I Love My Uncle! escrita por AmyKaulitz


Capítulo 2
Presentes




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Quando eu cheguei em casa levei uma bronca daquelas, eu não me importei, eles podiam brigar o tanto que quisessem só de eu ter ficado mais de alguns minutos conversando com Bill valeu a pena.

- Elena, se você quiser ir ao shopping pode ir – papai não gostou muito de me deixar ir ao shopping sozinha, mas, graças ao Tio Bill ele deixou. Fui de táxi mesmo e acabei encontrando Samara, minha melhor amiga.

- Oi Samy, o que você faz aqui? – eu a conheci quando eu tinha sete anos, foi um dos melhores dias da minha vida, porque eu não fazia a mínina idéia de como era sofrer por amor.

- Fazendo compras, e você? Decidiu o que dar pro Bill de natal?  - ela sabe da minha paixão secreta pelo meu tio, nunca me desencorajou, mas, ela sabe e eu também sei que é impossível que eu e Bill possamos ficar juntos.

- Sim, eu comprei um violão...

- Pensei que ele cantasse. – a única coisa que eu não gosto nela é a mania de interromper minhas falas.

- Ele canta, mas, ele está fazendo aulas de violão e sempre o vejo pegando emprestado o violão do papai.

- Falando nisso, como vai o gostoso do seu pai? – eu sabia que ela fazia isso pra me sacanear por eu gostar do Bill.

- Ei, ele é casado!

- Isso torna as coisas melhores – começamos a rir que nem loucas. Depois desse “ataque de loucura” fui pra casa da minha avó, todos já estavam lá, então guardei os presentes junto a árvore e fiquei olhando os presentes, tentando descobrir algo, vi  um presente escondido, ele tinha o meu nome, então fui tentar abri-lo...

- Sabia que é feio abrir os presentes dos outros? – eu levei um susto, que quase me fez cair em cima do todos os presentes.

- Tio Bill? – Senhor, a voz dele era tão rouca e suave ao mesmo tempo, parecia a voz de um anjo.

- Olá de novo, você estava tentando abrir os presentes? – eu vi que ele se divertia me vendo ficar tão atrapalhada.

- Cla-claro que não! – enquanto eu dizia isso, seu sorriso só aumentava.

- Ora, não fique com vergonha! Eu já abri todos eles mesmo. – ele se aproximou de mim e me ajudou a levantar. – Bem, acho melhor irmos.

- É – foi tudo que eu consegui dizer naquele momento. Quando chegamos a sala, vimos no relógio que fica perto da mesa que já era natal.

- Feliz Natal – ele olhou pra mim e disse isso, confesso que meu coração quase falha em uma batida.

- Pra-pra você também.  – depois de eu ter dito isso, ele se virou e foi falar com papai.

- Feliz Natal filha – mamãe me pegou de surpresa então eu apertei o copo com vinho que eu segurava e o copo acabou quebrando.

- Me desculpe! Eu não queria assustar você!

- Tudo bem mãe. – mesmo depois de ver o estrago que eu tinha feito no tapete da sala, eu continuei lá observando ele.

- Filha por que você teve que puxar ao lado desastrado a sua mãe? Você é tão desastrada como ela.

- Ei Tom! – era tão divertido ver eles dois brigando por causas tão banais.

- Já entendi Juliana, agora para de me bater.  Depois eu mato esse seu fogo que parece não querer acabar – depois de mais confusões, e xingamentos, era a hora dos presentes.

- Pai você viu o tio? - Eu entreguei os presentes de todos eles, menos do tio Bill, ele não estava em lugar nenhum.

- Vi ele saindo, ele disse que ia pra varanda.  – eu não me lembrava de nenhuma varanda na casa. A única que existia era uma no quarto dele. Então subi as escadas o mais rápido possível para que ninguém percebe-se.

- Bill?  - bati na porta e não ouvi nada, aí resolvi entrar.

- O que você faz aqui? – ele estava apoiado na porta da varanda fazendo a luz da lua realçar seus lindos olhos castanhos.

- Eu me esqueci de entregar o presente – eu cheguei mais perto dele e o entreguei o violão.

- Obrigado eu precisava muito de um desses – ele deixou o violão em cima da cama e me abraçou. Ele era quente.

- Desculpe interromper o momento Tio e Sobrinha, mas, é que eu já vou dormir – era papai que estava na porta.

- Tudo bem papai eu já estava de saída, tenho que ir a festa...

- Com quem? – às vezes papai me tratava como um bebe.

- Eu vou sozinha. – vi que ele fez uma careta.

- Nem pense nisso! Nem que eu tenta que desistir da minha noite, você não vai sozinha! – eu não entendia essa preocupação dele.

- Tudo bem Tom não precisa desistir da sua noite, eu levo ela. – quem disse isso pro meu espanto foi Bill. Papai parecia muito feliz, acho que era porque ia usar seu presente hoje a noite. Desci as escadas correndo e fiquei esperando Bill descer. Quando ele desceu não tinha mais ninguém no andar de baixo.

- Vamos? – ele me perguntou, eu apenas o segui.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews...
Façam uma autora feliz.
Bjs.



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