Confusões, Confissões e Paixões! escrita por Suzanna


Capítulo 49
Derrotas de uns, Sorte de outros...




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Não acham fofo uma paixão proibida?! Nosso querido professor Ian James e sua aluna Lucy Hudson, vivem uma assim. Eles são tão fofos, não acham?!”

Essa pequena, grande legenda estava espalhada por toda escola, junto com a foto da minha costa nua e meu corpo sentando sobre o corpo dele, todos notaram oque estávamos fazendo, ela espalhara até pelo quartinho dos produtos de limpeza. Nesse exato momento, 07h42min lá estavam eu, Ian e meus pais na sala da diretora, junto com o conselho tutelar e um oficial de justiça. Eu tinha medo do que estava acontecendo, encarava os olhos do Ian que sempre se preocupava em desviar o olhar, ele estava me evitando e deveria ter feito isso antes de termos ido para cama. Isso é mais um dos meus pesadelos, não é?! Eu vou acordar e vê que tudo não passa de sonho, vou estar suada e tomar um banho, me recompor e vir para escola, onde tudo estará normal.

__ O mais certo a se fazer é o senhor deixar as dependências desse colégio e de qualquer outro, não está mais apto para ser um educador! – disse o oficial que foi apoiado pela diretora, eu havia acabado com a carreira dele no momento em que aceitei que tudo acontecesse, meu coração acelerou de culpa.

__ Não pode fazer isso! – gritei me levantando da cadeira e os olhares se voltaram para mim.

__ Sim, eu posso. Ou ele deixa de ser um educador, ou será preso! – respondeu à diretora, minha mãe tocou meu ombro me fazendo sentar-me.

__ Vocês não entendem. Não é tão simples assim, como se sentiria se soubesse que poderia perder sua carreira por conta de se entregar á um amor? – perguntei me levantando novamente, eu precisava dizer oque estava engasgado, afinal ele não se manifestava.

__ O assunto não é o amor. E sim que a senhorita é menor de idade e é inaceitável um professor se envolver com uma aluna! – dessa vez quem tomou á frente foi uma moça do conselho tutelar.

__ Eu também concordo. Quero esse rapaz longe da minha filha! – disse meu pai, o olhei com tanta raiva que achei que poderia estourar seu cérebro com a força de minha mente.

__ Esse rapaz, salvou a vida dela e parece realmente ama-la. - disse minha mãe, olhei-a como um “obrigado” e quase chorei com seu apoio.

__ Se essas são as condições, eu aceito! – enfim ele se manifestou ao meu lado, meus olhos o encaram de modo terrivelmente assustada e meus ouvidos custavam acreditar no que havia ouvido.

__ Aceito, me afastar da minha profissão. E concordo em ficar longe de sua filha, senhor Hudson! – ele disse olhando para meu pai, pegando as coisas no chão e saindo da sala, meu coração se dilacerou em mil pedaços, eu estava sendo a idiota, a única tentando algo que não existe e nunca existiu.

Houve uma história, entre nós dois, que só eu vivi. Tem uma hora - e dizem que essa hora sempre chega - que para de doer. A parte chata é que, até parar de doer, parece que não vai parar de doer nunca.

A vida tem dessas coisas de surpreender a gente, seja da forma boa ou ruim, seja em um dia de sol ou de chuva, seja pra melhor ou não. Aquela vidinha que levávamos era boa. Era boa porque tinha essa de surpreender e bem, nem sempre era bom porque conheci suas qualidades e alguns defeitos que eu particularmente, não consigo suportar. Eu sabia que não duraria muito até que eu simplesmente quisesse ir embora, só não sabia que minha parte egoísta queria fazer isso, e não ser forçada a fazê-lo.

Mas é... Como eu disse, a vida tem dessas coisas, né? E então, você fez isso por mim. Você foi embora com seus defeitos e qualidades. Você foi embora com seu sorriso que me encantava e me deixava bem quando tudo o mais parecia impossível de resolver. Você se foi com toda a paciência que parecia ter e que eu descobri que bem, era um pouco forçada. Você se foi com todo o comodismo que se instalou entre nós, com todas as brigas estúpidas e sem sentido. E com tudo do avesso também. Você se foi, mas não quis ouvir minha despedida. Foi duro e injusto, meu bem.

__ Posso ir para sala? – perguntei, mas antes engoli seco segurando o choro que insistia em nascer dentro de mim, todos assentiram e então sai dali decepcionada comigo mesmo.

