🌸Amor que Resiste ao Tempo🌸 escrita por Aura


Capítulo 5
Preocupações


Notas iniciais do capítulo

Yo, pessoal! :D Aqui está o próximo capítulo da nossa amada história! Ai, ai, como a verdadeira amizade é bonita... :3
Espero que vocês gostem, boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/540712/chapter/5

Escola Raimon, 12:34

Era uma linda manhã na cidade de Inazuma. O sol brilhava alegremente no céu claro, rodeado por pequenas nuvens brancas pequenas demais para cobri-lo. A brisa morna fazia com que as folhas das árvores balançassem suavemente, anunciando o começo da tarde.

Em uma das salas de aula da privilegiada Escola Raimon, o professor anotava a matéria no quadro negro. Sentado em uma das carteiras do local se encontrava um garoto de cabelos rosados presos em duas marias-chiquinhas baixas: Ranmaru Kirino. Escrevendo em seu caderno, o garoto prestava pouca atenção a aula, debatendo mentalmente sobre os últimos acontecimentos ocorridos.

Seu melhor amigo, Takuto Shindou, começara a se comportar de modo estranhamente diferente desde o começo da semana. Desanimado, o jovem sempre se mantinha silencioso e pensativo, desconcentrando-se na maior parte do tempo e sempre trazendo uma expressão de tristeza em seu rosto. Kirino sentia-se mal com esse modo de agir, extremamente preocupado com o amigo. E tudo aquilo fora causado somente por uma simples garota.

O rosado não entendia o porquê daquilo tudo. Para ele a garota parecia ser uma ótima pessoa, alguém simpática e gentil em quem poderia confiar. Ele até havia conversado um pouco com ela. Observando-a, não parecia fazer mau nem a uma mosca. Mas o modo de como Shindou havia agido ao vê-la... Como havia ficado confuso e assustado... Aquilo era muito suspeito.

Pensativo, Kirino lembrou-se de uma conversa que havia realizado com os integrantes do Clube de Futebol em um momento em que Takuto não esteve presente. Reunindo-se com os outros na sala do clube, havia interrogado cada um sobre a garota. No princípio, nenhum dos garotos parecia saber de algo, mas após alguns minutos Aoi, Tenma, Shinsuke e Tsurugi mostraram-se pensativos, chamando sua atenção.

– Sabe, eu já achava que ela era familiar... – Aoi comentou.

– Sim. Parece que já á vi antes. – Tenma afirmou, sendo acompanhado positivamente por Shinsuke.

– É muito simples. – haviam ouvido a voz calma de Tsurugi. – Nós já á vimos, só que em outro tempo.

Todos se mostraram surpresos no mesmo momento. Sedento por informações, Kirino sentiu sua mente se preencher com milhares de perguntas. – Como assim, em outro tempo? – seus olhos brilhavam de curiosidade, tanta era sua vontade de ajudar o amigo abalado.

– Me surpreende vocês não se lembrarem. - O azulado suspirou, mexendo a cabeça em reprovação ao encarar Aoi, Tenma, Shinsuke e Nishiki. – Bom, quando começamos a lutar contra o Protocol Ômega, partimos em busca das auras dos Onze Supremos. Lembram disso?

Todos na sala assentiram, prestando atenção nas palavras do jovem. Kirino o fitava com expectativa, esperando com impaciência.

– Em nossa primeira busca não viajamos com a equipe completa. Por isso, sei que a maioria aqui não iria mesmo se lembrar de algo. – Kyousuke explicou, fazendo com que alguns dos garotos ficassem emburrados com o comentário. – Nessa busca, Shindou se juntou a aura de Oda Nobunaga após um treinamento muito severo. Mas, para que conseguíssemos isso, tivemos que contar com a ajuda de uma garota que conhecemos no dia em que chegamos á aquela época: Okatsu.

Surpresos com a informação, os garotos começaram a formar interrogações em suas mentes. Repentinamente, Tenma se levantou do sofá em que estava sentado.

