Confusões, Confissões e Paixões! escrita por Suzanna


Capítulo 29
Psicologo pro Simpson e Bombeiro pra as Hudson 3:


Notas iniciais do capítulo

Ele me envolveu em seus braços de uma forma tão acolhedora, que me fez sentir segura como já não me sentia a muito tempo.
— Nicholas Sparks



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Depois do que eu vi. Fiquei animaderrima para contar aos outros. Mais fui impedida pelos mesmos, Charles e Selena. E explicação logica era de que eles só estavam ficando e não estava nada certo ainda. Poxa, agora não tenho mais oque fazer a não ser esperar pela quarta aula.

Logo o professor de historia chegou e eu não prestava atenção em nada que ele falava. Acho que dormi e quando acordei já estava na hora de ir embora. Fato: só acordei porque fui cutucada pela Emily.

_ Quer passar o resto do dia ai? – ela perguntou assim que abri os olhos. Neguei e peguei minhas coisas.

_ Eu meio que não dormir á noite! – expliquei o motivo do meu sono e ela sorriu maliciosa.

_ Não imagino o porquê será. – ela disse com um tom levemente irônico e malicioso. Fingi um riso sem graça e seguimos para o seu carro.

_ E o Charles? – perguntei assim que adentrei o carro e não vi o moreno. Ela pôs o cinto de segurança e ligou o carro.

_ Não sei. Disse que tinha coisas a resolver e sumiu! – ela disse puxando a trava de mão e engatando a primeira marcha.

_ Selena! – sussurrei.

_ Oque? – perguntou. Eu tinha prometido não esconder nada da morena.

_ Ele e Selena estão meio que se enrolando! – respondi e ela me encarou sem acreditar. _ Ei, atenção no volante. – eu disse empurrando seu rosto em direção ao volante.

_ Como isso aconteceu? Cara, meio irmão grosso e tua irmã entojada! – ela falou impressionada. Como as coisas acontecem sem a gente menos esperar.

_ Pois é. Os opostos se atraem! – eu disse observando pela janela uma pessoa sentada na minha varanda.

_ Aquele é o Logan? – a morena perguntou assim que parou o carro.

_ Parece que sim. – suspirei e passei as mãos no rosto. _ Até amanhã, Benson! – eu disse abrindo a porta de seu carro.

_ Quer ajuda com ele? – ela perguntou e eu neguei. _ Ok... Até amanhã, Hudson! – completou. Fechei a porta e ela se foi.

Suspirei e revirei os olhos. Pedi aos céus para ele ter vindo procurar a Selena e não á mim. Caminhei quase em câmera lenta e parei nos pequenos degraus que dava acesso a varanda.

_ Podemos conversar? – perguntou ele. Revirei os olhos novamente e fiz um gesto com a mão para ele continuar falando. _ Lucy, eu sinto sua falta! E agora que eu e Selena não estamos mais juntos, nós... – o interrompi.

_ Não existe... “Nós”! – eu disse o encarando totalmente séria.

_ Mais pode existir... – ele disse se aproximando o bastante para eu querer gritar.

_ Logan, cai na real. Você pode ter qualquer garota dessa cidade, então simplesmente me esquece! – eu disse levemente irritada. Só estava sendo verdadeira. Vi sua feição mudar de cachorro pidão para decepcionado e enfurecido.

_ Não quero qualquer outra garota dessa cidade. Quem eu quero se chama Lucy Hudson! E é ela que eu vou ter. – ele disse com sua feição totalmente enfurecida e maldosa.

_ Procura um psicólogo! – eu disse sem animo e desviei-me dele. Subi os últimos degraus e fui até a porta no intuito de entrar. Senti sua mão apertar meu braço e me puxar.

_ Não quero psicólogo, quero você! – ele disse segurando forte meu braço e me apertando á parede. Sua respiração estava ofegante, eu a sentia em meu rosto.

