Of Everyone Here Has To Be You? escrita por Winterfell Son, DeadPotter


Capítulo 7
Party- part 1. Let The Games Begin And May the Odds Be Ever In Your Favor.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, o capítulo já estava pronto a um tempo, porém meu celular e o meu computador tinham dado pane (como a porta do meu guarda-roupas, meu alicate, meu despertador). Enfim, estou tendo um mês horrível e não tem sobrado muito tempo.
As fotos dos capítulos não estão mais carregando, nem no Nyah do DeadPotter, por isso não vou mais colocar. Se estiverem aparecendo para algum de vocês, leitores divos, por favor avisem.
(sim, citei a Effie no título do cap U.u )
W.S.



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Jane Katrina Rosier

Acordei com uma dor horrível na perna e em uma coisa que definitivamente não era a minha cama enfeitiçada para parecer feita de água. Abri os olhos. Estava enjoada e com gosto ruim na boca. Olhei ao redor. Me encontrava na ala hospitalar. Como eu vim parar aqui?

Os flashes começaram a vir em série. Eu e o Draccon indo para a Casa dos Gritos. Fineus com as vestes todas amassadas e totalmente agitado. O ataque. O arranhão na minha perna. Era melhor não ter lembrado. Sentei-me na cama e analisei-me. Minha pele estava mais branca que o normal. Eu estava usando uma daquelas camisolas descartáveis horríveis, porém a minha era de um tom muito escuro de verde com pequenos detalhes em prata. Que bom que lembram quem eu sou.

Levei um susto quando olhei para a minha perna. Tinha uma cicatriz feia no lugar onde a garra do lobisomem tinha me acertado, mais especificamente um dedo abaixo do joelho. Passei os dedos por lá, levemente. Fiquei ereta ao ouvir passos pelo corredor de macas. Subitamente, James Draccon apareceu ao meu lado e ficou encarando a cicatriz.

– Agora você não é mais tão perfeita. Saias não escondem isso, só se você entrar pra um convento, nem meias são longas o bastante. – ele falou e eu fiquei irritada. De verdade.

– Se veio aqui simplesmente pra me lembrar da minha desgraça, por favor vá embora.

– Eu vim ver como você estava. Salvei a sua vida, deveria me agradecer, e não dar esporro. – ele ficou mais vermelho que eu e levantou seu tom em alguns decibéis.

– Se pensa que pode vir aqui enquanto eu estou sem varinha, me criticar, me irritar e depois levantar o seu tom comigo e sair intacto, pode esquecer! Eu sou uma sangue-puro da Sonserina! Posso não dar o troco agora, porém ele virá. Agora saia. E chame Madame Pomfrey. Não quero saber de nenhuma enfermeira meia-boca. – ele faz uma careta de raiva e desgosto e sai batendo os pés.

Me recostei Cabeceira e esperei que a idosa chegasse. Ela demorou um pouco, afinal, já não era mais tão nova quanto antes.

– Como está, senhorita Rosier?

– Quero essa cicatriz fora daí.

– Vou ver o que posso fazer. – mesmo irritada com o meu desrespeito e modo superior, ela sai e começa a mexer em uma estante cheia de vidrinhos de poções. Volta alguns minutos depois. – Se Ditamno não funcionar, nada funciona. – ela despejou algumas gotas daquilo na minha perna. Nada mudou. – Vai ter que ficar assim. Já está liberada. Tem um uniforme da sua Casa ali no banheiro. Troque-se e está liberada.

Com o cobertor amarrado na cintura, fui até o banheiro. Lá, coloquei o uniforme da Sonserina. Fechei a capa completamente, escondendo as pernas. Andei até o meu dormitório sem falar com ninguém. Lá, coloquei uma calça, escondendo as pernas. Fui até o salão comunal, para dar uma espiada no quadro de avisos.

Haveria uma festa na sexta-feira. Calma. Amanhã seria sexta-feira. Corri para o meu dormitório e comecei a revirar o meu malão. A sorte é que eu sou uma pessoa prevenida, e trouxe uma roupa perfeita para isso. Tomei um banho e fui dormir.

... ...

As aulas da manhã foram chatas como sempre. Na aula de DCAT, não falei muito com o professor e não falei muito também. O Draccon tirou vantagem disso, respondendo a todas as perguntas e ganhando vários pontos para a Grifinória. A diferença entre nós, nesse caso, é que eu me lembro o que o Fineus disse sobre um professor traidor segundos antes de ser atacado por um lobisomem.

Antes do término da aula de DCAT, joguei um bilhete para o Potter.

Me encontra no primeiro corredor à direita da estátua do hipogrifo perto da sala de Transfiguração.

J.K.R.

No fim da aula, saí andando até lá. Ele demorou alguns minutos, porém também veio.

– O que quer, Rosier? – ótimo, ficou bravo por causa do meu ataque ontem.

– Não dê trela para nenhum professor homem. Lembre-se do que o Fineus disse antes do quadro dele ser quebrado em mil partes e ele desaparecer. Um professor é traidor, e não sabemos quem. Use a cabeça uma vez na vida. – disse, séria.