– É mesmo! – exclamou, animado por a explicação ter lhe ajudado a entender a situação. – Agora estou me lembrando! É aquela garota de kimono laranja que nos ajudou desde o começo!

– Isso mesmo. – Tsurugi afirmou com a cabeça. – E pelo o que eu me lembro, o Shindou parecia gostar bastante dela.

– Mas... – Kirino interveio, fazendo com que os outros voltassem seus olhos em sua direção. – Se vocês conheceram aquela garota no passado, o que ela tem a ver com a Yumei?

Ao ouvirem o nome da jovem, os garotos fitaram o rosado de modo surpreso, fazendo com que este se perguntasse o porquê de agirem daquela forma. O silencio se instalou no local por alguns minutos, até que Aoi o interrompesse com sua voz aguda.

– A Yumei é idêntica a Okatsu... – comentou pensativa. – Hum... Talvez elas sejam parentes. Ninguém é assim tão parecida com uma pessoa do nada...

– É, pode ser... – Shinsuke colocou uma das mãos no queixo, não sabendo o que pensar.

Kirino observou os garotos a sua volta. Enquanto Aoi, Tenma, Shinsuke e Tsurugi pareciam estar envolvidos com o assunto, todos os outros se mostravam confusos, não entendendo uma palavra se quer sobre o que era conversado.

– Ah, não estou entendendo nada! – Nishiki resmungou com irritação.

– Isso está tão esquisito... – ouviu Kariya murmurar, já entediado.

– E, o que faremos agora? – Kirino perguntou, procurando uma resposta nos olhos dourados de Tsurugi.

Encostado de costas em uma das paredes da sala, o azulado mantinha os braços cruzados e os olhos baixos, parecendo refletir sobre a situação. Após alguns segundos, elevou seus olhos para o rosado a sua frente.

– Talvez, devêssemos deixar passar. – concluiu com seriedade.

– Deixar passar? – todos repetiram ao mesmo tempo, confusos.

– Sim. – o azulado afirmou. – Devemos deixar que Shindou resolva esse assunto por si mesmo. A qualquer momento ele entenderá a situação e saberá o que verdadeiramente aconteceu. Logo voltará ao normal.

E assim a conversa foi encerrada, fazendo que todos voltassem tranquilamente aos seus afazeres. Saindo da sala, parecia que o problema havia simplesmente desaparecido para a maioria dos jogadores. Mas não para Kirino, que ainda possuía grandes preocupações quanto ao amigo, indeciso sobre o que verdadeiramente deveria fazer.

Pensando nisso, contava os minutos para que sua última aula chegasse ao fim. Sim, talvez Shindou pudesse mesmo encontrar uma solução sozinho. Mas o rosado sentia que, mesmo assim devia lhe dar um empurrãozinho para que talvez encontrasse a resposta para o problema de forma mais rápida. Planejando conversar com o moreno no momento em que estivessem seguindo para suas casas, o rosado agradeceu a Deus por ser uma sexta feira, único dia da semana em que não possuíam treino após as aulas.

Assim que ouviu o sinal que indicava o fim da aula, Kirino guardou seus materiais e seguiu Shindou ao sair de sua sala de aula, rumando na direção dos portões da escola. Andando pela calçada, o rosado observou o garoto ao seu lado. Como nos dias anteriores, parecia não ter disposição para conversar, possuindo os olhos baixos em uma expressão desanimada.

Kirino sentiu uma grande pena, junto a vestígios de tristeza. Simplesmente odiava ver seu melhor amigo daquele jeito. Preparando-se para começar a falar, respirou fundo, esperando que o moreno o tratasse de forma normal e tranquila no momento em que tocasse naquele assunto tão... Delicado.

– É... Shindou. – chamou. Possuía uma voz calma, cautelosa.

– Hum...? – o moreno respondeu, não desviando os olhos do chão.

– Bom... Eu queria muito saber... – começou, notando que o outro esperava por suas palavras. – Por que agiu daquela maneira ao ver a Yumei?

