Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 35
Capítulo XXXIV


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, tudo bem? Eu já tinha iniciado esse capítulo na terça a noite, mas não fiquei em casa ontem e hoje não acordei muito bem, então acabei pegando o note para terminar só agora.
Dedico esse capítulo para Janaxcx, muito obrigada pela recomendação!
Espero que gostem e agradeço por estarem acompanhando e sempre comentando!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/540157/chapter/35

TOMA AMOR PARA VOCÊS:

Dentro do avião, Bianca sentou-se com Duca e Karina com Pedro, que passou a viagem toda distraindo a namorada para que ela não sentisse medo. Felizmente o voo foi tranquilo e logo desembarcaram em Porto Alegre.

Apesar de já ser noite e terem ouvido que a rodovia era um pouco complicada, Duca optou por alugar um carro, assim não ficariam limitados a cia. de turismo e não sofreriam para pegar táxis, pois foram avisados que não tem muitos prestando serviço na cidade.

Depois de duas horas de viagem - a qual Pedro foi babando no banco de trás, Karina com seus fones inseparáveis e Duca e Bianca conversando , chegaram finalmente ao hotel. Era tudo muito bonito e ao mesmo tempo aconchegante.

Fizeram o check-in e receberam os cartões de acesso aos quartos. Como já tinham jantado no aeroporto, foram direto aos quartos. Cada quarto possuía duas camas box solteiro, provavelmente king size, pois eram um pouco maiores que as convencionais.

Pedro tirou os tênis e as meias, trocou a calça jeans por uma de algodão e a camiseta por uma branca limpa e se jogou na cama para dormir. Duca tomou um banho e quando estava saindo bateram na porta do quarto.

–Pedro, vê quem é por favor.

–Ah Duca, vai você que já está de pé.

–Folgado hein moleque?! -reclamou indo até a porta.–Bianca?

–Oi Du, como vamos fazer, eu venho para cá ou você vai para o meu quarto?

–Como é?

–A troca de quartos.

–Bi, você não ouviu o que o seu pai disse?

–Ouvi, mas não ligo. Ele não precisa saber.

–E se ele ligar aqui no hotel para falar com vocês?

–A K e eu já ligamos para avisar que chegamos bem e já demos boa noite. Hoje não liga mais.

–Sei não, não gosto de enganar o mestre.

–Qual é Duca, você não quer ficar comigo não?

–É o que eu mais quero linda, mas você sabe que eu detesto mentira. Além disso tem a K, não sei se confio nesse moleque para dormir com ela.

–Está com ciúmes?

–Não inventa, você sabe que a K é como minha irmã mais nova e isso desde muito antes da gente pensar em namorar. Só estou cuidando dela.

–Essa viagem era para gente ficar junto. Além disso estamos brigadas e vai ser insuportável ficar no mesmo quarto que ela!

–Tá bom, tá bom. O que eu não faço por você? Só me dá cinco minutos para eu levar um papo com o Pedro e eu já vou para o seu quarto. Aquele ali não levanta da cama hoje!

–Folgado. Tudo bem, te espero.

Duca fechou a porta, terminou de se vestir e foi cutucar o companheiro.

–Pedro...Pedro...acorda moleque!

–Huuum mãe, deixa eu dormir mais um pouquinho. – resmungou sem abrir os olhos.

–Que mãe rapá, está me estranhando? - Duca brincou segurando o riso.

Pedro abriu só um olho: -Ah, é você. Jura que já está na hora de sair?

–Faz nem 15 minutos que você dormiu, vacilão!

–Então por que diabos você me acordou? –ergueu as mãos exasperado.

–Quero levar um papo contigo sobre a K. –explicou sentando–se na outra cama.

–Eu não fiz nada, ela que é Esquentadinha!

–Está dormindo ainda? Nem falei o que é.

–Já me adianto em defesa.

–Que comédia... -Duca comentou olhando para o lado a fim de disfarçar o sorriso. -Seguinte, nós vamos trocar de quarto, eu vou dormir com a Bianca e a K vem para cá.

–Sério? - animou-se–Tu não tem medo do mestre aparecer na porta, tipo: Rá, pegadinha do malandro?

