Alvo Potter e o Jardim Maravilhoso escrita por Yomika


Capítulo 8
Chegada da Carta


Notas iniciais do capítulo

※ No capítulo anterior… Tiago e Alvo descobrem que seu pai tem alguma ligação com o roubo que aconteceu no Ministério da Magia, mais precisamente no Departamento de Mistérios. Os filhos de Harry Potter embarcam em uma jornada para encontrar o verdadeiro vilão e ajudar o pai a se safar da misteriosa chefa dos Inomináveis: Integra Waldorf! ※

※ Agradecimentos a Sirena por comentar em vários capítulos. Você tá no meu coração já! ※

※ Espero que gostem desse capítulo! ※



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— EI GALERA, LEVANTEM!

 

Alvo acordou assustado. Sentia como se tivesse acabado de fechar os olhos quando ouviu a voz de Roxanne. Olhou para o lado e vira Fred ainda roncando, mas Tiago já estava sentado, porém, ainda bocejando.

Somente depois de Roxanne derrubar a água de um vaso de flores da janela na cara de Fred, ele concordou que poderia pensar em sair da cama, de modo que depois de mais ou menos meia hora os garotos desciam a escada de madeira lustrosa até o primeiro andar, já devidamente prontos.

Quando chegaram no salão próximo a cozinha, todos os primos e a maioria dos adultos da família Weasley-Potter estavam reunidos na enorme mesa (Harry e Gina não estavam ali).

— Sentem-se e comam. Fiz um café especial hoje... — disse a avó Molly dando palminhas alegres.

Tiago apresentava uma feição destruída, naturalmente por que dormira muito pouco. Alvo fitava o vazio apático e somente mostrou algum sinal de vida quando Rosa, que estava em seu lado o cutucou, perguntando:

— O que foi, Al? Parece meio... Abatido — Alvo apenas negou, sorrindo levemente — Se você diz... — Rosa continuou, mais entusiasmada — Já são quase nove horas... O correio vai chegar a qualquer minuto!

É verdade... As cartas de Hogwarts chegariam hoje de manhã, segundo o senhor Slugorn. Alvo se sentia estranho. Queria estar feliz por receber a carta que o informaria que iria estudar na incrível Hogwarts, mas também sentia-se um pouco mole, espalhado como a fina camada de manteiga do seu pão. Apesar dele ter a impressão de que tudo aquilo não passava de um sonho, a conversa do seu pai com seus tios Hermione e Rony causava um efeito estranho de dilema atordoante. Alvo nada podia fazer sobre, mas sentia-se incomodado, calado, como se o choque daquelas informações tivesse a possibilidade de desaparecer com um sopro ou do nada as piores consequências se realizarem e ele não pudesse ver o pai por muito, muito tempo...

Harry acabara de chegar com Gina. Ele ia se sentar na mesa, mas a tia Fleur precipitou-se a levantar e conduzir o casal a uma mesinha encostada na parede mais a frente, com uma grande população de presentes encapados.

— Olhem todas as coisas que vocês ganharam, Hahy, Gina...

— O melhor presente já está comigo. — disse Harry, dando um beijo na bochecha de Gina.

— O relógio...? — Gina quis saber.

— Aqui. — Harry mostrou o pulso. Tinha relógio dourado com estrelinhas no lugar dos ponteiros, que se moviam ao redor do eixo de céu azulado —Foi o melhor presente de todos, meu amor...

— Sabia que ele ia gostar! — não se conteve a avó Molly.

— E o seu, está aí? — perguntou Harry, sorrindo. Gina mostrou-lhe o anel de ouro com um diamante — na época do nosso casamento eu não tinha condições, mas agora...

— É lindo...

Os pais de Alvo abriram alguns outros presentes (livros, utilidades para casa, roupas, artigos de quadribol, vinhos, etc) e sorriram, riram, brincaram e se divertiram. Alvo os fitava, pensando fixamente sobre o que ouvira. Será que sua mãe sabia?

