Divergente- Nova Versão escrita por EruditeChicagoOnline


Capítulo 13
Capítulo 13




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Acordo na sede da abnegação. Tenho uma arma na mão, assim como todos os iniciandos ao meu redor. Estamos assustados. Por onde eu ando, só vejo abnegados mortos. Onde estou? O que está acontecendo? Sigo em frente. Quero achar meus amigos, quero achar Zeke, alguém para que eu possa perguntar o que está acontecendo. Alguém conhecido.

E então, o avisto.

– Zeke! Zeke! - corro até ele, nos abraçamos.

– Você está bem? - ele pergunta, já me beijando.

– Sim. Mas estou confusa: por que estamos aqui? O que aconteceu?

– Preciso te contar. Venha aqui. - ele me conduz até uma casa e nos sentamos na sala. - eles não vão nos incomodar aqui.

– Tudo bem, conte.

– Todos os membros da Audácia, após o teste final, levaram o soro, não foi? Neste soro, continha um liquido produzido pelos membros da Erudição, e é por isso que vocês ficaram "hipnotizados". Pois vocês estavam fora de si, e a simulação controlava a todos para matar os abnegados. Este sistema foi desligado, e seguiremos para o trem, procuraremos lugar na sede da Amizade. A guerra começou, Cat.

Quase desmaio. Minhas pernas tremem. Eu os matei?

– Mas... Eu... Eu matei os membros da Abnegação? - ele me abraça. Começo a chorar.

– Fique calma, vamos dar um jeito.

Quando saimos, avisto Giovanna. Ela esta toda ensanguentada, Peter está a seu lado, chorando, chego perto e vejo que ela levou um tiro.

– Gio! Por favor! Fale comigo! - ele soluça.

Ela fecha os olhos. Eu a detestava. Mas por algum motivo, também choro. Zeke me abraça por trás, beijando meu pescoço. Como ele está tranquilo com tudo o que está acontecendo? Alguns membros da Audácia ainda estão confusos. Contamos todo o fato para eles, quando explico tudo a uma garota, em minha direita, a vejo. Minha melhor amiga.

– Não! - grito. - Saiam da frente! Saiam! Isa! Isa!

Ela está sendo levada no colo de Rafael. Ela está morta. Quando o alcanço, não paro de chorar, não consigo.

– Isa, não! Pelo amor de Deus! FIQUE! - soluço, Zeke me abraça, pede para que eu fique calma. Mas nada nesse mundo pode me acalmar agora.

Depois de alguns minutos, que para mim pareceram horas, avisto Eric.

– Idiota.

– O que disse? - ele me olha com raiva.

– Cat, vamos.

– Não, Zeke. Cat, pode repetir o que disse?

– Idiota. - falo, com a voz trêmula e lágrimas nos olhos.

– Cat, por favor, vamos.

– Eu sou um idiota? Saia daqui agora.

– Não. Você nos fez de idiotas. Você nos fez matar essas pessoas inocentes! Você simplesmente não presta e merece queimar no inferno! - berro.

– Suma daqui! Alex! Drake! Matem essa inicianda ridícula.

– Não! Cat! - Zeke grita.

Os dois caras me puxam para um canto. Zeke corre atrás, desesperado, bate em um deles, e o outro me dá um soco depois que tento imobilizá-lo. Caio no chão.

– Eu te amo, Cat. - escuto baixinho.

Vou desmaiar. Bati a cabeça muito forte, escuto o gatilho. Fecho os olhos.

– Eu também te amo - sussurro.


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