Hyuna, a ariranha aventureira escrita por Anya Tallis


Capítulo 5
Em busca da borboleta azul


Notas iniciais do capítulo

Nossos bichos estão procurando a borboleta azul, mas é uma tarefa difícil. Não deixem de acompanhar, este é o penúltimo capítulo!



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Os três bichinhos partiram pela floresta em busca da borboleta azul gigante: a ariranha ia à frente, e a lagarta logo atrás. A preguiça se arrastava lentamente, lamentando por causa do cansaço. Era muito difícil caminhar na companhia de um bicho tão lento, mas Hyuna não podia largar sua amiga naquela floresta estranha e deserta. De vez em quando, o pequeno grupo parava para descansar. Nunca se afastavam muito da lagoa, para que Hyuna pudesse pegar alguns peixes. Assim, se passaram dois dias e duas noites, sem que encontrassem qualquer vestígio da borboleta azul. Para piorar, não havia nenhum outro bicho para quem pudessem perguntar sobre a borboleta. Não havia nenhuma pista do paradeiro do belo inseto.

— Tem certeza de que existe mesmo essa borboleta, dona Lagarta? — perguntou Hyuna, quando pararam para dormir — Você já chegou a vê-la alguma vez na vida?

— Nunca — a lagarta confessou — Mas todos falam que ela não só existe, como é um dos bichos mais bonitos dessa floresta. É enorme, e suas asas cintilam na luz do sol. Dizem por aí que ela vive do outro lado dessa floresta. Vou levar as senhoras para lá, porque eu gostaria muito de conhecê-la. Além disso, acho que não conseguiriam achar o caminho sozinhas.

— Eu só quero que ela apareça e que nos leve para casa — lamentou a preguiça, deitada na grama — pois estou com saudades da minha árvore.

Os três bichos dormiram sob o luar, e Hyuna sonhou que estava voltando para casa, e que estava cercada por suas amigas ariranhas no rio em que moravam. Ficou triste e decepcionada quando acordou e viu que ainda estava na floresta mágica.

— Hyuna — disse a preguiça, preocupada — a lagarta se foi.

A ariranha piscou os olhinhos e olhou ao seu redor. Os primeiros raios de sol começavam a iluminar a floresta através das copas das árvores. A lagarta gigante havia desaparecido. Não havia nenhum sinal de rastro na grama, ou seja, não parecia que a lagarta pudesse ter caminhado para longe.

— Ela nos deixou sozinhas — lamentou Hyuna, com os olhos cheios de lágrimas — e agora? Nunca acharemos a borboleta azul gigante sozinhas. Nunca vamos poder voltar para casa.


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