Por Ela Nosso Amor Renasceu escrita por Casi un Angel


Capítulo 36
Mais Um Dia Normal


Notas iniciais do capítulo

Meninaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas


Voltei gatas!!!


Depois de anos ausente (mais ou menos) esta jovem escritora que vós fala voltou cheia de gás e espera que vocês ainda estejam ai hihi.


Explicando porque rolou a minha ausência: nesse longo período de ausência rolaram umas coisas não muito legais na minha vida pessoal (dispensa detalhes). Meu psicológico entrou em colapso e eu não conseguia fazer nada sem ter um ataque nervoso e essas paradas cabulosas da vida. Então eu tive que parar pra tudo. Depois desse período desligada me recomendaram voltar a fazer as coisas que me faziam bem, e escrever é uma delas. Pretendo terminar minhas 3 fics em curso e talvez faça mais algumas, quem sabe né?!


Boa leitura queridas!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/539911/chapter/36

Depois de terminar tudo na cozinha, Karina percebeu que a casa estava quieta de mais. As crianças estavam vendo TV na sala, mas o silencio não deveria ser tanto assim. Ela foi devagar para ver se eles estavam fazendo algo de errado e viu uma cena digna de uma fofíssima foto. As três crianças dormindo abraçadas no sofá. Ela sorriu com a ternura da cena e desligou a TV para que os três pestinhas, que era como ela costumava chama-los quando estavam juntos, dormirem bastante.  

Quando voltou para cozinha, olhou um grande relógio de parede preto que tinha na parede da pia e ficou surpresa por já terem passado das duas da tarde e a filha mais velha não ter chegado em casa ainda. Ela pegou o celular e discou aflita o numero da menina. Antes que Ana atendesse a ligação foi perdida por duas vezes, o que resultou em uma grande bronca. 

—Calma mamãe, eu já to chegando ai- a menina disse ofegante. Parecia estar correndo. 

—Como você quer que eu tenha calma? Já viu que horas são?- Karina disse bufando. 

—Calma mãe. Isso tudo é TPM?- a menina perguntou sorrindo. 

—Não interessa- Karina disse ríspida e escutou a menina soltar bem baixinho um nossa do outro lado da linha- Você está a onde, exatamente, dona Ana? 

—Subindo a rua- ela respondeu- Tive que passar na casa de uma amiga minha pra pegar meu caderno. Já to chegando. Tchau. 

—Cuida...- ela tentou dizer mas a menina desligou antes. A filha estava crescendo rápido demais e aquilo à assustava. 

Ela tentou não ficar tão preocupada com aquilo. Se sentou em uma cadeira na cozinha e esticou a pernas. O cabelo, agora comprido, preso em um coque e uma roupa bem larga. Assim que ela se sentia a vontade. Quanto mais simples melhor. Na casa só se ouvia o silencio. Uma tarde fria e ensolarada. Típica do outono carioca. O vento começava a entrar pela porta da cozinha que dava acesso a parte de trás da casa. Ela esticou as mangas de seu moletom e abaixou a na mesa do café. Sorriu ao olhar para o jardim e ver o cachorro deitado na parte ensolaradas da grama antes de adormecer. 

Pedro chegou em casa cansado. Tinha dado aula para todas as suas turmas ao mesmo tempo. Estavam se preparando para um recital importante que seria nas próximas semanas e ele queria o empenho total de todas as crianças. O silencio na sala fez com que ele franzisse o cenho. Chegou mansinho, tirando os sapatos na parte de fora da porta e entrando somente com suas meias, uma de cada par já que nunca mais achara as outras depois que Theo chegou. Sorriu quando viu o afilhado, a filha e a sobrinha adormecidos e abraçadinhos no sofá. Olhou mais um pouco e viu a mochila da cunhada mais nova aos pés da escada. Olhou mais e sorriu. A esposa estava adormecida da mesa da cozinha tão serena que o fez suspirar. Agora ele entendia por que se apaixonava por ela todos os dias.  

