Contos Perdidos escrita por Bucaneiro


Capítulo 2
Poemas em meio a Rosas e Tempestades




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Abri um dos primeiros livros da pilha e nesse havia um belo desenho de uma rosa e comecei a ler a letra caprichada:
Ah! Perdoa-me Milorde.
Perdoa-me se a tristeza e o veneno já impregnam meu ser.
Perdoa-me se em tua mente.
Ansiavas de ver.
O mais belo castelo de todo reino.
Mas Vossa Majestade!
Um Castelo de Vidro?
Este não será de utilidade como refugio para inimigos.
Será que tentas se fazer de translúcido?
Quando na verdade seu reinado é mais sombrio que o céu que se passa a noite.
Será que mesmo tu, tão taciturno e sábio.
Não passas de um Deus frívolo?
Nem tente me enforcar ou me executar ou sequer mesmo me aprisionar enquanto definho.
Afinal estará somente eliminando a opinião de um homem.
E em meados deste castelo de vidro.
Eu somente sou
Reles rachadura.


Até onde será que as torres desta magnífica obra vislumbram?
Até quando os vigias e soldados ficaram exauridos?
Tudo em nome de um rei cego pelo poder?
Não passas de um homem que age sobre perjúrio.
Mas não se irrite.
Logo o terá completo.
Se Vossa Senhoria me permite Iniciarei as obras de teu fracasso.
Ah! Perdoa-me Milorde.


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