Stay, by me? escrita por viní


Capítulo 7
7. O Coral.


Notas iniciais do capítulo

JÁ QUERO COMEÇAR AGRADECENDO Á Cyss POR TER RECOMENDADO Á FIC. OBRIGADO MUITO MESMO, VC É UM AMORRRR



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— Á quanto tempo você está aí, porra?

Gritava o Mosca quando percebeu que eu estava os observando, logo após que derrubei uma estante de metal barulhenta com vários produtos de limpeza expostos. Senti meu rosto ficar corado, amarrei meu cabelo em um coque alto e saí correndo para a sala. Cheguei pálida na sala de aula.

— O que você viu, Marian. Tá tão, branquela! — Zombou André.

— Sá.

— Sá o que garota — Gritou Bia.

— Sá...

— Desembucha Marian — falou Bel já nervosa.

— Sá...

— Sala novas... — Interrompeu á Vivi assim que eu ia completar á frase — Ela viu que estão criando novas salas, não é mesmo?

Odeio mentir, mas concordei só para não ficar de cara feia com a Vivi depois, na verdade, eu havia visto que tinha novas salas, apenas uma, não sei por que eles estavam construindo, ainda mais do lado da sala de limpeza, perto da escada.

— Quanta frescura pra nada, todo mundo viu que tá tendo uma sala nova, não sabemos por que, mas já que ninguém intende ás escolas...

Todos riram da piada do Rafa, até que a professora entrou no meio da conversa.

— Falando em sala nova... Tenho uma novidade. Vocês teram aula de coral.

— Aula do que? — Indagou Mosca.

— Coral. Nunca ouviram falar? De cantar, sabe?

— Eu me recuso fazer isso professora.

[...]

— Eu não acredito que você está me obrigando á fazer isso, Vivi!

— Ai, Mosca. Além disso, ganha nota extra e você ta precisando e muito, ok fofucho.

Todas riram da finalização dela com um selinho no Mosca, seguindo com aperto nas suas bochechas.

— Mas Vivi, só tenho eu de homem, aqui mano!

— Não mais — Nos viramos para ver no que a Bia se referia.

Havia um garoto vindo. Com cabelos pretos, corte arrepiado, estilo surfista. Alto. Um pouco maior que o Mosca. Este estava com uma blusa suja, mas não suja estilo Christian quando chegou no orfanato, valha-me Deus só de lembrar. Estava suja de trabalho, de soar. Este também carregava alguns baldes, provavelmente com água, claro e estava com um rodo e pano de chão também. Ele estava vindo em nossa direção.

— Com licença — Pediu o garoto.

— Claro!

Respondeu á Bia saindo do meio do caminho. O garoto colocou o balde em cima do palco do teatro e começou á passar pano nele todo. Fiquei indignada com á cena. Um garoto, da nossa idade praticamente, trabalhando. Desviei meus pensamentos assim que o professor chegou.

— Olá galerinha do Titio Ernestino.

Todas riram da apresentação do professor.

— Parece que essa Coca-cola é Fanta, em Vivi.

Ouvi o Mosca sussurrando isso e rindo para a Vivi e logo em seguida levando um beliscão que o fez ver passarinhos. Sorri ao ver, mas logo este sorriso se apagou ao ver que o Eduardo estava entrando pela porta principal do teatro. Ele veio se chegando em direção á mim, pois era a única que não estava á conversar com ninguém. Eu não queria falar com ela. Virei-me, fingindo que ia ao banheiro e logo me arrependi. Não havia percebido que o tal garoto da limpeza havia deixado o balde de água logo atrás de mim e pisei em cheio dentro dele. Molhei minha perna e meu coturno em cheio. Ameacei cair, porém me seguraram. Olhei para trás e vi que era o Eduardo. Corei na hora. Tirei suas mãos, que agarravam minha cintura e tirei meus pés de dentro da balde. Parecia que estava dentro de alguma piscina por horas. Olhei para os lados e ninguém havia percebido nada. Glorifiquei de pé!

Saí para ir ao banheiro e dessa vez verifiquei bem o que estava ao meu redor. Nada em perigo. Pelo trajeto, consegui ouvir um pouco do que o professor falava, porém só deu á entender que ele se chama Ernesto e que já da aulas de canto e monta corais á mais de dez anos.

Percebi que não tinha ninguém no banheiro. Então resolvi lavar o rosto, já que a Vivi falou que eu podia lavar, já que á maquiagem não saía fácil.

Estava lavando minhas mãos quando ouvi um barulho de descarga.

— Belo show, querida!

Olhei para o espelho para averiguar quem era que estava logo atrás de mim. Não conhecia quem era, acho que talvez de vista. Esta usava uma blusa branca da Jack Daniels, um short preto, na altura de suas coxas e um all star vermelho, que leva até seus tornozelos.

— Desculpa. Do que você está falando? E qual seu nome mesmo?

— Hm, vamos lá. Milena, 16 anos, já namorei 3 caras de uma vez só, mesmo gostando de nenhum. Escrevo pro jornal da escola. E adoro ver cenas de amor, como á sua e do garoto do sorriso impactante. Ah, e pode me chamar de Mili, se quiser!

— Ah. Oi, Mili. Não entendi. Você falou história...

— Amores, o Ernesto ta chamando, vocês vão ficar aí?

Olhei para trás para averiguar quem era. Não á reconheci. Ás vezes me canso de mim mesma por não socializar com o pessoal daqui.

— Ok, to indo Débora.

Disse á Mili, se referindo á garota da porta e sem seguida me indagou um: “Beijos, querida! Ah, e não se apaixona não, não é nada bom.” Seguindo de uma piscadela.

Respirei sem entender nada e saí sentido o teatro.

[...]

— Bom meus queridos alunos, ou cantores, hu hu. Vocês conhecem esse garoto aqui? — Disse o professor puxando o menino de cabelo de surfista para próximo. — É meu sobrinho, o Juca. E ele fará aulas com vocês também, além de limpar o teatro para a escola, claro. Ele não estuda aqui nem nada, mas como ele insistiu, á diretora da escola os permitiu á fazer á aula. Mas, enfim. Falando nisso, preciso perguntar para começar nossa aula, deixa-me perguntar: quem aqui sabe cantar, realmente?

Fiquei com receio em levantar á mão, porém levantei, uma das coisas que aprendi com a Dona Carolina, é que devemos enfrentar nossos medos e um deles é a timidez. Também percebi que á garota do banheiro, Mili e sua amiga Débora haviam levantado á mão.

— Não acredito. Além de gato, canta? Deus é mais!

Virei depressa para ver de quem á Bia tinha se referido. O tal Juca havia levantado á mão também. Já deveríamos ter desconfiado, já que ele insistiu tanto, como o professor havia dito.

— Boa gente, vamos lá. Vou escolher uma pessoa para começar uma música e seguindo ela irá parar em um ponto e á pessoa irá ter que continua - lá. Querida, comece por favor.

Percebi que o professor se referia á mim e tomei coragem e comecei. Resolvi cantar uma música que gosto muito, já que era o objetivo.

“Eu sei...

— Comecei cantar

Que o tempo pode afastar a gente, mas se o tempo afastar a gente é porque o nosso amor é fraco demais”

Terminei á frase da músicas, esperando alguém terminála.

“E amores fracos não merecem o meu tempo, não mais”


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Notas finais do capítulo

GOSTAREM??????????????????????????????????? Comentem, please! E gente, á parte em negrito é á continuação da pessoa que vai continuar á música? OK! Comentem o que acharem de novoooooooooo!



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