O Assunto Ainda Não Acabou escrita por RookQueen


Capítulo 4
Um dia Sem Peter




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Nada se é conquistado com lágrimas

Naquela manhã Draco não foi trabalhar, estava muito preocupado para tentar preencher a mente com serviço, já que ela estava completamente ocupada com o desaparecimento de seu filho. Ele não dormiu na noite passada, enquanto sua mãe fazia o sacrifício de ficar de olha em Hermione e em Tayla, Malfoy foi se reunir com Harry e com seus aurores de confiança.

O grupo passou toda a madrugada planejando como iriam executar a busca de Peter, depois de muita discussão e planos sugeridos eles entraram em um consenso.

O loiro apenas voltou à mansão por volta das nove horas da manhã, quando sua família estava terminando de tomar o café da manhã.

Bom dia- Disse Draco.

Bom dia- Respondeu senhora Malfoy e Tayla.

Onde está Hermione?- Perguntou, vendo que ela não estava presente.

Sua esposa não quis descer- Respondeu Narcisa sem interesse.

Ele pediu para que um elfo domestico separasse um pouco de comida do café da manhã, que ele levaria para Hermione, obedientemente a criatura realizou a tarefa que lhe foi designada. Após alguns minutos, a bandeja com os alimentos já estavam sendo levado até o quarto do casal, o loiro entrou devagar, na hipótese dela estar dormindo novamente, mas para a sua surpresa e preocupação, a cama se encontrava vazia.

Draco deixou a bandeja sobre a pequena mesa do final da época renascentista, que ficava ao lado da sacada, ele a procurou no banheiro e no closet, mas nenhum sinal da castanha.

Seu coração pesou, primeiro seu primogênito, agora sua esposa. Não podia acreditar que o Weasley tiraria o mais preciosa que já havia conquistado.

Quando poderia ser realmente feliz, sem ter que se preocupar com algum maníaco querendo o destruir.

Ele saiu do quarto que dividia com a esposa, aflito por presenciar todo o seu mundo de ouro desabar mais uma vez, foi então que atravessando o corredor ouviu alguns soluços vindo do quarto de Peter. O loiro se sentiu aliviado ao ver Hermione sentada na cama do filho, agarrada a um foto deles em família.

Você acordou, como está?- Ele comentou se aproximando devagar.

Preferir estar sonhando e acordar desse pesadelo.

Amor, não fique assim, as coisas vão se resolver- Disse se sentando ao seu lado na cama- É só uma questão de tempo.

Eu quero meu filho de volta, vá saber o que ele possa estar passando agora, o que o maldito do Ronald poderá fazer com Peter.

Se ainda possuísse lagrimas, a castanha estaria a chorar novamente, o que sentia era indescritível. Ela achava que não havia dor pior que as dores do parto, tinha se enganado, o que sentia agora era indecifrável e interminável. Não havia anestesia ou remédio que amenizasse a sensação terrível que sentia, era algo que deixava profundas cicatrizes invisíveis, hoje entendia o porquê de muitas pessoas se cortarem, eles buscam sentir realmente dor na tentativa de igualar a dor que apenas seu interior sente, um tanto logico essa teoria.

A castanha só não desejava chegar a esse estagio, e recorrer a métodos nada ortodoxos.

Eu me reuni com o Potter e já formamos pequenas equipes de busca para rastrear os Weasley ou alguma pista que leve a ele, também tem uma equipe montando guarda nos terrenos da mansão, caso o Weasley se atreva aparecer- Explicou Draco- Não se preocupe, você e Tayla estarão seguras.

Oh, Draco, o que seria de mim sem você- Falou apoiando a cabeça do peito dele.

(...)

Garoto acorde- Disse Rony cutucando Peter.

O-O que foi?- Falou sobressaltado.

Trouxe seu café da manhã, e é melhor comer- Respondeu jogando sobre ele um pedaço de pão velho e lhe entregando um copo de suco de abobora.

