Harry Potter - As Crônicas da Slytherin escrita por My Hobbit


Capítulo 2
Capitulo 2: A Marca da Morte


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... Voldemort aparece! REVENGE...
Continuação do Prólogo.



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Continuação do Prólogo:

Os dois homens se materializaram inesperadamente, a poucos metros de distância, na estreita ruazinha iluminada a poucos metros de distância, na estreita ruazinha iluminada pelo luar. Por um momento eles ficaram imóveis, um deles, segurava o bebê, que sorria para o loiro, enquanto o outro apontava a varinha para a estrada um pouco escura, então, reconhecendo o lugar, guardou a varinha sobre a capa e começaram a andar apressados na mesma direção.

– Estamos atrasados – disse o loiro

– Com certeza. – retrucou Severo Snape.

A pista era limitada à esquerda por amoreiras baixas selvagens, e à direita por uma fileira de altos arbustos cuidadosamente podados. As longas capas dos homens balançavam ao redor de seus tornozelos enquanto caminhavam.

– Pensei que fosse ser difícil – Disse Draco, sua feição grosseira desaparecendo – Foi um pouco complicado por causa da mãe, óbvio. Mas ele ficara satisfeito. Você tem certeza de que nada deu errado? – Snape assentiu, sem, dar explicações.

Eles viraram à direita para uma larga garagem que dava acesso à pista. A alta margem de arbustos escoava pela distância além dos impressionantes portões feitos de ferro que barravam o caminho dos homens. Nenhum dos dois parou de caminhar. Silenciosamente e juntos, levantaram o braço esquerdo numa espécie de cumprimento e atravessaram como se o metal escuro fosse fumaça.

A criança nos braços de Draco voltou a fungar, agarrando a camiseta do loiro que sorriu para a pequena em seus braços, acariciando o rosto alvo, fitando os olhos verdes esmeraldas.

– Ele sempre consegue o que quer – com um bufo de desdém, Draco apertou o nariz da garotinha que riu mexendo os braços.

Uma bela mansão apareceu na escuridão ao fim do estreito percurso, luzes piscavam nas vidraças brilhantes das janelas do térreo. Em algum lugar no jardim escuro além das sebes, uma fonte jorrava. Pedregulhos crepitavam abaixo de seus pés enquanto Snape e Draco andavam depressa em direção à porta da frente, a qual se abriu para dentro à aproximação deles embora não houvesse ninguém visível que tivesse abrido-a.

A entrada era grande, pouco iluminada e suntuosamente decorada, com um magnífico carpete cobrindo a maior parte do chão de pedra. Os olhos dos rostos pálidos nos retratos nas paredes seguiam Snape e Draco assim que eles passavam. Os dois homens pararam a uma pesada porta de madeira que levava ao próximo aposento, hesitaram com o coração acelerado, até que Snape girou a maçaneta de bronze.

A sala de estar estava cheia de pessoas em silêncio, sentadas em uma grande e ornamentada mesa. Os móveis costumeiros da sala foram empurrados descuidosamente contra as paredes. A iluminação vinha de uma fogueira crepitante acesa abaixo de uma bela lareira de mármore cercada de um espelho banhado a ouro. Snape e Draco se demoraram por um momento na entrada, e enquanto seus olhos se acostumavam à carência de luz, o Lord Voldemort, com a mesma aparência monstruosa: careca, ofídio, com rachos estreitos no lugar das narinas e olhos vermelhos brilhantes cujas pupilas eram verticais. Ele era tão pálido que parecia emitir um brilho perolado. Ele estava sentado em uma enorme cadeira, como um rei estaria, enquanto os outros comensais ocupavam os lugares na mesa. O Lord mexia sua varinha distraidamente, quando o choro do bebê ecoou em seus ouvidos.

– Draco, Snape — disse ele em voz alta e clara na cabeceira da mesa. — Vocês estão atrasados.

– Sentimos muito Milorde, mas sabe como são as mães... Dramáticas – Snape disse sem emoção.

– Claro... Draco traga até mim! – pediu Voldemort chamando Draco com a mão. O loiro se aproximou com o bebê em seus braços, que fitavam os olhos do homem com curiosidade.

Draco estendeu a pequena a Voldemort, que a pegou com cuidado. A garotinha fitava o Lord, com um sorriso brincalhão nos lábios. Os olhos da garota eram verdes como esmeraldas, a pele era como neve e seus cabelos – por mais pouco que fossem – eram loiros como bronze, o nariz fino como da mãe e as bochechas rosadas. Era linda, Voldemort admitia, estava encantado pela sua filha, a sua herdeira.

– Ela é linda... – falou e todos arregalaram os olhos, mas não disseram nada. – Como ela se chama?

– A mãe a chamou de... Charlotte! – Draco respondeu dando um sorriso.

– Charlotte? Humm... É um belo nome – Voldemort disse pensativo – Charlotte Quinn Riddle? Ficou bom? – disse o Lord à Draco que sorriu com a expressão de dúvida do Milorde.