– Certo. Posso ir agora? – ele responde, no mesmo tom.

– Nem sei porque ainda está aqui. – começo a andar, porém paro subitamente ao ver uma aranha enorme. Sério, alguém usou um Engorgio nela. Abafei um grito. Ela mexeu as pernas cabeludas, nojentas, e começou a andar em minha direção. Corri para trás do Potter, sem nem me lembrar de sacar a varinha.

– Aranha Exumai. – ele murmura e a aranha voa para longe. O Draccon se vira e nossos rostos ficam a milímetros um do outro. Sinto rua respiração perto de mim, inebriante, sinto como se tivesse acabado de ser atingida por um feitiço excepcionalmente bom e, por um milésimo de segundo, cogito a real possibilidade de beijá-lo, porém acordo para a realidade e entendo o real perigo da situação.

O filho de uma rameira está tentando me conquistar só pra conseguir fama!

Me afastei bruscamente e acertei-lhe um chute nas partes baixas. Se é que me entende. Draccon se dobra e coloca as mãos em concha, protegendo o local. Se não estivesse com tanta raiva, teria pena. Ou começaria a rir, afinal, sentir pena não é algo normal para uma Sonserina.

Saí desfilando pelos corredores, até me encontrar novamente no Salão Comunal verde e prata. Draco estava lá, e, quando me viu, veio basicamente correndo ao meu encontro.

– Onde se meteu? Não te achei o dia todo e não consegui falar com você na aula.

– Não importa. Você vai na festa que vão dar hoje? – perguntei.

– Estava pensando em não ir... Você vai?

– Sim.

– Então eu vou.

– Vou me arrumar. Me espera aqui às sete. – ele assentiu e eu subi. Peguei minhas roupas no malão e me tranquei no banheiro. Tomei um longo banho, passei algumas poções especiais nos cabelos, arrumei-os, passei uma maquiagem um pouco mais elaborada e o batom costumeiro. Coloquei o vestido que Cristopher enviou para mim no Natal, como presente. Cristopher é o melhor amigo do meu irmão e meu... amigo colorido. Estuda em Drumstrang, mas nas férias vai para a França, onde nos encontrávamos com freqüência. Calcei uma botinha de cano baixo e, para finalizar, botei no dedo meu anel de obsidiana, com a pedra esculpida em uma caveira com uma coroa de folhas feita de prata.

Desci as sete em ponto, e encontrei Draco. Ele estava com uma camisa pólo verde escura e uma calça jeans preta. Peguei seu braço e tomamos o caminho para o Salão Principal. Repentinamente, lembrei-me que havia esquecido de pegar a varinha. Me desvencilhei de Draco e voltei correndo. Tinha experiência com saltos, e esses não eram muito altos.

Adentrei no meu dormitório e peguei a varinha que estava em cima da minha cama. Ajeitei uma última vez o cabelo em frente ao meu espelho de cristal e saí. Encontrei-me com o Malfoy onde o tinha deixado e, depois de andar mais um pouco, adentramos no Salão Principal.

As mesas tinham desaparecido, a iluminação era fraca e haviam muitos alunos espalhados. No lugar onde geralmente ficavam os professores, havia um palco, onde As Esquisitonas, Legado tocavam. Eram os filhos da banda original, e faziam o mesmo sucesso que a mesma. Não precisei andar dez passos para visualizar Julie, que estava se agarrando com um pobre coitado. Eles estavam praticamente se engolindo. Virei a cabeça, e fui falar com Horace Burke.

Depois de conversar com alguns conhecidos e dançar um pouco com alguns meninos, despistei Draco, que ficava andando atrás de mim como se fosse meu cachorro e fui para a mesa, tomar um pouco de cerveja amanteigada. No exato momento em que sentei-me Julie apareceu.

– Olá, amiguinha. Só passei aqui pra te avisar: fique longe do meu novo “rolo”. – ela pronunciou a palavra “amiguinha” com um tom totalmente carregado de sarcasmo, e fez aspas na palavra rolo, em seguida apontando para ninguém mais ninguém menos que James Draccon Potter, que estava falando com alguns meninos ao longe. Alguma coisa se agitou dentro de mim, só não consigo definir o que e por que. Fiz a minha maior cara de tédio.

– Nossa. Que emocionante. Quanto tempo até trair esse? E o que quer do pobre coitado da vez? Sendo um Potter provavelmente é a fama. – falava e respondia, sem deixar tempo para que ela retrucasse. – Sinceramente, pro inferno com vocês dois. Agora, com licença, vadia, mas eu tenho coisas mais importantes pra fazer.- Me chama de vadia, mas usa o decote enorme. – COMO ELA OUSOU?

