Falling Into The Madness escrita por Secret Andy


Capítulo 15
Me Iludindo?


Notas iniciais do capítulo

Eu fiquei um tempo sem ideias '-' ~Andy



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Era sábado, e meus pais também não estariam em casa, trabalhavam todo dia sem exceções. Saí de minha cama, e fui até o banheiro tomar banho, olhei o relógio, eram dez horas da manhã, vesti um jeans, uma camiseta azul marinho de manga comprida e uma sapatilha meio velha branca.

Depois do banho desci as escadas indo até o sofá, eu não estava com fome. Liguei a televisão.

Fiquei assistindo a um filme de comédia até a campainha tocar, poderia ser alguma encomenda para os meus pais, não ganhávamos muitas visitas. Fui atender a porta.

– Ah..Oi. - Disse, era Layne, o que ele fazia na minha casa? - Entra.

Ele entrou, ainda quieto. Deu um suspiro.

– Posso ver o seu porão?

Cruzei os braços, aquele dia estava um pouco frio.

– Pra quê?

– Aquele negócio do homem morto...

Levei um susto, interrompendo ele:

– Desde quando você sabe disso?

– Ahhn... Desde que você me contou? - Ele parecia um pouco confuso com a minha reação.

– Quando eu contei?

– No dia que você contou tudo.- Ele deu uma pausa e, depois continuou - Você não se lembra?

– Não...

Ele ficou quieto, ainda confuso. Conduzi ele até o meu porão. Ao descermos, ele parou no centro olhando o porão, eu disse:

– Eu deixei aí.

Layne olhou para baixo, se sentou no chão, examinando ele. Em silêncio. Silêncio demais para o meu gosto. Depois chegou a conclusão, dizendo. Ainda olhando para o chão.

– Olha, eu não vejo nenhuma marca aqui. O que me faz pensar que foi tudo uma ilusão.

– Que?

Ele deu um suspiro rápido e explicou:

– Olha, o tal assassino louco poderia ter sido apenas uma ilusão, afinal ele não havia pegado nem deixado nada. Que explicação mais poderia ter? E que fizesse sentido.

Engoli a saliva.

– Mas, parecia tão real...

Layne colocou a mão no meu ombro.

– Ilusões sempre parecem reais, Natalie.

Me sentia triste, brava, perlexa, atordoada, tudo ao mesmo tempo. No mesmo momento ouvi um barulho vindo talvez da sala, não dá para explicar muito bem como era o barulho, parecia com um barulho de porta batendo, era estranho. No mesmo momento, perguntei :

– Ouviu isso?

– Hum? - Ele olhou para mim de um jeito estranho.

Subi as escadas, não vi nem ouvi Layne me seguir. Fui até a sala.

VOCÊ NÃO PODE MAIS SE ILUDIR, NATALIE. VOCÊ É LOUCA!

Dei um grito.

Aquilo estava escrito em vermelho, em sangue, na parede da sala. Eu estava assustada, e sentia que o que estava escrito ali era verdade, eu era louca, eu não podia mais me iludir. Me lembro de ter ouvido Layne gritar meu nome, depois subir as escadas, vir até a sala, me virei para ele no momento, desmaiei.

Acordei em minha cama, sonolenta. Podia ver Layne sentado na minha cama, ele estava sorrindo.

– A Bela Adormecida foi enfeitiçada denovo? - Ele estava me zoando.

– Só me diga que meus pais ainda não chegaram em casa. - Falei em um tom sonolento.

– Não chegaram ainda. - O sorriso dele desapareceu, depois ficou sério. - O que aconteceu lá?

– Primeiro, a parede da sala está normal?

Layne fez um "sim" com a cabeça. Então continuei.

– Então só era a droga de uma ilusão.

– O que aconteceu exatamente lá?

Dei um suspiro.

– Cheguei na sala, na parede escrito, com sangue ou pelo menos parecia ser, estava escrito " VOCÊ NÃO PODE MAIS SE ILUDIR, NATALIE. VOCÊ É LOUCA!". O resto você sabe.

De sua cara séria, veio uma cara desapontada, meio triste. Ele colocou a mão na minha testa, depois foi arrastando ela lentamente até a minha bochecha, eu tenho que admitir, a sensação era tranquilizante. Mas, não fiz nenhuma careta, só fiquei olhando para a sua expressão, com uma cara séria.

Para quebrar o silêncio perguntei uma coisa que já queria perguntar faz tempo.

– Por que está me ajudando? - A mão dele continuava na minha bochecha - Quero dizer, por que você está se esforçando tanto nisso?

Ele ficou em silêncio, não respondeu. Se aproximou de mim, logo já parecia estar apenas a dois centímetros de meu rosto, ele se aproximou mais ainda. Até me beijar. Na boca. Admito que fiquei envergonhada e tensa. Ele não forçou, foi leve. Depois disse :

– Por que eu gosto de você, Greenrose.


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Notas finais do capítulo

Ai meu Deus, por que mundo? ;-; Por que foi escrever isso depois de assistir shoujo? Bem, agora já foi. HATERS GONNA HATE! ~Andy



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