Ele voltou para a sala e, uma por uma, foi levando as crianças para o quarto de Sofi. Quando terminou desceu e com a delicadeza de um Lorde pegou a amada nos braços e a levou para o quarto. Ele beijou-a na testa, trocou de roupa e escreveu um bilhete para avisar onde ia. Atravessou a rua e viu a filha mais velha sentada em uma das mesas do restaurante dos pais. Decidiu fazer uma surpresa para ela. Ele se escondeu atrás de um dos carros que estava na calçada a esperou que Ana ficasse distraída e deu um pulo na frente do restaurante.   

A menina parou de respirar por alguns segundos. A palidez de seu rosto fez com que Pedro fosse ao seu socorro. 

—Ei menina, respira. Para com isso- ela disse abanando a pequena com as mãos. 

—Senti como se minha alma tivesse saído do corpo- ela disse voltando a respirar. O coração dela batia tão forte que ela podia senti-lo na garganta. 

—Pra que esse medo todo? Achou que era assalto?- ele disse rindo e se sentando ao lado dela. 

—Pior quer isso. Achei que era a mamãe- Pedro não pode evitar a gargalhada. Do jeito que a menina falava parecia que, Karina era um carrasco. Nem é tanto assim, ele pensou. 

—Isso são horas de estar na rua moça?- ele disse depois de terminar de rir- Você já deveria estar em casa fazendo o dever. 

—Eu já fiz tudo- ela disse- A tia Tomtom me ajudou. 

—Deixa eu ver- ele disse e a menina entregou os cadernos a ele. 

—Está duvidando da minha capacidade de ensinar, maninho- Tomtom saiu da cozinha com um copo de suco nas mãos. 

O tempo tinha feito muita diferença a pequena e "magrela" irmã de Pedro. Ela não era mais aquela menina de 11 anos que ficava pedindo de forma intensa para que o irmão a levasse na casa das amigas, ensaios da banda. Agora com 16 anos, Maria Antônia era como qualquer adolescente de sua idade. Cursava o ensino médio, ia ao cinema com os amigos, dormia na casa dos amigas, namorava. Tudo normal. Para ela pelo menos era, mas Pedro não se conformava em ver sua irmãzinha se beijando com "o coisadinho", que era como ele chamava o cunhado, Francisco. 

—Nunca duvidaria de você, Tampinha- ele sorriu para ela. 

—Eu já estou quase do seu tamanho. Não precisa me chamar mais de Tampinha- ela o provocou. 

—Olha só, você pode ter 40 anos na cara que eu vou continuar chamando você de Tampinha- ele disse. 

—Voltando ao assunto, mocinha- ele voltou a atenção para a filha- Por que você não esta em casa? 

—Porque a mamãe vai me matar- ela disse seria. 

—Por que a mamãe te mataria?- ele voltou a perguntar. 

—Eu esqueci de arrumar meu quarto, fiquei conversando com as minhas amigas e esqueci da hora de voltar pra casa, e ainda esquecia toalha em cima da cama- ela respondeu. 

—Meu Deus, a toalha não- ele colocou a mão na boca, imitando surpresa. 

—Sim, a toalha- ela disse desesperada. 

—Ela vai matar você- ele disse tentando conter o riso. 

—Eu sei- ela abaixou a cabeça. 

—Temos que preparar logo seu caixão- ela disse rindo. 

—Para de assustar a menina, Pedro- disse Delma, da cozinha. Pedro não pode evitar a gargalhada com a situação. 

—Quando você fala assim parece ate que sua mãe é maluca assim. 

—Eu sei que ela não é, mas ela não gosta de bagunça- ela disse cabisbaixa. 

—Vamos fazer o seguinte: Vamos correndo para casa e aproveitar que ela esta dormindo e arrumar tudo- ele viu o rosto da menina se iluminar. 

—Vamos- ela pegou a mochila e se levantou- Tchau tia, tchau vó. 

—Tchau meu amor- disse Delma ao ver a menina se distanciar de mãos dadas com o pai. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por Ela Nosso Amor Renasceu" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.