– Quem é Yumei? – Shindou perguntou confuso, elevando um pouco o olhar.

Kirino ficou surpreso. Shindou não sabia o nome da garota que o havia deixado naquele estado? Mas como poderia não saber, se Tenma havia a apresentado no Clube de Futebol? Bom, talvez não houvesse ouvido direito, ou simplesmente havia se esquecido... Ah, é mesmo: ele não estava lá quando haviam a apresentado.

– É o nome daquela garota. – respondeu, fitando o amigo com atenção.

Shindou permaneceu em silencio brevemente, fazendo com que Kirino sentisse uma pequena angústia.

– Esse é o nome dela? – a interrogação saiu de forma fraca.

– Sim. – o outro afirmou.

Kirino esperou que o moreno dissesse algo. Minutos se passaram. Vendo que Shindou se mostrava relutante a falar, o rosado resolveu continuar a conversa.

– Como você conheceu a Okatsu?

O moreno permaneceu em silencio, até que, repentinamente parou de andar, fazendo com que o rosado prestasse ainda mais atenção as suas ações. Elevando os olhos, encontrou os de Kirino, que o fitava de forma preocupada. Sentindo um desconforto em seu peito, respirou fundo, mantendo a paciência. Sabia que o garoto só queria ajudar. Sabia que este estava preocupado, sem entender o que estava acontecendo. Mas... Era tão difícil tocar naquele assunto!

– Por que quer saber sobre isso? – tentou fazer com que sua voz soasse de forma normal.

Kirino hesitou, um pouco assustado com o comportamento do amigo. Já sabia que este não queria continuar com a conversa, mas... Shindou precisava de ajuda. Ele não podia simplesmente cruzar os braços e abandoná-lo como se nada tivesse acontecido, como se o moreno não estivesse diferente. Não, ele precisava ajudá-lo!

– Shindou, todos estão preocupados com você. – explicou com calma. – Desde o dia em que aquela garota apareceu, você não tem sido mais o mesmo...

– Kirino, eu não quero conversar sobre isso. – o moreno o cortou, dessa vez não escondendo a tensão em sua voz.

O rosado engoliu em seco. Então... Quer dizer que Shindou não queria sua ajuda? Mesmo sofrendo? Mesmo estando naquele estado? Aquilo não era justo. Ele estava ali, tentando ajudá-lo, sentindo-se mal por vê-lo daquele jeito, e recebia uma resposta negativa... Aquilo não era justo!

– Olha aqui Shindou! – exclamou, fazendo com que o outro arregalasse os olhos com sua perda de paciência repentina. – Queremos saber o que está acontecendo! Estamos preocupados com você! EU estou preocupado!

Shindou o fitou com surpresa. Aqueles olhos azuis mostravam grande sinceridade e preocupação, revelando o quanto Kirino se importava. Desde o dia em que vira Yumei, o moreno sentira uma grande vontade de contar seus sentimentos a alguém. Contar como estava confuso, como as lembranças dos momentos vividos com Okatsu o feriam todas as vezes em que pensava nela... Mas, não possuía ninguém que o quisesse ouvir, ninguém. Ou, pelo menos era isso o que havia pensado no princípio.

Sentindo seu coração doer com todos aqueles sentimentos, o garoto notou que pequenas lágrimas começavam a rolar lentamente por seu rosto. No mesmo momento a expressão do rosado a sua frente se suavizou, fazendo com que o azul de seus olhos ganhassem uma pena ainda maior.

Tentando conter as lágrimas, Shindou soluçou, esfregando o rosto com a manga da jaqueta. Não queria chorar, principalmente na frente de Kirino. Pensando em se retirar, deu alguns passos a frente, mas uma mão segurou-o pelo pulso e o puxou, fazendo com que parasse.

Virando-se, Shindou não conseguiu conter várias lágrimas ao fitar a expressão serena e compreensiva de Kirino. Começando a ser puxado delicadamente pelo braço, o moreno deixou que o rosado o guiasse pela calçada.

