BabyMess escrita por Fer-chan


Capítulo 2
Make A Mess


Notas iniciais do capítulo

sasusaku longfic romance humor.



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BabyMess

Cap.2 Make A Mess.

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Dormir nunca fora tão prazeroso, talvez fosse assim que os bebes dormissem para ter um sono tão apreciado e invejado por todos. A Haruno agora tinha a formula para tal feito esplendido, só que ainda não sabia que a tinha preparado e muito menos ingerido.

Ao fundo um barulho estridente ouvia-se em intervalos de tempo. Mas nem mesmo o despertador estrondoso da medica-nin havia alcançado o feito de acordá-la do sono de bela adormecida. Onde estaria o príncipe para o tão esperado beijo para enfim acordá-la?

Que barulho é esse? —a rosada pensou no fundo do consciente quase inconsciente pelo sono. —Há! É o despertador, eu já sabia.

Chegou à conclusão óbvia aconchegando-se mais a cama de lençóis azuis claros puxando para si o travesseiro fofo e convidativo que exalava cheiro de roupa limpa. O sol inundando o quarto e o rosto da Haruno a incomodava, mas mesmo assim não era de muita ajuda para acordá-la.

—O despertador! —levantou-se de golpe sentando-se na cama agora já acordada. Os cabelos espalhados juntamente como os lençóis. Os olhos inchados.

Respirou fundo enquanto os olhos verdes rodavam pelo quarto. Olhou o despertador que se encontrava na cômoda ao lado da cama e o pegou com uma raiva que nunca antes havia experimentado em toda a vida, nem mesmo quando Ino grudou chicletes em seu cabelo se sentiu tão raivosa, e por mais que isso pareça coisa de crianças estúpidas, não fazia muito tempo, tudo ainda indicava que a com a loira ainda era mantida uma faísca notável de rivalidade bem acesa lá no fundo.

Por mais que a Haruno dissesse e repetisse que não havia nada que a fizesse querer o Uchiha, a Yamanaka ainda tinha um pé atrás com a amiga. Não havia desistido de Sasuke e quando ele voltou à vila, viu finalmente a oportunidade que não conseguiu ter aos doze anos. Convenceu-se que conseguiria um encontro um beijo ou qualquer coisa, até mesmo um pedaço da camisa suada era bem vindo, mas até agora, para seu desgosto só havia recebido desprezo, um desprezo polido e quase amigável, mas que ainda não deixava de fazer seu trabalho. Afinal de contas o Uchiha ainda era um pouco educado.

—O que você está fazendo aqui há essa hora? —a medica-nin irritadiça perguntou a visitante loira - que trajava roupas comuns em vez do pratico uniforme ninja - que ainda se encontrava do lado de fora da porta.

—Nossa! Que mau humor logo pela manhã. Isso dá rugas, testuda. —disse arregalando os olhos azuis com fingido espanto e adentrou a casa sem ao menos ser convidada. —E se você não se lembra, dorminhoca, eu tenho um bom motivo para estar aqui a essa hora da manhã. —terminou com um sorrisinho sarcástico. —A missão, lembra?

—Kami-sama! Eu devo estar ficando maluca, eu esqueci, como pude? —falava mais para si mesma do que para a futura acompanhante de missão.

—Você esta ficando maluca e ranzinza, e dorminhoca demais. Nós estamos te esperando na ponte a mais de meia hora, você não apareceu, eu vim buscar você porque fiquei preocupada.

A parte do zelo e preocupação era realmente verdadeira, podia ter uma disputa unilateral com a Haruno pelo Uchiha, mas nunca deixaram de ser amigas.

—Gomen, eu acho que perdi a hora. Meu despertador tocou, mas eu não... deixa pra lá vou arrumar minhas coisas, já volto vai ser rápido, porquinha! —Subiu as escadas correndo descalça e com a camisola leve e azulada deslizando a mão pelo corrimão metálico gelado.

—Você não vai comer? —a Yamanaka perguntou preocupada enquanto as duas medicas andavam rápido sob o sol escaldante de Konoha em direção do restante do grupo.

—Não temos tempo Ino, e por falar nisso a comida lá de casa ta com um cheiro tão estranho. —revirou os olhos em uma careta e soltou uma minúscula gargalhada que dizia ‘não tenho idéia do que esta acontecendo à comida do mundo, nada mais é comestível. ’

—Eu podia ter feito aquela omelete que você gosta... —sugeriu antes de ser interrompida.

—Ino! Você não sente um enjôo só de pensar em toda aquela gordura? Aquilo faz mal. —terminou com uma careta repreendedora.

—Você sempre gostou da omelete justamente por causa da gordura. O que você está dizendo agora?

