Line of Fire escrita por I like Chopin


Capítulo 12
Finding the Killer's Killer


Notas iniciais do capítulo

Hey! Pois é, sumi de novo. Mas sempre acabo voltando msm! kkkkkk
Capítulo pra dar um novo rumo pra essa história. Espero que gostem! Bjos!



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‘‘De novo, não... ’’

Este foi o primeiro pensamento de Joan Watson ao ser acordada pelo som estridente do celular.

Cinco e meia da manhã.

Ótimo.

O celular marcava uma chamada de Marcus.

–Alô? – perguntou com a voz sonolenta.

–Hey, Joanie! Desculpe por ligar a essa hora, mas você precisa vir aqui. Nós o pegamos.

–Calma... Pegaram quem?

–O assassino de Sofia. E adivinha? Ele também está morto.

Watson deu um pulo na cama. Pegou o endereço com o detetive Bell e pouco depois chegava ao Brooklyn.

O prédio era velho, pichado e cheirava a mofo e urina. Subiu as escadas, que rangiam amedrontadoramente, até o segundo andar.

A polícia já havia chegado. Um legista examinava o cadáver de um homem jovem caído no chão. Nenhum sangue, nenhum indício de luta ou arrombamento.

Outro rapaz roía as unhas em um canto, sendo observado de perto por um policial.

–Oi. – chamou Marcus, segurando o braço da detetive – Quer que eu lhe apresente?

‘‘O rapaz no chão é Haku Otaka, nasceu no Japão. Encontramos uma arma Calibre 38 debaixo da cama. A Balística já está tentando ligá-la à bala que matou Sofia. A tatuagem no pescoço diz que ele também era Rebelde. Viu o cabelo dele? Preto, curto e liso, como o que encontramos na máscara de palhaço. E a cereja do bolo: achamos um papel com todos os detalhes do assassinato de Sofia escritos em um papel no lixo. O local onde ela estaria, na hora exata em que estaria e como Haku deveria agir. E também o valor pagamento: vinte e cinco mil dólares em dinheiro. Comparamos com outros papéis encontrados na casa e aparentemente, a letra é do próprio Haku.

–Então ele foi pago por alguém e muito provavelmente, essa mesma pessoa ditou o que ele deveria escrever.

–Exatamente. E nem sinal desse dinheiro na casa. Além disso, não houve nenhuma movimentação nas contas bancárias dele nos últimos dias. O vizinho, Ian Keller, aquele garoto no canto, disse que Haku era uma pessoa parada, calma e que só saía para trabalhar. Ele era programador de softwares em uma grande empresa, mas já havia reclamado uma vez antes por não receber o quanto merecia.

–E a causa da morte?

Marcus suspirou.

–Acredite se quiser. O legista deu uma olhada no corpo e diz já ter certeza da causa da morte: infarto.

–Ele tem histórico médico...?

–Absolutamente nada. Não há um registro médico, não encontramos nenhum tipo de medicamento e Ian disse que Haku nunca ficava doente, não fumava nem bebia com frequência.

Impossível, pensou Joan.

Haku não deveria ter mais de 25 anos e até onde tudo indicava, era perfeitamente saudável.

Calçando as luvas, passeava pelo apartamento.

–Quem abriu a janela?

O policial deu de ombros.

–Já estava assim quando chegamos.

Pediu para olhar o corpo, o quarto e então a entrada.

–Este garoto não foi vítima de um infarto. – comunicou em voz baixa a Marcus.

–Quanta certeza tem disso?

–Toda. Haku não era fumante, não há marcas nos dedos, dentes amarelados ou cinzeiro. Assim mesmo, alguém deixou um cigarro Hollywood aceso sobre o batente da janela; a madeira também está um pouco queimada. Alguém varreu cacos de um copo de vidro para debaixo dessa escrivaninha. Esse era o copo de Haku. O outro, sobre a mesa, pertencia a outra pessoa. Na cozinha, há uma garrafa de Goût de Diamants. Além de ser um champanhe caríssimo, que ele obviamente não teria condições de pagar, essa é a casa de um rapaz que não bebia. Testem o champanhe que restou nos cacos. Vão encontrar rastros de cloreto de potássio. Quando consumido, ele para o coração e assemelha-se a um infarto. Haku também foi vítima de um assassinato.

O próprio Marcus ajoelhou-se para recolher os cacos, com o maior cuidado do mundo.

Entregou as amostras para um policial e olhou para a consultora a sua frente.

–Agora estamos em uma corrida para encontrar o assassino do assassino de Sofia.


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