A Seleção de Bella Miller escrita por DarlingMamacita


Capítulo 11
Bela Adormecida


Notas iniciais do capítulo

Oi!! Quero agradecer aos 11 acompanhamentos e a minha primeira recomendação amo muito vocês :*
Boa Leitura :*



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Dor e palavras sussurradas no escuro. Onde eu estou? Embora eu tente, eu não posso abrir os meus olhos. As palavras sussurradas torna-se mais claras... uma faro na escuridão.

―O veneno não está mais na circulação sanguínea dela, majestade, mais ela ainda está muito fraca.

―Porque ela está inconsciente?

―Majestade, ela foi picada por uma cascavel, teve que ser retirada uma boa parte do sangue e ontem a noite teve uma parada cardíaca, ela precisou de uma transfusão de sangue, de um tempo a ela...

Tudo é pesado e dolorido: membros, cabeça, pálpebras, nada se move, meu olho e boca são resolutamente fechado, desposto a abrir, deixando-me cega e muda e dolorida.

Eu enxergo vultos em um nevoeiro, paira a consciência.


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―Eu não vou deixa-la.

Austin! Ele está aqui...

―Eu vou acorda-la―sua voz é tensa, um agoniante sussurro.

―Austin você deveria dormir.

―Não papai, quero estar aqui quando ela acordar

―Eu vou ficar aqui com ela. Você deve ver sua mãe, ela está com saudades.

―Como ela está?

―Ela está assusta...mais está contente por você ter voltado.


Foram as únicas palavras que meu corpo pois se ao ouvir.



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―Austin.

―Eu sei. Eu sinto muito por ter fugido daquele jeito. Olhe o que eu fiz. É tudo culpa minha. Bella poderia ter morrido ―A voz de Austin estava cheia de angustia.

―Acalme-se, Austin. Bella e uma mulher jovem. Ela foi incrivelmente corajosa.


―Corajosa e obstinada e teimosa e estupida.

―Hey ―America murmura― não seja tão duro com ela ou com você mesmo filho...eu tenho que ir e depois...Já são três da manhã, Austin você realmente deve tentar dormir.

A nevoa se fecha adentro.



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O nevoeiro levanta e não tenho noção do tempo.

―Oh, Bella, você é uma completa maluca, onde já se viu―diz uma voz angustiante, mais calma...Maria! ―eu estava muito desconfiada quando me falaram que você estava internada, e depois quando te vi nos braço...do príncipe, caída, quase morta...eu senti um medo...eu não quero te perder...Desculpa...

Maria. Ela está aqui! Ela está falando comigo!! Eu luto contra o nevoeiro...lutar...mais eu giro para baixo e mais uma vez caio no esquecimento. Não...




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―Você acha que devemos chamar a família dela?

―Não á porque, querida. Ela já está melhorando, e depois do que Austin nos falou...

―Se fosse com o nosso filho eu gostaria de saber....

―Eu sei, America, mais pense no povo...eles nunca iriam aceitar essa atitude infantil de Austin, que acabou colocando a vida de uma garota inocente em perigo...

―Eu não sei....Eu não sei Maxon...




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―Oi, Jane, eu senti sua falta, volte pra mim, eu sinto tanto...me perdoe Bella, eu só não queria, que, que... ―ele sussurrou ―me perdoe, eu te coloquei em risco, eu não queria isso, por favor me perdoe, e por favor volte para mim, volte para mim, Bella.

Eu tento. Eu tento. Eu quero vê-lo. Mais meu corpo me desobedece e eu durmo mais uma vez.



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Abro os olhos. Eu estou em um ambiente limpo e esterilizado. Parece um quarto de hospital. É escuro, exceto por um lado claro, e está tudo tranquilo. Meu braço direito e minha cabeça doem. Eu tento mexer meus membros. Olho para meu braço direito, e percebo um IV no interior do meu cotovelo, á uma tipoia abraçada nele. Fecho os olhos rapidamente virando a cabeça, e estou satisfeita com o que vejo. Austin está dormindo, sentado ao meu lado. Está inclinando na minha cama com a cadeira, sobre os braços cruzados. Eu me estico. Ele assusta acordando.

―Oi―eu sussurro.

―Oh, Bella―sua voz é sufocada e aliviada. Ele agarra minha mão e aperta, firmemente e segura contra sua bochecha áspera. ―Eu pensei que você não iria mais acordar, bela adormecida―ele fala enquanto beija minha mão repetidamente.

―Me desculpe ―eu sussurro, com a cabeça baixa.

―Pelo que? ― ele gentilmente levanta meu rosto com as pontas dos dedos.

―Por ter saído daquele jeito e ter me colocado em risco, você não estava pronto para voltar e eu estraguei tudo.

