Harry Potter - As Crônicas da Slytherin escrita por My Hobbit


Capítulo 3
Capitulo 3: A Princesa das Trevas


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo não saiu muito grande...
Queria agradecer pelos comentários que recebi na fic, Obrigada mais uma vez: té e Nutella com Paçoca!
Espero que gostem!



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Voldemort segurava a filha sobre os braços, embalando-a enquanto a própria começara a chorar. Ele estava perdendo a paciência, quando a porta foi aberta por Bellatriz, que fugiu misteriosamente de Azkaban, mas é claro que com a ajuda do Lord, que sorriu ao vê-la entrar.

– Milorde? – Disse fazendo reverencia.

– Sem dramas Bella... – Voldemort disse frio – O que quer?

– Vim ver como ela estava – disse apontando para Charlotte que fungava – Posso? – estendeu os braços para pega-la.

– Só a faça calar a boca! – disse ele entregando a Bellatriz.

Bellatriz segurou a bebê gentilmente contra os braços, balançando-a, começando a cantar uma canção de ninar:

“Goodbye, Goodbye

Goodbye, my love

I can't hide Can't hide

Can't hide what has come.

I have to go, I have to go, I have to go

And leave you alone

But always know, always know, always know

That I love you so

I love you so

I love you so”

A voz potente de Bellatriz ecoou pelo cômodo – quarto – de Voldemort que sorriu ao ver a filha encarar Bella, com certa curiosidade.

“Goodbye, brown eyes

Goodbye for now

Goodbye, sunshine

Take care of yourself

I have to go, I have to go, I have to go

And leave you alone

But always know, always know, always know

That I love you so, I love you so, oh.

I love you so. Oh.

La lullaby. Distract me with your eyes.

La lullaby. la lullaby. Help me sleep tonight.

La lullaby (la lullaby, la lullaby)”

A voz de Bellatriz ficou fraca enquanto ela acariciava a face de Charlotte, que abria e fechava os olhos, com sono. Voldemort sentou-se em uma cadeira, observando Bella que cantava gentilmente, sem frieza.

“I have to go I have to go I have to go

And leave you alone

But always know, always know, always know

That I love you so

I love you so (Goodbye)

(Lullaby)

I love you so (Goodbye)

(Lullaby)

I love you so (Goodbye)

(Lullaby)

I love you so (Goodbye)

(Lullaby)

I love you so

I love you so

Goodbye, brown eyes

Goodbye my love”

A música acabou, e Charlotte dormia tranquilamente nos braços da mulher que sorria. Bella se virou para Voldemort, que assistia tudo, silenciosamente.

Bellatriz respirou fundo ao encarar os olhos de Milorde a fitando, e um arrepio subiu a espinha. Ela tentou sorria, mas o Lord estava em sua frente, acariciando sua face, e Bella fechou os olhos.

– Bom trabalho Bella – falou o Lord dando um sorriso – Ela gosta de você. Agora a leve-a para Draco, está na hora.

– Milorde, tem certeza de que quer fazer isso? – perguntou Bella encarando os olhos do Lord.

– Temos que fazer isso. Se alguém descobrir que estou vivo, vão querer tira-la de mim, e o melhor a fazer é... É abandona-la, deixa-la protegida.

– Com quem iremos deixa-la? – perguntou Bella, curiosa apertando Charlotte nos braços.

– Vou deixa-la, com uma família que sabe sobre nossa existência, será bom para ela... Até Hogwarts acha-la e... – Informou o Lord sorrindo ameaçadoramente.

– E ela se juntar ao Sr. Milorde! – Completou Bella dando um sorriso.

– Isso mesmo, Bella – beijou a costas da mão da morena. – Agora a leve enquanto ela está dormindo... Vemo-nos amanhã! – disso Voldemort sorrindo e Bella assentiu, deixando o quarto.

