I Love My Uncle! escrita por AmyKaulitz
Quando eu cheguei em casa levei uma bronca daquelas, eu não me importei, eles podiam brigar o tanto que quisessem só de eu ter ficado mais de alguns minutos conversando com Bill valeu a pena.
- Elena, se você quiser ir ao shopping pode ir – papai não gostou muito de me deixar ir ao shopping sozinha, mas, graças ao Tio Bill ele deixou. Fui de táxi mesmo e acabei encontrando Samara, minha melhor amiga.
- Oi Samy, o que você faz aqui? – eu a conheci quando eu tinha sete anos, foi um dos melhores dias da minha vida, porque eu não fazia a mínina idéia de como era sofrer por amor.
- Fazendo compras, e você? Decidiu o que dar pro Bill de natal? - ela sabe da minha paixão secreta pelo meu tio, nunca me desencorajou, mas, ela sabe e eu também sei que é impossível que eu e Bill possamos ficar juntos.
- Sim, eu comprei um violão...
- Pensei que ele cantasse. – a única coisa que eu não gosto nela é a mania de interromper minhas falas.
- Ele canta, mas, ele está fazendo aulas de violão e sempre o vejo pegando emprestado o violão do papai.
- Falando nisso, como vai o gostoso do seu pai? – eu sabia que ela fazia isso pra me sacanear por eu gostar do Bill.
- Ei, ele é casado!
- Isso torna as coisas melhores – começamos a rir que nem loucas. Depois desse “ataque de loucura” fui pra casa da minha avó, todos já estavam lá, então guardei os presentes junto a árvore e fiquei olhando os presentes, tentando descobrir algo, vi um presente escondido, ele tinha o meu nome, então fui tentar abri-lo...
- Sabia que é feio abrir os presentes dos outros? – eu levei um susto, que quase me fez cair em cima do todos os presentes.
- Tio Bill? – Senhor, a voz dele era tão rouca e suave ao mesmo tempo, parecia a voz de um anjo.
- Olá de novo, você estava tentando abrir os presentes? – eu vi que ele se divertia me vendo ficar tão atrapalhada.
- Cla-claro que não! – enquanto eu dizia isso, seu sorriso só aumentava.
- Ora, não fique com vergonha! Eu já abri todos eles mesmo. – ele se aproximou de mim e me ajudou a levantar. – Bem, acho melhor irmos.
- É – foi tudo que eu consegui dizer naquele momento. Quando chegamos a sala, vimos no relógio que fica perto da mesa que já era natal.
- Feliz Natal – ele olhou pra mim e disse isso, confesso que meu coração quase falha em uma batida.
- Pra-pra você também. – depois de eu ter dito isso, ele se virou e foi falar com papai.
- Feliz Natal filha – mamãe me pegou de surpresa então eu apertei o copo com vinho que eu segurava e o copo acabou quebrando.
- Me desculpe! Eu não queria assustar você!
- Tudo bem mãe. – mesmo depois de ver o estrago que eu tinha feito no tapete da sala, eu continuei lá observando ele.
- Filha por que você teve que puxar ao lado desastrado a sua mãe? Você é tão desastrada como ela.
- Ei Tom! – era tão divertido ver eles dois brigando por causas tão banais.
- Já entendi Juliana, agora para de me bater. Depois eu mato esse seu fogo que parece não querer acabar – depois de mais confusões, e xingamentos, era a hora dos presentes.
- Pai você viu o tio? - Eu entreguei os presentes de todos eles, menos do tio Bill, ele não estava em lugar nenhum.
- Vi ele saindo, ele disse que ia pra varanda. – eu não me lembrava de nenhuma varanda na casa. A única que existia era uma no quarto dele. Então subi as escadas o mais rápido possível para que ninguém percebe-se.
- Bill? - bati na porta e não ouvi nada, aí resolvi entrar.
- O que você faz aqui? – ele estava apoiado na porta da varanda fazendo a luz da lua realçar seus lindos olhos castanhos.
- Eu me esqueci de entregar o presente – eu cheguei mais perto dele e o entreguei o violão.
- Obrigado eu precisava muito de um desses – ele deixou o violão em cima da cama e me abraçou. Ele era quente.
- Desculpe interromper o momento Tio e Sobrinha, mas, é que eu já vou dormir – era papai que estava na porta.
- Tudo bem papai eu já estava de saída, tenho que ir a festa...
- Com quem? – às vezes papai me tratava como um bebe.
- Eu vou sozinha. – vi que ele fez uma careta.
- Nem pense nisso! Nem que eu tenta que desistir da minha noite, você não vai sozinha! – eu não entendia essa preocupação dele.
- Tudo bem Tom não precisa desistir da sua noite, eu levo ela. – quem disse isso pro meu espanto foi Bill. Papai parecia muito feliz, acho que era porque ia usar seu presente hoje a noite. Desci as escadas correndo e fiquei esperando Bill descer. Quando ele desceu não tinha mais ninguém no andar de baixo.
- Vamos? – ele me perguntou, eu apenas o segui.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mandem reviews...
Façam uma autora feliz.
Bjs.