―Posso te contar um segredo. Eu realmente acho que você me fez um favor, eu e meus pais conversamos e tiramos duvidas, eles vão me apoiar até quando eu estiver certamente pronto para governar.

Não posso deixar de sorrir.

―Legal.

―É, e tudo graça a você.


Ele levanta lentamente e depois se aproxima, me dando um beijo na testa. Apesar do simples afeto, eu sinto um nó se formar dentro de mim.

―Austin? ―Chamei.

―Sim―Ele me olhou preocupado.

―Err... quantos dias eu estou aqui? ―perguntei.

Ele hesitou, depois passou as mãos no cabelo, nervoso.

―Hoje vai fazer 6 dias.

Como? Seis dias? Eu dormi durante seis dias? Acho que Austin percebeu o desespero estampado no meu rosto ou o barulhinho do BIP-BIP-BIP que saia da máquina.

Nesse exato momento uma medica entrou correndo. Austin deu dois passos para trás mais sua mão ainda continuava entrelaçada com a minha. A doutora começa a examinar-me completamente, brilha uma luz em meus olhos, fazendo-me torcer os dedos, depois então meu nariz, fecha primeiro um olho e depois o outro, e verificando todos meus reflexos. Uma enfermeira se junta a ela, e Austin vaga para o quanto com o rosto cheio de preocupação.

A doutora verifica meu braço direito, seus dedos sondam suavemente, mas com firmeza.

Eu estremeço.

―Eu vou prescrever alguns analgésicos. Você vai precisar deles para dor. Mas tudo está como deveria, senhora. Eu sugiro que você comece a dormir um pouco. ―Eu faço uma carreta. Dormi? Eu já dormi durante seis dias! Austin sorri para ela. Ele sussurra algo para mim. Eu acho que é Bela Adormecida, mais eu não tenho certeza ―Dependendo de como você se sentir na parte da manhã, podemos deixa-la ir para seus aposentos―sua voz e seu toque são constantemente suave.

―Obrigada.

A enfermeira aplica uma injeção na veia do soro e sinto minhas pálpebras se fechando, o medicamento é tão forte que minhas últimas palavras foram:

―Austin, por favor não me deix...

―Eu não vou te deixar, nunca mais, eu prom...

Dali em diante não ouvi mais nada.



**********♛**********


1 semana depois...


Eu, Maria e a loura Thayla Stonne estávamos sentadas numa tenda no jardim. Discutíamos sobre o baile que seria dali dois dias. Cada selecionada tinha sua função, a nossa era de ser recepcionistas. O baile seria em comemoração as castas removidas do Brasil. Havia muitos países que ainda abrangiam as castas, mais países fortes que nem illhéa apoiavam para a abstração das castas. Já fazem uma semana que eu sai da ala hospitalar, para todos eu estava doente. Apenas Maria e a família real sabia da verdade. Austin me visitava sempre que pudesse, estávamos nos tornando cada vez mais próximos.

―...Bella, o que você acha?

―Bem, na verdade, eu não entendo muito de roupa mais Beth minha criada é uma excelente estilista eu posso chamá-la se vocês quiserem.

Ambas concordaram com a cabeça, animadas.

Vagueava pelas paredes do castelo, ele era enorme, não havia como não se perder.

―Olá.

Virei para trás, no susto, e lá estava a criança mais linda. Celeste. A princesa?

―Cele...Err...Majestade―Disse atrapalhada.

―Você é tão linda ―ela tinha os olhos flamejantes, me encarando.

―Oh―foram as únicas palavras que consegui dizer.

―Meu irmão mandou eu te entregar isso―ela estendeu a mão e dentro pude ver um bilhetinho.


Quando o peguei, Celeste saiu correndo, sem tempo de fazer qualquer pergunta.

Corri para meu quarto e o abri.

“Me encontre hoje, na biblioteca.
Vá depois do horário de recolher.

XX-Austin.’’

O bilhete não entregava nada mais senti borboletas no estomago. Austin queria me ver...


**********♛**********

O resto do dia passou completamente em branco. Minhas criadas fizeram uma união com as de Maria e thayla para preparar nossos vestidos, que seriam da cor da bandeira do Brasil. O jantar foi ainda mais estranho, Austin não estava presente. E eu estava com medo de ser alguma pegadinha ou coisa do gênero, mesmo assim dispensei minhas criadas mais cedo. Já passava do horário de recolher e eu já estava pronta.

Não era difícil achar a biblioteca, então dentro de alguns minutos eu já havia chegado.
Estava escuro, só havia uma ou duas luminárias ainda acessas. Andei mais a frente, mais não vi ninguém. Será que era alguma brincadeira?

―Austin? ―Chamei.

―Aqui!