Perguntou indignada, agora quase se juntando ao resto dos membros da equipe, alguns já estavam irritados pelo atraso, esse era o caso do Nara que bufava um ‘problemáticas’ a cada dez segundos.

—Você quer parar de falar de comida antes que eu vomite nessa sua blusa horrível? —a rosada disse quase bufando e contendo um resquício de ânsia na garganta.

—Você está irritada e totalmente louca... você, Arghh. —conteu as palavras e dirigiu-se ao líder da equipe. O Nara só o olhou tragando fundo o cigarro e implorando mentalmente que ela não fosse descontar sua raiva em si.

—Como assim horrível? Ela me deu essa blusa de presente de natal, ela disse que era lindíssima. Que mentirosa, ela deve está tentando queimar o meu filme com o Sasuke-kun!

—Kami-sama! você viu teme? Ela já esta tendo problemas de grávida; aquelas coisas com comida. A Hinata-chan tem isso, esses dias ela vomitou no meu cabelo.

Sussurrou quase assustado para o Uchiha que permanecia estático com os olhos grudados na rosada, como vinha fazendo desde o dia que a viu saindo da bendita porta do bendito consultório. Aquilo já perdurava há exatas três semanas - não que ele contasse - só tinha apreço pelo calendário da cozinha. Vigiá-la havia virado rotina para o moreno, ele sempre a observou de soslaio, mas nessas circunstancias não podia deixá-la um momento se quer.

—Você já decidiu se vai contar para ela, ou vai deixá-la descobrir... sozinha? —quase soletrou a palavra em sussurros exagerados.

–Por que ele precisa cuspir quando sussurra? Arghhh!

O Uchiha cruzou os braços com o intuito de ocupá-los antes que os usasse para algo não muito apetitoso para integridade física de certo loiro.

—Sasuke-kun! —prolongou a palavra de modo meloso. —Faz quanto tempo que não tínhamos uma missão juntos, quer dizer todos juntos, não é? —aproveitou a deixa para aproximar-se mais do ninja com um grande sorriso e com mãos inquietas que não paravam de alisar os cabelos dourados.

O Nara, desta vez, era o líder e encarregado de dividir as tarefas dos dois times de shinobis entre: Chouji, Naruto, Sasuke, Sakura, Ino e Sai havia uma grande lacuna em escolher quem iria ser o menos problemático.

A missão contava com um nível alto, trazer um pergaminho raro de outra vila sem deixá-lo cair em mãos erradas. Não era uma tarefa das mais fáceis por isso dois grupos foram estipulados, fazendo a felicidade de certa loira - que teria mais chances do que nunca com seu alvo moreno - e deixando um loiro preocupado em abrir a boca em hora errada e dizer o que não devia a uma dona de olhos esmeraldas com sintomas nada agradáveis. Um fumante inveterado que amava tudo em teor médio, um comilão e alguém que ainda não se sabia ao certo como descrever além de pálido - para Chouji ele precisava comer mais - para Naruto uma semana de sol bastava, e para o Uchiha, sumir já estava bom, sim ele podia sumir, principalmente quando chegava perto da rosada com todos aqueles sorrisos felinos e mãos ardilosas.

—O que ele pensa que está fazendo? —o Uchiha nem havia se dado conta que a frase havia saído de sua boca em alto e bom som e que não ficara guardada em seus pensamentos como era o planejado.

—O que Sasuke-kun...? —a loira - que ainda se encontrava entretida e derretida com o rosto do moreno e que não sairia do seu lado - ficou animada por essa ser a primeira vez em que o Uchiha se dirigia a ela espontaneamente. Não guardou o sorriso de satisfação esboçando-o com gosto.

Ele não havia planejado nada para dar em resposta, na verdade nem tinha vontade, mas não era do tipo que gostava de se passar por louco como Sai ou o Uzumaki, portanto deveria falar algo, mesmo que sem muito sentido...

—Esse habito de fumar do Shikamaru é ... —mas, como não era dado a esse tipo de coisas sem sentido disse a verdade.

—Nojento, um horror, terrível, odioso... —pela felicidade e inquietação a loira não conseguiu deixar o Uchiha terminar a frase completando-a com o que ela mesma achava.

—Temeeeeeeee! —o furacão loiro passou arrastando o Uchiha do lado da atual senhora felicidade. —Você viu aquilo? O Shikamaru, aquela cabeça de abacaxi, esta fumando perto da Sakura-chan. Isso não faz bem para o bebe! —disse com os mesmos sussurros exagerados enquanto fazia caretas enfáticas disformes e urgentes.

—Eu não sou cego, Baka! —respondeu raivoso.