— Não vai comer, querido? — a senhora weasley empurrava a panqueca com mel para o neto — Está uma delícia, prove... E pegue um pouco de suco de laranja, que tal?

Alvo mastigou rápido e tomou guti-guti.

— Pai...

Harry, que observava um cartão no qual um homem voava em uma vassoura.

— Diga, Al...?

Tiago olhou com uma expressão mortificada para o irmão. Alvo teve que evitar os pedidos mudos de “Não” dele e continuar.

— Eu quero falar uma coisa com o senhor.... Mas é só com o senhor — acrescentou com a voz mais baixinha.

Harry concordou, intrigado. Ele acompanhou o filho até a sala.

— Pai... — O garoto não sabia por onde começar... — Acontece que eu — Alvo não iria ferrar com o irmão, então iria omitir a participação dele na espionagem de ontem a noite — Eu...

— Al, você está nervoso com a carta, a escola... Eu sei.

Alvo começou a formar a frase “Não pai, é que...”, mas Harry o interrompeu.

— Deixe eu lhe contar uma história, filho, que guardei para esse momento. — Alvo calou-se, impaciente e um tanto irritado por ninguém deixá-lo falar. — Quando eu tinha onze anos, aliás, uns dias antes de completar onze eu recebi a carta de Hogwarts.

“Eu não sabia que a magia existia, entende? Eu morava com meus tios, por que seus avós tinham morrido quando eu tinha um ano. Tio Válter e tia Petúnia não tinham me contado nada sobre a magia, então até onze anos eu acreditei que era trouxa. Quando eu recebi a carta a minha vida mudou completamente. E olha que foi uma dificuldade para pegar essa carta da mão do meu tio... (Harry riu-se nesse momento). Aí Hagrid me levou para o Beco Diagonal, me ajudou comprar os materiais, eu entrei em Hogwarts... Foi tudo muito bom, mas... Eu sentia falta de algo. Sabe, Al... Estava faltando meus pais para me ajudar, me apoiar. Eu não tive muita gente para desabafar os medos. Eu ficava triste por isso, as vezes isso realmente me colocava pra baixo. Então, mesmo criança eu prometi.. Meus filhos vão ter um momento especial quando receberem a carta. Eu vou levar eles pra fazer compras, eu vou fazer desse o momento mais feliz que eles possam imaginar. Então, Al, não se preocupe... Pode contar comigo para desabafar, porque hoje eu vou garantir que você seja muito feliz.”

Alvo agora estava totalmente desarmado. Seu pai sorria-lhe, tão esperançoso... Não iria contar nada, esperaria outro momento, outra situação...

— AL! — Roxanne entrou correndo na sala — Chegaram!

Harry abriu um sorriso ainda maior. Alvo também sorriu. Tentou pôr um pouco a preocupação de lado...Afinal... A carta Chegou.

Muitas corujas estavam encarapitadas em uma espécie de poleiro pendurado no janelão da cozinha da avó Molly. Tiago estava fazendo carinho na sua coruja, uma linda coruja castanha-avermelhada (como os cabelos de Tiago) que ele tinha batizado de “Pepp”, em homenagem a um famoso jogador de quadribol. A maioria dos primos tinham uma carta nas mãos. Rosa e Dominique, porém, eram as mais visivelmente entusiasmadas.

Uma coruja-da-torre solitária na janela tinha ainda uma carta no bico. Ela virava a cabeça para um lado, para outro, num ângulo estranho, procurando o dono da carta.

— É a sua. Vai lá pegar! — encorajou a mãe de Alvo. O menino fez que sim.

A mão que pegou a carta estava trêmula. Ele não podia negar que estava ansioso. Tirou o lacre feito de cera avermelhada com excessivo cuidado, temendo que, durante a violação, rasgasse, destruísse, pulverizasse a prova mais cabal de que ele realmente iria daqui a dezenove dias para aquele magnífico castelo. Ela tinha um Brasão com um leão, uma serpente, ao que parecia um texugo e uma águia ou falcão. Acima: HOGWARTS; abaixo: algum tipo de lema “Draco dormiens nunquam titilandus”.