Antes que eu pudesse assimilar qualquer coisa eu já estava em seus braços. Ele me segurava na prateleira da biblioteca, apertando-me junto a ele, enquanto seus dedos acariciavam meu rosto. Ele olhava fixamente em meus olhos.

―Senti sua falta ―ele me apertou mais ainda.

―Eu também―respire Bella, apenas respira, disse para mim mesma.

―Posso te fazer uma pergunta?

―Hummm, pode―cedi.

―Errr... Você conhece You-You Ma? ―Austin me perguntou.

Revirei os olhos.

―Tudo mundo conhece You-You Ma.

Austin sorriu. Pela primeira vez notei que o sorriso dele era torto, que sua boca era inclinada para um lado.

Ele balançou a cabeça e deu risada.

―O que você diria se eu tivesse a cortesia para a apresentação do mestre?―perguntou com um brilho no olhar.

―Ora, não é de se surpreender, aliás você é o futuro rei. ―respondi, empurrando-o com um pouco mais de força.

Ele fingiu se chocar contra a outra prateleira. Depois passou as mãos pela roupa como se tivesse tirando a poeira.

―Mas é verdade. O concerto será no palácio de Schnitzer.

―Você quis dizer Magda Scnitzer Concert hall? É uma parte da sinfonia.

―É esse lugar mesmo, o palácio de minha avó. Eu fui convidado. Quer ir?

―Esta falando sério? Sim!

―Bem, é amanhã à noite. Se quiser, pego você ás cinco e nós vamos.

―Combinado―concordei, como se fosse a coisa mais natural do mundo.


**********♛**********

No dia seguinte, á tarde, eu estava mais nervosa do que quando foi meu primeiro show.

Não era Austin a causa do meu nervosismo. A essa altura, eu já me sentia confortável com a presença dele. O problema era a incerteza. O que era isso, exatamente? Um encontro? Um ato de caridade? Vagueio minhas lembranças para quando estávamos na floresta e ele ia me beijar. Eu não gosto de me sentir insegura em relação a uma situação nova.

Minhas criadas me fizeram uma um vestido azul rendado, acompanhados de um casaco. Singelo e simples. ROUPA

Quando Austin apareceu com um terno preto lustroso, ele parecia nervoso, cumprimentou minhas criadas, que saíram correndo, ambas coradas.

Seguimos para o castelo sem muita conversa. Em Illéa haviam vários castelos. Alguns abrangiam comemorações ou ocasiões como essa para que o povo pudesse compartilhar um pouco da nobreza soberana. Ele me levou para o centro, e se o castelo real já era grande esse era ainda mais, e era de uma antiguidade absurda, tudo bem conservado e exuberante. Chegamos faltamos alguns minutos para a apresentação, o que agradeci pois nenhum fotógrafo nos flagrou.

Nossos acentos eram no balcão particular. Muito alto, e com uma visão exuberante.
Quando o concerto começou, olhei para o Austin do canto do olho. Ele não parava de olhar a programação. Fiquei preocupada com a possibilidade de ele não estar gostando da minha companhia. Mas depois de um tempo, fiquei tão encantada pela música que parei de prestar a atenção nele.

Então quando a orquestra cantava le gran tango, ele estendeu o braço e segurou minha mão. Ele balançava o corpo suavemente em seu acento, seus olhos estavam fechados, numa profundida contemporânea. Ele também estava entorpecido pela música. Apertei a mão dele e ficamos assim até o final do concerto.

Depois, ele me levou a um banquete exclusivo no castelo e caminhamos pela extensão do jardim. Havia uma forte neblina então ele tirou o paletó e me cobriu.


―Por quê? Porque você me trouxe aqui? Porque eu? ―perguntei num sussurro.

―Nunca vi ninguém igual a você. Você é especial, Bella. As coisas são tão fáceis quando estou com você... Quando eu te toco... ―ele suspirou―Eu, eu não sei Bella.

Senti um calor subindo pelo meu pescoço e depois as minhas bochechas ficando vermelha. Olhei para meus sapatos. Tinha certeza de que Austin estava olhando para mim agora, da mesma forma que ele me olhava a uma semana a trás. Tinha medo de olhá-lo e ele me beijasse. E fiquei surpresa ao me dar conta do quanto eu queria aquele beijo, ao perceber que eu tinha pensado naquilo tantas vezes que já tinha memorizado o formato exato de seus lábios, e que eu tinha imaginado meus dedos roçando seus sedosos cabelos.Num piscar de olhos, ergui a cabeça. Austin estava ali, esperando por mim.

Foi assim que tudo começou...



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Notas finais do capítulo

Beijarammmmmmm Urrruuuuuh, Até que enfim neh o/
Austin PERFEITOOOOO



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