Os passos de Bellatriz, pelo corredor escuro ecoavam pelo casarão. Ela apertou a criança contra os braços, parando enfrente a uma porta a abrindo.

Draco estava lá, acompanhado de Astoria Malfoy, sua esposa. Snape estava sentado sobre uma poltrona de veludo, tomando um pouco de chá de ervas.

– Tia? O que faz aqui? – Draco perguntou andando até ela, encarando a garotinha.

– Milorde, mandou trazê-la... Já que você vai deixa-la com uma família, qualquer – disse a mulher morena, ao ver a garotinha em seus braços ressonar.

– Ela é muito linda... – disse Astoria, acariciando a face de Charlotte.

– Realmente, é muito linda – concordou Draco.

– Você está perdendo tempo Draco, já deveria estar longe – A voz de Snape preencheu o ar, e Draco bufou.

– Ainda continua rabugento – Astoria sussurrou e Bella riu baixo.

– Eu ouvi isso, Sra. Malfoy – avisou Snape com ar de aviso.

– Era pra ouvir mesmo! – resmungou Astoria e Draco revirou os olhos.

– Okay... Dei-me ela, vou leva-la. – disse Draco, recebendo a menina em seus braços.

– Cuidado amor... – disse Astoria dando um selinho no marido.

– Vou tomar... – disse se afastando, e aparatando com o pó de Flu.

[...]

Harry, Gina, Lily, Hermione, Rony, Senhor e Sra. Weasley e a Diretora McGonagall estavam na sala de estar na casa de Hermione e Ron, que estavam apreensivos, pelo silêncio de Gina e Harry que carregavam Lily.

Hermione encarou Ron, que voltou a encarar, Gina e Harry, depois voltou a encarar Ron de volta. Arthur Weasley, não estava entendendo nada, muito menos a Sra. Weasley.

A Diretora, McGonagall, que ficou no posto de Dumbledore, depois da guerra infeliz com Voldemort. Ela estava muito feliz pelos ex-alunos, já que todos haviam feito família, e todos estavam felizes, isso era o que importava. Mas não entendia o porquê de Harry a chamar urgentemente na casa de Hermione e Ron.

– Então... – Hermione quebrou o silêncio – O que aconteceu?

– Nós, não sabemos – Gina sussurrou olhando para Harry.

– Como assim não sabem? Então porque nos reuniram aqui? – Ron perguntou confuso.

– A Cicatriz... – Harry falou – A minha cicatriz sumiu – completou e todos prenderam o ar.

– Como assim sumiu? – todos disserem em uníssonos

– Eu e Lily estávamos no quarto, quando Harry apareceu... – Gina começou– Nos ficamos conversando, quando Lily começou a chorar e quando a encaramos, Lily estava com essa cicatriz – terminou.

Todos acompanharam o olhar até a testa de Lily, que estava com uma cicatriz em forma de raio, como a de Harry. Arthur e Molly arregalaram os olhos, assim como Ron. Hermione se levantou rapidamente do sofá e a Sra. McGonagall, prendeu a respiração.

– O meu Deus! – Como isso aconteceu? O que? Harry? – Hermione falou exasperada.

– Eu não sei... – Disse o moreno – Nessas ultimas semanas, eu tive sonhos com Voldemort, e uma garota... Sonhos, vozes... Tudo como antes!

– Você sabe que ele está morto Harry, isso seria impossível! – McGonagall, falou e todos assentiram.

– Eu não sei... Só estou com medo, e a cicatriz na Lily me deixa mais com medo ainda. – falou o moreno passando as mãos no cabelo.

– Ouça Harry... Talvez a sua cicatriz tenha passado pra ela, mas isso não quer disser que ele esteja vivo – Hermione explicou e todos assentiram.

– Mas e se ele estiver? – Insistiu o moreno dando um sorriso sofrido.

– Ele não está... – Ron falou apertando os ombros do amigo – E se estiver, ele ira ter que nos enfrentar novamente.