Alvo virou para constatar se alguém o observava. Sim. Harry o fitava do balcão, com um sorriso saudoso escapando-lhe nos cantos dos lábios. Seus óculos redondos cintilavam para a luz da manhã que entrava pela janela. Quando ele notou que Alvo o fitava, ele formou as palavras mudas “Leia”.

O garoto retirou lentamente o papel do envelope. Obedeceu:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS

Diretora: Minerva Mcgonagall

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Donatária do Priorado de Morgana, Membro glorioso, Confederação Internacional dos Bruxos)

Prezado Sr. Potter,

Temos a imensa honra de comunicar que V.sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Anexamos uma lista de livros e equipamentos que lhe serão necessários durante sua estadia na Escola. Alguns avisos sobre regras e condutas preliminares seguem anexos da mesma maneira.

Gostaríamos de informar que o ano letivo começa em 1º de setembro. Cabe-nos, ainda, esclarecer a V.Sa. que aguardamos sua resposta de confirmação, para âmbitos organizacionais. Pedimos perdão pelo atraso da entrega das cartas a todos os pais e responsáveis dos estudantes, e devido ao transtorno, estenderemos o prazo do envio da confirmação até o dia 26 de agosto.

Congratulações,

Aleph Ravus

Diretor substituto, Professor de Transfiguração.

Quando Alvo leu as últimas palavras, sentiu-se assustado. Era o homem da loja, o baixinho de barba vermelha cacheada... O garoto tinha quase certeza de que ele sabia que ele e seu irmão tinham espionado a conversa no Antiquário do Elfo Thatcher. Era só o que faltava. O garoto já tinha arranjado problema com o vice-diretor de Hogwarts. Mas o seu pai estava encrencado com essa história de roubo...

Deveria ele contar ao pai sobre a conversa que ouvira no antiquário, correndo o risco de estar errado? O professor iria saber que quem tinha dado entre as línguas nos dentes na hora. Alvo seria ganharia a antipatia do professor pelo resto da vida... Mas se não contasse e ele fosse o culpado de fato? Estaria perdendo a chance de ajudar o pai em um momento difícil...

Alvo foi sentar-se na mesa, ignorando a conversa entusiasmada que explodia ao seu redor. Meditou, meditou... e decidiu-se.

Iria primeiramente confirmar a história, antes de falar alguma coisa. Ele não poderia acusar alguém sem provas. Não tinha falado isso para o quadro do diretor Finneus Black. Alvo iria arrumar algum jeito de descobrir do que se tratava aquela conversa no Antiquário... Mas como? Não importava. Quando chegar em Hogwarts iria grudar no professor, ficar bem próximo e assim ter algum tipo de informação... É isso.

Mil Ervas e Fungos mágicos. — Alvo ouviu Rosa falando para sua mãe, a tia Hermione —...e Batilda Bagshot, com História da magia... Eles não trocaram todos os livros.

— Mas esse Bebidas e Poções mágicas é da centésima quinquagésima sexta edição — respondeu a mãe. — O que você estava lendo é o centésimo quadragésimo novo, filha... E esse “Feitiços: um guia preliminar para a expressão mais pura da magia” dessa tal Daliléia Sandermoore é totalmente desconhecido para mim…

— A magia mudou, mãe. Agora é o tempo dos cientistas. — Rosa disse sapeca, enquanto Hermione revirava os olhos. Ela sorria de preocupação quando disse:

Sinto que você dará trabalho aos bruxos e aos trouxas...

Alvo observava agora os primos conversando acerca dos materiais, etc. Ele ainda estava imerso no pensamento sobre o vice-diretor Ravus até que Tiago se dirigiu ao garoto, à baixas vozes e cautelas segredantes.

Alvo, você por acaso falou pro papai que a gente ontem...

