-se no primeiro lugar que encontrou. Itachi também sentou na cama, ao lado dela, para esperar. Não deixou de olhá-la o tempo todo, divertindo-se com a expressão fria que ela de repente adquirira ao ouvir a voz que não era dele.

A Hyuuga não ouviu toda a gravação. Talvez não precisasse, ou simplesmente não quisesse. Devolveu o aparelho e manteve o olhar longe, aparentemente sobre a mesa esburacada. Itachi suspirou profundo ao colocar-se em espera, ainda admirando a mesma visão que tanto apreciava.

– Vamos ter problemas para limpar os rastros desta vez. – Ele concluiu, rindo consigo mesmo.

– Não deveria estar rindo. – Ela opinou duramente.

– Ah, eu deveria sim! Dá para acreditar que você cruzou o País do Fogo só por ciúme? – A risada se intensificou, mesmo quando ela voltou a olhá-lo com ferocidade.

– Escuta aqui, Barão do País do Fogo. – Ela cuspiu as palavras. – Eu não perderia o meu tempo...

Ele só estava esperando por aquele momento, que até tinha demorado muito. Como um bom e recente masoquista, divertia-se ao vê-la tão brava. Era a oportunidade certa para surpreendê-la com um beijo longo e quente, que ele sabia ser desejado mutuamente. E foi o que fez: Enlaçou-a pela cintura, colou-a em seu corpo e conseguiu passagem na boca dela, provocando em si uma sensação que começava quente do ponto de união e se alastrava por todo o corpo. Finalmente, depois de tantas noites apenas imaginando, ele colocava em prática o que tanto desejava fazer – sempre desejava e desejaria.

E ela se rendeu, depois de alguma mínima hesitação. Itachi novamente aprofundou o beijo ao acariciá-la pela nuca e senti-la se esquentar ainda mais. Quando começou a deitá-la, Hinata tomou o controle para si e girou para cima dele, apoiando as pernas à mostra ao redor do corpo mais forte. Ele sorriu de um jeito mais provocativo e quente do que o habitual, em um chamado silencioso que ela entendeu muito bem.

– Você já deveria saber que eu não quero ninguém além de você, Hyuuga. – Ele disse entre sorrisos e beijos que desciam em direção aos ombros de Hinata.

– E você já deveria saber do mesmo ao meu respeito, Idiota.

Ele gargalhou e trouxe-a para mais perto de si, possibilitando mais carícias. Ambos já estavam realmente quentes, era demais para continuarem vestidos.

Quando, finalmente, entravam em um acordo, as batidas na porta ressoaram outra vez, interrompendo ao meio o que faziam. Hinata endireitou o corpo como pôde sobre o de Itachi e levantou a cabeça para ouvir melhor. Ele fez o mesmo, também aguardando.

Kiba tinha alguma noção de que não deveria bater na porta dela àquela hora, mas simplesmente tinha se esquecido de combinar o horário do dia seguinte. Ela poderia já estar dormindo, o que seria péssimo e grosseiro da parte dele, mas ele mal podia se conter.

Ela abriu uma fresta da porta, encaixando parte do rosto divino ali. Sorriu gentilmente para ele ao reconhecê-lo.

– Kiba! Ainda acordado?

– Espero não ter acordado você.

– Ah! Não! Não se importe com isso. Aconteceu alguma coisa?

– Na verdade não. Só quero confirmar com você o horário de nosso compromisso amanhã. Eu estava tão empolgado que me esqueci desse detalhe.

– Claro! Nossa! Como pudemos esquecer?

– Então... – Ele estava ridiculamente sem graça. – Quando pode ser?

De repente, Hinata pareceu exasperar-se. A porta se abriu bruscamente, o homem do lado de dentro empunhou uma arma na direção da testa de Kiba. Este levou as mãos para o alto imediatamente, enquanto seu corpo estudava as maneiras possíveis de fugir daquela situação.

– O que você está fazendo? – Ela esbravejou, forçando o braço do atirador para baixo.

– É só esperar para ver.

Um clique soou da arma, Kiba bateu na parede em sua tentativa de afastar-se lentamente.

– Pare de ser tão impulsivo! Essa arma não tem silenciador! – A preocupação da Hyuuga com o rapaz ameaçado era comovente.

O estranho de cabelos longos e escuros riu.

– É claro que tem, amor.

Depois de ser atingido com um golpe certeiro na cabeça, Kiba escorregou da parede ao chão, tornando-se irrelevante enquanto o casal preparava-se para sumir. Na correria habitual de suas também habituais fugas, as conversas já não eram as mesmas. Após uma curta briga sobre a impulsividade, Itachi alegou também ter direito a ciúme. Mas logo a discussão acabou, com uma Hinata intimamente satisfeitíssima, esta que se permitiu parar por instantes e apenas admirar o Uchiha que se empenhava em colocar os pertences dela de volta na mala. Percebeu em pouco tempo que era observado, o que fez com que ele desacelerasse o trabalho.

– O que foi? – Ele perguntou, com o meio sorriso que sempre aparecia ao olhá-la.

– Eu senti sua falta.

Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim, viu
Me vi na sua mão

Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo

Ele parou de vez. Aproximou-se dela com a mesma vontade de sempre, beijando-a repetidas vezes.

– Finalmente!

Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave Maria, sei que há
Uma história pra sonhar
Pra sonhar

Ele riu, explorando outra vez, ainda que – infelizmente – rápido demais, o pescoço dela. Surpreendeu-se ao perceber que ela também riu com ele, e depois de tudo feito, inclusive mais palavras e gestos de cuidado e saudade, saíram do local e sumiram pela estrada, que seria sempre o caminho certo enquanto estivessem ali um pelo outro.

O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem
Nossa Jerusalém
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não para nunca mais


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom ou nom? xD Comentem, por favor!

Beijos! Até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Passionais" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.