Bato a cabeça com força no chão, sinto uma dor imensa, parece que a minha cabeça vai se quebrar em pedaços. Começo a gritar de dor. Ela chuta meu estomago, me contorço de dor, sobe em cima de mim e começa dar tapas em meu rosto.

–Sua vadia! Você nunca mais vai chegar perto do Stefan! – ela grita dando tapas em meu rosto.

–Katherine para, por favor! Minha cabeça tá doendo muito – grito e me contorço de dor.

Ela dá um sorriso.

–Isso é ótimo! – ela continua a bater em meu rosto e puxar o meu cabelo. Não consigo me defender, minha cabeça parece que vai explodir.

–Katherine?! – escuto o grito de Stefan.

Ela paralisa em cima de mim e fica olhando para ele.

–Você está louca?! – ele a tira de cima de mim e se ajoelha ao meu lado – você está bem?

–Minha cabeça está doendo muito – digo falhando a voz.

Ele me olha preocupado. Me pega no colo e se vira em direção à porta.

–Stefan, não era o que você está pensando – ela diz com uma cara de arrependida, mas ele a ignora e sai do banheiro.

Percorre os corredores da faculdade, até chegar à enfermaria. Ele me coloca sobre a maca e a médica começa a me examinar.

–O que houve? – ela pergunta enquanto me examina.

–Katherine bateu em mim, bati a cabeça com força no chão – digo chorando de dor.

–Você vai ficar bem – ele diz acariciando meu cabelo.

–Eu juro que não quis que acontecesse tudo isso, ela entrou no banheiro e...

–Não diz nada, descanse – ele diz.

–Mas você precisa me ouvir, se não ela vai te enganar novamente.

–Elena, daquela vez eu fui um idiota em acreditar nela, eu sei que você não é capaz de fazer isso, mas eu estava com raiva e acabei acreditando nela, me desculpe.

–Não se desculpe, o tanto que eu te fiz sofrer você não tem o que se desculpar – paro e penso se eu devo ou não dizer isso – e eu acho que o tanto que eu te fiz sofrer você vai fazer o mesmo.

–Por que você pensa isso? Eu já te disse que não quero vê-la sofrer – ele me olha preocupado.

–Porque agora que eu fui perceber que eu não amo mais o Damon, eu amo você Stefan – tudo começa a escurecer e apago.

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Abro os olhos e a primeira pessoa que eu vejo é Damon, me olhando preocupado.

–Onde estou? – pergunto.

–No hospital, você desmaiou na escola, então tiveram que te trazer para o hospital.

Minha cabeça começa a doer.

–Nossa minha cabeça está latejando – coloco a mão sobre a cabeça.

–Descansa – ele me olha carinhosamente.

–Onde estão os meus pais?

–Eles hoje de manhã viajaram para Nova York com seu irmão, parece que ele foi convidado para algum estágio lá.

–Nossa que ótimo – sorrio - Eles sabem que estou aqui?

–Sabe, mas não conseguiram um voo, ai sua tia Jenna veio até aqui, mas teve que trabalhar.

–Ela só trabalha a noite, que horas são?

–São 22h00minh, você está aqui desde 13h50minh.

–Nossa! Cadê o Stefan?

–Está ali – ele aponta para uma poltrona, onde Stefan está dormindo, parece estar bem cansado – ele veio com você na ambulância e não saiu do quarto nenhuma hora, nem quando entrou sua tia e suas amigas.

–Não acredito que ele fez isso.

–Ele se preocupa muito com você – ele dá um sorriso forçado – é eu queria te pedir desculpas pelo o que aconteceu naquela noite, é que eu não...

–Damon, acho melhor você sair, preciso descansar.

Ele me olha tristonho.

–Tudo bem, se precisar de mim só me chamar – ele dá um beijo em minha testa e sai.

Estou muito magoada com ele, eu o perdoei de tudo o que ele fez comigo e ai quer me beijar na primeira vez que saímos? Acho que ele nunca vai mudar talvez eu tenha feito uma escolha errada em perdoá-lo.

Prendo minha atenção em Stefan, ele caído na poltrona, parece estar exausto, em um sono profundo, ele está incrivelmente lindo!

Meu celular toca, está em cima de uma pequena mesa ao lado da minha cama, me estico com dificuldade para alcança-lo e consigo pegá-lo. Na hora que atendo o telefone, vejo Stefan acordando e me olhando com um olhar preocupado.

“Alo?”

“Filha? Você está bem? Querida estou tão preocupada com você, desculpe não consegui pegar um voo para ai, eu e seu pai estamos desesperados...”.

“Mãe estou bem, só estou com uma forte dor de cabeça, mas estou bem, não se preocupe, afinal não sou mais uma adolescente que precisa dos pais a toda hora, vou fazer 18 anos.”

“Eu sei querida, mas isso não muda a minha preocupação.”

“Não precisa vir, vou ficar bem, o Jeremy precisa desse estágio, afinal eu tenho a tia Jenna.”

“Tem certeza?”

“Sim, fiquem tranquilos.”

“Eu preciso desligar, mas te ligarei mais tarde.”

“Tudo bem, tchau, eu te amo” – olho para Stefan e me lembro de dizer a ele que eu o amava, ele me olha com uma cara de “o que eu vou fazer agora, depois de você ter me falado aquilo?!”.

“Tchau querida, eu também te amo”.

Desligo e coloco o celular ao meu lado.

Stefan se aproxima da cama e me olha.

–Está melhor?

–Sim, só estou com a cabeça latejando de dor – faço um careta de dor.

Ele dá um sorriso.

–Você fica linda fazendo essa careta – ele acaricia meu rosto.

–Obrigada pelo o que você fez por mim hoje, Damon me contou tudo.

–Eu estava bem preocupado, passei o dia sentado em uma cadeira ao seu lado, segurando sua mão e esperando você acordar.

Não consigo acreditar nas palavras que estão saindo de sua boca, como ele pode se importar tanto comigo depois de tudo o que eu fiz com ele? Como ele pode ainda me amar? Como ele pode ser o garoto mais perfeito desse mundo?

Uma lágrima desce pelo o meu rosto.

–Não consigo acreditar que você fez isso por mim.

Ele pega minha mão.

–Eu fiz isso porque eu te amo, e que eu me importo com você.

Mordo o lábio.

–Eu também te amo.

Ele dá um sorrio perfeitamente lindo. Aproxima seu rosto do meu, mas eu ponho minhas mãos em se rosto e não o deixo se aproximar.

–Não posso fazer isso, olha o que a Katherine fez comigo, desculpe – mais lágrimas descem pelo o meu rosto.

Ele as seca.

–Não namoro mais com ela, namorei com ela para poder te esquecer, não para ela te machucar.

Sorrio. Coloco minha mão atrás de seu pescoço, o puxando para próximo do meu rosto, seus lábios pressionam contra o meu, e a sensação é a melhor do mundo. Ele me beija com amor e carinho, tocando delicadamente em meu rosto para não me machucar.

Escuto o barulho da porta, solto de seus lábios e olho para a porta e vejo Damon em pé olhando para nós dois.

Stefan se afasta de mim, engulo seco.

–Eu vim ver se você estava bem, mas estou vendo que está muito bem, desculpa atrapalhar – ele dá as costas.

–Damon, espera – diz Stefan, mas ele bate a porta – vou atrás dele.

–Não – seguro sua mão, ele olha para mim – não vá, ele merece isso.

–Como assim?

–Eu sofri muito por ele, ele merece isso.

–Tem certeza?

–Sim, fica comigo.

Ele sorri.

Senta-se na cama, me envolve com seu braço e ficamos abraçados.