Não. Não vou estragar as compras no beco... (Tiago suspirou, como que aliviado) Mas vou falar com ele. Mas acho que você se lembra do que a gente ouviu no Quinquilhares?

Sim, eu lembro. Ta afim de falar isso pro papai, é?

Não, não ainda. A gente não tem como provar e pode se enrascar se acusarmos o nosso professor assim, do nada...

É verdade, é, pensando bem, você tá certo cara, você não é tão burrinho quanto parece né?... Mas — Tiago se aproximou da orelha do irmão, cobrindo-a com uma das mãos. — A gente vai ter que pesquisar um pouco mais. Se a gente puder fazer alguma coisa pelo papai... A gente faz. Mas deixa que eu penso nas coisas, pra não sobrecarregar a sua cachola.

Alvo concordou, irritado por ser chamado de burro. Sentia uma certa renitência, porém, em concordar. Sabia que o método de “Pesquisa” de Tiago era sempre desnecessariamente perigoso.

— O que vocês estão falando? — quis saber Lily, abraçando Tiago pelo pescoço.

— A gente tava só falando sobre visitar a loja de Jogos Jordans do tio Lino... — respondeu Tiago — Ouvi falar de um lançamento de uma vassoura. A gente pede pro papai levar você lá...

— Eu queria mesmo ir pra Hogwarts, igual o Al... — desembuchou a menininha.

— Ano que vem, você, o Huguinho e o Louisinho vão tooodos juntos... Vai ser bem legal, o irmãozão aqui vai mostrar todas as passagens secretas, as salas escondidas e a gente vai subir no corujal pra ver o Pepp...

— Mas eu queria que fosse esse ano... Não aguento mais estudar em Hopkins. É muito chato sem você, Tiago...

— Calma, maninha, tudo tem sua hora... — Tiago fez cócegas na menina, que riu gostosamente, até desistir e largar o pescoço do irmão, um pouco mais sorridente, indo se juntar aos priminhos. Tiago era um brucutu com Alvo, mas mimava a irmã como ninguém.

Percy, que havia acabado de escrever uma carta e despachar a coruja, consultou o relógio de bolso prateado...

— Dez horas e vinte... — falou para si mesmo — Então, Harry, Rony, Fleur, Jorge, Angelina... Acho que vocês devem ir agora, as lojas já devem estar deveras congestionadas... Audrey, querida... Eu, Gina, Hermione e Gui ficaremos aqui, temos que ver uma situação no Ministério, além do mais, se formos todos juntos não conseguiríamos todos entrar nas lojas...

— Quer dizer que a gente não vai? — quis saber Lily.

— Não, amor... — respondeu uma Gina inicialmente paciente. — Acordamos muito tarde por causa da festa e o tio Percy está certo... Hoje o Beco deve estar cheio de estudantes, seria difícil controlar todos... Vocês poderiam se perder... Ano que vem vamos todos juntos, mais cedo...

— Mas mãe! — Lily teimou - o Tiago prometeu me levar para a loja de quadribol para me mostrar a nova vassoura! Por favor a gente se comporta...

— ...Lilian, tente entender, minha filha... — Gina começou com a voz cansada.

— Por favor! Por favor! — se juntaram à Lily, Hugo e Louis, fazendo coro.

— Não. — a entonação trovejante, o olhar, tudo corroborou para a palavra categórica de Gina fizesse todos ficarem em silêncio.

Hugo olhou para Hermione, Louis para Fleur, mas não conseguiram nada além de um balançar de cabeça, tampouco. Então foram os três batendo o pé para a sala.

— Vocês devem ir logo — Gina disse, fática.

Rony, então, pegou o pó de flu do vaso e posicionou-se na lareira da cozinha.

— O de sempre, então? — Perguntou.

— Sim, eu cuido das crianças até vocês voltarem do banco. — respondeu Angelina.

Rony atirou o pó contra a chama e ela ficou verde. Disse claramente “Beco Diagonal” e sumiu entre as animadas chamas verdes, seguido de Fleur e Audrey.