–Estou tentando levar uma conversa séria aqui! E realmente, se o mestre souber vai dar ruim pra gente companheiro.

–Foi mal. Se bem que pela Esquentadinha eu aceito apanhar até do Chuck Norris.

–É, mas eu não quero você todo animadinho não. Só quero ter certeza que eu não preciso te dizer o quanto a K é especial e se você se aproveitar dela, vai se ver comigo.

–Que isso Duca, sou um cavalheiro.

–Já tive sua idade Pedro. E eu também era galinha e não dava valor para as garotas. Mas a K não é qualquer uma e o mestre não é único que cuida dela. Fui claro?

–Ô Duca, não me leva a mal não. Mas a Esquentadinha sabe se defender muito bem sozinha. Se eu fizer algo contra sua vontade, ela mesmo se encarrega de quebrar minha cara.

–Eu sei. Só quero que antes de você fazerem qualquer coisa, tenha certeza que ela está de acordo e que é a hora certa.

–Fica na boa.

–Ok. Vou lá então, mas estou de olho. Está avisado.

Duca pegou sua mala e foi para o quarto das meninas, Karina já o esperava e saiu em seguida. Ao chegar no quarto, Pedro parecia dormir. Ela já tinha tomado banho no outro quarto e colocara um pijama com a calça vermelha e a blusa branca, escrito "KEEP CALM AND GO SLEEP". Por baixo vestia uma cuequinha branca de cotton e não usava sutiã nem top, odiava dormir com qualquer um dos dois.

A lutadora apagou a luz do quarto, deixando apenas o abajur da outra cama aceso. Estava frio apesar da calefação e embora Karina tenha cogitado dormir na outra cama, acabou entrando embaixo do edredom com o namorado e se ajeitou de conchinha, sendo abraçada por ele, mesmo já estando dormindo.

A garota dormiu por aproximadamente uma hora e despertou com Pedro mexendo-se - estava com metade do corpo em cima dela - e resmungava:

–Mmmmm...Karina...não...Esquentadinha não me bate...mmm...

–Pedro?

–Mmmmm...não me bate...

–Fala dormindo? Só faltava essa!–reclamou.

O garoto suspirou e a abraçou mais forte. Como não falou mais nada, ela tentou pegar no sono novamente. Apesar do frio da cidade, com o namorado grudado nela, ainda com o edredom em cima estava começando a suar. Tirou a meia dos pés, o que aliviou, embora não o suficiente.

O problema deveria ser a calça, ela não estava acostumada a dormir assim, mas pensou que sentiria frio se colocasse um short. Agora com Pedro a segurando, não conseguiria levantar sem acordá-lo. Como trocaria a peça? Foi se remexendo até conseguir tirar a calça e a jogou de lado, o garoto dormia mesmo então não haveria problema. Entretanto ele acordou com os movimentos dela, ainda meio sonolento e com a voz rouca:

–Isso é um sonho?

–Não, mas você merecia que fosse! Nem para me esperar para dormir.

–Desculpe, eu estava cansado. A festa ontem me deixou quebrado. escondeu o rosto no pescoço dela. - Hum...cheirosa!

–Para. Sabia que você fala dormindo?

–A Tomtom reclama às vezes. Por que, eu falei alguma coisa?

–Me acordou de tanto que falava: Karina não me bate...foi hilário! – contou rindo.

–Até no meu sonho você me bate, olha que injustiça.

–Coitadinho! -brincou espremendo as bochechas dele. –Não é fácil dormir contigo, fala dormindo, me agarra, me esmaga!

–É para não te dar a chance de fugir!

–Não faz mal se você chegar um pouco para lá, vai, desgruda. –brincou o empurrando.

–Ahhhh, agora está rejeitando meu abraço? Tudo bem, vou te dar todo o espaço que você quiser, oh! Fica com a cama todinha para você! -respondeu levantando-se e deitando na outra cama.

–Não! Pedro! Volta aqui!

–Você me rejeitou!

–Para de putice e volta logo para cá!

–Não. –respondeu fazendo bico.

–Pedro, traz essa bunda gorda para cá AGORA!

–Aí, só me esculacha! BOA NOITE! –resmungou virando de costas para ela que levantou e pulou para a cama dele, o abraçando pelas costas.

