Nossa Química escrita por Liiah


Capítulo 30
Preciso tira-lo da cabeça.


Notas iniciais do capítulo

Eii... voltei rápido não é? Hahaah.' Falo com vocês nas notas finais. Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542434/chapter/30

Acordei e me lembrei da noite passada. Eu só conseguia pensar nele e quando ela vinha em minha mente e eu voltava ter aquela sensação de sempre. Sim, eu não consigo de pensar no abusado ou na Nayara. Levantei e fui tomar um banho quente, quando terminei senti um vento forte tomar conta de mim. Vesti apenas a blusa do uniforme e coloquei uma caça Jeans azul marinho. Deixei o meu famoso All Star preto e branco de lado e calcei uma sandália rasteira. Coloquei uma das minhas toucas preta caída e desci para tomar café.

Avistei uma forma em cima da mesa com alguns biscoitos feitos de leite condensado que eu e a Malu amamos. Peguei minha xicara do Bob esponja (Sim, eu tomo nela desde que eu era pequena) e me sentei para começar a realizar a melhor hora do dia.

Lucy chegou apenas alguns minutos atrasada e fomos a pé, com o Gui. Bom, como de costume fiquei segurando vela. Quando cheguei à escola fui atrás da Pâmela, mas ela deu um jeito de sumir com o Lucas para fazerem a mesma coisa que o Gui e a Lucy. Sentei no canto do refeitório e avistei mais uma vez o abusado e a Nayara. Ela mexia no cabelo e relinchava feito uma louca enquanto ele falava alguma coisa idiota. Depois eles pararam de rir e ela chegou mais perto tentando (Isso mesmo, tentando) ser sensual e começou a sussurrar alguma coisa. Ele deu aquele sorriso debochado que ele sempre dá quando conversa comigo e sussurrou alguma coisa para ela também.

Revirei os olhos e cruzei os braços dando um longo sussurro. Agora eu tenho que aguentar esses dois de conversinha pela escola também, se for só conversa. O sinal tocou e eu subi sozinha para a sala, a primeira aula seria de historia.

As aulas até que não foram entediantes como sempre, eu fiquei sozinha o tempo todo, por isso percebi que às vezes ficar sozinha é bom. Eu consigo prestar mais atenção no que o professor explica.

No intervalo eu peguei o meu dinheiro e comprei um sorvete de sensação para mim, e me ajuntei com o meu “Grupo.” O abusado finalmente não estava com a Nayara, e eu achei estranho ele não estar me perturbando. Para ele era como se eu não estivesse ali e aquilo me deixou meio surpresa.

Sempre que ele se ajunta com a gente ele vem me perturbar primeiro, me chama de invocadinha, meche com o meu cabelo, para implicar. Mais hoje foi diferente, e eu achei tudo muito estranho. Ele nem se quer olhou na minha cara, mais mesmo assim falava animadamente com o Gui e o Lucas. Não que eu estivesse sentindo falta que ele implicasse comigo, eu acho.

Depois que o sinal tocou anunciando que era para subirmos para a sala, todos nos subimos, mas apenas o abusado ficou lá. Eu iria ficar para saber oque ele iria tramar, mas se ele me visse era capaz dele fazer uma piadinha dizendo que eu estava perseguindo ele, por que não consigo ficar longe dele.

Entrei na sala e me sentei no meu canto de sempre com a Lucy, olhei para o outro lado da sala e vi que a Pâmela rabiscando alguma coisa no caderno, mas a cadeira em que a Nayara senta na frente da Pâmela estava vazia.

Ok, eu entendi. Eles estavam cabulando aula, só que ninguém percebeu apenas eu. Uma raiva tomou conta de mim e eu comecei a rabiscar qualquer coisa no meu caderno. Lucy me olhou sem entender mais não perguntou nada.

**

Cheguei em casa e fui tomar um banho, eu queria almoçar e depois voltar para o meu quarto. Depois de tomar o banho vesti uma roupa confortável, mas para dormir.