— Eu vou dar uma passada no Geminialidades, tá bem, Angelina? Te encontro no Olivaras.

Pegou o pó e exclamou “Geminialidades Weasley”.

— Al, Tiago, eu não demoro, O.K?

Harry desapareceu nas chamas da lareira, com o destino ao Beco Diagonal. Gina, Hermione, Percy, Gui se despediram de seus filhos.

— Comportem-se. — disse Gina. — Não quero ouvir que você foi arranjar problemas, ouviu bem Tiago? — Gina deu um beijinho no garoto e em Alvo também. — Boa sorte, Al.

Os adultos então desapareceram com um estalo seco, aparatando provavelmente para o Ministério da Magia. Agora só restava a tia Angelina.

— Vamos, garotada... Eu vou primeiro e a Vick vai por último para ajudar os outros. Não se separem, o lugar deve estar lotado...

A mulher desapareceu nas chamas da lareira. Logo atrás, Fred, Tiago, Lúcia e Molly. Roxanne sorria excitadíssima e entrou na lareira sem demora. Atrás dela, Dominique e Rosa falaram o destino e desapareceram no fogo verde.

Agora era a vez de Alvo.

Ele iria fazer as compras naquelas lojas. Hoje era a sua vez... Ele seria o centro das atenções. Iria ter livros de feitiços, roupas de Hogwarts, caldeirões... E, claro, o mais importante... Sua própria varinha. Quantos anos ele sonhou com isso? O garoto pegou um punhado de pó de flu e posicionou-se. Jogou contra as chamas, elas se tornaram verde-ácido. Ele fizera isso diversas vezes, mas sentia que agora iria viajar para outro mundo, um mundo novo, emocionante... Era o primeiro passo para Hogwarts... O primeiro passo para realizar o seu sonho de ser o maior mago que o mundo da magia já viu...

— Al, o que você está esperando? — forçou Victoria. — É a sua vez!

O menino jogou o pó nas chamas (Beco Diagonal!). Sentiu o fogo lhe tomar, lhe engolir por completo. Sim, a prima Vick estava mais certa do que nunca. “É a minha vez

 

Naquele exato momento, aos muitos quilômetros d”A Segunda Toca”, uma garota perdeu o chão da Mansão dos Licaster. Agora viajava pelo furacão verde, sentindo-se sugada por um ralo, girando rápido. Ela já começava a se sentir enjoada, sentia um frio indistinto no rosto, batia em algumas coisas... Resolveu ficar dura e reta, de olhos fechados totalmente amedrontada pela experiência esquisitíssima. Aí lembrou-se: não ia desmaiar ou se acovardar, como a otária da Georgina. Abriu os olhos. Viu uma sucessão de lareiras, uma delas era a de Alvo Potter, mas ela não sabia disso. Os dois garotos seguiam a mesma direção... O mesmo lugar.

Alvo e a garota pousaram juntos, em uma calçada de uma Ruela do Beco Diagonal. A menina caíra de cara no chão. Alvo estava em pé, procurando os primos. Ele a notou antes: a garota de cabelos negros e curtos esparramada na calçada.

— Você tá legal? — Alvo pegou a mão da menina para ajudá-la a se levantar.

— Eu não preciso da sua ajuda, me larga. — respondeu, ríspida.

— O.K, tudo bem, então. Fica aí beijando o chão...

— Antes o chão do que você, né? Moleque fracote e ridículo. — a menina levantou-se, batendo o pó e massageando o nariz.

— Fracote? Eu cheguei aqui em pé... E ridícula é você que não sabe nem usar o pó de flu. — retorquiu Alvo.

— É, mas pelo menos eu não tenho essa cara de assento amassado...

— ISOBEL — uma voz masculina chamou de um lado.

— ALVO! — gritou Fred do outro — Para de namorar e vem logo...

Mas o garoto não estava ouvindo. Ele fitava espantado a tal Isobel, que fora agora se juntar com ninguém menos que o Vice-Diretor Aleph Ravus.


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Notas finais do capítulo

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