The Mutants - O Dragão Branco escrita por Mano Vieira


Capítulo 4
Capítulo Quatro


Notas iniciais do capítulo

Acho que dessa vez eu realmente extrapolei com o prazo. Foi mal aí, prometo não fazer de novo!



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—Ele começou a agir. — Disse. Todos que estavam naquela sala se assustaram. Era possível ouvir as pessoas engolindo em seco, com medo do que isso significava.

—Pensei que ele não estivesse mais vivo, ou que estivesse sem condições de agir. — Falou um dos presentes ali, iniciando uma discussão entre vários.

A presença mais importante da sala nada falava, somente observava e filosofava. O conselho estava uma barulheira, quase não era possível entender o que era falado por cada um dali — tecnicamente, não era possível entender nada, porém a diretora conseguia devido às suas melhorias corporais.

—Temos que mandar um grupo para verificar a situação. — Falou. Sua voz fez com que todos se aquietassem.

—E que grupo seria esse? Não podemos enviar professores, pois os alunos ficariam sem aula e isso não é recomendável. — Falou um dos professores.

—Eu conheço umas pessoas que podem dar conta do recado! —Disse secamente. E isso foi o suficiente para que todos entendessem que a reunião estava encerrada.

+++

O barulho do ronco do garoto estava incomodando a todos que estavam ao seu redor.

—Ken! — Chamou o professor, irritado com o barulho. Ao ver que de nada adiantara, resolveu chamar num tom mais alto: — KENTIN!

Nenhum resultado.

—Senhorita Kim! O professor fechou os olhos, buscando pela calma que ainda lhe restava em algum lugar de si mesmo, talvez na parte mais profunda do mais profundo abismo dentro de si. — Dê um jeito nisso, por favor.

Kim sorriu maliciosamente. Todos os alunos — sem precisar do aviso de alguém— taparam os ouvidos. May não entendeu o motivo, mas decidiu tapa-los também. Kimberly fechou os olhos e suspirou. Abriu a boca e forçou as broncas vocais. Gritou. Sua voz, linda e perfeita, estava horrível agora. Era como se várias gralhas estivessem cantando uma música de suspense, todas desafinadas. Os tímpanos dos que estavam ali no local, mesmo com os ouvidos tampados, estavam sendo pressionados. É como se em questão de segundos todos fossem ficar surdos. May fechou um dos olhos e tentou desativar a audição, para não sofrer mais, porém o grito não lhe deixava conseguir total concentração para completar o ato. Era impossível pensar em algo, que não seja se safar desse barulho terrível que Kim estava produzindo. Ken acordou em questão de segundos, dando um pulo no chão, com os olhos esbugalhados e a mente quase em colapso.

O grito sessou.

—Espero que tenha aprendido a não dormir mais em aula, senhor Kentin! — Falou o professor, totalmente irritado com o garoto.

Os ouvidos de Ken estavam chiando agora, não somente o seu, mas como de toda a classe.

+++

Após a retirada do professor, May se levantou e foi até Kim. Não tinha outra intenção se não falar com a garota sobre a festa.

—Olá, Kim. — Disse abrindo um belo sorriso.

Kimberly correspondeu, mostrando toda a sua beleza. Ambas tinham praticamente a mesma combinação de cores. Poderiam ser taxadas como primas.

—Oi, May. — Disse um pouco auto. Você sabe, após o professor sair da sala, todos os alunos se viram para o lado para conversar. E o barulho sempre pode ser ouvido lá da direção.

—Você vai hoje, não é? A festa... — May estava em pé, queria conseguir atingir o seu objetivo e ir sentar logo. A garota era impaciente demais para ficar em pé no meio de várias pessoas que não estavam nem ao menos dignas de estarem ali com ela. Somente algumas que, salvo o caso, poderiam ser taxadas como “empregadas”.

— Ah, sim! Eu estarei lá sim! — Kim sorriu, sabia que com isso viria um pedido, então a garota já se preparou para ecebe-lo.

