Carry On Wayward Son escrita por Bella P


Capítulo 7
Capítulo 6




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James observou em silêncio a enfermeira da escola terminar de limpar os ferimentos de Albus, aplicar um unguento cicatrizante sobre esses e fazê-lo beber uma poção sedativa. Em minutos o irmão estava no mundo dos sonhos, dormindo de bruços sobre a cama com as costas expostas e cobertas por uma massa pastosa verde.

James suspirou, puxando a cadeira para mais perto da cama para velar o o sono do irmão. Terrence McGuill, o outro sonserino que foi atacado, havia sido transferido imediatamente para o St. Mungus. A perna dele estava em frangalhos, precisaria de cirurgias, com sorte ele conseguiria mantê-la, mas ainda ficaria bons meses na fisioterapia e provavelmente teria sequelas. Enquanto isto, James tentava entender o que havia acontecido.

O jogo estava correndo normal, a Corvinal monstrava ser uma adversária difícil. Em um dado momento ele viu Ben voar atrás do pomo de ouro e capturá-lo, somente para no segundo seguinte soltá-lo quando o pânico que corria entre a plateia foi finalmente registrado pelos jogadores antes concentrados na partida.

McGonagall gritava ordens para os monitores que tentavam evitar um desastre maior por causa dos alunos que se empurravam, se derrumavam e pisavam uns nos outros. Professores auxiliavam com feitiços a evacuação do estádio. James viu McGuill ser arrastado por um monte de fumaça e sombra ao longo da arquibancada, gritando desesperadamente, e naquele momento James nem ao menos pensou, apenas reagiu e rebateu o balaço mais próximo na direção do que quer que aquilo fosse, o acertando e o desnorteando tempo o suficiente para soltar Terrence e permitir que Albus corresse em seu socorro. Viu que o pai já abria caminho entre a multidão para combater a misteriosa criatura e quando ele se virou a procura de Campbell percebeu um detalhe mais do que aterrador:

Ben ainda estava no ar como ele, com o misterioso visitante em sua garupa e indo na direção da criatura desconhecida. E o mais chocante, o visitante estava armado.

James não pensou duas vezes, somente seguiu o colega e gritou o seu nome quando viu o carona dele pular para fora da vassoura sobre a arquibancada.

– Campbell! - chamou e viu os lábios vermelhos moverem-se formando um xingamento. Acelerou a velocidade de sua vassoura e estava quase o alcançando quando o grito de Harry chamou a atenção de ambos.

– Albus! - James virou-se para ver Albus caído de bruços e tendo as costas praticamente retalhadas. Harry tentava chegar perto dele, mas os últimos alunos em fuga bloqueavam o seu caminho, desacelerando o seu progresso. Enquanto isto Longbottom e Delacour soltavam feitiços sobre a criatura, sem muito sucesso. E então, o estampido de um tiro ecoou pelo estádio e James viu o visitante regarregar a arma e apontá-la novamente para a criatura que havia sido distraída o suficiente para largar Albus.

James disparou na direção do irmão e o recolheu da arquibancada antes que a criatura se recuperasse o suficiente para voltar a atacá-lo. Trocou um olhar com o pai que assentiu positivamente com a cabeça e a toda velocidade voou para o castelo, entrando no mesmo com vassoura e tudo, com Albus encolhido em seu colo e gemendo de dor, subindo escadas e entrando em corredores a toda velocidade até chegar a enfermaria, causando um auê ao entrar gritando por socorro.

Isto havia sido há quase uma hora. McGonagall havia ordenado pelo alto falante que todos os alunos não feridos fossem para as suas salas comunais. Aurores vieram do Ministério, trazidos pelo seu tio Ron e montavam guarda na porta da enfermaria e nas principais vias da escola. Gina havia chegado há dez minutos e conversava com a enfermeira sobre o estado de saúde de Albus e a atenção de James foi para a porta da Ala Hospitalar quando uma voz familiar chegou aos seus ouvidos.

