Nossa Química escrita por Liiah


Capítulo 28
17 anos.


Notas iniciais do capítulo

Heey... NQ ( Nossa Química ) com mais um capitulo pra vocês. Quero agradecer a Laaísz por ter recomendado, estou muito satisfeita com os comentários que tenho recebido, mas tem alguns leitores que não se manifestam, que acompanham a historia a muito tempo, mas nunca comentou e nem recomendou. Podem comentar que eu não mordo. Voces que estão ansiosos para que um novo romance da May comece logo, eu quero dizer, para a NOSSA ALEGRIIAAA que já tá chegando, a partir dos próximos capítulos vai surgindo novas emoções na May... Acho que é só, falo com vocês nas notas finais, Boa Leitura.



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Eu estava com a cabeça entre os meus joelhos chorando como uma louca, enquanto todos tentavam me confortar.

– Não liga para ele May – Ouvi a Pamela dizer.

– Nós podemos te levar para casa – Lucy falou.

– Não precisa – falei entre os soluços – Eu não vou estragar o nosso final de semana. Eles ficaram em silencio e depois que eu me acalmei, nós fomos para a casa, nós comemos oque eles haviam preparado e quando já estava escurecendo, todos foram dormir. Eu não estava conseguindo dormir, por isso fui até a cozinha tomar um pouco de agua. Ouvi um barulho estranho vindo do portão, por isso resolvi ir atrás. A casa ficava de frente para a rua em que dava para a praia, por isso caminhei na areia e avistei o abusado sentado de frente para o mar, olhando o céu e com o pensamento distante.

Sentei ao seu lado e percebi que ele se assustou. Eu não sabia como dizer aquilo, mas eu teria que dizer.

– Obrigado – Falei o acompanhando com o olhar para o mar.

Ele me olhou surpreso e depois voltou a olhar o mar.

– Por oque? – Perguntou. Ele simplesmente queria que eu ficasse o agradecendo, mesmo sabendo o motivo.

– Você sabe... Por ter me defendido, você pediu para que o meu pai me soltasse e ainda falou que poderia me dar aulas de graça.

Ele deu um leve sorriso como se estivesse se sentindo um herói.

– Por que fez isso? – Perguntei – Pensei que me odiasse.

– Eu acho que nós fomos feitos para nos odiarmos. – Falou – Eu só não gosto de injustiças. Mas não pense que eu sou o mocinho que defende a mocinha como nos filmes, por que na realidade eu sou o mocinho abusado que perturba a mocinha invocadinha.

Eu ri e ele me acompanhou com a risada.

– Como você consegue ser tão irritante? – Perguntei.

– Do mesmo jeito que você consegue ser chata.

Dei um tapa de leve em seu braço, mas logo nós nos levantamos e fomos cada um para o seu quarto. Por que se esse dia foi longo, amanhã seria mais ainda.

Acordamos bem cedo e arrumamos nossas coisas, nos despedimos do mar por uma ultima vez, fomos tomar café da manhã e demos partida pra voltar para casa. Tudo correu muito bem, menos a parte do meu pai, mas depois daquela briga eu me senti mais livre, eu falei tudo que estava preso dentro de mim, e agora eu não o deixaria me culpar por atos que não foram meus.

A Mari se desculpou por ter contado, mas explicou que meu pai tinha a ameaçado falando que iria me mandar para outro pais se fosse necessário. Eu falei que não era culpa dela e que conhecia muito bem o meu pai, e que ela não precisava se preocupar.

As férias de julho estavam passando bem devagar, diferente dos outros dias, por isso eu comecei a ficar mais próxima de todos os meus amigos, agora era meio que inseparáveis, fazíamos quase tudo juntos. A maioria das férias eu tenho curtido com eles. Fui dormir tarde da noite, pois amanhã seria um dia especial.

**

– Parabéns pra você nessa data querida... - Ouvi um corinho cantar em meu quarto, logo que abri os olhos. Dei um enorme sorriso ao ver a Mari segurando um pequeno bolo e todos cantando o famoso “Parabéns”.

– Obrigada – Falei assim que terminaram de cantar. Eles me abraçaram desejando varias coisas.

– Esse é só o começo May – O João Pedro falou – Nós vamos fazer uma festa de aniversario para você aqui em casa, e nós já chamamos aquele seu grupinho de amigos e se quiser pode chamar, mas algumas pessoas.

– Serio? – Falei animada.

– E você pode pegar o meu cartão para passar no Shopping, para comprar uma roupa bem bonita para você, como meu presente – A Mari falou.

– O meu presente eu só vou dar na festa! – A Malu sussurrou.

Dei um daqueles gritinhos malucos da Lucy, acho que ela estava me contaminado. Apaguei as velas que continhas o numero 17 e agradeci mas uma vez a todos, me lambuzando com o bolo. Meu celular começou a apitar sem parar com um monte de parabéns de varias pessoas, liguei o computador e também vi vários recadinhos. Chamei a Lucy e a Pâmela para irem ao shopping comigo, e as duas concordaram.

Elas chegaram logo depois do almoço, me desejando feliz aniversario e garantindo que eu teria presentes a noite. Fomos a varias lojas, e eu não conseguia achar um vestido que eu gostasse.

– Vamos naquela loja, eu sempre encontro vestidos lindos lá – A Pâmela falou e seguimos a sua sugestão.

