As Muitas Potter escrita por Dani Silva


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora!
Esse Capitulo vai para o primeiro comentário. Obrigada linda!
Beijos e Boa Leitura!



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Lizza Potter

Minha Casa não era nada do que meu pai havia me dito. Era muito melhor.

Eu adorei cada canto da Grifinória, o Salão Comunal está ficava em uma das torres do castelo, no sétimo andar, e é guardada pela pintura da Mulher Gorda, que somente permite a entrada se a senha (que muda mais do que eu troco de roupas) correta for dada. Atrás da pintura há uma grande sala comunal, com uma lareira, e duas escadas que levam aos dormitórios masculino e feminino.

Assim que levei minhas coisas para meu dormitório conheci as minhas colegas de quarto. Uma se chamava Denise Wood e a outra era Rose, a filha dos amigos do meu pai. E recentemente descoberta, minha prima. Coloquei todos os meus pertences em um baú em frente a minha cama e logo me joguei na mesma.

Minha coruja Fred(papai sorriu carinhoso quando lhe contei isso e mamãe chorou me abraçando). Achei que esse nome combinaria afinal minha coruja é atentada e brincalhona. Fred estava piando mal humorada, afinal eu estava enrolando para escrever para papai e mamãe e se as meninas não quiserem contar ainda?

– Ora pare com isso Fred! Não consigo pensar! – disse irritada jogando um papel amaçado na coruja que me encarou e depois virou a cara.

– Sua coruja se chama Fred? – perguntou Rose.

– Esse mal criado? Sim, dei esse nome a ele por que? – perguntei

– Eu tinha um tio, o nome dele era Fred. Era irmão gêmeo do nosso tio George, ele era legal e brincalhão segundo papai, nossa como gostaria de ter o conhecido. Papai diz que tio George e toda a família nunca mais foi a mesma. – disse a menina.

Me senti mal pela mamãe. Gina sempre teve esse lado chorão papai disse, mas ele estava muito bem escondido. Isso a faz rir, por que todos sabemos que ela é incrivelmente forte. Eles passaram por varias coisas para manter eu e minhas irmãs a salvo, não queria ser motivo de choro para Gina, mas eu gostava do nome e isso sempre traz um sorriso de canto no rosto de Harry. Como se ele se lembra-se de algo.

Era interessante o quanto me adaptei a Grifinória em tão pouco tempo.

– Você vai ficar olhando para o nada ou vai descer conosco Potter? – perguntou Denise.

Revirei os olhos mais assenti seguindo as garotas.

Fomos em direção ao Salão Principal, onde iriamos comer. Eu estava morrendo de fome e queria ver minhas queridas irmãs.

Lotte Potter

Sonserina. Não era de tudo ruim.

O dormitório está atrás de uma parede de pedra nas masmorras. O salão comunal Sonserino é uma longa sala (as janelas dão para as profundezas do lago de Hogwarts, permitindo ouvir a água do lago bater contra elas de noite, e ocasionalmente, ver a lula gigante passar). As paredes da sala comunal são de pedra, além de seus dormitórios com camas de quatro colunas, cortina de seda verde e colchas bordadas com fios prateados. Tapeçarias medievais ilustrando as aventuras de famosos sonserinos estão nas paredes, e lustres de prata pendurados no teto.

Era com toda certeza lindo. Minhas colegas eram Anelise Tonks e Gabriella Zabini, mas ela pediu que a chamasse de Ella.

Muitos me disseram que para ser da Sonserina teria que ser má e sangue-puro. Harry não é sangue-puro, portanto também não sou, mas o professor(que não me lembro nome e me parou perto do dormitório), disse que a melhor aluna que ele já teve era da Grifinória e era uma “sangue-ruim” ( um apelido terrível em minha opinião), Hermione Granger, ou seja minha tia.

Não sei como contarei a toda a minha família que sou uma Sonserina agora.

– Você morreu? – perguntou Anne. Seus cabelos eram de um tom curioso, meio roxo e meio castanho, dependia de como se olhava. Seus olhos eram pretos e redondos como a lua, ela era muito bonita e o verde destacava seu rosto de uma maneira bem diferente.

Já Ella, era de uma beleza estonteante, seus cabelos loiros platinas, olhos azuis como o céu e o rosto corado. Apesar de ser linda a garota era bem humilde, seu pai foi da sonserina, sua avó segundo Ella, era linda e se casou no mínimo 7 vezes.

Eu amei conhecer as duas.

– Estou aqui. Onde esta minha coruja? – perguntei. Anne( como a chamo agora), apareceu com minha coruja negra Luz.

Eu o chamei assim porque ele é totalmente preto, só seus olhos se destacavam e eram como se fossem duas lâmpadas, duas luzes.

– Ele estava mexendo no meu rato, segure isso ou vou assa-lo em uma fogueira. – disse ela fazendo piada. Revirei os olhos.

– Vamos? Estou morrendo de fome. – disse Ella. Assenti e a segui junto com Anne.

Fomos andando as três juntas quando algum filho de Trasgo colocou o pé na minha frente, me fazendo dar um passo involuntário para frente. Eu ia cair de cara.

Uma mão gelada segurou-me pelo braço quando meu rosto estava a centímetros do chão. A pessoa me levantou e me endireitou, estava preparada para agradecer quando percebo que é o Malfoy.

– Olá Potter. – disse ele sorrindo de canto. Ele passou uma das mãos pelo cabelo o desarrumando. Ficou mais bonito assim, não que eu tenha percebido.