—Eu não deixo ninguém fumando chegar perto da Hinata-chan. Dizem que pode deixar a criança meio tantã, sabe? —fez um gesto com a mão e terminou desconfiado.

—Você quer dizer que o meu filho pode ficar igual a você? —fingiu dúvida.

—Hamm? —o loiro nunca entendia muito menos compreendia.

—Tem razão! eu vou acabar com isso.

—Tenho razão do que? Há claro, Deve ser meu instinto de Hokage que está pulsando. Por isso ele disse que eu tenho razão, eu sempre tenho razão, razão é meu nome do meio. —esboçava caretas de convicção.

Não que o Uchiha estivesse preocupado ou coisa assim, mas o futuro do mundo estava nas crianças não é? Não que ele estivesse paranóico e super protetor, isso era só prevenção, um pouquinho de prevenção, era viável, era de praxe.

Fios loiros dançavam com o vento enquanto sua dona corria em direção da Haruno para fofocar a nova noticia.

—Você viu testuda? o Sasuke-kun falou comigo, espontaneamente.

Tinha que dar ênfase a o espontaneamente, aquilo realmente era importante, afinal de contas, não é todo dia que a guerra no Iraque acaba ou a exploração de crianças chinesas no mercado negro de trabalho, ou Uchiha Sasuke dando trela para alguém. Há! aquilo era um em um milhão.

—Sabe Ino, eu não consigo nem olhar para aquelas batatinhas do Chouji, to sentindo o cheiro de gordura saturada daqui. Parece que ta entrando no meu cérebro pelo meu nariz —fez uma careta exagerada de enjôo. —Eu não sei como ele consegue comer aquilo, ou melhor, eu não sei como ele consegue comprar aquilo sem vomitar. —disse a Haruno sem ao menos dar atenção para o assunto discorrido pela amiga ninja.

—Você por acaso escutou o que eu falei, testuda? —terminou com indignação cruzando os braços sobre a blusa branca e bonita, mas que não a favorecia muito.

—Ham, o que era mesmo?

Respirou fundo segurando o estomago com a mão direita e fechando e abrindo os olhos como se estivesse concentrando-se em algo. O rosto havia adquirido uma coloração extremamente pálida e gotas de suor começavam a dançar sobre a face.

—Não em mim... —gritou a Yamanaka.

A loira espalmou as mãos dando alguns passos para longe da Haruno avistando toda a água que a rosada havia bebido no caminho, repousada agora no chão.

—Kami-sama! Você está bem, Sakura? —assustada deu passos longos e rápidos aproximando-se novamente e em direção da amiga. Sendo imitada pelo restante do grupo, que já se encontravam com olhos arregalados, bocas abertas e preocupados prontos ao socorro. Principalmente certo moreno que agora tentava conter ao limite a preocupação com a rosada.

—Eu acho que sim... —disse deixando a coluna ereta livrando as mãos que antes estavam apoiadas nos joelhos. —Sim eu estou, totalmente...

E o azul do céu e o verde das folhagens das arvores foram trocados por uma escuridão súbita. Tudo que pode sentir antes de entregar-se totalmente ao desmaio foram vozes ao longe o chão em ondas estranhas e alguém a segurando nos braços, e eles deviam ser muito bonitos.

—A pressão dela deve ter caído muito, por isso o desmaio. —a loira confirmou apagando o chakra verde de suas mãos.

A rosada havia sido carregada – desmaiada - pelo resto do caminho. Sai havia se oferecido para ajudar o Uchiha com a rosada, mas a única resposta que recebeu foi um não muito seco. Carregar a Haruno não era lá muito difícil, não que ele fosse algum tipo de pervertido, mas não podia negar que era muito confortável ter os seios fartos da medica-nin pressionados sobre suas costas por algum tempo.

—E você sabe o porquê da pressão baixa? —disse o loiro com esperanças de ouvir um não.

—Kami-sama ela já sabe! agora ela vai contar para a Sakura-chan e o teme vai colocar a culpa em mim e ela vai me espancar com toda aquela força. To ferrado’tebbayo! Ela não pode contar, não pode. Eu sou um pai de família alguém me salve pelo amor de kami-sama. —Suava frio em desespero descabelava-se internamente.

—Eu... Eu ainda não tenho certeza. —a loira disse pressionando os lábios até eles mudarem de cor.

Como assim ela não me diz que está grávida? Eu sou a melhor amiga dela, ela deve achar que sou fofoqueira, de quem será o filho? E ainda por cima meu cabelo ta seco, cheio de ponta dupla, odeio todo mundo, todo mundo. E sim, a loira bateu o pé como uma menininha mimada.