–Moleque sensível! Pê eu estava brincando. Eu gosto da sua bunda gorda.

–Minha bunda não é gorda! E já estou dormindo. –respondeu ainda de costas.

–Ah já? Poxa que pena...agora que eu ia te dar um beijo bem gostoso... -brincou beijando o pescoço dele.

–Ia nada, você só sabe me bater!

–Exagerado! Estou te batendo agora? - mordeu o início do maxilar dele e foi distribuindo beijos por todo maxilar, parando ao chegar no queixo.

–Não. Mas eu sou difícil. –respondeu ainda de braços cruzados e olhos fechados. A K jogou-se, passando para a frente dele e penteou o cabelo do garoto para trás com a mão.

–Olha para mim.

–Sou difícil, dificílimo.

Ainda acariciando os cabelos dele, Karina falou:–Se não me olhar, não vou te beijar. -roçou seus lábios nos dele. -Vai me ignorar mesmo? –perguntou fazendo-o sorrir, ainda de olhos fechados e descruzar os braços, a abraçando. –Você está gostando disso né pentelho!

–Uhum, - Pedro respondeu sorrindo.

A namorada deu-lhe um selinho e passou a ponta da língua pelos lábios dele. – Olha para mim. - inclinou a cabeça dele para trás pelos cabelos e mordeu seu lábio inferior, fazendo-o render-se e abrir os olhos.

–Violenta.

–Você gosta assim. - ela respondeu.

Pedro a apertou pela cintura, colando seus corpos enquanto beijavam-se freneticamente. Ele percorreu com a mão direita a perna dela que estava em seu quadril e ao chegar na coxa percebeu que a namorada não vestia um short, com as pontas dos dedos brincou com o elástico da lateral da calcinha e perguntou:

–Cadê o resto do pijama?

–Eu estava com calor! –respondeu fazendo-o cair de costas no colchão e prendendo suas mãos acima da cabeça.–Você estava me prendendo, então não tinha como eu trocar o pijama.

–Como eu não percebi isso antes?! –perguntou-se com um sorriso.

Ela deu de ombros e o beijou, soltando suas mãos que foram diretamente para a cintura da garota. Recuperaram o ritmo do beijo anterior e Pedro virou-os novamente, ficando por cima da garota que percorreu as mãos pelas costas do rapaz, livrando-o da camiseta. Karina arranhava suavemente a nuca dele, enquanto ele percorria a lateral do corpo dela com a mão, apertando em alguns pontos.

O beijo foi esquentando cada vez mais e a lutadora já estava perdendo o fôlego, quando Pedro passou a beijar seu pescoço e ombro.

–Melhor a gente dormir.– a garota comentou.

–Relaxa, eu paro quando você pedir.

–Meu medo não é esse.

–Então qual é?

–Eu não querer parar. –confessou baixinho, envergonhada.

–Agora ficou bem difícil de eu dormir. – falou no ouvido dela, voltando a beijá-la nos lábios.

Karina devorava a boca de Pedro e explorava as costas do garoto com as mãos, ele passou a beijar seu ombro e desceu um pouco na cama, ficando apoiado em um braço. Ergueu um pouco a blusa da namorada, depositou um beijo em sua barriga sugando levemente e enviando arrepios por todo o corpo da garota. Pedro percorreu a barriga com sua boca, o que estava excitando cada vez mais a namorada. Contornou o umbigo dela com sua língua, movimento que a deixou louca e então ela o puxou para cima, beijando-o.

Inverteram a posição, Pedro recostou na cabeceira da cama e ela sentou-se em seu colo, sugando o pescoço dele e mordiscando levemente a orelha do garoto, ele percorreu a coxa dela com uma mão e colocou a outra por baixo da blusa da garota. Subiu pela barriga bem devagar parando quando chegou na bordinha do seio, buscou a boca da namorada que ofegou quando ele finalmente envolveu o seio dela com sua mão. Com a outra mão abraçando o seu quadril, ele pressionou sua ereção contra ela, enquanto a beijava e massageava o seio.

Ambos estavam com a respiração descompassada, Karina estava com uma mão no ombro do namorado e a outra envolvida nos cabelos dele, beijando-o com intensidade. Pedro a ergueu, deitando-a na cama e desceu sua boca novamente até sua barriga, beijando enquanto erguia lentamente a blusa da garota.