May sorriu maliciosamente. Como um caçador sorri quando encurrala a sua presa.

—Que ótimo! Ei, eu gostaria de te pedir um favor... — May olhou para Kim, desejando ver o que a garota expressava. Nada — bem, será que você pode cuidar do som? Você parece gostar disso e até o seu poder parece ser voltado a isso.

Kim sorriu. Não eram um dos favores chatos, como aqueles que sempre te pedem. Poderia exemplificar vários aqui, mas guardemos para outra hora. O favor era de seu interesse e ela jamais hesitaria em aceita-lo com o melhor sorriso do mundo.

—Eu topo! Posso ir mais cedo para verificar algumas coisas, caso queira... Ah posso ver com Mergan também se ele não vê como... — A garota continuou tagarelando sobre várias coisas que poderia fazer mais tarde, na festa. Porém May já não se interessava mais. As palavras da outra não tinham mais sentido para May, com se Kimberly estivesse falando outra língua e Miley fingindo que está ouvindo atentamente, somente esperando por uma frase que indique o final da conversa, ou uma brecha em que ela mesma possa terminar a conversa por ali.

+++

—Ok garotas — inicia Jen. — Nós devemos dar um fim com isso até o final dessa meia hora.

Jon e Kattie ouviam atentamente. Ambas também estavam ansiosas para a festa, afinal, seria a primeira festa no quarto de ambas e elas também haviam tomado à liberdade de convidar os seus amigos veteranos para comparecerem. Claro que Jen nem fazia ideia disso.

—Jon, mande as camas para outra dimensão. — É como se a menor estivesse lendo uma prancheta com todos os nomes e as utilidades — Kattie, pegue a vassoura e varra o chão. Enquanto isso, eu irei falar com Lara.

Ambas responderam um “certo” em coro. A mutação de Jon permite que ela envie vários objetos para uma dimensão. Ela também pode remover os objetivos que ali foram colocados, assim as três sempre estavam mandando coisas inúteis para lá. Até tinham feito um portal para essa outra dimensão em uma gaveta dos armários do segundo andar, porém raramente usavam, já que a inércia sempre fala mais alto.

Kattie removeu, com a ajuda de Jon, uma vassoura da tal dimensão e começou a varrer cuidadosamente o chão. Não podia haver poeira ali.

Jen pegou seu celular e procurou pelo contato de Lara. Ambas sempre estudaram juntas e é compreensível que, mesmo que ambas não mantenham uma comunicação, tenham números para contato. Demorou, mas Jen conseguiu!

A mensagem enviada dizia o seguinte “Olá Lara, espero que você se lembre de que eu marquei um horário mais cedo com você. Espero que logo você esteja aqui para nos ajudar com a festa!”.

+++

Kentin estava tombando para cá e para lá. Tudo o que estava em seu campo de visão parecia estar dançando. Talvez isso seja um efeito do grito de Kim.

Chegou ao seu quarto com muito esforço, abriu a porta — sem ao menos se preocupar em fechá-la — e jogou-se no chão mesmo, pensando que estava em sua confortável cama.

Ken gostava de sonhar que estava correndo em nuvens feitas de algodão doce, para que pudesse comê-las até não aguentar mais, ou até que ela terminasse e ele despencasse lá de cima até cair em um rio de chocolate ou numa folha de palmeira feita de gominhas.

Leonard entrou no quarto, estranhando pelo fato da porta estar aberta e a luz acesa. Isso era algo “antiético”. Assustou com a imagem do colega de quarto jogado no chão, porém não conseguiu conter o riso. Acredite em mim, você também não conseguiria se visse um dos seus amigos naquele estado.

Pegou o garoto — com um pouco de dificuldade— e colocou o pobre coitado na cama.

+++

Lara bateu na porta. Jen abriu, não somente a porta, como um grande sorriso.

—Olá! — Disse animada, afastando-se para que a outra pudesse entrar no local. — Acho que, se não for muito grosseiro da minha parte, já podemos começar.