Assim que fechei a porta e deixei meu corpo escorregar até o chão, levei as mãos até os cabelos e depois para o rosto onde já escorria todas as lagrimas guardadas dentro de mim, meus olhos marejados o encontraram no fim do corredor me observando, engoli o choro, quer dizer, eu tentei ao máximo e me levantei, suguei todo o choro finalmente e dei uma ultima olhada nele, ele também estava chorando, eu podia vê de longe aqueles olhos lindos agora tão escuros, eu juro que tentei ir para sala, mas assim que vi a vadia passando pelo corredor, eu simplesmente me tornei uma onça.

__ VADIA! – gritei pulando em cima da Clair, levando-a ao chão e cravando minhas unhas em seu rosto sem dar-lhe chance de defesa, desferi um soco em sua cara e com tanta raiva foi aquilo que tenho certeza que ficará roxo, levantei e desferi um chute em sua barriga, ninguém viu isso, somente Ian que deixou com que eu a atacasse e a deixasse lá no chão abandonada.

***

__ Ei, vai ficar tudo bem... – ouvi a voz do moreno atrás de mim, tocando carinhosamente meus cabelos enquanto pensava em tudo de ruim, foi como musica para meus ouvidos. Sorri e assenti voltando aos pensamentos terríveis... E mais terrível ainda era vê-lo pela janela, pela ultima vez entrando em seu carro com suas coisas para longe dali.

__ Nós como amigos maravilhosos vamos te ajudar a superar isso! – disse Lilly enquanto eu observava Emily me fitando com aquela carinha triste dela de quando estava morrendo de vontade de me abraçar e me proteger do mundo cruel, estiquei minha mão para perto dela e segurei a sua bem forte, queria demonstrar que estava bem.

__ Até por que... Hudson que é Hudson nunca fica sozinha e sofrendo! – era Pietro invadindo minha sala dizendo palavras de consolo, não tão consolantes. Então ele já sabia de tudo.

__ Como soube? – perguntei.

__ Primeiro deixa eu te informar que mesmo não parecendo e não sendo muito participativo e presente, eu também pertenço a aquela família. E segundo há sempre uma irmã com a língua solta e uns pais estressados, que deixaram claro que hoje a casa vai pegar fogo! – ele disse se se sentando à mesa de minha carteira e sorrindo debochado.

__ Agora que você tocou no assunto, eu concordo você não faz muito parte daquela família! – brinquei tentando mudar meu humor e dos meus amigos, eu odiava ser digna de pena, quem tem pena é galinha e o único galinha aqui é meu irmão e o gostoso e querido Benson.

__ Que observadora! – resmungou sorrindo debochado.

__ Lucy... Tem alguém querendo falar com você! – disse Caio apontando para porta, meus olhos fitaram o ser ali parado e por um segundo quis gritar de felicidade e angustia. Engoli o riso e me levantei indo até o mesmo.

***

__ Então, eu acho que agora é um... – ele começou e já estava me magoando, eu já sabia onde ele queria chegar, onde eu menos queria e imaginava chegar. Meus olhos já se enchiam de lagrimas, malditas lagrimas e então o interrompi.

__ Adeus! – completei e abaixei a cabeça, suspirando.

__ Um abraço? – perguntou, ouvi-o fungar, ele também queria desabar.

__ Um beijo? – respondi com outra pergunta, o olhei enquanto sorria meiga e o vi assentindo, estávamos no apertado e não mais cantinho nosso, o quartinho de limpeza. Sua mão gelada tocou minha nuca, me causando arrepios, eu sabia que aquele seria o ultimo e isso doía mais do que tudo, sua boca foi se aproximando da minha, até que coloquei meus dedos em seus lábios impedindo de cola-los aos meus.

__ Se nos beijarmos, a despedida será pior... – disse me afastando o tanto que podia, ouvi-o suspirar e abaixei a cabeça novamente.

__ Adeus, minha pequena Lucy! – disse e quando fitei seus olhos, eles estavam marejados, os meus já desabavam em lagrimas.

__ Adeus, Ian! – respondi e engoli em seco. Vi uma lagrima escorrendo de seus olhos e depois seus passos o levando para fora dali, antes de fechar a porta, ele me olhou e num ato de pura coincidência...

__ Te amo! – dissemos juntos e no mesmo momento. E ele sumiu pelo corredor enquanto meu corpo deslizava até o chão e a porta se fechava dando fim ao nosso romance.