–Pedro. – ela advertiu.

–Deixa? – perguntou com os dedos na borda da blusa, mas vendo a insegurança nos olhos dela, beijou sua boca e falou em seu ouvido.– Ok, eu paro se você quiser.

–Continua...mas apaga a luz primeiro? - pediu tímida e ele obedeceu prontamente.

Já no escuro, Pedro tirou-lhe a blusa enquanto beijava-lhe a barriga novamente, subindo em direção ao seio. Apoiou um braço e roçou os lábios no seio nu, fazendo-o endurecer. Passou a beijá-lo e estimular com a língua, enquanto massageava o outro delicadamente com a mão. Karina contorcia-se diante da nova sensação que estava experimentando. Enroscou sua mão nos cabelos do namorado.

Pedro estava apaixonado pelos seios dela, eram redondinhos e firmes, cabendo perfeitamente em sua mão. Ele abocanhou o outro seio, passando a língua em volta do mamilo, fazendo-a soltar um gemido abafado. A garota estava gostando das carícias, mas sentia-se envergonhada ao mesmo tempo, principalmente por que sentiu-se molhada entre as pernas. Nesse momento, Pedro afastou a boca do seu seio e bem devagar depositou um beijo sobre o coração dela. Karina derreteu-se com o gesto romântico.

Subindo e encostando sua testa à dela, ele perguntou enquanto acariciava o rosto da namorada com o polegar: -Tudo bem?

–Tudo.

Karina passou a brincar com a boca do namorado, mordiscando e chupando seus lábios e Pedro extremamente excitado começou a mover seu quadril contra o dela. Introduziu sua língua na boca da namorada e ela a chupou lentamente, enlouquecendo-o e ele se afastou em um pulo da cama.

–Pedro? –ela chamou confusa, acendendo o abajur da cabeceira. Ele estava de costas para ela com a mão na cabeça.

–Desculpa. Você me deixa doido, eu...eu não ia me segurar.

Ela sorriu aliviada, pensou que tinha feito algo errado.

–Desculpa. Preciso de um banho. – falou e foi para o banheiro, fechando a porta.

Karina não conseguia parar de sorrir e deitou de bruços, cobrindo a cabeça com o travesseiro. Quase foram longe demais e o pior é que se Pedro não tivesse se afastado, ela também não iria pará-lo. Mas foi melhor assim, tentou se convencer. Depois de alguns minutos, ela levantou-se e buscou um short de pijama. Pegou uma água no frigobar e voltou para a cama. Pedro voltou do banho e correu para a cama, pois estava com frio.

–Esquentadinha, desculpa sair daquele jeito. –falou deitando-se e puxando-a para seu peito.

–Tudo bem.

–Você ficou chateada? Eu só não queria que as coisas acontecessem assim, você merece mais. Quero que seja especial. - acariciava os cabelos da namorada.

–Vai ser especial se for com você, Pedro.

–Eu te amo, minha Esquentadinha. –deu um beijo na testa dela.

–Pê, posso pedir uma coisa?

–O que você quiser.

–Toca uma música pra mim antes da gente dormir?

–Opa. Deixa eu pegar o violão.

–Só você para trazer violão para cá.

–Um músico não se separa do seu instrumento. Que música quer ouvir? – perguntou sentando na cama e posicionando o violão.

–Pode escolher.

–Hum...tem uma que ensaiei esses dias e a letra me fez pensar em você. É do Detonautas. - começou a tocar.

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais

Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor

Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Ela cantou baixinho com ele em alguns trechos. Ele deixou o violão na outra cama e deitou-se novamente com ela.

–Agora gatinha, vamos dormir porque já está tarde.

–Boa noite moleque.

–Boa noite, minha Esquentadinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente alguém sabe se eu preciso mudar a indicação para 18 anos? Medo do site excluir minha fanfic :(
Amanhã tem chat Perina com direito a webcam! Morrendo desde agora!

Comentem, exagerei muito na cena hot, ficou vulgar? Quem acha que o Pedro não deveria ter fugido?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Impossibilidades Perina" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.