– Okay... – riu Harry – Eu só achei que a cicatriz iria ficar com Alvo ou Thiago.

– Lily é especial... Ela é como sua mãe, deve ser por isso! – Molly falou dando apoio – Nossa princesa é especial.

– Concordo com Molly... Lily e Rosa são nossas princesas, assim como Victorie, Dominique, Lucy, Rox e Molly II são especias. – Disse Sr. Weasley disse num fôlego só.

– Meu Deus, elas vão da muito trabalho – Rony falou e todos riram.

– Não duvido disso – Sra. Weasley falou – Gina e Hermione eram nossas únicas meninas.

– É, mas foi bem difícil conquista-las. – Harry falou recebendo um selinho da esposa, e todos riram.

– Viu Harry, ele não está entre nós... Está tudo bem – Sra. McGonagall falou dando um sorriso falso, mas ninguém percebeu. – Eu espero! – sussurrou.

[...]

Draco apareceu na esquina segurando Charlotte contra o colo. Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro, mas não muito velho, e seus cabelos eram num tom bronzeado. Usava uma calça preta, assim como a camiseta, uma capa preta, num tom quase azul escuro, que arrastava pelo chão e os sapatos sócios. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes. O homem escondido entre os arbustos forçou a vista tentando enxergar de quem se tratava quem era aquele Comensal.

Draco não parecia ter consciência de que estava sendo seguido, muito menos acabara numa rua completamente escura a meia-noite. Draco estava ocupado segurando Charlotte contra os braços fortes, procurando alguma coisa na escuridão.

Sentiu a brisa bater em seus cabelos, e embrulhou mais Charlotte contra o manto vermelho. As luzes dos postes pareciam pequenas velas acessas, enquanto as casas permaneciam apagadas. Procurou um isqueiro, dentro da capa e o retirou o ascendendo, perto do rosto. Draco saiu andando pela rua em direção a casa número nº 4.

Lá morava o Senhor e a Sra. Darkness, da Rua dos Alfeneiros, nº4, se orgulhavam de dizer que eles eram normais, o que era mentira. Pois guardavam um grande segredo. O Sr. Darkness era irmão de uma bruxa, uma ex- Comensal da Morte. E eles eram as últimas pessoas no mundo que esperariam que eles se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem.

O Sr. Darkness era diretor de uma firma chamada Grunnings, fazia perfurações. Era um homem baixo e musculoso, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Darkness era loura e alta de olhos azuis, ela passava grande parte do tempo espionando os vizinhos por cima da cerca do jardim. Os Darkness tinham um filhinho chamado Dylan, o Yan de 2 anos, e em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo.

Mas Eles NÃO eram boas pessoas.

Draco pisou sobre a calçada da casa dos Darkness, e tirou a varinha de dentro da capa, e fez aparecer uma cesta colocando, Charlotte embrulhada no manto dentro da cesta. Colocou uma pequena carta, em cima de Charlotte que dormia.

Ele se abaixou até a garota, acariciando a face dela. E sorriu ao ver como a garota, não parecia nada com Voldemort, e tinha pena dela, que depois de alguns anos, ela iria reencontra-lo, e Draco sabia que isso não seria nada bom.

– Vai ficar tudo bem, Charlotte... Sua mãe sempre estará com você – disse Draco suspirando fundo – Eu sinto muito por tudo pequena! Sinto muito!

Draco levantou-se encarando a porta, e sorriu ao tocar a campainha três vezes. As luzes do quarto se ascenderam e Draco deu uma última olhada para Charlotte antes de aparatar para longe.

Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negro do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Charlotte Riddle virou-se dentro do cobertor vermelho sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ela continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famosa entre os Comensais. Ela não podia saber que neste mesmo instante, havia Comensais da Morte se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas.

À Charlotte Riddle, a Princesa das Trevas.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam! Bjs... Obrigado de novo, pelos comentários! Bjs...



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