Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 4
We were both young when I first saw you


Notas iniciais do capítulo

Música do capítulo: Love Story - Taylor Swift
P.O.V: Thomas Hale
Yay! Novo capítulo! Desculpem a demora e espero que gostem, beijos eu s2



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Meu primeiro dia em Hogwarts começa hoje, estou ansioso, mas não tanto quanto eu achava que ia estar. Acordei ainda pouco e agora estou indo ao Grande Salão para tomar meu café da manhã junto com James, que rapidamente se tornou meu melhor amigo. James disse que as aulas começam por volta das 9:00 horas e que iriam entregar nossos horários de aula quando nós chegássemos ao salão.

Como ele disse a professora McGonagall nos entregou os horários. A primeira aula do ano seria com a Grifinória, ótimo. Não estou em Hogwarts há muito tempo, mas já aprendi algumas coisas como: Lufanos são adoráveis, Corvinos são admiráveis (porém às vezes metidos), Grifinórios são insuportáveis e nós Sonserinos somos supremos.

Sentamo-nos à mesa da Sonserina que estava quase que vazia, já que ainda era muito cedo. Hogwarts já é minha casa, senti isso nos primeiros momentos que passei aqui, coisa que eu nunca senti na outra escola. Nunca me senti bem e confortável lá em Durmstrang, quase não tinha amigos, sofri cada um dos dias dos cinco anos que passei lá.

–Ei cara, em que você está pensando? Você está com um olhar perdido, você está bem? – James questionou me trazendo de volta a realidade.

–Sim, estou bem, só estava pensando em algumas coisas – eu respondi.

–Hum...Você vai fazer teste para o time de Quadribol? – ele me perguntou.

–Ainda não sei talvez eu até faça – falei pensativo.

–Acho que você deveria fazer, segundo o que eu li no seu histórico escolar você é um ótimo apanhador. – comentou ele.

–O quê?! Você leu meu histórico escolar?! – falei quase gritando, tem coisas naquele troço que nem eu mesmo gostaria de saber que existem como: “Thomas Hale é considerado um garoto adorável” ou “Hale tem um grande histórico de atividades extracurriculares incluindo aulas de balé aos 12 anos”. Sério, se ele tiver lido a parte do balé eu me mato, me jogo da Torre de Astronomia hoje mesmo, é isso que você ganha quando tenta ajudar sua irmã mais nova. Cara, eu só levei a garota na aula e a grande idiota Madame Fray (a professora de balé da academia de dança onde minha irmã fazia as aulas) achou que eu também iria fazer aulas, enfim grande história que eu não quero relembrar.

–Li, da próxima vez tenta demorar menos no banho bailarina – James falou rindo.

–Cara eu só estava ajudando minha irmã – disse envergonhado.

–Okay, okay não conto para ninguém – pronunciou ele finalmente.

–É bom mesmo. – eu falei aliviado.

O Grande Salão começou a encher. Bruxos e bruxas animados conversam aos berros em todas as partes do salão, até mesmo os corvinos mais comportados estavam conversando animadamente. Foi quando dentro da multidão eu a enxerguei, a garota ruiva da festa do Ministério da Magia de anos atrás, eu nunca poderia nem iria esquecer ela e aqueles lindos olhos. Como eu havia dito, nós havíamos nos encontrado em uma festa que eu fui obrigado a ir há alguns anos atrás, eu deveria ter uns dez ou onze anos. Lembro-me que fiquei conversando com ela sobre nossas escolas enquanto meu pai comemorava algo bem sucedido que havia acontecido no Ministério. Ela me contou tudo sobre Hogwarts e eu contei a ela tudo sobre Durmstrang, porém hoje eu não me lembrava de qual era sua casa até eu olhar as suas vestes.

Grifinória.

Não podia ser. Recuso-me a acreditar nisso. Como aquela garota doce, meiga e adorável, que tinha me encantado aos sete anos estava em uma casa tão desprezível quanto aquela?

“Okay Thomas isso não é nada de mais, esqueça isso” foi o que eu pensei, mas eu não consegui parar de pensar sobre o assunto, foi quando me toquei que eu não lembrava seu nome.

–Ei James, como é nome daquela menina ali? – foi a pergunta mais idiota que eu já fiz, levando em consideração nossas casas.

–Qual? Aquela loira corvina? – indagou James.

–Não, a ruiva da Grifinória ao lado do garoto com os bacons – respondi.

–Ah não cara, não tinha melhor pra você escolher? – disse-me ele.

–Não é nada disso que você está pensando, só acho que já a vi antes, como é o nome dela? – insisti.

–Tá vou fingir que acredito. O nome da metida a bonitona é Beatrice, a queridinha dos professores filha do Ministro da Magia. – falou ele num tom ameaçador

–Obrigado, só pra você ficar sabendo eu já tinha falado mesmo com ela. – comentei.