A moça nos atendeu e falamos que estávamos apenas dando uma olhadinha para ela não ficar nos perseguindo. Olhamos vários vestidos, e todos que encontrávamos, ficava ruim em mim. Depois de revirar toda a loja ouvimos um gritinho maluco da Lucy. Fomos correndo em sua direção para ver oque tinha acontecido e percebemos que ela estava escondendo alguma coisa atrás dela.

– Oque aconteceu – Perguntei assustada.

– Eu achei – Falou.

– Achou oque? – A Pamela perguntou.

– O vestido perfeito – Ela falou sorrindo.

– Era só isso? – Perguntei revirando os olhos, com certeza era um vestido curtíssimo e extravagante.

– Não é um vestido é o vestido! – Ela falou e logo tirou o vestido de trás dela.

Ela tinha razão, não era um vestido é o vestido. Ele era perfeito. Não perdi tempo e vesti ele, e as duas acharam que ficou ótimo em mim, por isso comprei. Quando cheguei em casa estava uma correria, a Mari andando pra lá e pra cá feito uma maluca. É impressionante como ela faz o de tudo por mim, mesmo eu não sendo sua filha. Comecei a ajuda-la, mas ela pediu para que eu me arrumasse e foi isso que eu fiz.

**

Encarei-me em frente ao espelho. Acho que sempre fazia isso em uma data importante, sempre queria saber se eu estava evoluindo. Bom dessa vez reparei que estava baixinha, meu cabelo estava um castanho claro e os meus olhos tem ficado mais escuros. Reparei em cada detalhe do vestido, ele era branco e parecia estar um pouco curto, mas não liguei para isso, a Lucy me mataria se desistisse dele nos últimos minutos. Não era muito detalhado e extravagante, por isso me defini com ele.

– May, já tem um monte de gente lá em baixo... – A Malu falou quase arrancando a porta do meu quarto e fazendo eu levar um susto – Nossa May, você se superou dessa vez.

Eu sorri para ela, lembrando que logo seria ela fazendo treze anos.

– May não fica viajando e desce logo – Ela falou já indo para as escadas.

Resolvi me despedir do espelho, dando uma ultima olhada. Ouvi a musica tocando, com certeza foi a Lucy que colocou nesse volume, e a musica foi escolhida pela Pâmela, que faz bem o tipo dela. Desci as escadas bem devagar, sem fazer muita cerimonia, eu não queria que todos ficassem me olhando, por que eu detesto isso, eu simplesmente chegaria de mansinho e depois alguém me via e iria me cumprimentar desejando os parabéns. Mas sem sucesso, logo que eu pisei o pé na escada todos me olharam e sorriram. Dei um sorrisinho e tomei cuidado para não levar um tombo bem no meu próprio aniversario.

Avistei pessoas conhecidas e logo algumas se levantaram me entregando presentes, e me desejando um monte de coisas. Dei um jeito de cumprimentar todos e me aproximei da Lucy e da Pâmela. O meu sorriso que ainda estampava no meu rosto, se transformou em amargura em ver aquele ser irritante, assaltando os salgadinhos. Quem convidou o abusado?

– Quem convidou aquele ser magnificamente abusado e que está assaltando os salgadinhos? – Perguntei para as duas apontando.

Ele me viu apontando e deu um sorriso debochado. Ele se levantou e veio em minha direção.

– Nossa esses salgadinhos estão bons – Falou enchendo a boca.

– Quem te convidou? – Perguntei irritada.

– Fui eu – A Mari falou surgindo por de trás da gente – Ele não é um dos seus amigos?

Virei para ela como uma exorcista e resolvi nem responder a sua pergunta, ao contrario dei um sorrisinho sem graça.

– Ele é uma gracinha – Ela continuou assim que ele se afastou – Sem contar que acho que vocês se combinam.

– É oque a gente dia pra ela dona Maria – Lucy falou.

Revirei os olhos e me afastei, enquanto ouvi a Mari ainda dizer que ele era lindo. O mundo está conspirando contra mim?

Comecei a curtir a festa, até a hora dos Parabéns. Eu sempre deixo claro que odeio ser o centro das atenções, mas nessas horas não temos como escapar. Digamos que na hora que começou eu fiquei tímida, mas ver a Lucy dando pulinhos e cantando me fez rir, sem contar as outras pessoas que sorriam para mim e cantavam junto, as criancinhas em volta do bolo, algumas eram meio pestinhas e assaltavam algumas coisas em cima da mesa. Eu não sabia se cantava junto, batia palma ou ficava rindo. Escolhi a ultima opção, mas um sorriso sem jeito.

Depois que todos já estavam cansados, a festa foi acabando aos poucos. A Lucy e a Pâmela iriam dormir em casa. Por isso começamos a abrir os presentes, eu havia ganhado roupas, livros, sandálias, e muitas outras coisas. Quando já estávamos nos deitando, fui beber um pouco de água e ouvi a campainha tocar. Achei estranho, mas pensei que fosse um convidado que tivesse esquecido algo. Abri a porta devagar e ao olhar para aquela coisa, fiquei surpresa.


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Notas finais do capítulo

Uouu oque sera heinn!? Tenho um recado pra voces quem quiser saber oque é traduza no google tradutor.: Our Quimica will not take long to finish, maybe even have five or even ten chapters to finish.
But of course I will not be so bad, why will get a second season.
I do not know if it will end up right here or if you have a second season.
but I honestly think irei fazer. And there at fim de NQ I'll leave a little surprise for you guys! Kisses Lú until the next chapter.