– Com sinceridade, Milorde... Ficou perfeito. – Respondeu dando um sorriso.

– Ótimo... – disse o Voldemort – Agora vamos ao que interessa.

Voldemort colocou Charlotte deitada sobre a mesa, e retirou a varinha da capa escura e sorriu. Apontou para o pulso direito da filha que sorria alegremente tentando pega-lá das mãos do Monstro. Seus olhos se encontraram, por um momento, Voldemort sentiu algo apertando o peito, amor? Não... Talvez!

Ele respirou fundo contando até dez, enquanto os presentes ali permaneciam em silêncio desviando o olhar do bebê que sorria. Draco desviou o olhar, os fechando contando até dez, antes de ouvir a voz fria e maligna de Lord Voldemort:

– AVADA KEDRAVAAAA!

O lampejo de luz verde iluminou todos os cantos da sala. O choro de Charlotte ecoou por todo o casarão, enquanto o feitiço da varinha de Voldemort tomou seu corpo por inteiro. Uma marca – como tatuagem – de Serpente apareceu em seu pulso direito, enquanto ela chorava.

O feitiço se virou contra o Milorde, que voou para longe até bater sobre a parede de pedra. Um silêncio era quebrado pelo choro de Charlotte, e um chiado foi ouvido; alguma coisa pesada deslizando debaixo mesa, o chiado ficou mais alto, e ninguém segurou o tremido. A cobra imensa emergiu e escalou lentamente a mesa indo até a garotinha que chorava. Ela se levantou, aparentemente sem fim, e sua língua, acariciou o rosto de Charlotte que riu. Seu pescoço era da espessura da coxa de um homem; seus olhos, com fendas verticais no lugar de pupilas, não piscavam. Charlotte tocou a criatura distraidamente com seus pequenos dedos.

– Incrível... – A risada fria de Voldemort quebrou o silêncio se aproximando da filha que sorria para a cobra, que chiou para o Lord que parou no lugar. – Está tudo bem, não vou machuca-la Nagini.

A cobra pareceu entender, afastando-se da garotinha que ria, ao sentir a pele fria da criatura em seus ombros. Voldemort se aproximou de Charlotte a segurando no colo, encarou o pulso da garota, onde estava uma pequena Serpente, que se mexia.

– A marca da morte... – O Lord disse dando um sorriso. – Minha única herdeira! Ajoelham-se diante de sua Princesa!

Exclamou o Lord Voldemort e todos os comensais se ajoelharam, seguidos por Snape e Draco. A cobra se aproximou de Voldemort, rastejando sobre o chão, ficando sobre os pés do Lord que sorriu perversamente, pois, sua vingança contra Harry Potter, estava só começando.

[...]

O quarto estava silencioso, enquanto o pequeno bebê era embalado nos braços. Os olhos azuis de Gina encararam os da filha, Lilian Potter, que tinha nascido há um mês, atrás. Seus cabelos eram ruivos como os da mãe, a pele pálida, mas os olhos eram como de Lilian, a mãe de Harry.

A porta se abriu, e Harry entrou dando um sorriso, ao ver as duas mulheres da sua vida sorrindo. Harry deu um passo, se aproximando de Gina e Lily.

– Oi? – Harry falou abraçando a cintura da esposa, fitando a filha.

– Oi! Ela é linda não é? – Gina falou boba e Harry soltou um riso baixo.

– É... Ela é linda! – Concordou Harry, fazendo Lily abrir os olhos com cara de dor.

– O que foi Princesa? – Gina perguntou ao ver que a filha começou a chorar.

– Ela deve estar com fome? – sugeriu Harry e Gina negou.

– Mas eu acabei de alimenta-la... Ela não pode estar com fome – A ruiva falou embalando mais a filha em seus braços.

Lily se mexeu inquieta nos braços da mãe, que começava a ficar desesperada. Harry engoliu o seco ao ver uma marca, aparecer na testa da filha.

– G-Gina... – Harry sussurrou apontando para a testa da filha.

– O que... – a frase morreu ao encarar a testa de Lily. – Não pode ser...

Na testa pálida de Lily, tinha uma pequena cicatriz em forma de raio, como a de Harry. Gina arfou ao encarar os olhos do marido que estavam vidrados na testa de Lily. Soltou-se da esposa, correndo até o espelho do quarto, e retirou o cabelo da testa, que estava vazia, sem marca nenhuma.

– Oh Meu Deus... – Gina exclamou – Harry? O que? O quê tá acontecendo?

– Eu não sei. – disse Harry atordoado – Meu Merlin!

– A sua cicatriz, passou para Lily... Mas como? – Gina perguntou ao ver a filha parar de chorar com a carinha confusa.

– Não faço ideia! Isso é tão confuso... – O moreno disse passando as mãos nos cabelos

– Temos que falar com Hermione e Rony, agora mesmo – completou o moreno andando de um lado para o outro.

– Fique calmo, vamos arrumar os meninos e ir até a casa deles, Okay? – Gina divagou e Harry assentiu.

– Okay...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Não saiu muito grande, Bjs!



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