—Claro! — Respondeu Lara. Ela estava animada. Nunca pensou em como usaria a sua mutação para algo que não fosse uma batalha. — Ok, o que você quer que eu materialize?

—Acho que uma mesa grande já está ótimo para colocarmos as comidas e bebidas! — Disse Jen, imaginando como seria. Andou para lá e para cá, enquanto a parceira se concentrava para começar a imaginar-se usando a mesa como arma.

Fechou os olhos e abriu a palma da mão.

Brotou do chão.

Uma mesa que ia até a altura da cintura. Era preta e grande, para caber bastante coisa mesmo. Jen achou perfeito, Lara estava soando.

—Uou! — Disse orgulhosa — acho que fiz um bom trabalho aqui.

As garotas continuaram materializando coisas até que tudo estivesse ali, esperando para ser arrumado e preenchido. Não tardou para que Kim e May chegassem ao local para ver coisas sobre a música e coisas parecidas.

+++

Naquela noite, o colégio estava em pleno silêncio. Ou quase, já que chegando próximo do dormitório feminino era possível sentir as vibrações no chão e nas paredes. Mais próximo do quarto de Jen, era possível ouvir os ruídos da música que estava sendo tocada ali. Fora do quarto das garotas, viam-se pessoas conversando, bebendo e algumas comendo os salgadinhos chips. E claro, algumas pessoas estavam fora do quarto simplesmente para terem mais privacidade para ficar de namorico.

Kentin estava dentro do quarto, que agora parecia gigantesco. Várias pessoas estavam ali. Alguns ele conhecia, de sua classe, mas a maioria não. Eram todos maiores. As coisas pareciam estar piores agora. Tudo girava e o corpo das pessoas faziam zig-zag e se multiplicavam perante ele. A música alta parecia querer estourar sua cabeça.

Procurou um local onde pudesse se sentar, para ver se conseguia melhorar um pouco, porém tudo estava escuro demais, principalmente para ele. As luzes neon que Lara havia materializado e Kimberly havia trazido, iluminavam pouco, mas não o bastante para que Ken enxergasse nitidamente no seu estado atual.

+++

May olhava em sua volta maravilhada com o que estava vendo. Era uma festa enorme, que poderia ser considerada a maior festa do ano! O som estava alto e parecia agradar a todos que estavam ali presente, dançando como se estivessem levando choques ou tendo convulsões. A garota andava por aí, gozando em ver a felicidade das pessoas, fruto de seu trabalho.

Aqui e ali, algumas pessoas que não conheciam estavam conversando, dançando e até mesmo namorando. Às vezes ela podia ver uma ou outra pessoa que se lembra de ter convidado — as da sua sala somente, mas é evidente que a maioria que estava ali eram veteranos.

Pôde avistar Jen de longe, que se destacava na multidão devido ao seu cabelo colorido. A garota estava ao lado da mesa de comidas e parecia estar se comunicando com alguém que não era possível avistar.

May tentou se aproximar, mas estava praticamente impossível, já que sempre que dava um passo, um grupo de pessoas aparecia dançando próximo de si e a levava para longe do caminho até a sua amiga.

+++

—Ken, você tem certeza que quer continuar aqui? — Perguntou Jen. A preocupação estava visível em seu rosto e também no seu tom de voz, que estava elevado devido à música ensurdecedora.

—Tenho sim! — Disse Ken com uma mão na barriga, que parecia estar dançando as músicas do local dentro de si. —Acho que tudo isso é só falta de comida.

—Mas, talvez, se você comer o estado pode piorar. Não é a barriga que está estranha? — A garota colocou as mãos na cintura.

—Não só a barriga — disse com certa dificuldade — a visão também está estranha e parece que tem algo pressionando a minha cabeça. — O garoto colocou a mão sobre uma pequena bandeja de salgadinhos chips e começou a devorá-los com voracidade. Estava realmente com fome, qualquer um que o visse comendo daquele jeito poderia afirmar isso.