***

__ Não estou a fim de papo, pai! – disse assim que cheguei a casa e ouvi sua voz me chamando no seu escritório, olhei para Pietro jogado ao sofá, ele me encarava como se meu pai fosse me matar se eu não fosse até ele.

__ NÃO LHE PERGUNTEI SE ESTÁ A FIM. VENHA AQUI AGORA! – gritou e dessa vez até que senti uma pitada de medo, suspirei e segui até seu encontro, abri a porta, entrei, fechei e me joguei á cadeira em frente a sua mesa.

__ Desembucha! – falei e recebi aquele olhar tenebroso.

__ ONDE ESTAVA COM A CABEÇA QUANDO SE ENVOLVEU COM UM PROFESSOR, SEU PROFESSOR DE SABE LÁ QUANTOS ANOS, SABE QUE EU PODERIA PROCESSA-LO POR PEDOFILIA?! – gritou enquanto eu me encolhia e tapava os ouvidos com as mãos.

__ Dá pra gritar mais alto?! Ainda não consegui te ouvir! – ironizei e o vi bufar irritado.

__ Escuta aqui, mocinha. Se não cooperar no nosso papo, aquele professorzinho quem irá pagar entendeu?! – disse meu pai bem irritado, dessa vez quem bufou fui eu, isso era chantagem, ameaça, e eu odeio isso.

__ Então conversaremos na base de chantagens e ameaças?! – perguntei debochada, levantei pegando minha bolsa e indo até a porta.

__ VOLTA AQUI, LUCY HUDSON MILLER! – ele só dizia meu nome inteiro quando estava terrivelmente irritado.

__ Olha pai... Faça oque quiser e achar conveniente. Eu não conversarei com uma pessoa que está a fim de me ganhar com ameaças! – disse abrindo a porta e saindo, batendo a mesma com força o bastante para um barulho estrondeante.

Recebi um olhar do Pietro, tipo “E ai? Qual foi a bomba?”, revirei os olhos para ele como se explicasse que foi uma catástrofe e fui para o quarto, joguei minha bolsa no chão e me joguei na cama, peguei meu celular e fitei a tela do mesmo...

CONTATO:

Ian James

XXXX-XXXX

EXCLUIR CANCELAR

Eu juro que queria apertar a primeira opção, mas estava sendo mais difícil que tudo, bufei irritada com tudo e acima de tudo comigo mesma, joguei o celular longe e fui para o banheiro tomar um banho gelado para esfriar a cabeça. Sai do banheiro com outro ar, antes cansada agora renovada, talvez. Vesti uma roupa confortável, ajeitei meu cabelo em um rabo de cavalo, calcei minhas havaianas e partir para minha cômoda. Meu sangue pedia por um pouco de nicotina.

Isqueiro... Ok, Cigarros... Ok, Spray de morango... Ok. Segui para janela e acendi o meu tão desejado cigarro, quando dizem que nicotina acalma, acredite, não é mentira! Dei a primeira tragada e deixei com que invadissem meus pulmões e soltei a fumaça libertando-me do drama interno, enquanto fumava, sempre perfumava o quarto de morango, ninguém sabia que eu fumava, somente...

__ Ian... – resmunguei sozinha e suspirei percebendo lagrimas querendo descer. Está vendo quanto mais tento esquecer, mas ele aparece, mas ele fazia parte da minha vida.

Fechei os olhos e dei mais uma tragada. E que essa vá diretamente para meu peito e me liberte da dor de um adeus!

P.O.V ASHLEY ON:

Depois do ocorrido na festa da Emily, quando Pietro me levou para fora da festa e me fez dormir dentro de seu carro com ele no meio de uma estrada deserta, não nos falamos mais, mas eu também sabia que nunca mais seria mais a mesma coisa que antes, talvez pudéssemos começar á nos tratar melhor, ou até poderia chamar Selena de cunhada. Decidi que iria vê-lo, queria saber como ficaria as coisas entre nós.

Tomei um banho demorado e refrescante e voltei para o quarto á procura de uma roupa, assim que achei, vesti e arrumei meus cabelos, fiz uma maquiagem suave, calcei os sapatos, peguei minha bolsa, celular e sai de casa.

***

__ Selena está no quarto! – ele disse assim que abriu a porta quando me ouviu tocar a campainha, eu revirei os olhos e entrei, eu fechei a porta e ele se jogou no sofá.

