A Little Less Conversation escrita por Ginty Mcfeatherfluffy
Querida Barbara,
Sinto muito por estar contatando você nesse momento de sua vida, quando já deve estar em ordem; mas não faria isso se não fosse importante. O caso é, preciso vê-la... Vá à casa de Peter, um amigo meu. Mozzie lhe dará o endereço.
Pelo amor de Deus, tome cuidado.
Beijos, Neal
Ela sentiu uma dor no coração ao ler essa carta, e ligou para Moz imediatamente.
— Moz.
— Quem é?
— Não diga que não se lembra de mim... – Disse, com um sorriso brincalhão no rosto.
— Minha nossa! Barbara! – era tão bom ouvir a voz dele de novo.
— Acho que Neal lhe deu instruções.
— Oh sim... –Ele lhe deu o endereço de Peter, ela anotou e agradeceu.
— Obrigada Moz, vou agora mesmo.
— Barb...
— Sim?
— Não se meta em encrenca.
— Isso está fora de meus planos.
Desligando, foi direto a casa de Peter, que a recebeu da pior forma possível.
— Olá, senhor... Burke.
— Quem é você?
— Isso realmente não importa. Neal pediu pra que eu viesse a sua casa. Ele está aqui?
— Você é uma mocinha bem atrevida... – Ele dá passagem para a moça entrar, e revela uma visão reconfortante: Neal sentado tranquilo no sofá. Ela quis estrangulá-lo, mas simplesmente o abraçou.
— Barbara, como está? Alguém a seguiu? Está machucada?
— Calma Caf! Estou ótima, ninguém me seguiu, não estou machucada. Quer ver? – Ela faz menção de tirar o casaco para mostrar que não havia marcas, e lhe dava uma piscadinha, que ele retribuiu.
— Não precisa. É bom vê-la de novo, na verdade, é um alívio.
— Imagino. Você não vive sem mim. Então, no que estamos metidos?
— Creio que se lembra do Sanguessuga – Ela acena com a cabeça em afirmativo, e seu rosto empalidece – Bem, ele voltou. Não sabe de nada sobre Peter, Sara, ou ninguém envolvido no caso anterior, mas já sabe de você. Todo cuidado é pouco, há “servos” dele por toda parte – A essa altura, já passava a mão no cabelo com frustração. A possibilidade de perdê-la era demais pra ele.
Elizabeth e Peter ouviam tudo e começavam a se preocupar não só com Neal, mas com a garota também.
— A garota pode ficar aqui, não pode Peter?
— Ela pode ficar na casa da June, sem problemas.
— Posso ficar no meu apartamento mesmo. Ora, não sou uma menina fraca.
— Sei que não. Mas quero protegê-la, Barb.
— Você protegendo-a, Caffrey? Quem a protegerá de você?
Neste momento, toca a campainha. Peter foi abrir, era um jovem de olhos castanhos e cabelos negros, ele era bem atraente.
— Quem é você?
— Ninguém lhe falou de mim, agente Burke?
— Como sabe... – Nem terminou de falar, quando o recém-chegado lançou algo no rosto de Burke, que o fez desmaiar. Entrando na casa, ele examinava os rostos que via.
— Chris? – Ana se levanta rapidamente quando vê o homem com quem se envolveu por um tempo.
— Ah, então se lembra de mim?
— Como me encontrou?
— Minha querida, eu conheço você há um tempo, e venho seguindo seus passos.
Neal, Barbara, El e Peter (já de pé) se entreolham confusos e amedrontados. O olhar de Peter para Caffrey muda para um olhar pungente; o olhar de Babs para Caffrey é um olhar que ele nunca vira antes; e Christian olhava para todos eles com olhar em chamas.
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