– Não me interessa o que você diz, ao menos precisa ser desinfetado. - Ben resmungou, parando perto da cama de Albus, sem nem ao menos notar os irmãos Potter, e segurou no rosto de Drew, avaliando o corte que ele arrumou no lábio por causa de uma cotovelada de um aluno mais afoito.

– Campbell! - James grunhiu, saindo de sua cadeira em um pulo, indo até Ben e o segurando pelo braço, o arrastando para o outro lado da enfermaria. - O que diabos foi aquilo?! - vociferou.

Quase teve um infarto ao ver Benjamin ir de encontro a criatura ao invés de fugir dela e deixar que os professores e seu pai, um auror treinado, lidasse com ela. E agora ele aparecia na ala hospitalar com o uniforme coberto por uma gosma negra, sujo de grama e terra e os cabelos molhados de suor grudando no rosto vermelho. E o pior: todo preocupado com o sujeito que entrara armado em Hogwarts.

Quem era aquele garoto afinal?

– Quem é aquele garoto? - repetiu em voz alta a pergunta que não saía de sua cabeça. - Ele estava armado. Armado! E você, você ao invés de fugir da criatura que estava atacando e estripando alunos, vai de encontro à ela. - soltou em um tom histérico, cutucando o peito de Ben com a ponta do dedo.

Benjamin era o seu amigo, talvez o seu melhor amigo. Em todos os seus anos em Hogwarts relacionou-se bem com os seus colegas de casa, mas qualquer tipo de amizade mais profunda ele teve mesmo com os seus primos que estudam ou estudaram na escola. Ben era a primeira pessoa fora da sua família com quem ele se entendia tão bem. E há pouco mais de um mês ele já tinha perdido Josie, a quem nem era muito apegado, e agora quase perdeu Ben. Não estava psicologicamente preparado para uma coisa dessas. E era muito novo para morrer de susto.

– Potter! - Benjamin estapeou a mão de James para longe do seu peito. - Qual é o seu problema? Está paracendo um namorado possessivo e histérico.

James corou do pescoço a raiz do cabelo.

– O quê?! Não! Quero dizer... Eu... não! - balbuciou quase sem voz.

– James. - a voz de Harry fez James fechar a boca em um estalo e mirar o pai por sobre o ombro de Ben. - Como está Albus?

– Dormindo. - a mudança de assunto foi providencial o suficiente para fazer o coração de James parar de querer fugir do seu peito. - Madame Lee disse que o unguento vai levar de dois a três dias para cicatrizar os cortes e não deixará nem marcas. Nenhum órgão foi afetado no ataque. Ele vai ficar bem.

– Bom. - Harry disse com um suspiro de alívio, lançando um olhar para a cama de Albus e vendo que Gina estava ao lado dele, acariciando os cabelos do filho que dormia serenamente. - Benjamin, queira me acompanhar por favor. Andrew! - chamou e Drew afastou-se da enfermeira que limpava o corte em sua boca e foi até Harry. - Me acompanhe também.

Sem dizer mais nada, Harry deu as costas e saiu da enfermaria, sendo seguido por Drew e Ben, tudo sob o olhar curioso de James.

O caminho até a sala da diretora foi feito em silêncio. Silêncio este que foi quebrado ao entrarem no escritório de McGonagall e ouvirem a discussão que ocorria neste.

– Dois alunos mortos, dois hospitalizados. O conselho está sob pressão, a notícia está prestes a vazar. Acredito que seja a hora de tomar providências mais drásticas sr. Weasley.

– Diretora... Se colocarmos aurores de guarda na escola isto pode alertar o assassino, deixá-lo precavido, fazê-lo cessar os ataques e assim nunca o capturaremos.

– E se não reforçarmos a guarda mais alunos irão se ferir, ou pior, morrerão. E o que diabos era aquilo?

– Era um cão infernal. - Drew respondeu a pergunta de Minerva.

– Cão infernal. - Ron repetiu. - E o que é um cão infernal?

– O que o próprio nome diz. - Ben completou. - Um cão cuspido dos quintos dos infernos.