__ Oi, estou bem e você?! – ironizei e recebi seu olhar debochado.

__ Estou ótimo. – respondeu sorrindo.

__ Por que sempre que venho aqui, acha que o motivo é Selena? – perguntei me sentando ao seu lado e vi-o me observando de canto, ouvi sua respiração ofegar e me aproximei mais, provocando-o.

__ Por que vocês são amigas, ué! – respondeu se afastando.

__ Também sou sua amiga. – rebati me aproximando.

__ Não exatamente. – disse e a cada movimento dele de se afastar eu me aproximava mais.

__ Não?! – perguntei me fazendo de ofendida.

__ Amigos não se beijam... – disse num tom apressado e agarrou minha nuca me puxando para cima de seu corpo e colando nossos lábios num beijo totalmente preciso. Eu sabia, ele queria isso tanto quanto eu. Sua mão passeava pelas minhas costas me causando arrepios prazerosos, sua língua quente invadia minha boca de tal modo que só ele sabia fazer.

__ É pra isso que se existem quartos, queridos... – ouvimos uma voz conhecida e nos desgrudamos, era Selena, ela nos olhava de braços cruzados e com um sorriso torto.

__ Não estávamos fazendo nada! – anunciou Pietro.

__ Claro que não. Vocês só estavam prestes a se engolirem! – disse indo para cozinha sorrindo maliciosa e debochada. Fitei o garoto ao meu lado e ambos gargalhamos.

__ Continuamos? – perguntei.

__ Sem duvidas... – respondeu e voltamos a nos engolir, como diz minha querida amiga.

P.O.V SELENA ON:

“É impressão minha, ou está me evitando, depois do nosso rolo?” – LUCA.
“Impressão sua. Quer me vê?” – SELENA.
“Com certeza.” – LUCA.
“Me pega ás 20h em ponto e ganhará um premio.” – SELENA.
“ Eu estarei ai, ás 19h, Hudson!” – LUCA.
“ Ok, Moore.” – SELENA.

Olhei a tela do meu celular, 18h da tarde ainda, tomei o copo d’agua que vim tomar quando encontrei meu irmão e minha amiga no maior amasso e voltei para meu quarto, vendo a mesma cena novamente, sorri abafado e antes de entrar em meu quarto, a maldita lembrança de outra Hudson veio em minha mente, ela deveria está péssima, não saiu do quarto desde que chegou e não comeu nada desde já. Suspirei irritada com oque eu iria fazer e fiz...

Passei pela sala novamente e fui até a cozinha, preparei uma bandeja com sanduiches e um copo de suco de uva e fui até seu quarto com a mesma, bati na porta e ouvi uma tosse abafada vim de dentro de seu quarto, minutos depois ela abriu a porta revelando uma Lucy completamente acabada e derrotada, ela olhou para bandeja e me deixou entrar...

__ Fez promessa para algum santo? – perguntou borrifando perfume no quarto, eu olhei para o chão perto da janela e vi cinzas caídas no chão.

__ Está tentando se matar? – rebati, ela percebeu meu olhar e seguiu, vendo as cinzas, foi até a mesma e empurrou com o pé para baixo do tapete.

__ Só foram dois cigarros, nada demais! – ela disse se sentando na cama e pegando um sanduiche da bandeja.

__ Acha que sou idiota?! Eu sei que não é a primeira vez que fuma. – eu disse me sentando próxima dela, ela me olhou tristonha e suspirou cansada.

__ Pode contar ao papai ou a mamãe, eu não ligo! – disse abocanhando o sanduiche.

__ Não irei contar. Só para com isso, tá legal?! – perguntei preocupada e ela assentiu.

__ Porque está sendo bondosa comigo? Cá entre nós... Nós nos odiamos! – perguntou jogando o sanduiche na bandeja e bebendo um pouco do suco.

__ Você me ajudou quando precisei, estou pagando minha divida! – respondi, mas no fundo nem eu mesmo sabia por que estava fazendo aquilo, mas sei também que não a odiava.

__ Entendi... – respondeu limpando a boca com as mãos e fechando os olhos parecendo pensar em algo.

__ Você irá superar isso... – eu disse involuntariamente, saiu sem ao menos eu querer. Ela me fitou com os olhos marejados e assentiu sem animo e mais involuntariamente a abracei sem chão, apesar de tudo eu não a odiava, só a culpava por Charles não me querer como eu o queria, mas a culpa não era dela, era minha, de gostar mais uma vez do cara errado.

