O Meu Mundo Real escrita por DiAngelo


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Desculpem um pouco de demora pra postar gente, estava com tanto trabalho e coisas para estudar que não estava com tempo de escrever um novo capítulo...Mas aí está. Espero que gostem ;)



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Nico se voltou pra mim e então disse:

–Pamela, Bianca. Bianca, Pamela.

– Oi Pamela - Disse Bianca docemente - Como se conheceram?

– Bom, depois que descobrimos que papai tinha dado benção a Pamela, eu e ela nos tornamos bem próximos - Explicava Nico - Ela é uma amiga e confidente pra mim. Estou mais próximo dela do que de Jason.

– Uau! Que avanço, Nico. Fico feliz... - Então Bianca se virou pra mim e disse - Fiquei sabendo que você estava andando muito com Nico e precisava te conhecer.

– Bom, aqui estou!

Ela sorriu novamente e eu quis perguntar sobre a música e tudo mais, mas antes que pudesse, Nico voltou a abraçá-la e disse:

– Senti saudades. Mas precisamos voltar agora. Já é noite e todos dormem no acampamento. E não quero arranjar encrenca. Vamos, Gomes?

– Claro. Adeus, Bianca.

Nico pegou minha mão e tratou de me levar de volta ao acampamento.

Na minha opinião, entrar no mundo inferior doía e cansava bem menos do que sair.

– Nico, por que me sinto tão exausta quando a gente volta?

– Acho que se sente melhor lá embaixo por causa da benção de meu pai. É como os filhos de Poseidon na água, se sentem fortes e revigorados.

–Mas eu não sou filha de Hades, só tenho a benção dele.

–Sim, mas a benção dele se apresenta muito forte em você...Tão forte que eu pude senti-la, está lembrada?

–É...

– E, Pam, obrigado.

–Pelo que?

– Não estava mais encontrando Bianca. E estava com tanta saudade...Mas nunca mais faça isso!- Disse Nico alterando repentinamente seu tom de voz - Me deu um susto! Mas parece que você aprendeu rápido a ir acordada. Agora precisa aprender a voltar e a controlar suas idas no sono. Não pode ir pra lá toda noite.

– as me sinto tão bem lá... Por que não posso? Se eu pudesse fazia como você...Deixava o acampamento pra viver no Mundo Inferior. E só vinha pra cá de vez em quando.

–Faz uns dias que estou pensando seriamente. Acho que não vai ser ruim voltar a viver no acampamento... É, acho que poderia ser uma boa ideia.

Desde o começo Nico sempre se abrira comigo. Tinha falado pra Bianca que eu era como sua confidente e tudo mais. Não achava justo esconder meus segredos dele por muito mais tempo. Tinha que criar coragem para contá-lo tudo.

– Nico. Preciso te contar uma coisa antes de irmos para os chalés.

– Mas agora? Sabe...Tanto eu como você estamos bem cansados por causa da viagem e não sei...Você pode desmaiar a qualquer momento.

– Eu preciso.

– Tudo bem. Fale.

– Nico, é um segredo. Só eu, Thalles, e agora você sabemos disso.

– Eu não falo com quase ninguém, e pode ter certeza que sou ótimo em guardar segredos. Espera..Quem é Thalles?

– Thalles, Nico...Meus sátiro. Enfim. Eu sei de tudo.

– Hãn?

– Nico. Existem livros. Livros contando a história de Percy, do acamamento, dos semideuses. Conheço as profecias, conheço os semideuses romanos, sua irmã Hazel, já sabia quem era Bianca...Sei até...Que você teve uma queda pelo Percy... Ainda gosta dele, Nico?

Nico fechou a cara de repente.

– Não gosto mais do Percy, já disse. Como assim livros? Nós somos dislexos e... Pamela...Por que não me disse antes?

– Livros. Alguém escreveu livros sobre todas as histórias mais importantes desde que Percy veio para o acampamento... Não sou dislexa. Sou uma exceção, assim como seu cunhado, Frank. - Nico me olhou surpreso - Estava com medo da reação que você iria ter se te contasse e além disso você poderia não aceitar bem...Não sei... Eu apenas senti que dever...

Tudo ficou escuro. Quando acordei eu estava deitada na minha cama, no chalé quinze e Nico estava sentado aos meus pés.

– Que houve?

– Eu disse que você estava cansada. Você apagou do nada.

– Ah, claro. Está bravo comigo?- Perguntei já com lágrimas nos olhos. Não suportaria perder a amizade de Nico. - Te contei porque não podia te esconder mais isso, sabe. Você sempre me conta as coisas. Não seria justo.

Nico pegou minhas mãos e senti o arrepio frio que sempre sentia com seu toque.

–Não, eu não estou bravo. Só estou confuso, sabe. É informação demais de uma só vez. Mas acho que podemos esclarecer melhor pela manhã. Você precisa descansar e eu também. Obrigado por me contar.

– Certo. Obrigada por não ficar bravo. Não sei como eu ficaria e nem como eu estaria agora se você não estivesse do meu lado todo esse tempo. Boa noite, Di Ângelo.

–Boa noite, Gomes.

Nico se afastou e desapareceu numa sombra.

Fiquei feliz por ele ter aceitado consideravelmente bem e porque não íamos parar de nos falar. Com esse pensamento tranquilo, adormeci logo e dormi pelo restinho da madrugada que ainda sobrava.


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Notas finais do capítulo

Digam o que estão achando e dêem sugestões do que gostariam para os próximos capítulos!! ♥