– Malfoy, o que foi? Anda me seguindo e prevendo minhas quedas? – perguntei cruzando os braços. Anne e Ella estavam conversando com os amigos do Malfoy.

– Claro Potter, não tenho mais nada para fazer se não ficar te seguindo. – disse ele revirando os olhos.

– Não estou com energia para brigar Malfoy, estou com fome. – disse e me virei indo embora.

Ele segurou meu braço novamente.

– Porque não finge que gosta de mim e vamos juntos? O que eu fiz para você? – perguntou ele.

– Arrg! Ok, vamos lá. Mas não tente nenhuma gracinha sei muito bem dar um jeito em você entendeu? – perguntei. Ele assentiu e colocou as mãos nos bolsos.

Chegamos finalmente e o cheiro estava quase me levando carregada. Vi minhas irmãs com seus respectivos uniformes e comendo. Todas pareciam já ter feito algumas amizades, espero que isso não nos divida.

Lili foi a primeira a me ver e vir correndo. Logo vi Bella e Lizza correrem também.

Talvez nada mudasse mesmo.

Bella Potter

Lufa-lufa. Fiz mais amigos do que pensava, todos naquela casa me trataram mais que bem. Gostei de todos mais sentia falta de minhas irmãs.

A sala comunal da Lufa-Lufa é acessível através de uma parede no mesmo corredor que leva às cozinhas. No corredor, encontra-se uma parede cheia de barris; para entrar, o aluno precisa bater em um certo barril "no ritmo Lufa-Lufa" para que a tampa do barril se abra revelando a passagem para a sala. Se você bater fora do ritmo, ou se bater no barril errado, um dos barris estoura e o encharca em vinagre. Segundo meus colegas isso nunca falhou na história de Hogwarts.

A sala comunal é um lugar muito aconchegante e convidativo. Várias faixas amarelas penduradas, poltronas largas, e pequenos túneis que levam aos dormitórios, cujas portas são perfeitamente redondas, como a tampa de um barril. Tudo era legal e aconchegante.

Minhas colegas eram meninas extremamente divertidas, Ana Longbottom ( ela era loira e de face rosada e olhos castanhos, também filha do professor de Herbologia e da antiga monitora) e Paloma Bones era morena e tinha olhos castanhos, sua avó trabalhou no Ministério e segundo ela ajudou meu pai, isso era um orgulho para a família dela.

Levantei meus olhos da comida e vi Lotte ao lado de um loiro. Lili já havia corrido para ela, logo vi Lizza também correr, me levantei e corri também.

Assim que cheguei abracei minhas irmãs. Nossa que saudades, nós nunca ficamos distantes uma das outras por mais de um dia e agora “moramos separadas”.

– Seria estranho se eu chorasse? – perguntou Lizza fungando. Rimos e nos separando. Reparei que todo o salão nos olhava.

As quatro Potter’s, as quatro Casas.

Lili Potter

Eu queria ter ido para Corvinal desde o começo, mas fiquei com medo de desapontar minha família, mas quando vi que nenhumas das minhas irmãs estavam tristes, acabei sorrindo e aceitando o que acontecesse.

Minha coruja se chamava Sabidinha, gostei desse nome porque além dela ser muito inteligente era linda. Eu acabei descobrindo que o que tia Mione tinha me dado era um vira tempo, nele havia um bilhete:

Isso me ajudou tanto que é mais difícil me separar dele do que da própria Escola, mas amei cada tempo que passei com ele. Espero que você o use com sabedoria, talvez apenas duas ou três viradinhas lhe ajudem a assistir umas duas aulas.

De Sabidinha para Sabidinha.

Você vai me entender.

Hermione Weasley.”

E claro tia Mione (talvez sabendo disso), me ajudou a dar um nome a minha coruja. Sabidinha era totalmente castanha, gostei disso porque combinava com meus cabelos.

De sabidinha para sabidinha.

O Salão Comunal da Corvinal está em uma torre no lado oeste da escola, com a porta no topo de uma alta escada em espiral. Não há uma maçaneta, e sim uma encantada aldavra de bronze no formato de uma águia, fixada em uma porta de madeira envelhecida. Quando os alunos batem na porta, a aldavra faz uma pergunta e, somente se responderem corretamente, poderão entrar.

É uma sala grande e circular, com paredes enfeitadas com tecido de seda azul e bronze, um carpete azul-meia-noite. O teto é ornamentado com estrelas, as janelas são em forma de arco e apresentam uma bela vista para as montanhas, bem como o terreno da escola: o lago, a Floresta Proibida, o campo de Quadribol e as estufas de Herbologia. Os dormitórios, localizam-se em torres fora da torre principal, e ao lado da entrada, fica a estátua de mármore da fundadora da Casa. As camas de dossel são cobertas em edredons de seda azul céu e o som do vento assobiando ao redor das janelas é muito relaxante e um ótimo lugar para ler.

Eu amei meu primeiro dia. Descobri varias coisas sobre os Potter e Weasley. Isso me impediu de conhecer minhas colegas, amanha as conheço. Agora tudo que quero é ficar abraçada as minhas irmãs e por um segundo esquecer que meu pai lutou contra o pior e mais malvado bruxo.

Será que as meninas gostariam de saber isso?

Haviam muitos enigmas a serem descobertos, tudo que uma jovem da Corvinal precisa para começar um ano.


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