Kirino o conduziu até um pequeno parque, onde se sentaram em um banco de madeira. A tarde possuía um clima morno e agradável, com uma brisa leve balançando as flores delicadas que se espalhavam pela grama. Como o parque se encontrava vazio naquelas primeiras horas da tarde, o silencio prosperava, sendo interrompido somente pelo canto dos pássaros que voavam próximos ás árvores. Ouvindo os pequenos sons e olhando a sua volta, Shindou respirou fundo e enxugou as lágrimas, se acalmando.

Observando-o, Kirino suspirou, aliviado por o amigo estar mais tranquilo. Pensativo, cogitou em retomar a conversa, preparando-se mentalmente para receber a reação do moreno. Pigarreou, chamando a atenção do garoto ao seu lado.

– Shindou... – começou calmamente. – Agora você poderia me explicar o que houve? Por favor?

O moreno o encarou. Ainda com os olhos úmidos, mostrava uma pequena hesitação em seu rosto. Suspirando fundo, se endireitou no banco.

– Bom... Conheci Okatsu quando partimos em busca da aura de Oda Nobunaga. – começou com tranquilidade, fazendo com que o rosado se surpreendesse com seu novo tom de voz. – Ela morava com sua família em uma loja de bolinhos de arroz, na pequena vila em que ficamos hospedados. Desde o começo, ela nos ajudou com tudo. Com a hospedagem, a comida, informações, nos treinos... Se não fosse por ela, não teríamos conseguido realizar a viajem de forma mais fácil.

Fez uma pequena pausa, suspirando. Kirino o observava, prestando atenção em suas palavras.

– Todos os dias após os meus treinos, ela me trazia um lanche. Sabe, ela gostava de me ver treinando. Dizia que eu dançava com a bola... – riu um pouco. - Ela mesma que preparava os lanches. Os melhores bolinhos de arroz que eu já provei... Ela também adorava fazer tofu. E mesmo sendo trabalhoso prepará-lo, era isso que mais gostava de fazer. Dizia que quando as pessoas provavam a comida que fazia e ficavam felizes, sentia uma coisa boa no coração. Que, olhando seus sorrisos, todo o seu esforço valia a pena...

– Quanto tempo vocês passaram naquela época? – Kirino perguntou.

– Um mês e meio, eu acho. Foi difícil ficar perto de Nobunaga. E precisei de uma grande quantidade de tempo para finalmente igualar minha aura a dele. Sabe, Okatsu me defendeu quando ele tentou me tirar do jogo contra o Protocol Ômega 0.2. Foi muita coragem a dela, enfrentar um homem tão poderoso quanto aquele...

Enquanto Shindou falava, Kirino olhava para seu rosto. Parecia que a cada palavra que dizia, seus olhos castanhos brilhavam de modo cada vez mais sonhador. Como se... O rosado ganhou uma expressão desconfiada, um tanto descrente com a conclusão que formava em sua mente.

– Shindou, você... A amava?

O moreno o fitou de forma intrigada, arregalando um pouco os olhos com a surpresa; em seguida desviando-os para o céu. Kirino olhou para o chão, esperando uma resposta. Como o amigo demorou certo tempo para responder, o rosado refletiu se sua pergunta havia sido muito pessoal, se talvez não devesse de ter perguntado algo assim. Ouvindo Shindou suspirar, elevou seu olhar novamente, ficando surpreso ao ver o moreno sorrir levemente, enquanto movia a cabeça em um leve sinal positivo.

Kirino devolveu o sorriso, feliz por seu amigo lhe confiar o amor por alguém. E ainda por cima um amor tão impossível como aquele... Em silêncio, ambos admiraram as nuvens que se moviam serenamente pelo céu azul, ouvindo o canto dos pássaros enquanto refletiam sobre as palavras que haviam sido ditas. Após alguns minutos nesse estado de tranquilidade, o rosado se voltou novamente para o moreno.

– Shindou... – começou, escolhendo as palavras. – Mas, e aquela garota? Você sabe que ela não é a Okatsu. O que planeja fazer de agora em diante?