–Vai com calma aí cara, você já falou com ela? Você não pode falar com ela! Ela é da Grifinória! – disse James irritado.

–Okay, deixa pra lá a garota e a maldita casa, não vou discutir com você as 8:00 da manhã. – terminei a conversa.

O correio começo a chegar no exato momento em que eu voltei a comer, e isso me distraiu novamente, ótimo. Minha coruja, Apolo, trouxe para mim uma carta do meu pai e um exemplar do Profeta Diário. No Profeta Diário havia algumas menções ao nome do meu pai, dizia nele que meu pai, o grande auror Hermes Hale concorda com as medidas de segurança aprovadas pelo ministro da magia, sobre os casos de desaparecimentos que muito provavelmente estão sendo feitos por Você-Sabe-Quem ao algo dos seus malditos seguidores.

Ao finalmente terminar o café-da-manhã, eu e James nos dirigimos a sala em que iriamos ter a aula de poções. James disse que o professor era novo em Hogwarts e que ele tinha sido da Sonserina, segundo boatos que tinha ouvido. Isso não muda nada para mim, pois todos os professores são novos.

Chegando à sala avistei um sujeito com uma capa preta e medonha sentado em uma mesa. Ele estava falando algumas das coisas que não eram permitidas em sua sala de aula ou coisas que ele não permitiria fazer de jeito nenhum como “Não é permitido atraso” ou “Nem uma gracinha será aceita”.

– Os senhores poderiam fazer o favor de sentar imediatamente? – ele falou para nós

–Ah, claro professor, desculpe-me – eu pronunciei.

Nós nos sentamos na última bancada do lado sonserino da sala, onde nela continha todos os ingredientes e instrumentos que iriamos utilizar na aula de hoje. Os Grifinórios estavam chegando e para minha surpresa ela estava lá. Não acredito que ela era do sexto ano também, é o meu fim, só pode ser. E se ela se lembrar de mim também?

–Ei Thomas, olha quem está ali! – sussurrou James.

–Eu já vi – sussurrei de volta.

Então o professor começou a aula.

–Bom dia, meu nome é Severo Snape, para vocês professor Snape e eu sou seu novo professor de poções – discorreu ele de uma maneira terrivelmente fria. – Abram o livro na página 394.

Abrimos o livro na página 394, nela tinha a receita da poção Veritaserum. Enquanto isso o professor Snape estava discutindo com uma maldita menina da Grifinória que estava na mesma maldita bancada que Beatrice, parece que ela falou algo que não devia sobre o cabelo dele. Se tivesse que escolher alguém a categoria “Morto do Ano”, eu escolheria ela.

–Bom, vocês irão aprender a fazer a poção Veritaserum, acho bom que se torne do conhecimento de vocês que com apenas três gotas dela e até o Lorde das Trevas revelaria seus mais profundos segredos. O tempo de preparo dela é de um mês, mas eu vou usar um feitiço para que ela se apronte mais rápido, mas é evidente que sua eficiência não vai ser a mesma. Quem conseguir fazer uma, poderá ficar com ela. – continuou Snape.

Apressei-me para fazer a poção, enquanto James disse que primeiro ele tinha que ler todas as instruções para depois poder começar a fazer a poção. Os outros dois caras que estavam sentados na nossa bancada também começaram a fazê-la. Após terminar levei uma amostra para o Snape verificar se estava boa, ele disse que estava quase perfeita e que eu podia esperar até o final da aula sem fazer nada ou poderia ir embora.

Eu fiquei esperando até o gênio das instruções tentar terminar de fazer a sua poção e aproveitei para observar Beatrice, sim era ela agora mais do que nunca tinha certeza de que Beatrice era a menininha que conhecerá a anos atrás.

–Desisto! –exclamou James finalmente.

–Bom para todos os efeitos, senhor Evans a aula já terminou. Tenho que admitir que esperava mas do que quatro alunos conseguissem fazer a poção. Estão liberados! – concluiu assim a sua aula o professor Snape.

A campa do almoço já tinha tocado, então voltei para o salão com James. Nós conversamos sobre várias coisas, parecia que nós nos conhecíamos a muitos anos.

–E então você não vai parar de olhar para a menina, não? – comentou James, me pagando de surpresa.

–Que menina?! – perguntei nervoso.

–Ora Tommy não se faça de besta, eu sei que você gostou dela, apesar de todas as diferenças. – continuou ele.

–Eu não gostei, vamos trocar de assunto? – disse rapidamente.

–Ah, claro vamos, já que não quer admitir que está apaixonadinho por uma grifinória –disse ele – Cara, vou ficar do seu lado, mesmo ela sendo quem é. –terminou ele.

Era bom saber que James me apoiava em tudo, ele era um bom amigo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?! Queria poder escrever mais coisas nesse capítulo só não deu, desculpa. Hey, se vocês estão gostando da fanfic indiquem para seus amigos, please!! Amo vocês!!!



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