Mary e Tom se casaram um mês depois, em uma cerimônia em que só a família e os empregados estavam presentes. Sybbie e George estavam felizes por agora chamarem eles de papai e mamãe sem nenhuma repreensão da babá. Escolheram uma linda cidade da Irlanda para passarem a Lua de mel. Levaram as crianças; Levaram também Anna e Bates para que pudessem ter um momento de descanso, depois de tudo o que passaram juntos. O sr. Molesley ficou muito feliz em substituir Bates no seu posto de valete durante esse período.

Eles tiveram um dos momentos mais felizes de suas vidas. Visitaram parques e circos, tiraram fotos; Tom levou as crianças para conhecer o lugar onde viveu e ele e Mary receberam a benção da mãe dele, que prometeu que iria morar em uma das casas da vila antes do inverno.

Mary aprendeu uma nova forma de amar. Uma forma completa de se amar. O dinheiro já não tinha tanta importância. Ela se tornou uma mulher engajada em obras sociais. Ia até a vila para ouvir os problemas dos habitantes, o que deixou Violet um pouco enciumada, era ela quem sempre fazia isso. Ela passou a dedicar cada minuto da sua felicidade buscando fazer os outros felizes, estava sempre sorrindo, até mesmo para Edith.

Gregson voltou. Tinha sido pego por nazistas que o deixaram jogado como morto numa viela; Quando ele acordou, não se lembrava de nada, nem de quem era. Passou quase dois anos vivendo como indigente na Alemanha até que um dia, quando foi atropelado sofrendo uma forte pancada, conseguiu se lembrar de tudo. Foi até a embaixada da Inglaterra e conseguiu contato com os Crawleys. Edith quase desmaiou quando ouviu a voz dele no telefone. Foi pessoalmente com o pai buscá-lo. E a sra Drew permitiu que ela levasse Marigold com a promessa de que ela pudesse sempre ver a menina; Tudo o que ela queria era a felicidade de Marigold e tinha certeza que Edith estava disposta a dar. Se casaram; Passavam a semana em Londres e os finais de semana em Downton. O sr. Drew se tornou o braço direito de Tom no cuidado dos negócios.

Tom e Mary estavam sempre de olho nos campos. Agora eles vendiam sementes, criavam animais, fazendo Downton se manter e prosperar.

Ele a levou para o lugar do primeiro beijo. "O que estamos fazendo aqui?" Ela perguntou surpresa.

"Foi aqui onde nós descobrimos que estávamos apaixonados" Ele deu a mão para ela e foram em direção a árvore que Mary subira naquele dia. Ela olhou com certo atrevimento para ele. "Nós podíamos fazer amor aqui". Tom sorriu e a encostou na árvore.

"Eu acho essa uma ótima ideia!" Ele disse segurando-lhe o rosto e roubando um beijo apaixonado. "Porque eu quero dar todo o amor que eu tenho por você, e eu tenho que te avisar, ele é imenso". Mary deu uma risada alta e gostosa: "Bem... vejamos... eu tenho o dia todo Sr. Branson!" cochichou em seu ouvido enquanto puxava sua gravata.

"Que bom que você disse isso Sra Branson... porque eu não pretendo ir embora antes do anoitecer ...nós devemos aproveitar cada centímetro desse amor!"

Eles não eram mais dois, eram um só agora, uma só vida, um só pensamento e um só coração. Completos, abastados. Vivendo e desfrutando de um amor inteiro e suficiente para preencher quantas vidas fossem necessárias. Por falar nisso, dois meses depois Mary descobriu que estava grávida. Mais uma vida para desfrutar desse amor. Não se pode descrever a felicidade que tomou conta de toda Downton Abbey.

Tudo o que se pode dizer é que eles passaram o resto de suas vidas felizes, vivendo toda e completa extensão desse amor que eles dedicaram um ao outro e a todos à sua volta. Um amor que eles tanto quiseram, um amor que eles encontraram... um amor por inteiro