– Você está querendo me dizer que alguém conjurou um cão demoníaco para atacar Terrence McGuill? - Harry perguntou chocado.

– Alguém não. Um demônio. Porque até onde eu sei, somente um demônio é capaz de convocar e controlar um cão infernal. - Minerva ficou pálida diante dessa nova informação passada por Ben. Havia um demônio na escola? Um demônio de verdade?

– Eu vou mandar uma mensagem ao conselho. - disse em um tom cansado e resignado. - Informar à eles que Hogwarts precisará ser fechada por tempo indeterminado.

– Não! - Ron argumentou. - Se mandarmos todos para casa aí sim perderemos a chance de conseguirmos alguma pista sobre o assassino.

– Já estamos praticamente no final do trimestre sr. Weasley e até agora eu tenho mais rastros de sangue nos corredores da escola do que respostas. Eu não posso arriscar meus alunos desta maneira.

– Por favor diretora. - Ben espalmou as mãos sobre a mesa dela. - Só mais um pouco de tempo e tenho certeza que logo obteremos a resposta.

– Quando sr. Campbell? - Minerva rebateu azeda e com os lábios crispados. - Entre um treino ou outro de Quadribol? Entre conversas no café da manhã? Quando Harry me sugeriu enviar uma criança como agente infiltrado eu relutei e muito para aceitar a proposta. Mas Harry me falou para confiar nele, confiar em você, que você sabia o que fazia e até agora o que eu vi foi você andando pra cima e pra baixo com James Potter, socializando com Rose Weasley e nada mais. Me desculpe a minha impaciência, mas enquanto você brinca de estudar, estudantes estão morrendo!

Benjamin recuou como se tivesse levado um tapa na cara.

Minerva tinha razão. Havia vindo para Hogwarts para fazer um trabalho, não para ser mais um aluno daquela escola.

– A senhora tem razão. Me perdoe. Eu prometo que irei me dedicar cem por cento a este trabalho, apenas me dê mais uma chance. Não mande a mensagem ao conselho ainda, mantenha a escola aberta, por favor.

Minerva suspirou, coçando os olhos cansados com as pontas dos dedos.

Harry não havia lhe dito muita coisa sobre Benjamin Campbell, apenas que ele estava apto para o trabalho e que era confiável. Minerva duvidou. Isto até vê-lo em ação nesta tarde quando o dito cão infernal atacou os alunos. Ele e o menino que estava encostado na porta de entrada do escritório.

– Meu jovem. - o chamou e viu grandes olhos verdes a mirarem. Olhos que lhe pareciam extremamente familiares. Algo naquele jovem lhe lembrava alguém, assim como Benjamin a lembrava alguém. - Eu o vi usando uma arma de fogo em propriedade escolar?

– Sim senhora. - Drew respondeu firmemente.

– Quantos anos você tem?

– Quinze, senhora. - Minerva o mirou chocada.

– Diretora, por favor, queremos encontrar o culpado tanto quanto você, mas não podemos fazer isto se o tirarmos de sua zona de conforto. - Harry argumentou. - Benjamin e Andrew fizeram um bom trabalho hoje e o cão infernal já reduziu bastante a nossa lista de suspeitos.

– É, a zero. - Drew zombou e Ben o fuzilou com o olhar. - O quê? É verdade. Quero dizer, as chances são de que se há um demônio na escola, ele está possuindo alguém, e se ele está possuindo alguém encontrá-lo vai ser difícil, porque pode ser qualquer um. Não há como sairmos dizendo cristo para cada um que encontrarmos no corredor. Seria estranho e alertaria o demônio da nossa presença.

– Espera aí rapaz. - Ron o cortou. - "Nossa presença"?

– Um cão infernal atacou hoje auror Weasley e os seus feitiços em nada surtiram efeito nele. Me desculpe, mas este trabalho já deixou de ser especialidade de vocês e passou a ser nossa.

– Seus pais não vão concordar com isto. - Harry o alertou.