O moreno baixou os olhos brevemente. – Acho que... Bom... Vou ter que me acostumar com ela, mesmo que seja difícil...

– Sim. – o outro concordou. – Ela parece ser uma garota bem legal.

– Toda vez que a vejo andando pelos corredores, sinto-me tão... Culpado...

– Culpado? – o outro se mostrou confuso, sem entender.

– No dia em que partimos de volta para o futuro, fiz uma promessa a Okatsu. Prometi que de algum modo, voltaria e traria os outros de volta comigo. Que, eu voltaria para vê-la de novo. Mas... – sua voz saiu de forma dolorida, falhando. – Eu nunca poderei cumprir minha promessa...

Ganhando uma nova melancolia em sua expressão, Shindou respirou fundo, sentindo uma nova onda de sentimentos percorrer seu interior.

– E... E se você tentasse conversar com ela?

Os olhos de Kirino mostravam expectativa.

– Conversar? – o moreno repetiu.

– É. – o outro afirmou. - Pedir desculpas pelo jeito de como agiu. Sei que ela vai entender se você explicar.

Shindou encarou o rosado com surpresa, quase não acreditando em seu conselho. Conversar com a garota idêntica a Okatsu? Aquela que, toda vez que o fitava fazia com que se sentisse péssimo e culpado? Ele não sabia se conseguiria.

O moreno voltou a baixar os olhos. Realmente, ele a havia tratado de forma muito grosseira e mal educada. Nem havia lhe dado uma chance de explicar quem era, o porquê de estar no Clube de Futebol. Não havia lhe dado nem uma única chance de se expressar...

– Hum... – fez pensativo. – Vou pensar no que fazer.

Encerrando a conversa, os dois permaneceram em silencio. Passaram alguns minutos assim, até ouvirem um pequeno som agudo.

Tirando um celular de dentro dos bolsos, Shindou apertou alguns botões. Depois que o aparelho soltou um pequeno “bip” o guardou novamente, olhando para Kirino.

– Era o Kenjirou-san. – informou. – Mandou uma mensagem perguntando onde eu estava e o porquê de minha demora. Acho que tenho que ir.

Levantando-se do banco com certa relutância, estendeu a mão ao rosado.

– Muito obrigado Kirino. – sorriu de forma gentil. – Obrigado por conversar comigo, por me ouvir.

Devolvendo o sorriso, o rosado apertou a mão do moreno, sentindo uma grande satisfação tomar conta de si.

– Não foi nada. É isso que os melhores amigos fazem. Não é?

– Sim. – sorriu. - Quer vir comigo?

O rosado pensou um pouco, em seguida balançou a cabeça negativamente.

– Vou ficar mais um pouco por aqui.

– Certo.

Começando a se afastar, Shindou se virou novamente após alguns passos.

– Obrigado de novo. – repetiu, mostrando uma satisfação crescente em sua voz.

Kirino o fitou de forma animada. - Quando quiser conversar, é só me ligar. Já sabe!

O outro concordou com a cabeça, aumentando um pouco o sorriso. Observando o amigo se afastar pela calçada, Kirino suspirou. Sentindo seu coração se preencher com felicidade, fechou os olhos, aproveitando aquele momento de silencio e tranquilidade. Finalmente havia conseguido ajudar seu amigo. Havia feito com que sorrisse, que adquirisse novamente aquele brilho confiante que seus olhos nunca deixavam de possuir. Aquilo o fez se sentir em paz. Feliz por finalmente saber que seu amigo voltaria a agir como antes, feliz por ter realizado uma boa ação.

Agora, sua mente possuía espaço somente para alegria e otimismo, fazendo com que todas as preocupações que o atormentaram durante aquela semana fossem finalmente expulsas de seus pensamentos.

♩❤♩


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Mereço comentários? Esse é o primeiro capítulo da fic que escrevo em terceira pessoa, espero que tenha ficado bom.
Bem, até o próximo capítulo! ;)