_ Sério Logan, me solta! – eu pedi na maior educação que eu conseguira naquele momento.

O vi sorrindo malicioso, mais seu sorriso não durou muito. Pietro o puxou pela gola da camisa para longe de mim e o jogou no chão, ele escorregou pelas escadas e parou no gramado em frente a minha casa.

_ Aqui não vende remédios controlados para loucos, mais eu tenho outra solução! – meu irmão ergueu o punho e ameaçou bater no mesmo. Segurei seu braço antes que atingisse o Simpson.

_ Não suje suas mãos! – eu disse o puxando para dentro de casa e fechando a porta atrás de mim.

_ Droga Lucy! Deveria ter me deixado desfigurar a cara dele. – Pietro reclamou se jogando ao sofá.

_ E depois ser acusado de agressão. – eu disse irônica. _ Sabe que ele tem coragem de sair daqui todo machucado e prestar queixa na delegacia! – completei subindo as escadas ainda com o coração á mil.

Sentei-me na cama assim que cheguei ao quarto e passei as mãos sobre os cabelos e suspirei cansada. Eu não sentira mais nada por ele, nem mesmo desejo.

Meu celular vibrara no bolso:

“O dia não foi um dos melhores! Tratamo-nos como verdadeiro professor e aluna.” IAN.

Sorri com sua mensagem e digitei:

“Pois é. Mais veja por esse lado, somos profissionais!” LUCY.

Vibrou:

“Perdoa-me? Por favor!” LOGAN.

Eu não irei responder essa mensagem, não mesmo.

Fui para o banheiro e tomei um banho gelado. Voltei para o quarto e escolhi uma roupa, a vesti e amarrei os cabelos em um coque frouxo. Mirei a tela do celular e havia mais mensagens do Logan, só que iguaizinhas a primeira. Revirei os olhos e não respondi. Entre uma dessas mensagens havia do meu professor galã.

“Porque não vem me ver?” IAN.

“Meu Deus! Ele viciou em mim.” LUCY.

“Isso é ruim?” IAN.

“Não, isso é ótimo!” LUCY.

“Então, porque não vem me ver?” IAN.

“Ok professor, eu irei.” LUCY.

“Muito bem, minha cara aluna.” IAN.

Voltei para o armário e escolhi outra roupa. Fiz uma maquiagem rápida, passei meu perfume amado de morango, ajeitei o coque e peguei meu celular. No corredor próximo a porta da Selena podia se ouvir gemidos, eu ri com isso e desci as escadas correndo.

_ Selena está sozinha no quarto? – perguntei para o viciado em televisão. Ele me olhou de relance e sorriu.

_ Não. Como ela seria capaz de fazer todo esse barulho, sozinha?! – ele respondeu irônico e malicioso.

_ Quem está com ela? – perguntei.

_ Seu amigo! Charles. – respondeu e era só oque eu queria saber. Para quem disse que não estava nada certo ainda, a cama dela esta fazendo o serviço de deixar certo.

Sai sem dizer mais nada e fui para a beirada da calçada. Observei os quatro cantos da rua, rezando para o louco do Logan não estar acampando ali. E ele não estava. Esperei um taxi passar e dei a mão. Indiquei o endereço e seguimos para o mesmo.

Na porta de seu apartamento eu podia ouvir Calvin Harris. Meu professor é bem moderno. Toquei a campainha e esperei ao ritmo de Summer. Ele abriu a porta somente de toalha enrolada na cintura e aquilo me enlouqueceu. Arqueei a sobrancelhas, maliciosa e pulei em seu colo. Ele me segurara nas costas enquanto eu me mantinha presa em sua cintura e sua toalha escorregava, já dava quase pra ver oque eu queria.

_ Minha aluna quer o segundo round? – perguntou o mesmo, bem malicioso após fechar a porta.

_ Com toda certeza, professor! – resposta dada. E sua toalha caiu no chão e fui jogada sobre o sofá...


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