First Date escrita por Uma Morsa


Capítulo 14
Decisões


Notas iniciais do capítulo

Ola Leitores, só vim desejar uma ótima leitura e que gostem desse capitulo.



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Depois do jantar voltei para o meu quarto correndo, torcendo para Sebastian estar me esperando. Quando abro a porta do meu quarto, a realidade é que ele já foi e deixou um bilhete em cima da cama, nele dizia: “Clary, Aline ligou me avisando que mamãe quebrou a perna. Desculpa sair assim, amanhã eu passo ai para irmos para casa de Bob, você sabe, para ir na piscina. Beijos, Sebastian.” Quando acabei de ler, fui procurar um biquíni, pois não sabia ao certo se eu tinha, faz muito tempo que eu não o uso, quando vou tomar banho na piscina ou no rio, eu mergulho de roupas mesmo, ou se não com sutiã e shorts, não ligo. Ficar de sutiã e shorts na frente de uma pessoa é já um pouco constrangedor, imagina com Bob, Aline, os pais de Bob e talvez mais alguém que não sei. Por mais que sutiã e shorts com biquíni não tenha tanta diferença.

Nunca tive vergonha do meu corpo, sempre tive um bom relacionamento com ele. Sendo que, quando esta num dia quente, vou para escola de shorts, às vezes com uma camisa que a gola esta rasgada e aparece o sutiã, um pouco dos peitos que tenho, mas não ligo, sei que ninguém da escola me vê, então ninguém fala nada.

Acho meu biquíni, ele e preto, na frente mais fechado, de forma que de para usar ele como tomara-que-caia. A parte de baixo, bem e uma preta simples, embora vou usar ela com um shorts, por que, francamente, não ando nem em casa, não mergulho no rio apenas com a parte de cima e com a parte de baixo, sempre uso um shorts, coisa que muitas garotas fazem, nesse ponto não sou tão diferente de algumas.

− Clary? – diz minha mãe ao abrir a porta. – O que você esta fazendo? – pergunta ao ver o biquíni em minhas mãos.

− Vou na casa de um amigo tomar banho na piscina.

− Assim? Clary, você mudou radicalmente de umas semanas para agora.

− Sarah, eu sou a mesma, só fiz amigos. – falo tranquilizando-a.

− Você estuda tantos anos no Pedro II e nunca fez amigos, exceto e claro, pela bibliotecária. – eu olho para ela sem responder, de fato isso é verdade – Tem um garoto no meio dessa transformação?

Eu solto uma risada.

− Aiwn Clary! Tem um garoto! – seus olhos encheram-se de lagrimas de alegria e me abraça – Você quer alguns conselhos para você ficar com ele?

− MÃE!

− Esta bem! Faça do seu jeito. – diz ela – Lembro que foi nessa idade que conheci seu pai, casei com ele enquanto ele tinha cabelo, não ia ficar bonito na foto um noivo careca.

− Não vou me casar amanha, pode ficar tranquila.

− Realmente não mudasse nem um pouco.

Sendo assim, vejo-a saindo do meu quarto, um pouco agradecida, normalmente não me sinto confortável com esse tipo de conversa.

Na manha seguinte acordo num sobressalto, tentando o máximo ignorar minha preguiça, eu iria ir ter uma tarde agradável, conseguiria ter uma tarde normal para qual quer outro adolescente que conheço.

− Você parece animada. – observa Charlie. Como resposta dou um sorriso. – Algum motivo especial?

− Vou me encontrar com uns amigos.

− Agora você tem amigos. Ótimo. – o jeito que sai da boca de Charlie parecia como se fosse uma coisa ruim.

− Algum problema? – pergunto.

− De uma hora para a outra você tem amigos. – ele da os ombros, confuso. – Só estou preocupado.

Dou um sorriso duro para ele e me viro para ajudar Sarah com a louça do café. Não havia muita louça na pia, me senti um pouco mais aliviada. Começo lavar a louça, enquanto Sarah a seca, como sempre fazíamos. Não é uma das atividades domestica que eu goste, na verdade, é a que eu menos gosto. Até varrer a casa é mais divertido, quando se faz com musica. Enquanto lavar a louça não consigo fazer no ritmo de uma musica qual quer, o que tornava uma das obrigações mais chatas.

Após de a louça estar lavada, seca e guardada. Deito-me no sofá e continuo meu lendo meu livro, ultimamente eu estou demorando para acaba-lo, talvez seja que eu tenha andado meia ocupada com Sebastian, que me faz pensar em problemas bobos e acabo focando nele.

− Clary. – meu irmãozinho, veio correndo até mim. – Tem um cara na porta que quer entrar.

− Como? – pergunto incrédula, só poderia ser Sebastian. Levanto-me rapidamente e vou ate a porta. – Sebastian? Eu pedi para você não vir.

− Acho que eu não processei esse recado. – diz ele alegremente. Sebastian estava usando uma blusa branca e uma bermuda estampada, coisa que eu ate estranhei quando se trata de Sebastian.

− O que você quer? – pergunto.

− Eu esperava uma recepção melhor, como “Sebastian, que visita agradável” em seguida um beijo.

Oh! Sebastian, que visita agradável – me aproximo de seu rosto e o beijo.

− Bom ver você também Clary. – diz ele segurando minhas mãos e olhando profundamente nos meus olhos, fico hipnotizada, e me perco nos seus olhos azuis – Posso entrar?

− De forma nenhuma. – digo me afastando dele. – Meus pais, não to preparada para apresenta-lo.

− Eu me auto apresento. – diz levantando um pouco os braços. – Problema resolvido. – fala passando por mim, seguro seu braço, insegura. – Clary, se eles forem matar alguém vai ser eu, não você.

− Você iria morrer por minha causa, super aprovei. – digo de forma que saísse sarcástico.

− Posso entrar? – assinto sem muita saída, ele oferece sua mão para eu segura-la, aceito sem hesitar.

− A decoração não é nada comparada a da sua. Não repare.

− Você acha que me importo com isso? – dou os ombros e o guio ate a sala, onde eu estava lendo. Jay me olha com os olhos arregalados e começa a pular e apontar para Sebastian. A atitude foi um pouco imatura para a idade dele, ele iria fazer oito anos nesse mesmo ano.

− Você o conhece? – eu faço que sim para ele. – Mas você não tem amigos.

− Agora tenho.


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Notas finais do capítulo

Então amores, oque vocês acharam desse capitulo? Deixem sua sugestão, ela é de extrema importância para mim. E não esquece de acompanhar a historia, assim você já recebe quando eu postar um novo capitulo.



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