—Você está comendo como um cachorro que não come há anos! — Falou Jen preocupada.

—Obrigado! — Disse com a boca cheia, sem dar a mínima importância para a preocupação da garota com ele. A comida lhe descia pela garganta e parecia cair-lhe feito pedra em seu estomago, mas comer era sagrado e Ken sabia que havia crianças no mundo que queria ter aquela comidinha para devorar, então, em respeito a elas, continuou até que seu estomago recusasse a aceitar.

Sua face demonstrava o quão bom ele estava: exatamente nada.

—Ken, eu acho melhor sairmos daqui. Vamos lá fora! — Sugeriu a menor.

O garoto não respondeu, continuou com o corpo inclinado para baixo.

May, finalmente, chegou até os dois.

—Jen! — Disse animada. E então, olhou para o garoto que estava sentado. Falou com uma pitada de desaponto: — E Ken!

—Olá May! — Respondeu Jen, sem se importar muito com a amiga. A menor estava preocupada com o garoto. — Ken está passando mal! — Avisou.

May olhou para o garoto. Mas é um marica mesmo!, pensou a garota.

+++

As pessoas que estavam do lado de fora puderam sentir primeiro do que qualquer um. Algumas até decidiram se afastar do local, antes que desse algum problema para elas.

Alguém, com uma autoridade enorme, estavam se dirigindo ao local. Isso não era bom.

Nos corredores, um pouco longe dali, três pessoas — já na faze adulta — andavam em direção à festa, mas não com a intenção de se divertir e sim com a intenção de acabar com a baderna e punir os responsáveis. A diretora do colégio e mais dois professores que participavam do conselho de escolhas estavam indo para lá. Irados.

Ao chegarem à porta do quarto, vários alunos se espantaram e decidiram sair correndo dali. Os três não precisaram entrar, nem bater para isso. A porta se abriu, revelando um garoto que caiu em cima da coordenadora.

—Vá com calma, Ken! — Disse Jen. Nenhuma das duas tinha saído ainda para ver quem estava ali fora com ele, até por que ambas não imaginavam que tinha alguém ali.

O garoto já estava muito mal. Estava tremendo e com todo o seu peso jogado sobre a diretora, quase a derrubando. A maior olhou para o garoto que estava zonzo e caído em seus braços e continuou segurando-o. Até ouvir um barulho nojento e sentir suas roupas encharcadas.

May e Jen finalmente saíram e se depararam com uma cena nada agradável.

+++

Ken estava apoiado sobre a diretora. O garoto já estava passando mal e estava meio zonzo, andando em zig-zag e, para melhorar sua situação, ele acabara de vomitar na pessoa mais importante do colégio.

A diretora estava com cara de nojo. Um dos professores demonstrava tamanha indignação com os seus alunos que estavam ali. O outro apenas estava se segurando para não começar a gargalhar.

May estava pálida, Jen suava frio.

—Ele está bêbado? — A voz dela estava severa. — Não acredito que meus alunos andam se embebedando por aí em festas clandestinas. — Ela pegou o garoto e colocou-o sobre o ombro. Não parecia pesar, era como se ele não passasse de um peso pena. As garotas não sabiam se ficavam impressionadas ou se mijavam de medo.

A diretora olhou para a placa que fica ao lado da porta dos dormitórios, indicando os moradores do quarto.

Olhou para a garota de cabelo roxo, cujo nome estava gravado na placa.

—Senhorita Jeniffer. Será quer você pode chamar as outras duas moradoras que planejaram esta festa com você, e me acompanhar até a diretoria? — Não foi muito bem uma pergunta. Era uma ordem que foi exposta da maneira mais educada e ameaçadora possível naquela situação.

Jen estava paralisada. May olhou para a amiga. Deu merda! Tenho que assumir minha responsabilidade agora!

—Diretora! — Disse May em um bom tom, porém era impossível saber o que estava tremendo mais: a voz ou o corpo da garota. — As outras duas não tem nada a ver com isso. Quem bolou todo o plano da festa fui eu.

