Paul respirou fundo, estava arriscando toda a sua dignidade naquilo, mas valia a pena, óbvio que valia. Era por Verônica, a única coisa que precisava era que ela estivesse ali. Richard mandou ele se acalmar novamente, mas Paul não conseguia parar de dar pulinhos no backstage.

Entraram no palco, iriam tocar algumas músicas. E em todas elas ele procurou na plateia quem procurava. Só achou quando ia começar a tocar a música. Sorriu de canto.

–Verônica, sobe aqui no palco – ele apontou para a única menina que amou durante sua vida e ela franziu o cenho – É você mesmo.

–Tá – ele não escutou de fato, apenas viu os lábios se movendo. Todos deram passagem para ela e ele começou a cantar.

Verônica ficou totalmente corada. Mas não conseguiria o negar, refutar ou qualquer coisa, no fundo o amava e sempre amaria.

–Eu juro que nunca mais vou embora, meu amor, se você aceitar ficar e me deixar voltar – ele sussurrou, era um pedido e Verônica se jogou em seu colo, passando as pernas em volta da cintura dele e o beijando.

–For ever ande ver baby – ela sussurrou.

E nenhum dos dois mais ousou ir.

Porque eles não eram apenas amantes, eram melhores amigos. E pertenciam um ao outro, sempre pertenceram, sempre pertenceriam.

You've been learnin', baby, I've been learnin'

All them good times, baby, baby, I've been yearnin'

Way, way down inside honey, you need it

I'm gonna give you my love

Wanna whole lotta love