– Eles vão, assim que eu disser a situação para eles.

Harry duvidou que Draco e Astoria fossem realmente concordar, visto que Andrew ainda estava em treinamento, mas quebrou a cara porque uma semana depois Drew foi matriculado em Hogwarts e sorteado diretamente para a Sonserina.

oOo

James detestava Andrew Campbell porque desde que ele chegou em Hogwarts, Benjamin havia mudado do vinho para a água. Pedira dispensa do time de Quadribol, não falava mais com Rose e ele além do necessário e isto somente durante as aulas. Nos intervalos desaparecia com Campbell Jr. e só voltava na hora das refeições ou a noite, próximo ao toque de recolher, apenas para passar apressado por todos no salão comunal para o dormitório sem nem ao menos dar uma boa noite a ninguém. Fora o fato de que James não havia alucinado naquele dia do jogo. Ele vira Andrew com uma arma.

O problema era que, quando foi contar isto ao seu pai, Harry falou para esquecer o assunto e não mencionar nada do que viu a ninguém, deixando James com praticamente um pulgueiro atrás da orelha.

Também tentou obter informações sobre Andrew, algo que ia além do fato do garoto ser o irmão mais novo de Ben. E, para isto, havia convocado a ajuda de Albus. Ambos eram da mesma casa, do mesmo ano, mas Albus lhe dissera que apesar de carismático e sociável, Andrew conseguia muito bem manter relações com os seus colegas ao mesmo tempo em que não deixava vazar qualquer assunto de cunho pessoal.

– Você vai acabar colocando fogo na cabeça de Andrew se continuar o fuzilando desta maneira com o olhar. - Rose comentou e James desviou os olhos de Andrew e Ben, sentados ao final da mesa da Grifinória, inclinados um na direção do outro e cochichando algo.

– Você não fica incomodada com esta mudança brusca de comportamento? Afinal, ele também é seu amigo. - Rose ainda não tinha superado por completo a sua paixonite por Ben, mas já tinha meio caminho andado pois agora não fazia mais uma expressão sofrida cada vez que estava na presença dele.

– Claro que me incomodo. - ela respondeu à James. Ben simplesmente voltara a ser o garoto sério e distante desde aquele dia do ataque na partida de Quadribol. - Mas nada posso fazer.

– Vocês poderiam convidá-lo para passar as festas de final de ano conosco. - Lily sugeriu ao sentar ao lado de Rose à mesa. - Albus ouviu Andrew comentar que o irmão e ele ficariam em Hogwarts. - James torceu o nariz em desagrado. Era uma boa ideia para reatar uma amizade que ele não fazia nem ideia por que terminou. O problema era que havia grandes chances de Ben recusar, ou de aceitar e trazer Campbell Jr a tira colo. E James não queria aquele pivete arruinando o seu Natal.

– É uma boa ideia. - Rose concordou com um sorriso, lançando um longo olhar para James.

– O que foi? Por que eu tenho que fazer a pergunta?

– Porque Ben e você são mais próximos? - Lily respondeu.

– Não mais, caso não tenha notado. - Rose riu debochada.

– James Potter se acovardando diante de um desafio, quem diria. - James bufou e espalmou as mãos sobre a mesa, levantando-se abruptamente. Não admitia ser chamado de covarde. Era um grifinório oras, tinha uma reputação a manter.

Com passos decididos ele foi na direção dos irmãos Campbell que interromperam a sua conversa quando Andrew viu James se aproximar por sobre o ombro de Ben.

– Não está na mesa errada Campbell Jr.? - soltou azedo e Andrew apenas lhe deu um sorriso de escárnio. Um sorriso que parecia dizer que ele sabia de algo que James não sabia.

– Não sabia que era proibida a confraternização entre as casas. Não foi ontem mesmo que eu o vi sentado na Sonserina ao lado de Albus? Ou este foi outro James Potter? - Andrew provocou e James trincou os dentes.

– Drew... - Ben disse em um suspiro, pousando uma mão sobre o braço do irmão.