P.O.V EMILY ON:

__ O que foi? – perguntou Caio me despertando dos pensamentos obscuros, estávamos assistindo um filme, mas eu perderá a atenção, pensava em como Lucy estava e oque ela estava fazendo, doía pensar nela chorando, eu que sempre quis protege-la.

__ Lucy! – respondi tristonha, ele beijou o topo de minha cabeça e alisou meu braço, nós estávamos sentados de uma maneira aconchegante, eu era envolvida em seus braços e minha cabeça era recostada em seu peito.

__ Pior que ela também não sai da minha cabeça... – disse depois de um suspiro, todos estávamos preocupados com ela, quando ela se via num beco sem saída dessa maneira, ela se jogava ao desespero e se entregava ao mundo de forma terrível.

__ Vamos vê-la? – perguntei me afastando dele para encarar seus olhos.

__ Já está ficando tarde, amor. Nós a vemos amanhã! – respondeu olhando para o celular.

__ Tem razão! – disse me deitando sobre ele novamente.

__ Vamos deixa-la um tempo sozinha, para pensar. – completou.

__ Dorme aqui comigo? – perguntei sorrindo.

__ Claro, meu bebê sensível. – brincou, levantei minha cabeça um pouco e o beijei rápido.

P.O.V SELENA ON:

Vestido...Ok, sandálias...Ok, brincos…Ok, colar…Ok, pulseiras...Ok, relógio...Ok, maquiagem...Ok, perfume...Ok, cabelo...Ok, bolsa...Ok, celular…Ok!

Eu estava pronta para encontrar Luca, sai do quarto exalando meu perfume pela casa e encontrei Ashley e Pietro abraçados e cochilando no sofá, minha amiga adoraria uma foto dessa cena, peguei meu celular e tirei, amanhã eu mostraria para ela, como ela fica fofa como minha cunhada, abri a porta e dei de cara com ele, lindo como sempre, com seu topete arrumado, suas roupas descoladas e de bom gosto, seu olhar meigo e seu sorriso sexy.

__ Eu já iria tocar a campainha! – anunciou sorrindo, estávamos tão próximos que eu podia sentir seu hálito de menta em meu rosto.

__ Parece que senti você chegar... – brinquei e ambos rimos.

__ Então, para onde sairemos? – perguntou me despertando de seus olhos lindos.

__ Ah, foda-se sair... – disse atacando sua boca em um beijo feroz e delicioso, suas mãos apertaram minha cintura enquanto eu envolvia seu pescoço, entramos nos batendo nas coisas e ouvimos o casal no sofá se mexendo, andamos para meu quarto, abri a porta e nos agarramos novamente, até meu corpo encontrar a cama de modo selvagem.

***

Agora eu entendia o vicio da Blair por esse garoto, ele era maravilhoso em tudo. Aquele peitoral maravilhoso, aquela pegada selvagem, aquelas estocadas fortes e prazerosas, os gemidos em meus ouvidos, os beijos em meu pescoço, as mordidas em meus seios, as mãos em meus cabelos, TUDO.

Ele me levaria ao ápice rapidinho!

P.O.V IAN ON:

Quando chega a noite, que coloco a cabeça no travesseiro e tento dormir, é a hora que mais penso em você e em como sinto sua falta. Por mais forte que eu tente parecer sinto demais a sua falta, porque você é a pessoa que eu amo e que sempre quis. Tinha tantos planos, tantas ideias. Meu mundo era você. Meu futuro era você. Meu presente é você. Mesmo estando longe de mim.

Dói sabe. Dói porque eu amo você. Dói porque eu tentei tudo, me doei ao máximo. Não sou perfeito, cometo erros, sou chato e irritante. Dói porque eu morro de saudades de você. Dói porque era para estarmos juntos e sermos nós dois e não apenas eu e você. Dói porque meus planos e objetivos eram todos com você. Porque você era/é minha melhor amiga. Porque era com você que eu me sentia mais a vontade para conversar sobre tudo. Porque eu amo o seu sorriso… sua voz então, sem duvidas ,me faz muito bem… Dói porque você fará falta. Sei que ainda vai continuar cair muita lágrima aqui.

Fácil é você jogar as lembranças, fora, difícil é você apagar elas da sua mente e do seu coração. Às vezes me vem àqueles momentos na cabeça, os momentos que passamos juntos, as palavras que foram ditas, os gestos de carinho e o “eu te amo” jamais esquecido.

Mas, só queria te pedir uma coisa: Nunca
esqueça o quanto eu amo você!


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