Divergente- Nova Versão escrita por EruditeChicagoOnline
Acordo na sede da abnegação. Tenho uma arma na mão, assim como todos os iniciandos ao meu redor. Estamos assustados. Por onde eu ando, só vejo abnegados mortos. Onde estou? O que está acontecendo? Sigo em frente. Quero achar meus amigos, quero achar Zeke, alguém para que eu possa perguntar o que está acontecendo. Alguém conhecido.
E então, o avisto.
– Zeke! Zeke! - corro até ele, nos abraçamos.
– Você está bem? - ele pergunta, já me beijando.
– Sim. Mas estou confusa: por que estamos aqui? O que aconteceu?
– Preciso te contar. Venha aqui. - ele me conduz até uma casa e nos sentamos na sala. - eles não vão nos incomodar aqui.
– Tudo bem, conte.
– Todos os membros da Audácia, após o teste final, levaram o soro, não foi? Neste soro, continha um liquido produzido pelos membros da Erudição, e é por isso que vocês ficaram "hipnotizados". Pois vocês estavam fora de si, e a simulação controlava a todos para matar os abnegados. Este sistema foi desligado, e seguiremos para o trem, procuraremos lugar na sede da Amizade. A guerra começou, Cat.
Quase desmaio. Minhas pernas tremem. Eu os matei?
– Mas... Eu... Eu matei os membros da Abnegação? - ele me abraça. Começo a chorar.
– Fique calma, vamos dar um jeito.
Quando saimos, avisto Giovanna. Ela esta toda ensanguentada, Peter está a seu lado, chorando, chego perto e vejo que ela levou um tiro.
– Gio! Por favor! Fale comigo! - ele soluça.
Ela fecha os olhos. Eu a detestava. Mas por algum motivo, também choro. Zeke me abraça por trás, beijando meu pescoço. Como ele está tranquilo com tudo o que está acontecendo? Alguns membros da Audácia ainda estão confusos. Contamos todo o fato para eles, quando explico tudo a uma garota, em minha direita, a vejo. Minha melhor amiga.
– Não! - grito. - Saiam da frente! Saiam! Isa! Isa!
Ela está sendo levada no colo de Rafael. Ela está morta. Quando o alcanço, não paro de chorar, não consigo.
– Isa, não! Pelo amor de Deus! FIQUE! - soluço, Zeke me abraça, pede para que eu fique calma. Mas nada nesse mundo pode me acalmar agora.
Depois de alguns minutos, que para mim pareceram horas, avisto Eric.
– Idiota.
– O que disse? - ele me olha com raiva.
– Cat, vamos.
– Não, Zeke. Cat, pode repetir o que disse?
– Idiota. - falo, com a voz trêmula e lágrimas nos olhos.
– Cat, por favor, vamos.
– Eu sou um idiota? Saia daqui agora.
– Não. Você nos fez de idiotas. Você nos fez matar essas pessoas inocentes! Você simplesmente não presta e merece queimar no inferno! - berro.
– Suma daqui! Alex! Drake! Matem essa inicianda ridícula.
– Não! Cat! - Zeke grita.
Os dois caras me puxam para um canto. Zeke corre atrás, desesperado, bate em um deles, e o outro me dá um soco depois que tento imobilizá-lo. Caio no chão.
– Eu te amo, Cat. - escuto baixinho.
Vou desmaiar. Bati a cabeça muito forte, escuto o gatilho. Fecho os olhos.
– Eu também te amo - sussurro.
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