Coloquei a comida no prato e comecei a comer, depois peguei um pouco de gelatina de limão que a Mari fez e coloquei em um pote. Misturei com leite condensado e creme de leite e fui rumo ao quarto. Liguei meu Notebook e vi se tinha alguma coisa de importante para mim, enquanto comia a gelatina, mas nada. Resolvi então me jogar na cama e dormir.

Eu não sei se eu tive um sonho ou lembranças, a única coisa que eu conseguia era lembrar do abusado. Eu relembrava quando ele me perturbava, e ainda perturba o dia da praia em que conversamos sem nos matar, quando ele me defendeu, do dia em que nos conhecemos, quando ele ficou me olhando na piscina e sorriu para mim. Lembrei quando eu o abracei no beco e ele retribuiu o abraço me abraçando forte, enquanto meu coração acelerava com o seu de medo em que eu me encontrava.

– May – Ouvi alguém dizer.

– Alex – Falei sem nem pensar e mordi o lábio inferior com um sorriso e um longo suspiro.

De repente ouvi duas risadas conhecidas e abri os olhos assustada.

– Sim, sou eu meu amor – Lucy falou debochando.

Ela e Pâmela estavam no meu quarto. Meu Deus eu não acredito que eu falei aquilo alto, as duas me olharam maliciosamente com um sorriso. Tampei o rosto com um travesseiro.

– Oque vocês estão fazendo aqui? – Perguntei para que elas não me interrogassem o porquê de eu estar falando o apelido do menino que eu odeio em meio a um sonho, ainda por cima mordendo o lábio inferior sorrindo em meio a um suspiro. Na verdade eu nem sei por que eu sorri e ainda dei um suspiro.

– Acontece que a Nayara nos convidou para a sua festa de aniversario, na casa dela, e que ela vai dar no sábado. – Pâmela falou.

– Mas como ela nos convidou se nem veio falar com a gente hoje. – Perguntei.

– Ela tinha o numero do Gui – Lucy falou demostrando ciúmes. – E ela falou que não convidou a gente pessoalmente lá na escola por que estava ocupada.

Fiquei irritada ao lembrar o motivo por ela estar ocupada.

– E vocês virem só para me avisar? Por que não ligaram? – Perguntei.

– Claro que não! – Lucy falou – Eu vim chamar vocês pra ir ao Shopping, eu preciso de uma roupa nova para ir.

– Eu também preciso – Pâmela falou e eu concordei dizendo que eu também iria escolher uma para mim.

– Mas antes, eu quero saber o motivo de você estar sonhando com o Alex. – Lucy falou rindo.

Ai não...

– Eu acho que já sei o motivo – Pâmela falou e elas começaram a rir.

– Parem de rir – Falei corando.

– E por que você está corando hein? – Lucy perguntou.

Tem horas que eu quero matar a Lucy.

– Eu não estou corando, eu estou nervosa, por que toda vez que eu me lembro dele eu fico vermelha de raiva – Inventei.

– Então você fica se lembrando dele? – Pâmela perguntou com um risinho debochado.

Agora eu também quero matar a Pâmela.

– Fala logo que você esta caidinha por ele. – Lucy falou- Eu e a Pâmela percebemos como você ficou toda ciumenta, ao ver ele e a Nayara juntos.

– Eu não fiquei com ciúmes – Falei – Para mim, eles que fiquem juntos, se casem, tenham dez filhos e morem debaixo da ponte.

– As crianças não têm culpa de ter pais desnaturados! – Pâmela falou- Tira eles da historia!

– Está vendo, você esta de novo com ciúmes May – Lucy falou – Oque você acha de montar o seu futuro com ele em vez de prever o dele com a Nayara?

– Mayane Castan Scaff – Pâmela falou montando o meu nome com o do abusado.

Era oque faltava. Sinceramente eu preciso dar um jeito de tira-lo da cabeça, ou vou viver com essas vacas loucas me zuando pelo resto da vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eitaa, eu já´sei oque ta acontecendo com a May, vocês sabem?? Tsc, Tsc. Erros? acho que já sabem né : Me avisem!