A escuridão deu lugar a um teto branquíssimo. A rosada ainda sentia a cabeça pesada, os olhos já abertos não rodaram para conhecer o lugar em que estava, ficaram fixos e fecharam-se novamente. Queria descansar mais um pouco, mas uma bendita voz histérica não a deixara.

—Sakura-channnnnn! —o loiro quase berrou de felicidade quando a rosada sentou-se ainda sonolenta na cama. —Como você está? Kami-sama, você caiu de repente parecia uma jaca podre.

Deu-se conta do que havia escapado de sua boca e resolveu ficar quieto, a sua sorte é que ele não havia recebido nenhum olhar fulminante da rosada por ter sido comparada a tal coisa como uma jaca podre, afinal ela não era amarelo-esverdeada, ou esverdeada-amarelada, não tinha gomos ou um cheiro estranho e muito menos estava em estado de decomposição. Realmente o Uzumaki não sabia o que falava e muito menos para quem falava.

—Tudo bem? —o Uchiha como sempre discreto usou só duas palavras e uma face seria. A dobradinha era a preferida dele. Só perdia para o: ‘uma palavra - no caso o humpf - e a face seria. ’

—Bem, eu acho que sim. Ino está tudo bem comigo? E onde nós estamos? —perguntou com algum rastro de duvida olhando a loira que havia sido sua medica particular e que sustentava os lábios pressionados e olhos ferinos.

—Há, em poucos meses...

As palavras de tom rude foram interrompidas pelas palavras desesperadas de certo loiro que havia puxado a recente medica particular pelo braço e tapado sua boca fingindo ser uma brincadeira sem noção, afinal ele era Naruto, sempre tinha uma brincadeira sem noção guardada na manga para situações inapropriadas.

—Em poucos meses você não vai morrer... —mirou a face confusa e quase horrorizada da rosada —Ela quis dizer que você não vai morrer em meses. Alias, você não tem nenhuma doença que há faça morrer em meses ou acabe com sua vida ou coisa parecida ou e ...

—Quer parar de falar ‘morrer’. —o moreno ordenou entre dentes. —Nós estamos na casa do senhor feudal, quando chegamos você ainda estava desmaiada. —respondeu a última pergunta da ex-desmaiada.

O futuro Hokage (ou assim ele esperava) aproveitou a distração da rosada e puxou a loira que sustentava uma face de susto repentino para fora do quarto.

—Por favor, não diga nada. Você não pode dizer ou será meu fim e eu sou um pai de família, não diga, por... favor! —terminou quase choramingando apoiando as mãos nos ombros da medica-nin em um gesto de compreensão.

—Espera ai! Como você sabe? Isso está tão estranho... Você está me dizendo que ela não sabe que está grávida? E porque ela não pode saber? —estreitou os olhos azuis e assumiu uma careta felina.

—Por favor, não me pergunte sobre isso e nem sobre sêmen, doação, hipoteca, ferrar com a vida de amigos ou coisa parecida. Só me prometa que não vai contar, sim? —pediu com ainda mais suplicas e olhos chorosos.

—Você está consciente que ela está grávida e que normalmente a barriga de mulheres grávidas cresce e há vários sintomas que vão levar a descoberta, não é? Por isso você sabe que ela vai descobrir logo... —deixou a frase em reticências propositais.

—Se ele disser que não sabia, o caso de burrice dele é mais seria do que todos pensam! Pode ser até mesmo um retardo mental serio, coisa para tratamento. Ino, não ria, isso não tem graça.

—Eu sei que isso vai acontecer uma hora... —a retrucada veio acompanhada de uma careta.

—Não deixa nem agente se iludir um pouco, bruxa malvada! Cabeça de espiga de milho morto.

—Só peço que não conte agora. Você vai me ajudar, não vai? —juntou as mãos cruzando os dedos como se rezasse por uma resposta afirmativa

E o Uzumaki avistou no rosto angelical da Yamanaka um sorrisinho de lado dissimulado e felino que não dizia ao certo se a resposta seria o tão aclamado sim ou o regeitadíssimo e nada bem vindo não.

Ele não imaginava o que ela planejava, mas de algo tinha certeza, coisa boa não sairia daquela cabeça loira, ainda mais quando sustentava aquele sorrisinho com tal âmbito dissimulado.

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Continua...

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Notas finais do capítulo

hello meus amores, como prometido mais um cap de BabyMess. espero que tenham gostado desse capitulo e me digam o que estao achando da historia se gostaram , se nao gostaram. comentarios ajudam muito o autor a escrever cada vez mais.
eu aceito tudo de voces amorecos, comentarios, favoritos, seguidores, recomendaçoes... enfim amo