A mulher olhou para ela. May sentiu o corpo tremer cem vezes mais.

—Então, gostaria que ambas me seguissem até a diretoria.

+++

Jen estava sentada, um pouco mais calma do que antes. A sala em que eles se encontravam era grande e aconchegante. Algumas plantas estavam na borda da sala, na parede esquerda, um grande armário repleto de livros estava escondendo-a. Frente a grande janela que ocupava metade da parede do fundo, estava uma mesa. A mesa da diretora.

Ken estava deitado em um pequeno sofá que estava encostado na parede direita. May estava ao lado da amiga.

—Vocês três tem ideia do que fizeram? —A diretora disse, sem demonstrar aquela autoridade. Os dois professores que estavam com ela ficaram para por um fim a bagunça no quarto.

—Uma festa de boas-vindas para mim? — May tentou ser irônica. Tentou.

—Acho que qualquer ser com um pouco de consciência sabe que fazer essas coisas num colégio como este, é proibido. — A voz da diretora rasgou o ar e, por pouco, não rasgou os garotos que estavam ali. — Mas é visível que, se fosse só a festa, eu até poderia relevar. — Todos sabiam do que ela estava falando agora. — Mas disponibilizar bebidas?

May e Jen engoliram em seco.

—Nós não disponibilizamos bebidas! — Falou a menor.

—É mesmo? Não é o que aquele garoto ali me disse.

—Ele não está bêbado! — Falou May. — Até porque nós não demos bebidas para ninguém. Ninguém deu bebida para ninguém.

—Vocês pensam que podem me enganar? — A voz dela adquiriu um tom maior, preenchendo toda a sala.

Jen abriu sua boca para falar algo, mas May foi bem mais rápida.

—E você pensa que existe bebida neste local? Se existe isso é falha sua! — Falou. Jen envergonhou-se. Essa garota só pode ter perdido a cabeça! Onde já se viu falar assim com a diretora? Pensou a menor.

A diretora sorriu maliciosamente. Havia gostado da resposta seca da menor.

—E como vocês me explicam o estado do garoto? — O tom havia voltado ao normal.

—Nós mesmas não sabemos o que ele tem. — Falou Jen. — Porém, pensando em tudo o que aconteceu hoje, pode ser o efeito colateral dos gritos da Kimberly.

May não havia pensado nisso, mas era uma boa resposta.

—Kimberly? E por qual motivo ela teria gritado?

Jen respirou antes de começar:

—A senhora conhece o Kentin. Ele adora dormir, chegando atrasado ou até mesmo caindo em sono no meio das aulas. — May pôde ver que a diretora realmente conhecia o garoto, pois ela esboçou um sorriso. — E foi isso o que aconteceu: ele dormiu na aula e o professor tentou acordá-lo, mas acabou não dando muito certo e ele teve que recorrer aos poderes da Kim para ter um efeito melhor. E funcionou.

—Bem, essa é uma boa história. — Falou ela, agora em um tom mais normal do que o anterior, o que dava a entender de que a bronca estava acabada. — Vocês podem se sentir liberadas, garotas. Mas é claro que o que fizeram merece uma punição. Não posso deixar que vocês saiam fazendo o que querem por aí e não sejam punidos.

As duas engoliram em seco.

—E o que seria a punição? — Todos se assustaram. A pergunta tinha vindo de Ken, que ninguém ainda tinha percebido que já estava acordado e sentado na poltrona.

—Irei pegar bem leve com vocês... Terão que gastar o tempo livre de vocês ajudando na limpeza, ou cozinhando... Ajudando em geral. — Disse a diretora após todos terem se recomposto.


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Notas finais do capítulo

E, lembrando, que o que estamos tendo agora é só introdução, então não estranhem o fato do Dragão Branco não ter sido citado ou de a história estar muito parada...
Espero vocês no próximo capítulo!
(Capítulo cinco já está escrito!)
E isso é tudo, pessoal!