Mas esse pão esta duro e o suco quente- Comentou insatisfeito.

O ruivo sorriu irritado com os gostos refinado do garoto, queria saber se Peter percebera que não se tratava de um reencontro familiar ente pai e filho e sim de um sequestro, com certeza ele não havia herdado a inteligência de Hermione e sim o jeito esnobe e arrogante de Malfoy.

Escute aqui moleque, você não está mais na mansão Malfoy, não irei atender os seus caprichos- Disse Rony aborrecido- ou você come o que tem ou morra de fome.

Porque esta fazendo isso?- Perguntou, o que o fez rir novamente.

Se consegui sair daqui vivo, o que acredito e espero não ser possível, você pergunte a razão para a sua mãe- Respondeu com um olhar psicopata.

O senhor teria coragem de machucar o próprio filho?

Filho. Já tinha carregando esse fardo ao longo dos anos, apenas para ter o coração da mulher amada, acreditava que mais nada valia a pena, agora que encontrava sua vida arruinada.

O resto de sua vida se resumia em vingança, e como havia prometido a si mesmo, ele conseguiria o que busca.

Não seja insolente, nunca fui seu pai e você sabe muito bem disso, ou a vadia da sua mãe não lhe contou a verdade ainda- Disse Rony se aproximando perigosamente dele.

O loiro com medo não falou nada, sua vida estava correndo perigo e o máximo que conseguisse se mantiver vivo seria um aumento na probabilidade de ser resgatado, teria que ganhar tempo e para isso precisaria de tempo para bolar algo.

Covarde igual o pai, filho de peixe peixinho é, não estou um pingo surpreso- Responde Rony se retirando do quarto.

(...)

Já obtiveram alguma noticia?- Perguntou Harry ao grupo de aurores que estavam lhe ajudando no caso do Peter.

Ainda não senhor, as equipe retornaram de mãos vazias, não encontraram nada que pudesse levar ao Weasley- Respondeu um dos aurores.

Logo soube que seria difícil encontra-lo, Rony é um ex-auror, sabe como agimos- Comentou Harry- Ele tomara todo o cuidado para não ser encontrado.

O que iremos fazer então senhor?- Perguntou outro auror.

Eles haveriam de mudar todo o sistema de ação, trabalhar de outra forma que Rony desconhecesse e que mesmo assim, que leve até ele. Mas para isso precisaria desperdiçar um bom tempo que seria muito bem utilizado para outras coisas bem mais uteis.

Continue com as buscas, irei pensar em algo- Respondeu incerto.

Potter, você realizou o interrogatório dos parentes e amigos do Weasley?- Comentou Christian Closs, um dos aurores mais chegados de Harry.

Não, e acho que não será necessário, ninguém estava esperando o que aconteceu- Disse seguindo para sua sala, com Christian em seu enlaço.

Mas precisamos desses depoimentos pelo menos até amanhã, são os procedimentos básicos.

Potter não via a necessidade de realizar esse processo de interrogar cada pessoa que estava naquela noite na Toca, todos estavam tão surpreso quanto ele com o acontecido, acreditava que seria mais uma perda de tempo que poderia ser aproveitada de outra forma - mais uma vez -, se continuassem assim, a desperdiçarem tempo, nunca iram encontrar o herdeiro da família Malfoy. Porém, Christian achava ser um artificio importante para a investigação, onde poderia encontrar vestígios de alguma pista solta ou esquecida.

Não vou interroga-los- Respondeu Harry.

Então, pelo menos, peço permissão para fazer isso.

Sabe que não vai chegar a nada, Chris.

Pois não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não existe nada de oculto que não venha a ser conhecido.

Ele odiava quando Chris falava aquelas frases filosóficas, gostava de usar esse método para persuadir as pessoas, e infelizmente com Potter dava certo.

Faça o que bem entender.


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