– Desculpe, porém o meu decote está bem menor que o seu, esse sim mostra tudo. Se você não é cega, percebe que ele só mostra um detalhe na barriga, e, pelo que eu sei, o decote é situado em dois lugares em situações diferentes: os seios, que no caso dos seus estão bem a mostra e na bunda, no caso a sua também está bem mais a mostra que a minha. Agora, se não se importa, eu vou falar com alguém com o QI um pouco mais alto que o seu, no caso, mais que zero. – disse e saí andando, sem me abalar. Porém, antes que eu desse dois passos, ela disparou:

– Pelo menos eu não tenho uma deformação do tamanho de um hipogrifo na perna! – C.O.M.O. E.L.A. O.U.S.O.U.?!

– Primeiro: As melhores pessoas sempre carregam alguma cicatriz. – não sei de onde essa frase surgiu. Quer dizer, eu a li em A Escolha, um livro da Kiera Cass, uma escritora bruxa que eu adoro, mas fazem dois anos desde que eu li esse livro e já tinha me esquecido desse trecho. Pelo menos o meu lado consciente já. – Segundo: pelo menos eu não sou uma boneca plastificada que só liga pra aparência. Cada cicatriz, tanto física quanto psicológica, tem uma história. Uma lição. Um aprendizado. Antes eu odiava o fato de ter uma cicatriz tão exposta. Agora eu agradeço à coisa que fez isso, porque, se não fosse por aquilo, eu seria quase igual à você. Agora, por favor, me dê licença.

Não sei como, afinal, aquele lugar estava com um barulho infernal, ouvi uma varinha sendo empunhada atrás de mim. Peguei a minha do compartimento secreto que havia na saia do vestido ( Cristopher pensa em tudo) e virei-me bem a tempo de desviar de um Estupefaça. Julie havia me atacado. Eu poderia armar um barraco e fazê-la ficar na detenção, porém fazia muito tempo desde o último duelo.

– EXPELLIARMUS! – era só um feitiço para desarmar, só que a menina acabou voando até o outro lado do salão e batendo com força na parede. Ela caiu no chão e ficou lá, imóvel, até que Minerva oi ver o que aconteceu e levou-a até a enfermaria. Fiquei olhando para a varinha na minha mão, tentando entender o que aconteceu. Senti alguém chegar perto de mim e virei- me, simplesmente para encarar o Draccon.

– Jane. Vem. – ele pegou a minha mão bruscamente e me levou/arrastou pelo Salão Principal.

– Que... Porra, me solta! – disse, pra lá de irritada.

– Olha disfarçadamente pro professor Lovegood. – ele sussurrou com urgência. Fiz o que ele falou e me surpreendi com o olhar maníaco que ele nos lançava. Agora, não estava mais sendo arrastada, e sim arrastando o Potter. Parei apenas quando estávamos dentro da Sala Precisa. Se o assunto não fosse tão sério, com certeza um de nós faria alguma piadinha porém não era hora. – O que foi aquilo? – ele perguntou. – Era um Expelliarmus, não um Aranha Exumai para humanos. – ele disse. – E seus olhos ficaram completamente vermelhos quando pegou a varinha. Só voltaram ao normal quando a Jujuba estava do outro lado do Salão Principal.

– Jujuba... Jujub... JUJUBA? AGORA VOCÊ TÁ CHAMANDO A VADIA DE JUJUBA? PORQUE TODO MUNDO COME? DEVE SER. COMBINA PERFEITAMENTE! VÁ SE FUDER COM A JUJUBA, OU MELHOR, VÁ FODER A JUJUBA! POR QUE PERDER TEMPO AQUI E NÃO IR CORRENDO VER COMO ESTÁ A SUA NAMORADINHA?

– Jane o que...

–NÃO ME CHAME DE JANE! PRA VOCÊ É ROSIER, DRACCON! AGORA SAI DA MINHA FRENTE! – instintivamente, peguei minha varinha e apontei para a porta. Quando seu olhar se cruzou com o meu, seus olhos mostraram um sentimento estranho, que eu não identifiquei.

– Com ciúmes, Jane? – forçando o meu nome, ele respondeu. Apontei a varinha para ele. Meus olhos arderam levemente. Os dele? Agora mostravam apenas um resquício de medo.

– BOMBARDA MÁX... – ele pulou em cima de mim, com a mão na minha boca. Caímos para trás, e a minha varinha foi parar a três metros de distância.

– Você ia destruir a sala... – ele disse. Agora suas mãos se encontravam uma em cada lado da minha cabeça, apoiadas no chão. Nossos rostos estava muito próximos um do outro.

– E se você não sair de cima de mim eu vou destruir os seus testículos com o meu joelho. – ameacei. Ele pulou para longe e saiu da sala, porém antes de fechar a porta, soltou a pérola:

– Vou lá ver a jujubinha.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, SEUS FILHOS DE VALENTIM!
E se tiver algum maníaco por Instrumentos Mortais me chama na conversa privada e vamos tagarelar sobre a perfeição do Jace!!
LINKS: Jane: http://www.polyvore.com/jane_katrina_rosier/set?id=135808976
Julie: http://www.polyvore.com/julie_cavion/set?id=135810022
W.S.



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