Annnhhh...Oi, me desculpe aqui é a casa da Celeste?- Maxon disse, e, ao que parece não me reconheceu, Me entristeci de início, queria que ele dissesse o quanto eu fiquei diferente nesses anos, sobre minhas roupas, meus cabelos...

– Sim, sim... Mas você não é o príncipe Maxon? - perguntei, fingindo surpresa. Ele deu de ombros e sorriu para mim, aquele sorriso ainda fazia o chão desaparecer sob meus pés.

–Sim, em carne e osso e você como se chama?

–Ame... Ames.. Ames Cohen – Quase falo meu nome, queria desesperadamente que ele me reconhecesse, mas não era hora de revelar minha identidade. estendi a mão pra dar um aperto mas ele foi logo beijando a mesma.

– Muito prazer, Ames- Maxon diz com uma voz carinhosa

–O praz...- sou interrompida por Celeste, seu vestido curto azul valoriza suas curvas, e sua maquiagem destaca seus olhos. Está linda (http://www.polyvore.com/celeste_balada/set?id=137443566)

–Ahh! chegou bem na hora Maxon! já ia te ligar e reclamar pelo telefone, mas como pude me esquecer de sua pontualidade britânica? – Celeste disse entrado na sala, ela logo me lança um olhar - Bom parece que você já conheceu minha amiga Ames. – Celeste observou, sorrindo para nós

POV Maxon.

Quando cheguei na casa de Celeste toquei a campainha, esperei um pouco, estava ansioso para saber aonde ela iria me levar, nunca tinha ido a uma festa aonde não houvesse reis, condes, duques e barões, poderia experimentar ser só "Maxon" por uma noite.

era bom sair de perto da minha família e de Kriss. A cada dia ficava menos apaixonado pela ela, não posso negar que já senti forte atração pela mesma, mas na atual conjuntura, gosto dela como amiga não como minha mulher ou amante. Logo percebi que a porta estava se abrindo e fiquei paralisado por um momento.

Não foi Celeste que abriu, e sim uma garota simplesmente magnifica, sua beleza era angelical, ela era loira e tinha a pele levemente bronzeada, não pude deixar de reparar em suas curvas, ela usava um vestido vermelho que acentuava seus seios, (http://www.polyvore.com/balada_america/set?id=137441213) quando encarei seu rosto novamente percebi que me era familiar, não tinha a menor possibilidade de já ter visto aquela mulher, poderia ter visto uma pessoa parecida em algum lugar, talvez.

– Maxon?- ela perguntou em um tom baixo.- Ela pareceu ter me reconhecido, sua voz era familiar também,mas, como antes, não lembrava de onde. Meu Deus! eu vi essa garota? Ela deve ter percebido que os meus olhos passeavam pelo ser rosto e corpo, tanto é que ficou meio sem graça. E eu também, então para quebrar o gelo logo perguntei:

Annnhhh...Oi, me desculpe, aqui é a casa da Celeste?

***

POV America.

Logo depois que abri a porta, Celeste convidou Maxon para entrar, alegando precisar terminar de se arrumar e eu pedi licença. Agora, indo para o royals night club, me encontro com lágrimas nos olhos.

O que eu senti na cerimônia de escolha volta ao meu coração. Choro por tudo que Maxon me fez passar, por tudo que eu fiz ele passar. Eu deveria deixá-lo ir, mas sempre que tento, Lembro- me que ele está atado ao meu coração por um nó cego.

Saio dos meus devaneios ao perceber que estou na frente da balada, destravo o carro e o motorista do local abre a porta para que eu desça, me pede permissão para colocá-lo numa vaga. Assinto e agradeço.

Passo pela porta do estabelecimento e uma moça baixinha, de cabelos pretos e uniforme estende uma comanda para mim

– seja bem-vinda! Fique a vontade. - diz ela, e eu murmuro um obrigada quase inaudível.

Me sento no bar e o garçom me oferece uma dose de bebida, recuso. E no mesmo momento avisto Maxon e Celeste entrando pela porta da frente, ela segura o braço dele, como nos tempos da seleção, penso, o olhar dele encontra o meu, sustento seus olhos sobre mim por poucos segundos, ele parece perceber que andei chorando, vejo de relance que ele se aproxima de mim em passos marcantes e rápidos

– acho que já nós conhecemos, você é Ames, se não estou enganado... Amiga da Celeste , correto?

– ah sim, sou eu....

Ele passa seu dedão delicadamente sobre uma lágrima teimosa que insiste em cair, estranho este gesto, olho para o ponto do meu rosto aonde seu dedo se encontra, depois para o seu rosto, para sua boca, desvio o olhar antes de perder o controle.

Ele ri, pois percebe minhas bochechas coradas.

– eu é... Me desculpe majestade....

– Maxon... Só Maxon.

– eu já vou indo... Não deveria... - digo pegando minha bolsa da cadeira ao lado, mas antes que eu consiga dar um passo ele me agarra pelo braço.

– espere...