Andrew não tinha gostado de James de cara, sabe-se lá por quê. Ben até tentou arrancar alguma explicação do irmão, mas este apenas deu de ombros e desconversou.

– Então... - James sentou ao lado de Ben, ignorando o olhar de desagrado de Andrew. - Gostaria muito de saber o que nós fizemos para você começar a nos ignorar como se fôssemos uma doença contagiosa.

Ben engoliu em seco, sentindo-se culpado, coisa que raramente acontecia. Não queria ignorar os Potter e Rose Weasley, não quando eram os primeiros amigos que fazia fora do seu círculo familiar ou entre caçadores. Mas a questão era que Minerva tinha razão: ele estava em Hogwarts para trabalhar, não socializar, e os Potter e Weasley se tornaram uma distração. Principalmente James Potter.

– Me desculpe. Acho que andei ocupado ultimamente.

– Com o quê? - James acusou. Eram do mesmo ano, frequentavam as mesmas classes, tinham os mesmos deveres de casa, as mesmas provas, e mesmo assim Ben havia se isolado de todos enquanto James continuava com a sua vida normalmente, mesmo com a aproximação dos NIEM's.

– Acho que isto não é da sua conta. - Andrew se meteu na conversa e James o fuzilou com o olhar.

– Com licença Campbell Jr., mas a conversa ainda não chegou no berçário. - Andrew deu um pulo na cadeira, pronto para avançar sobre James, mas a mão de Ben espalmada em seu peito o parou.

– James, o que você quer? Não vê que eu estou ocupado? - James engoliu em seco e o seu coração acelerou no peito. Era a primeira vez, desde que se conheceram, que Benjamin o chamava pelo nome.

– Eu vim fazer um convite. Saber se você gostaria de participar da tradicional festa de Natal Potter-Weasley. Soube que você iria ficar na escola e pensei: nah, Ben não pode ser tão patético assim.

Benjamin riu.

– Ele não vai. - e mirou Andrew seriamente quando este espondeu por ele.

– Quando foi que você se tornou o meu porta voz? - o repreendeu.

– Nós temos um trabalho a fazer. O tempo está passando, as pistas ficando mais frias a cada dia, e você quer perder tempo com frivolidades? - Drew sibilou para o irmão. - Nunca pensei que Benjamin Campbell deixaria uma caçada de lado por causa de um rostinho bonito. - falou enojado e Ben franziu o cenho em uma expressão de desagrado.

– No dia em que eu quiser a sua opinião sobre o assunto, eu te aviso. - sibilou de volta e virou-se para James com um sorriso contido. - Os seus pais não vão se importar? - sabia que estava sendo petulante, sabia que Drew estava certo, mesmo que não quisesse admitir. Mas com os Campbell-Greengrass-Winchester qualquer tipo de manipulação sempre tinha o efeito reverso. Andrew, melhor do que ninguém, deveria saber disto.

Deveria saber que ao tentar fazer Ben dizer não, apenas o incitou a dizer sim, só para contrariar.

Andrew bufou, deu um soco no tampo da mesa, atraindo a atenção de James e Ben para ele, e levantou mirando o irmão com raiva.

– Espero que o seu pequeno momento de rebeldia valha a pena quando mais um corpo for encontrado na escola, alguém que não pudemos salvar simplesmente porque você não consegue controlar os seus hormônios. - sussurrou ao pé do ouvido de Ben antes de deixar a mesa da Grifinória com um farfalhar dramático da sua capa do uniforme.

– Vou mandar uma carta aos meus pais avisando da sua vinda. - James disse com um sorriso brilhante e um breve toque no ombro de Ben. - Bem vindo de volta a sociedade. - brincou, saindo de onde estava e voltando para o lado de Rose e Lily ainda com o sorriso no rosto.

Os olhos de Ben seguiram James por todo o percurso até a outra extremidade da mesa da Grifinória, até ele se sentar ao lado da prima. Com isto Ben desviou o olhar e bateu com a testa no tampo da mesa.

O que diabos ele tinha feito?


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